S.I.L.4 – Cap. 03 – I Fuck You, London

Um conto erótico de Fabio N.M.
Categoria: Heterossexual
Contém 1775 palavras
Data: 21/01/2010 10:31:34

S.I.L.4 – Cap. 03 – I Fuck You, London

Durante o ensino médio uma fase ruim também começou na minha vida. Diego e outros garotos da turma já faziam uso da maconha, cocaína e até de craque. Bebiam, fumavam e cheiravam dentro dos banheiros da escola.

Eu até o terceiro ano tive certa resistência, mas após ser estimulado até mesmo por Susy a fumar um baseado, cedi, mas o medo de ser pego era grande. Fiquei apenas no cigarro.

Comecei a me ver como um tormento para meus pais.

No entanto, meu pai queria sempre o melhor para mim e me mandou fazer faculdade fora do Brasil, em Londres, Inglaterra. Uma ótima chance para abandonar os velhos amigos e arranjar outros novos e bem influentes às coisas certas da vida.

Então assim começa minha história na capital inglesa.

Já fazia um ano que eu morava sozinho num apartamento, ou apertamento, alugado, era para onde ia trinta por cento do meu salário que ganhava numa pizzaria. Estudava biomedicina no Colégio Imperial, em Kensington.

Os londrinos não são muito amistosos com ninguém, tampouco com estrangeiros. É preciso insistência para conseguir se coligar, mesmo assim havia certa xenofobia no ar.

David era uma das poucas pessoas que posso chamar de amigo, ele entende o que é ser discriminado. Ele era um negro cercado de brancos.

Joe era meu maior temor na faculdade, além de valentão, era um neonazista. Precisa de mais algum motivo para temê-lo?

Chris,… bem… dela eu prefiro contar a história.

Eu era novato e tinha apenas David de amigo.

Certa manhã, a vi estudando num banco do campus. Eu já a conhecia de vista. Estudava comigo, mas nunca nos falamos. David ainda não havia chegado e faltavam quarenta minutos para o início das aulas. Eu estava sozinho no banco observando-a lendo distraidamente. Sorrateiro, me aproximei. Sentei do seu lado e ela me olhou de soslaio e voltou a ler. Pigarreei. Ela só olhou e voltou a atenção ao livro de citologia.

– Sou Arthur – apresentei-me.

– Sei – disse sem olhar para mim.

– Você deve ser a Christine… – disse eu sem ter mais o que dizer.

–… – ela me olhou desgostosa.

– Bom dia, Arthur, como tem passado?… Estou ótimo, e você?… Bem, obrigada – comecei a dizer. Ela não parece ter gostado.

– O que você quer, heim? – perguntou fechando o livro bruscamente.

– Ver se há alguém vivo nessa instituição. Ou pelo menos alguém que não seja tão xenófobo e não se importe de conversar com um estrangeiro brasileiro.

– Eu estou viva e não sou xenófoba, é que… eu… só… eu não…

– “É que… eu… só… eu não…”, blábláblá. Você tem é inveja do Brasil.

– Inveja? Daquele país violento, onde as pessoas pobres morram em barracos em cima dos morros?

– É, sim, daquele país, onde as pessoas têm sol e praia a maior parte ano. Paisagens exuberantes e um povo acolhedor para com os visitantes (só os visitantes também, na maioria das vezes). Belas mulheres e homem pouco feios (eu não diria “bonito”, nem brincando).

– Tem mesmo, homens bonitos lá? – disse ela esboçando finalmente um sorriso. Ela estava me zoando.

– Senta comigo, no almoço?

Ela olhou para trás, procurando não sei o que, talvez receasse que alguém ouvisse o…

– Está bem, eu almoço com você.

Depois disso, continuamos a conversar. Ela era um ano mais nova que eu, tinha 20 anos, morava com a avó de 68 anos. Estava sem namorado até o momento e não pretendia namorar de novo tão cedo, antes, terminaria a faculdade.

Essa era Chris.

