Capitão Thiago no motel

Um conto erótico de Sd Daniel
Categoria: Homossexual
Contém 3366 palavras
Data: 21/01/2010 14:07:47

Sentido!

Já faz bastante tempo que eu não passava pela experiência sexual que eu mais gosto, e consequentemente, faz tempo que eu não escrevo sobre isso aqui. Se vocês prestarem atenção aos contos anteriores, a maioria foi com pessoas que mesmo que não rolasse uma transa comigo, eu já sabia que gostavam de fuder com outro homem, vide os exemplos: Fernando, De Paula, o subtenente Rony, os caras no cinema pornô, e isso não é o que eu mais gosto, vocês sabem.

O que eu gosto mesmo é encarar um cara macho, que nunca pensou que fosse fuder com outro macho, e despertar nele a curiosidade, depois a vontade de experimentar, e ficar assistindo o conflito na cabeça do cara, até que ele se deixe levar e o tesão fale mais alto que qualquer outra coisa. Isso foi o que aconteceu com o Cap Thiago.

Cap Thiago é obstetra, e trabalha numa unidade hospitalar militar, e nós nos encontramos quando eu precisei engessar meu pé depois de um acidente doméstico. Esperando por atendimento no pátio do hospital, comecei a observar um cara de roupa branca descansando num dos bancos próximos ao meu. Cara branco, com cabelos pretos curtos, braços fortes e peludos. Parecia jovem, no maximo uns 30 anos. Forte, não muito alto, corpo grande, parrudo, quase gordo, e rosto grande, largo, assim como o sorriso, grande e largo (parece com um vizinho, só que meu vizinho não é peludo, mas eu tenho o maior tesão em macho assim). Em todo o tempo que conversamos no primeiro dia, ele não manifestou qualquer inclinação pra sacanagem, safadeza ou tara de qualquer natureza; nosso papo versou sobre saúde, futebol, vida militar, filmes, e em nenhum momento tive abertura pra falar sobre sexo.

Aí é que meu tesão aflorou.

Não chegamos a ficar amigos, mas durante um mês e meio, duas vezes por semana eu ia lá pra Benfica fazer fisioterapia e pelo menos num dos dias eu encontrava o Cap Thiago e a gente trocava uma idéia (só numa semana é que a gente ficou sem se ver, em compensação houve algumas que a gente se encontrava nos dois dias). A cada vez a gente ficava mais próximo, mais intimo, mais parceiro, mais brother mesmo, mas não era o suficiente pra mim: eu queria fuder o Cap Thiago.

Enfim, numa terça-feira, daquelas em que tu pensa que não vai acontecer nada digno de nota, não encontrei o Cap enquanto esperava o atendimento. Fiz a aplicação com gelo e uma outra sessão com turbilhão. Quando estava indo embora, o Cap passa por mim e oferece carona. Quase não reconheci, porque ele já tava à paisana, banho tomado, cabelo molhado. O rosto dele estava muito sério, e ele falava baixo, com a voz grave. Meu carro tava no estacionamento, mas a oportunidade tava batendo na minha porta.

- Pô, capitão, vou aceitar. O Senhor tá indo pra onde?

- Já tô indo embora pra casa e não tenho compromisso... Tu vai pra que lugar?

Já entrando no carro eu respondi:

- Eu moro longe, capitão, não se preocupe não. Me deixando num ponto de ônibus tá muito bom.

- De jeito nenhum. Tu não vai forçar esse pé não, além disso, a gente pode conversar um pouco mais fora daqui, né? Sem formalidades... Vamos tomar um chopp?

- Por mim tudo bem, se não for atrapalhar...

Alguma coisa tava acontecendo com ele, mas eu não queria nem saber de quebrar o clima que tava rolando. Ele tava com uma cara meio séria, como se quisesse aproveitar pra contar ou perguntar alguma coisa. Observei mas não questionei nada, deixando que partisse dele a iniciativa.

Saímos de Benfica e fomos em direção a Vila Isabel, num barzinho perto da UERJ. Estacionamos no Hospital Pedro Ernesto. Nenhuma palavra até o garçom trazer o chopp. Bebemos de uma vez só, pra matar a sede, e só depois que chegou o segundo, depois do primeiro gole, a gente se olhou.

