UM VERDADEIRO AMOR®

Um conto erótico de Amor Simples de Coração
Categoria: Heterossexual
Contém 1756 palavras
Data: 30/07/2009 09:04:29
Última revisão: 12/03/2010 09:29:23

Decidi depois de algum tempo e aproveitando a noite de Natal escrever uma história de amor, uma fábula que tenho guardado em meu coração há alguns anos.

Não é um Conto qualquer... Este é um verdadeiro Conto de amor vivido há alguns séculos atrás.

Espero que goste dos meus personagens retorno novamente com a Bruxa Jordana que usa toda a sua sedução e faz Carlos se apaixonar e juntos viverem um ETERNO AMOR...

Não deixe de ler até o final, pois vocês ficarão estagnados com o desfecho dessa história...

Olá! Sou um contador de histórias, podem me chamar de Carlos e hoje estou aqui para contar mais uma historinha, uma pequena fábula para minha doce Princesinha. Você acredita em bruxa? Pois bem, eu acredito e é sobre uma delas que vou fazer meu relato, era uma vez num reino distante há muitos séculos atrás, havia uma mulher linda, era morena alta, longos cabelos negros, encaracolados, seus cabelos eram tão longos que quando andava dançavam sob seus quadris, exalando um perfume sensual e pecaminoso, seu corpo era a mais perfeita harmonia, o escultor mais habilidoso, não faria uma cópia digna de tanta beleza, pele morena, olhos escuros, seus lábios eram carnudos sensuais. Ela fora criada por um velho monge, que a instruiu e por isso era culta, tinha a cultura de um homem com o dobro de sua idade, e isso encantava, pois podia passar horas conversando sem que os assuntos se esgotassem e tinha uma voz rouca, aveludada que hipnotizava e fazia com que muitos guerreiros deixassem suas lutas para contemplá-la. E isso é claro causava a ira das outras mulheres, que tinham seus maridos cegos por aquela pequena deusa mortal; seu nome era Jordana.

As mulheres invejosas de seus encantos a intitularam bruxa, e ela passou a ser perseguida, pois diziam que teria poderes mágicos, maléficos; e que era capaz de enfeitiçar os homens e deixa-los a mercê de seus caprichos, totalmente indefesos. No entanto, Jordana era pura, casta nunca havia sido tocada por nenhum homem, ficavam tão espantados de sua cultura e beleza, que não se atreviam a cortejá-la. E, agora ela era obrigada a viver na floresta escondida, sem poder expressar seus conhecimentos.

Aconteceu, que chegou ao vilarejo um estudioso, professor seu nome era Carlos, era conhecido em todo o seu país por sua dedicação, naquela época os professores não podiam se casar e preservavam o celibato, pois precisavam ser exemplos de honestidade e Carlos assim o era, Mas ele era também um belo homem, que despertava o interesse das mais belas mulheres, mas Carlos entediava-se rapidamente, pois eram frívolas e se preocupavam com coisas fúteis.

Numa bela manhã Carlos montou em seu cavalo e saiu para caçar, quando estava há meia hora floresta adentro, escutou por detrás de uma árvore um barulho, achando que de tratava de um servo, atirou uma flecha, logo em seguia ouviu um sussurro, pulou rapidamente do cavalo e foi ver do que se tratava, Jordana caíra desmaiada no chão com uma flecha em seu ombro, Carlos a tomou nos braços e logo avistou a cabana em que Jordana vivia.

Entrando lá, colocou Jordana, sobre a cama e despiu-lhe para cuidar do ferimento, a beleza de Jordana o desconcertou. Seus seios eram lindos, os bicos róseos enrijecidos, despertavam sentimentos que Carlos, jamais sentira antes, como Carlos também nunca havia tocado uma mulher, tremeu em seus princípios e teve vontade de sair correndo, mas ela poderia morrer, se controlou e ficou, tirou a flecha e fez uma pomada de ervas que colocou sobre o ferimento, Jordana ainda permaneceu inconsciente por um longo tempo e Carlos ficou a vigiá-la, para desviar a atenção começou a olhar a casa, e percebeu um alçapão, ergueu a tampa, pegou uma vela, e foi ver o que havia lá, ficou espantado ao ver que ali existia uma enorme quantidade de livros, estava ansioso, para saber quem era o homem a que pertencia todo aquele tesouro.

