Memorias: Nely

Um conto erótico de Walleta
Categoria: Heterossexual
Contém 1483 palavras
Data: 12/11/2009 20:17:57
Última revisão: 18/11/2009 18:08:48

Faculdade ...

Iniciei com o desejo absurdo de estar terminando. Frequentava para manter o emprego.

Nos primeiros dias, uma decepção enorme. Minha sala, com 60 alunos, 50 eram homens.... PQP, pensei eu... Puta cheiro de cueca!!!

Mas, por amor ao emprego, que era muito bom, há de agüentar… Ao menos tinham 10 mulheres…

Quando adolescente era muito magro (imagina que beleza que era eu... negão, 1,80 pesando 58 kgs?? ) Talvez por isso desenvolvi um desejo por mulheres mais velhas, gordinhas,e peitudas. Não é peituda e magra... Nem gordinha com pouco peito... Pacote completo: coxão, bundão, peitão, bocão.. tesão!

Nely era o retrato de uma mulher assim, Aloirada, olhos azuis brilhantes e saltitantes, bem humorada, coxão, peitão, com lábios carnudos como de uma negra, uns 80 kgs e, pra minha alegria, apaixonada por negrão. Meu número e eu o dela...

Nas primeiras semanas, bate papo para aproximação e eu não conseguia disfarçar o olhar dos decotes dela, muito generosos... Por algumas vezes, quando se aproximava para conversar, observava que cruzava os braços, de forma a forçar os suculentos seios para cima, forçando a abertura do decote. Isso me endoidecia, mas tentava disfarçar... Disfarçava tão bem quanto um dinossauro dentro de um formigueiro em dia de verão…

Numa noite quente de terça feira, convidei para continuarmos o papo iniciado na sala, regado a um chopp, pois estava MUITO quente.

Fomos à Choperia do Portuga, sentamo-nos e ficamos bebericando e falando sei-lá-eu-o-que... Ela apoiava-se nos braços sobre a mesa, me dando a visão dos seus deliciosos e fartíssimos seios ...

Uma voz soou na minha cabeça: “Beija ela... agora!” Deve ter sido a voz da minha outra cabeça... aquela que só pensa "naquilo"....

Obedeci! Enquanto ela falava qualquer coisa, me aproximei e a beijei, segurando-lhe sua cabeça... Fiz o teste tradicional... Soltei… Senti uma aprovação pelo fato dela ter continuado com o beijo.

Tentando manter a compostura do ambiente, afastei-me, e ela, sem jeito mas visivelmente exitada, disse que não deveria ter feito isso, pois ambos tínhamos outras pessoas.. O bar estava vazio e notei que ela ficara sem jeito... Não temos tendências exibicionistas. Paguei a conta e saímos, mas eu ainda com muita vontade dela. Como cada um estava com o carro próprio, não consegui convence-la a irmos para outro lugar.

Noite seguinte, saímos juntos da faculdade , fui com o carro atrás dela fazendo gracejos com o farol alto, parava ao lado dela quando sinal fechava, e outras coisas que homem faz pra chamar atenção do objeto de cobiça, até um dado local BEM movimentado, onde ela estacionou.

Pensei ter tido algum problema com o caro parei e fui até ela. Me pediu para entrar. Eu, e o menino que estavas BEM alegre, entramos no carro.

Comentou-me que não queria continuar com aquilo que havia começado na noite anterior. Não a deixei terminar... Aproximei minha boca dela e pedi para que repetisse pois não a estava sentindo... Atracamo-nos num beijo fabuloso. Ela por ser gordinha, teve os movimentos limitados dentro do carro (alias, nem se fosse magrinha...). Minha língua penetrou na boca dela, tocou sua língua, mordi-lhe os lábios, virei seu rosto para que nossas bocas melhor se encaixassem... suas mão tremiam, sua respiração estava ofegante e sentia seus peitos entumecerem contra o meu corpo, e o seu corpo forçava contra o meu. Aos poucos fui deslizando a boca até sua orelha e nesse momento senti que aumentava o tremor de seu corpo. Uma das coisas que sempre admirei nas mulheres, especialmente nas chamadas gordinhas, é a alta desenvoltura sexual e a sensibilidade… Evidentemente tem as mais recatadas, mas não estou aqui pra virar psicólogo, nem desmerecer as esbeltas.

Continuei o trabalho junto a sua orelha, pescoço, nuca, enquanto minhas mãos explorava parte de seu corpo, sem ir à áreas muito intimas...

Afagava seu cabelo, pescoço, alisava suas costas, segurava-a pela cintura, apertava e acariciava sua mão, algumas vezes passava de leve a mão sobre sua coxa, mas ao me aproximar do triangulo das bermudas, antes que as mãos dela me bloqueassem, voltava para suas costas...

Aquilo era muito bom... Um carro passou ao lado buzinando e nos demos conta de onde estávamos. Levantei a alça de seu vestido, dei-lhe um selinho e fui para o meu carro e fomos embora, cada um para sua casa….