Eu não sei o que dizer sobre essa olhada, essa encarada. E o pior é que eu não supunha que ia ser assim, desse jeito, meio "fácil", por mais que eu pensasse que queria beijar, lamber, morder, e fuder esse cara, jamais me passou pela cabeça que ele ia querer isso também. Nunca rolou nada que me fizesse pensar isso. Eu não sabia o que se passava na cabeça dele naquele momento, naquela encarada, e jamais soube, mas nossos olhos estavam cravados um no outro, e eu ficava aflito, como se ele pudesse ler meus pensamentos e eu tava pensando tanta sacanagem, que eu nem sei se queria que ele soubesse o que eu tava pensando ou não. O mais certo é ele estar pensando em alguma coisa tão distante de mim, mas eu fiquei sonhando, pensando que ele podia querer o mesmo que eu, e fiquei ali, mergulhado nos olhos dele, e ele nos meus. O silêncio não era desconfortável, era como um desafio, alguma coisa do tipo “vamo ver quem aguenta mais tempo sem falar nada”, e só aumentava a comunicação, porque a cada minuto ficava mais evidente o “papo” que a gente tava levando. O silêncio nunca foi quebrado, e a profundidade da encarada, do olhar, só depois de 4 ou 5 rodadas de chopp.

Já era noite quando a gente entrou no carro, e uma árvore ajudou bastante, impedindo a luz do poste atingir o carro. Ligar o carro, o ar condicionado ee agora? Durante todo o tempo em que ficamos em silêncio no bar, houve uma troca de energia, de conhecimento, sei lá, mas não houve nada sexual. Agora não, agora era diferente. A atmosfera havia mudado, eu já tava ficando de pau duro, e não tinha como disfarçar. O olhar tinha se modificado, parece que o jogo não era verbal mesmo, nunca tinha sido, e eu não sabia o que fazer. O sexo já tinha começado, e nem tava mais nas preliminares, já tava na hora do vamo ver, eu tava fantasiando, mas era como se eu já tivesse metendo a pica no cara, só no olhar. Não podia deixar passar o clima, perder a oportunidade. Era agora ou quando? Quem sabe quando isso ia acontecer de novo?

Minha respiração começou a ficar muito mais acentuada, o coração batendo mais rápido, as mãos começaram a suar. O hálito de cerveja dentro do carro já tava deixando de ser enjoado pra se tornar afrodisíaco, a ser mais um motivo pra aumentar o tesão. Eu olhava para os lábios do capitão e já adivinhava o sabor, o aroma, a textura do beijo que ia rolar entre a gente, mas essa expectativa, esses instantes antes do primeiro beijo, são de uma emoção muito grande, a respiração quase dói, o ar entra queimando no pulmão.

Me aproximei com cuidado pra não assustar a presa (agora eu fico pensando, será que ele achava que a presa era eu?). Ele não fechou os olhos, sustentou o olhar com firmeza, eu fui me aproximando aos poucos, (todo torto, curvado e virado pro lado esquerdo, apoiado no painel do carro) perdendo o foco, vendo o nariz crescendo, a língua umedecendo os lábios e deixando a boca aberta, a barba já começando a aparecer, observando os detalhes dos poros, mas mantendo o olho no olho.

Enfim, minha boca encontrou a dele e eu fechei os olhos. O gosto do capitão, o hálito, o aroma, eram uma delícia, mas não mais gostoso do que a sensação de beijar um homem, um homem que aceita o beijo de outro pela primeira vez. A partir daí, foi tudo mais animal: minha língua passeando por dentro da boca do capitão, explorando os dentes, os cantos dos lábios, se enfiando cada vez mais fundo.

Enquanto eu me degustava com o primeiro beijo do cara em um homem, eu sentia o corpo grande dele tremendo de nervosismo, tesão, ansiedade. Emoções que a gente não pode controlar, não pode dominar, e digo pra vocês: tem que ser muito macho pra deixar levar adiante uma situação dessas e não interromper a mágica do momento, tem que ter muita firmeza de caráter, tem que ter brio, tem que ter culhão, bro. Ele tem e mostrou.