Cessando aqui as apresentações,…

Acordei meio cansado, havia trabalhado até tarde. Com certa dificuldade sentei-me na cama. Meu corpo parecia não ter descansado o suficiente. Fui para o banheiro e tomei uma ducha de água fria para acordar direito. Escovei os dentes e me vesti.

Costumava tomar meu café da manhã numa cafeteria na esquina da quadra, o Hammersmith Cafe. Agasalhei-me e saí. Trinta centímetros de neve cobriam as calçadas e ruas pouco movimentadas, onde o limpador de neve não tinha prioridade para limpar. Acendi um cigarro e fui para a cafeteria.

Fazia exigência para ser atendido apenas por uma das garçonetes, Monique, uma linda morena de olhos amendoados, sorriso cativante e de uma simplicidade sem igual, talvez agisse assim por ser seu trabalho, mas eu gostava dela. Era inglesa, mas de pais indianos.

Era do tipo garota rebelde, quanto às tradições seguidas por seus pais, ela se considerava mais inglesa que indiana.

– O de sempre! – disse ela servindo-me um café – Café preto, de grãos torrados, com três colheres de açúcar..

– Obrigado.

Eu gostava de seus serviços e de sua simpatia, por isso lhe dava uma gorjeta generosa.

Ainda estava cedo para ir para a faculdade, passei em casa, peguei a mochila e fui à casa de Chris, no Brent, distrito próximo. Vinte longos minutos de caminhada.

Bati com a aldrava à porta e uma senhora me recebeu.

– A Christine está em casa? – perguntei.

Ela, com um leve sorriso, se voltou para dentro deixando a porta aberta para mim.

– Vovó eu já estou indo – disse Chris saindo apressadamente da cozinha mandando para dentro da boca o último pedaço de pão com geléia – O que faz aqui? – perguntou sobressaltada e ainda com a boca cheia. Após engolir o pedaço de pão perguntou de novo – o que faz aqui?

– Vim levá-la pra Faculdade.

– Pois parece estar tentando alguma coisa comigo – disse passado direto por mim e saindo apressada, cobrindo a cabeça com o capuz da blusa cor de vinho, enlaçada pelo pescoço por um cachecol preto e vestindo uma saia jeans curta e meia-calça escura.

– Caramba! Eu não posso nem lhe fazer um agrado.

Chris ainda era meio arisca comigo, mas isso estava preste a mudar.

À tarde insisti em acompanhá-la até em casa, o que ela aceitou meio que sem quere, mas para não faze desfeita.

– Obrigada por me acompanhar – disse ela ainda na calçada em frente a sua casa. Estava claro que não iria me chamar para entrar.

– Foi um prazer – disse eu claramente decepcionado. Ela percebeu, mas nada disse e me deu as costas.

Esperei até que ela entrasse, mas ela se deteve na porta. Olhou para trás e me gritou.

– Está com fome?

A avó de Chris dormia naquela hora, era sua sesta. Então minha amiga e eu conversávamos na cozinha. Começando por assuntos inocentes, como os estudo, até tomarmos rumos mais picantes como relacionamentos anteriores. Contei a ela com detalhes sobre Susy, quem libertara a fera que havia dentro de mim. Chris, me narrou sobre seu primeiro relacionamento sério.

– O nome dele era Howard, o conheci no parque. Ele levava o cachorro para passear, enquanto eu apenas estudava, deitada na grama sob o sol daquela manhã de sábado. O São Bernardo dele pulou por cima de mim atrás do brinquedo.

Ele chegou para mim pedindo desculpas. Encantei-me na hora com aquele loiro de olhos azuis e um sorriso lindo, corpo malhado… Ele agachando-se se apresentou.

– Sou Howard e você?

– Christine.

Foi paixão à primeira vista (será que é porque se tratava de um loiro de olhos azuis e um sorriso branco, e corpo trabalhado em academia?).

Depois daquele dia passamos a nos encontrar algumas vezes. Até que ele me pediu em namoro. Naquele mesmo dia rolou.

