Consultório paraíso

Um conto erótico de ODALISCA
Categoria: Heterossexual
Contém 901 palavras
Data: 14/12/2009 11:34:46

Às vezes somos surpreendidos pelo destino, colocando á nossa frente o objeto de desejo secreto guardado em algum lugar do passado e que jamais imaginamos ainda realizar.

Foi o que aconteceu quando reencontrei o pai de uma colega de escola que não via há muitos anos e que havia retornado á cidade, com o encerramento de suas atividades no estado vizinho, agora aposentado, em busca de socorro em meu consultório, pois havia quebrado um dente e, vaidoso como é, queria atendimento imediato.

Minha agenda estava lotada mas, como não poderia deixar de atender, em consideração aos estreitos laços do passado, pedí que voltasse no final do expediente que resolveria o problema.

Michel sempre foi, independente do paisão que todas o consideravam, um amigo e conselheiro para todas as dúvidas, em todas as situações; não o tratávamos por senhor, pois sua aparência jovem e seu despreendimento em nos orientar permitiam a liberdade e confiança das colegas adolescentes e eu, particularmente, nutria uma paixonite própria da idade, despertada, talvez, por notar diferença no tratamento comigo e flagrá-lo inúmeras vezes dirigindo olhares sorrateiros para minha bunda, modéstia á parte, exibida com orgulho pela generosidade nas formas.

Ao despachar o último cliente, sentei na sala de espera com o paciente Michel, colocando os assuntos em dia, confidenciando, inclusive, os altos e baixos de minha vida amorosa, ora estabilizada, não conseguindo porém esconder minha emoção, logo notada por sua experiente vivência.

Após ter dispensado minha atendente, entramos no consultório continuando o papo, pois o serviço de restauração demorou pouco e nos preparávamos para sair e continuar a esticada num barzinho quando fomos apanhados de surpresa por uma torrencial tempestade, impossibilitando a continuidade dos nossos planos, porém comemorada com minha sugestão de brindarmos alí mesmo no consultório solitário, abrindo uma garrafa de uísque , presente de Natal de um cliente fazendeiro, permanecendo Michel na cadeira odontológica e eu no banquinho de atendimento.

A cada dose, mais descontraída e íntima seguia a conversa, ouvindo, tesuda, a confidência da sua admiração pela minha bunda e a alegação de que o tempo não havia modificado sua forma, ainda cobiçada e objeto de seus desejos secretos.

A chuva não parava e eu, a pretexto de que Michel ficasse numa posição mais confortável, coloquei a cadeira em posição horizontal e bem baixa e, ao fazê-lo, aproximamos os rostos e roçamos os lábios, incentivados pelas doses e excitados pelo rumo que tomava a conversa... Era o que faltava para liberação dos instintos, dos velhos desejos, independente do meu escrupulo em preservar a promessa feita ao meu atual companheiro de que minha buceta jamais seria entregue a outro homem enquanto estivessemos juntos, que o único pau que a penetraria seria o dele...

Com o rosto afogueado fui para a ante-sala para regressar em seguida, sómente com o jaleco sobre o corpo nú, abrindo as pernas em cada lado da cadeira e descendo lentamente em direção ao rosto de um Michel extasiado, olhos arregalados de desejo, vendo ir ao seu encontro a espessa floresta de meus pelos, pois não depilo, segurando com firmeza minhas coxas e mergulhando em minha gruta sedenta enquanto a língua titilava um intumescido clitóris e eu ajoelhava procurando uma melhor posição, inclinando o corpo para a frente desabotoando suas calças com as mãos frenéticas, abocanhando seu cacete inteiramente duro, percorrendo com meus lábios carnudos a macia pele, da metade até a glande, onde me demorava, saboreando-a como o mais gostoso dos pirulitos...

As mãos de Michel agora espalmavam-se sobre a cobiçada bunda, acariciando-a com delicadeza, balançando a cabeça e percorrendo os mais íntimos esconderijos com sua boca molhada e sua língua nervosa, provocando o meu primeiro e intenso orgasmo, empapando todo o rosto de Michel misturando-se com meus beijos, pois havia abandonado seu cacete e invertí a posição, ficando cara a cara, beijando loucamente misturando o suco de nossos sexos, ficando colados por um longo tempo, eu completamente desfalecida por um gozo que não me lembro haver experimentado, sobre o Michel, ainda irrealizado, palpitando de tesão, por pouco tempo, pois nos levantamos em seguida, erguí a cadeira na posição original, me debruçando atrás, no encosto, a perna apoiada no banquinho e a bunda totalmente exposta, beijada pelo Michel que se ajoelhou, afastando as nádegas com o polegar e empapando meu buraquinho com farta saliva, penetrando com a língua em movimentos cadenciados para depois subir contornando a coluna e repousar em meu ombro, suas mãos acompanhando o percurso, a esquerda, em concha, envolvendo meu seio, e a direita, após alojar a cabeça do pau no meu cuzinho piscante, tomou o caminho de minha buceta, onde penetrou com facilidade os dedos, em busca do meu ponto "G", encontrado com facilidade por sua experiente mão, ao mesmo tempo em que eu me contorcia, projetando a bunda ao seu encontro, sentindo a lenta penetração do cacete até seus pêlos roçarem em mim, latejando em compasso com a contração de meu cu, totalmente preenchido, meu rosto em brasa inclinou-se sobre o seu ombro, para nos entregarmos a um beijo molhado, cheio de tesão que se aproximava,respiração cada vez mais acelerada culminando num espasmo, juntos gozamos, juntos trememos, juntos subimos ao Paraíso, naquele consultório que nunca mais será o mesmo.

Fiquei deitada, inerte, na cadeira, com uma perna apoiada, enquanto Michel se retirava, silencioso, dando uma paradinha na porta para apreciar, mais uma vez, a cabeluda buceta, intocada, ainda, por outro cacete, prevalecendo minha promessa ao companheiro...

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive ODALISCA a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Odalisca, bom conto, mas usou muitas vezes o nome Michel, e poderia criar uma 'atmosfera' visual mais nitida..o objetivo de um conto é despertar tesão..

0 0
Foto de perfil genérica

Para quem interessar, meu e-mail : javiviferes@bol.com.br

0 0