Sentir o hálito do capitão, provar o gosto da saliva, sentir o cheiro de macho que emanava do seu corpo, e olha que ainda nem era o cheiro de macho que vem do saco, da pica, da bunda; eu ainda estava sentindo só o cheiro dos pelos do peito, do sovaco, dos braços, isso me deu um tesão, uma avidez, uma vontade de morder, engolir o cara, sabe? Que tesão, brother! E ele se deixando beijar, se deixando lamber, eu me aproveitando e ele lá, paradão, curtindo, respirando forte, mas não se mexia de jeito nenhum, deixou que eu tomasse a iniciativa, como se não pudesse participar, não demonstrar reciprocidade de maneira alguma. E eu me aproveitei, é claro.

Esse beijo durou uma eternidade, mas, infelizmente, teve fim. Infelizmente porque depois do beijo, veio a consciência, o raciocínio, e os argumentos.

- Porra, cara. Que que é isso, sargento? Que porra é essa?

- Não sei, capitão. Tô no mesmo barco que você.

- Vamo embora daqui.

Eu tava ansioso e angustiado achando que tinha perdido o cara, mas ele continuava nervoso, tenso, e foi dirigindo sem rumo.

- Tu já fez isso antes, capitão? Já beijou outro macho?

- Claro que não. Por quê? Tu já?

- Já. Mas nunca com essa intensidade, esse tesão e essa tensão toda. E tem mais: quero continuar isso agora. Pra onde tu tá indo?

- Não sei. Só em frente.

- Pega aquela rua ali, e segue mais uns 5 min.

- Pra onde?

- Motel.

- Eu não vou entrar num motel com homem, porra.

- Não dá pra ninguém ver não. E os funcionários já tão acostumados, pra eles não faz diferença.

Não falei mais nada. Ele sabia que a gente ia pra lá. Mais até: era ele quem tava levando.

Dentro do quarto a situação já era outra. Meu pau tava cada vez mais duro, e meu tesão mais acentuado por estar com um cara que nunca tinha saído com outro. É disso que eu sinto falta, sem isso as fodas perdem mais da metade do tesão, do sentido. Já sei que meu destino é sempre instigar um homem, fazer ele duvidar de sua “macheza” e se aventurar, mergulhar no desconhecido. Ver o dilema, o conflito na cabeça do cara, o tesão por outro homem, o pau duro expondo isso contra sua própria vontade, tudo isso contra tantos anos de atuação num mundo exclusivamente heterossexual põem minha adrenalina e o meu tesão a mil. Isso tá se tornando uma necessidade, um vício cada vez maior em mim.

Agora, vencedor do duelo do olhar, vencedor na urgência de encontrar um lugar onde pudéssemos ficar a sós, era partir pro ataque e cair matando pra dentro do cara.

O capitão tirou o relógio, e colocou junto com a carteira na cabeceira da cama. Eu fiquei prestando atenção nele. Não deixei ele pensar muito, e enquanto ele se curvava, puxei pra um abraço. O primeiro. A primeira vez que nossos corpos se tocavam. E tome beijo na boca. Muito beijo, ele deixava a boca aberta, pedindo, querendo mais beijo, mais mordidas. Ainda não se mexia, seus braços continuavam largados ao lado do corpo, mas eu agarrava a cabeça do cara, puxava o rosto contra o meu, me jogava sobre ele fazendo com que ele se desequilibrasse, e enfim, ele acabou por enlaçar minha cintura. Agora era minha vez: passei um braço por suas costas e, sem soltar a boca da minha, chamei o macho no braço e me joguei sobre ele. Quase todo mundo com quem eu transo fala sobre esse movimento que eu gosto de fazer: segurar firme pela cintura como dançarino de tango. E não tem jeito, véio: pode ser grande, pode ser forte, do jeito que o capitão é, mas fica rendido, fica submisso com essa jogada.

Agora é só amasso, não dou tempo nem pra ele respirar: muitos beijos no rosto todo, chupões e mordidas na nuca, na cabeça, apertões nas costas, nos mamilos, e empurrões até o cara cair na cama e eu por cima dele fazendo pressão. Tudo isso com nós dois ainda completamente vestidos. Ele só se deixa pegar, se deixa beijar, não retribui nada, mas fica ofegante e surpreso o tempo todo. Depois de um tempo forçando a barra, vou tirando a roupa dele: puxo a camiseta, descubro peito e barriga cabeludos, umbigo fundo, não é sarado, mas não é flácido, uns pneus resistentes, gostosos de apertar, suvaco muito cabeludo, cheiroso, enfim, torso de macho. Desabotoar os jeans, desafivelar o cinto, tudo isso eu faço com rapidez, mas ele mesmo é quem tira os sapatos. Depois que eu arranco as calças, tiro as meias e o cara fica só de cueca, molhada pela pica babada estufando a malha. Ele ainda não toma iniciativa nenhuma, mas pelo seu jeito, já percebe que vai rolar, não dá pra esconder que tá gostando, e que vai até o fim.