Do cinema fomos para a casa dele. Tomamos um vinho e começamos a nos beijar calidamente no sofá da sala. Suas mãos grandes acariciavam meu rosto com desejo, desciam para o pescoço, o colo até adentrarem a minha blusa. Aquilo me encheu de tesão. Ele ajoelhou-se diante de mim e me tirou a calça. Normalmente eu não permitiria isso no primeiro dia de namoro, mas ele era tão irresistível, tão… sexy, eu estava completamente perdida em suas carícias, seus beijos.

Howard massageava minha xaninha com volúpia e dando ainda mais tesão. Ele tirou minha blusa e a calcinha. E passou a me chupar deliciosamente e apertar meus seios com sofreguidão. Uma vontade louca de tê-lo dentro de mim me dominava. Eu não me reconhecia.

– Oh, Howard, eu te quero! Te quero tanto!

Ele penetrou a língua na minha xaninha e eu gemi, gemi como se estivesse sendo penetrada pelo pênis dele tamanha era a excitação que eu sentia.

Acariciei-lhe o cabelo e forcei a sua cabeça contra minha boceta. Ele tirou a língua e enfiou um dedo e começou a mexê-lo lá dentro.

Eu fui ao delírio. Tirei seu dedo de dentro de mim, pois queria gozar com o pau dele dentro.

– Mete em mim! Me fode gosto, querido.

Ele tirou a calça e vestiu a camisinha, voltou a me beijar e enterrar sua língua dentro da minha boca. Pude sentir meu gosto.

Ele me penetrou de vagar para que pudesse sentir cada centímetro de sua pica entrando. E como entrava, Ah, uma delícia de pica, grande e grossa, me preenchia e arreganhava as paredes da minha vagina. Deslizava com suavidade para dentro e para fora, cada vez mais rápido.

– Wow, Chris! Como você é gostosa, ah!… poderia ficar te comendo o dia todo.

Era o que eu mais queria naquele momento. Que aquela transa não terminasse jamais.

– Isso, Howard,… não pára… eu vou… eu vou… AAAAAH!

– Ainda não, querida… ainda não…

Ele começou a meter mais rápido e socar forte, até que não pude mais segurar, gozei como nunca. Fui tomada por uma sensação extremamente deliciosa. Minha vagina se contraía em torno no pênis dele, que não parava de entrar e sair. Suas mãos seguravam fortemente meus quadris fazendo seus músculos se destacarem ao longo do braço. Inclinei a cabeça para trás disposta a suportar tudo que Howard estava me oferecendo. Seus movimentos estavam mais acelerados. O suor corria pelo meu pescoço e deslizava por entre meus seios. Suas estocadas me levava aos céus e me faziam ver estrelas. Até que sua masculinidade liberou todo seu tesão em forma de gozo. Senti a camisinha se encher dentro de mim. Minha excitação também atingiu novamente o ápice e gozei, mastigando com minha bocetinha o seu pau.

Foi um momento que eu diria, perfeito.

Após ouvir essa narração não seria de se estranhar que eu me encontrasse excitado e louco para sentir o que Howard sentiu fodendo aquela garota.

Chris estava visivelmente eufórica. Seus olhos brilhavam e havia um sorriso tão grande que daria para ver estando ela de costas.

– Ah, como sinto falta do Howard.

Aproximei-me do balcão da cozinha, onde ela estava sentada. E olhei para ela.

– Sente falta desses momentos? – perguntei arriscando puxar o zíper do seu agasalho.

– Ah, como sinto! – respondeu com os olhos como se quisesse sentir o que sentia quando estava com o ex.

Abri-lhe o zíper do agasalho. Foi quando ela olhou direto pra mim.

Continua…

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 4 estrelas.
Incentive Fabio N.M a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.
Foto de perfil de Fabio N.MFabio N.MContos: 67Seguidores: 96Seguindo: 25Mensagem Escrevo contos eróticos, não escrevo pornografia barata

Comentários

Foto de perfil genérica

Muito bom seu conto parabens espero ansiosa pela continuação.

0 0
Foto de perfil genérica

Pô! Parou numa hora ruim. Se era para deixar o leitor com vontade para esperar ansiosamente pela continuação, conseguiu! Aguardamos que o faça rapidamente. Até aqui, nota MIRR!!

0 0