Ao sairmos da faculdade no dia seguinte, conversamos com o olhar, pois ela já estava pronta: meu apartamento. Afinal, morar sozinho deve servir para alguma coisa…

A cada degrau que subíamos, minha imaginação percorria o corpo dela. Eu vibrava com a idéia de ter aquele bundão, peitão e coxão sob o meu domínio. Entrei no apartamento fechando a porta atrás de mim. Joguei-a, literalmente, no sofá e cai em cima dela.

Uma das coisas que adoro com uma mulher, é beijar-lhe as bocas… principalmente a de cima… Um bom beijo é metade do ato. Suguei-lhe os lábios.. Mordi sua boca, orelha, pescoço... Seu vestido, subia naturalmente, expondo suas coxas grossas... Seu sexo estava quente, úmido, pulsante… Nunca consegui entender como minhas calças saíram do meu corpo tão rápido....Nos beijamos muito… Além de gostar, ela tinha a boca absurdamente gostosa.

Finalmente abocanhei um de seus seios... totalmente endurecidos... arranquei um "ai...." dela... Lambia seus seios alternadamente e sentia que isso lhe dava muito prazer. Parava de tempos em tempos para poder beijar-lhe a boca... esfregava meu menino entre as coxas dela que dançavam sob meu corpo.

Levantei-me, ajoelhei-me ao chão junto ao corpo dela... beijei-a forte e fui descendo lentamente, fazendo ela se contorcer...

Enfiei a língua dentro de sua calcinha e fui descendo até encontrar o sininho, forte, protegido por dois lábios quentíssimos, úmidos, exalando desejo... Me levantei e puxei-a para o quarto... Sofás são complicados quando um é alto e a outro grande.

Ao chegarmos no quarto, estávamos nus… Sem parar de beija-la, caímos na cama. Aquela mulher em baixo de mim estava suspirando forte. Achei que estivesse com taquicardia… Sob o doce som da voz dela me dizendo “Ai moreno…”, iniciei a penetração, que foi muito prazeirosa, uma vez que ela estava muito… mas muito molhada. Algum esforço foi necessário para que o menino mergulhasse na minha “lorinha”, mas uma vez dentro, sentia-se em casa. Ela gemia e se requebrava… Apoiei-me na cama com os braços esticados, mantendo a tronco erguido e iniciei um movimento de vai e vem com a cintura, sentindo todo o calor da Nely ao redor do menino. Seus grandes lábios estavam, por incrível que pareça, grandes e inchados, quentes e calorosos … Todo o seu corpo exalava a mesma melodia: “me ame… faça amor comigo… me leve ao céu…me faça gozar.. sou sua…”. Comecei acelerar o movimento de vai e vem… Suas mãos me seguraram pelos quadris, direcionando meu corpo para o seu meio, mas fazia movimentos circulares para aumentar o prazer de ambos. Uma de suas pernas passou por trás da minha e a outra se abriu mais, facilitando e ajudando no movimento. Estávamos bailando o tango do amor. Comecei a perder o controle sobre mim e a explosão se aproximava. Via seu rosto se transfigurar , hora com aqueles olhos azuis lindos estalados, hora com os lábios superiores espremidos. Sentia suas mãos coordenarem os meus movimentos com mais ritmo.. com mais intensidade… cadenciando mais rápido… apertando meus quadris até que ela enfim explodiu…. Num salto da cama me abraçou fazendo-me cair sobre ela, fincando o menino por completo dentro dela, começando a tremer, quase gritando, eufórica … As únicas palavras que entendi foi “moreno….” . Sua menina estava jorrando … um líquido quente que envolveu meu pênis, cozinhando-o dentro dela. Intensifiquei os movimentos de vai e vem sob os deliciosos gemidos que ela proferia. Essa música invadiu meus ouvidos, tomou conta de mim e saiu como intensos jatos dentro dela.

Gozamos intensamente. Gozamos como velhos amantes. Gozamos gostoso. Gozamos nos acariciando. Gozamos nos amando…

Eu a abracei muito forte, tentando fazer dela uma tatuagem em mim.

Caí de lado, puxando-a para mim.

Ficamos deitados, nos beijando, nos acariciando, nos amando até adormecermos.

Acordamos no meio da noite para mais uma sessão, sempre regada a muitos beijos na boca. (ela realmente tinha uma boca espetacular).

Pela manha a procurei para mais uma, mas ela estava atrasada. Tomou um banho rápido, me beijou a saiu.

Essa foi a primeira de muitas outras aventuras que tivemos no carro, nos motéis, embaixo do viaduto entre outros.

Ela era (espero que ainda seja), uma fêmea espetacular, que amava a vida e se amava.

Por muitas vezes depois fomos “comer pipoca em casa” – esse era o nosso código na faculdade – mas por n motivos acabamos nos separando. Espero que ela esteja feliz, no lugar em que ela estiver e com quer que esteja. Ela merece!

Ela foi uma pessoa muito importante na minha vida, a quem devo muito.

Não poderia jamais ficar fora desses meus relatos de memória.

Ne, um beijo enorme desse seu eterno “moreno” (mesmo sendo negão).

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