Quando eu tiro a cueca dele, ele fica constrangido e fecha os olhos. Deixo a cueca presa nas coxas cabeludas do capitão e me aproximo devagar da pica vermelha, cheia de pentelhos do cara. Cheiro bom, pica bonita, não muito grande, mas tem seu charme. Devagar eu começo a passar a língua no comprimento do caralho, sem me preocupar com o que o capitão possa estar pensando, sem pensar em agradar, mas agora querendo desfrutar um pau gostoso, querendo mamar, me satisfazer. Enfio o nariz no saco pentelhudo, sinto o cheiro característico de virilidade, e seguro as duas bolas com a mão, esfregando a cara na piroca babada. Enfiei a cabeça na boca e fiz pressão, ele gemeu e eu comecei a mamar. Mamei muito, babei muito, enquanto o capitão Thiago se contorcia. Depois de me saciar na piroca, beijei e lambi as bolas, e parti pra virilha, indo cada vez mais pra baixo, em busca do prêmio. Desci pro chão, puxei o cara pelos tornozelos e acabei de tirar a cueca que tava embolada nas pernas. Deixei a bunda dele na beira da cama. Ergui as pernas pesadas e achei o paraíso: o cu todo coberto de pelos, eu tinha muito trabalho pela frente, muita mata pra desbravar. Mas o cheiro de macho invadia meu nariz e me enchia de disposição. Segurando firme o milico pelas pernas, respirei fundo e enfiei a cara no cuzão. Quando minha língua atingiu a parte sem pelos, bem na beirada do cu, ele gemeu e piscou. Pronto, agora, tá rendido. Esse cu é meu. Rocei a língua, esfreguei o nariz, enfiei a cara toda na bunda do macho, e ele continuou se contorcendo e gemendo cada vez mais solto. Minha língua já nem sentia mais os movimentos, já tava ficando dormente. Deixei o cuzão todo babado e virei o capitão de barriga pra baixo. Dobrei os joelhos dele e ergui a bunda branca que se abriu toda, linda, linda pra mim.

Enfim, libertei meu boneco da prisão da minha calça, e pincelei o cu do capitão. Minha saliva se misturou com a baba da minha pica – não precisei de lubrificante melhor. Depois de várias pinceladas e lambidas, com o cuzão vermelho piscando, enfiei a rola sem piedade. Ele gemeu, tentou sair, deu um grito assustado e socou o colchão com raiva. Já tinha entrado tudo.

(Parêntesis explicativo: se tiver com tesão, pule. Não foi a primeira vez que eu comi alguém sem camisinha, e não sou de fazer isso, mas a situação não permitia que eu parasse tudo, deixasse o capitão esperando que eu pegasse a mochila, abrisse o pacote, encapasse o boneco e voltasse pra meter – ele ia cair em si, ia amarelar, e a parada ia ficar muito mais difícil, ou pelo menos, mais demorada. Não aconselho que ninguém trepe sem camisinha, eu mesmo evito ao máximo e tô sempre preocupado com isso e preparado, mas essa foi uma foda em que não pude evitar ou perderia o controle. E já comentei antes em outros contos, minha pica não é grossa, e a lubrificação foi caprichada, por isso essa “facilidade”, pelo menos pra mim, de enfiar a rola num cu travado. Fuder cu novato é minha especialidade e é claro que a bitola do meu caralho sempre me ajuda.)

E depois de tudo dentro, de quatro na beira da cama, o capitão pediu pra tirar. É claro que eu disse que não, pedi pra ele esperar um pouco, ficar parado, quieto, até se acostumar com o recheio no rabo. Tirei minha camisa, e arriei a calça, não quis tirar a roupa toda pra pica não escapulir. Dois minutos depois, empurrei com carinho o corpão pro meio da cama e me ajoelhei com cuidado, sem mexer muito. Ele reclamou de dor, disse que não dava mais, pediu pra tirar de novo, mas eu o convenci a esperar mais um pouco.

Ele virou o rosto pra trás e olhou pra mim, o mesmo olhar que eu vi antes. Pedindo, se oferecendo, se entregando, me desafiando. O capitão Thiago tava chorando. (A gente não conversou, por isso só posso supor que não era apenas a dor no cu, mas também um reflexo de toda a situação, talvez até por se sentir inferior, humilhado com uma pica enterrada no cu num quarto de hotel barato, mas isso é só o que eu pensei na hora, a gente não falou nada a respeito.)

- Fode, cara. Fode, sargento. Eu não vou voltar atrás. Mete essa rola e me fode.

Não hesitei. Comecei lentamente mas fui acelerando a ponto de tirar toda a pica e enfiar forte de novo, com pressão várias vezes. Depois que o cu já tava alargado, já tava acostumado com o caralho, arranquei o tênis e as calças e pude me dedicar com mais atenção ao meu capitão. Agora tava mais à vontade, enfiei a rola com mais prazer, procurando também agradá-lo com carinhos, beijos e lambidas nas costas e apertões no peitoral cabeludo. Ele continuava gemendo a cada estocada, e empinava levemente o lordo pra trás, me provocando, e aprofundando as metidas.

Quando eu já tava ofegante e quase gozando, virei ele de barriga pra cima. A pica do capitão já não tava tão dura, não sei desde quando, mas eu segurei as pernas e bombei muito aquele cu. Ele chamou minha atenção:

- Olha! Tô gozando, tô gozando sem pegar no meu pau.

Fiquei admirado vendo o pau do cara soltar porra a cada estocada minha. Já tinha lido e visto, mas era a primeira vez que acontecia comigo isso do cara gozar só com minha pica no cu dele. Achei muito maneiro, me deu um tesão da porra. Acelerei mais um pouco e apertando meu peito contra o dele, gritando com meu rosto enterrado no pescoço dele, gozei também com uns 4 ou 5 esguichos jogando leite dentro do cu dele. Ficamos parados, ofegantes e embolados até minha rola amolecer e escorregar pra fora.

Deitamos lado a lado, eu fazendo carinhos nele e ele ainda com lágrimas nos olhos começou a falar. Com dificuldade, poucas palavras, mas acabou se abrindo, falando da família e de problemas domésticos financeiros que estavam tirando o sono, tirando o tesão entre ele e a mulher e que já tinha pensado em desabafar comigo antes, só que nunca deu tempo. Hoje, quando me viu, pensou que era a hora de botar pra fora o que ele tava sentindo, mas eu ficava encarando ele, e não deixava ele pensar direito. Perdeu a noção do que tava pensando e deixou rolar. Eu fiz questão de não perguntar nada, de não me vangloriar nem tirar vantagem de nada disso. Deixei o papo seguir seu rumo. Ele só me perguntou se eu realmente gostava disso, de trepar com homem. E eu respondi que o meu maior prazer era o que ele tinha me proporcionado: de mostrar esse outro lado do sexo pra um homem que ainda não conhecia.

Enfim, pedi pra ele pra me levar de volta pro HCE pra eu pegar meu carro. Ele ficou surpreso:

- Ué, tu tá de carro? Por que aceitou a carona?

A resposta tá aí, capitão. Divirta-se outra vez lendo.

Descansar!

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Comentários

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DAniel, você continua foda nas suas conquistas e relatos. Esse capitão Thiago deve estar até agora querendo saber qual caminhão que atropelou ele. O cara ficou desnorteado... rsrsrsrs Tesão de relato cara!

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Seus contos são incríveis. Adoro todos. Volta a escrever cara. Acho que vou ter que servir na Vila Militar, se der, entra em contato, me manda seu email. Um abraço.

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É muito bom mostrar aos heteros como é bom transar com outros homens e melhor ainda é mostrar que eles não são totalmente héteros!

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Também gosto de levar os ditos héteros a terem essa experiência com outro homem, pois é muito excitante ver o cara descobrindo essa possibilidade de sentir muito prazer! Parabéns pelo relato! Sem viadagem! EXCELENTE!

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Minha fantasia sexual é transar com um cara todo fardado!!!!!! Muito bom seu conto!!!!!!! Abração

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