Carlos finalmente voltou para o lado de Jordana e viu que ela enfim despertava, quando o viu e percebeu que estava nua entre os lençóis Jordana corou, Carlos por sua vez olhou seus olhos escuros e percebeu o rubor na face, e disse para que ela não se preocupasse, pois só havia curado seu ferimento, explicou-lhe todo o ocorrido. Depois como um urso sedento de mel, se desculpou por ter invadido a pequena biblioteca subterrânea, indagou a Jordana onde estava o "homem", dono do tesouro em livros que tinha naquela cabana, que precisava conversar com ele e saber de que livros se tratavam, Jordana como uma criança marota começou a rir, ria tanto que chegava a escorrer lágrimas de seus lindos olhos negros. Carlos começou a sentir-se ofendido, como podia aquela menina malcriada, após ter-lhe salvado a vida, estar zombando assim dele, afinal ele era Carlos o mestre.

Jordana disse que o "homem" que lhe daria tais informações seria ela, afinal herdara aquilo de seu velho mestre que foi preso e morto, por heresia, pois havia ensinado uma mulher, coisa inadmissível naquela época, atribua-se a isso o poder de sedução que Jordana exercia e tem aí argumentos fortes o suficiente para serem considerados hereges, diziam que o velho mestre havia criado um demônio, em corpo de mulher, que montava como homem, falava de coisas de homens, só não fazia sexo como homem, porque como já disse ainda era virgem.

Carlos ouvia as histórias que Jordana contara e esquecera-se totalmente do resto, quando percebeu já anoitecera, e só percebera isso porque a luz já lhe faltava aos olhos. Como que acordando de um encanto, disse que precisava ir, perguntou se poderia voltar para continuarem a conversar. Quando retornou ao vilarejo seus alunos estavam montando um verdadeiro grupo de buscas, pois Carlos, nunca havia faltado uma aula, muito menos sem avisar, mas ainda não fizeram relação do desaparecimento de Carlos e a bruxa da floresta. Carlos, desceu do cavalo e como estava ali a pouco tempo, preferiu dizer que havia se perdido no caminho de volta e não comentou nada sobre Jordana.

Ao anoitecer Carlos, encontrou um aluno e amigo seu, e confidenciou o ocorrido. Chiaro (amigo de Carlos), lhe deixou a par das histórias que ocorriam de Jordana a bruxa que vivia na floresta, do monge que havia sido queimado na fogueira como herege. Na manhã seguinte num ato mecânico Carlos, foi até a cabana de Jordana, a encontrando conversaram muito, e isso se seguiu tantas vezes que Carlos havia se desinteressado por tudo mais, até que um dia indo a procura de Jordana, Carlos entrou na cabana, mas não havia ninguém, resolveu andar por perto, quando ouviu uma melodia e indo em à direção da música, Carlos, avistou Jordana se banhando em um lago, como era linda, seu corpo era vestido por seus cabelos, que úmidos formavam uma moldura no corpo de Jordana, nesse instante ela se virou e viu Carlos, rapidamente mergulhou no lago e desapareceu como uma sereia, Carlos desconcertado por ser pego em flagrante como um voyeur, correu para a cabana e ficou ali esperando, não demorou muito e Jordana apareceu, ela também havia sentido algo inexplicável por Carlos, e estava decidida a ele se entregar. Carlos quando a viu, seu vestido colado ao corpo molhado, deixava suas formas a mostra, baixou os olhos, como que admitindo sua inferioridade diante daquela beldade, Jodana abaixou-se apoiada na ponta dos pés ergueu o rosto de Carlos e deixou seus olhos penetrarem fundo nos dele, sem uma única palavra os dois se beijaram, um beijo quente, sensual, suas línguas dançavam na boca um do outro, fazendo com que seus corpos ardessem em brasa, Carlos tomou Jordana nos braços e a colocou delicadamente na cama, tirou seu vestido e ficou a contemplar aquela escultura humana, beijou o pescoço de Jordana que a essa altura, estava surtando de prazer, desceu seus lábios em direção aos seus seios, sua os explorava enquanto, beijava, sugava, mordiscava os biquinhos dos seios de Jordana que se enrijeciam a cada toque, as mãos de Carlos, passeavam por seu corpo, Carlos, afastou as pernas de Jordana e começou a beijar a parte interna de suas coxas, depois seu sexo, beijava, sugava, quando penetrou a língua nos segredos mais íntimos de Jordana, Carlos ficou atordoado ao perceber que ela era virgem, a pegou com força pelos ombros e a beijou mais uma vez intensamente, Jordana para retribuir os carinhos de Carlos, se ajoelhou na cama e começou a beija-lo, seu peito era forte, foi descendo até que abocanhou o membro de Carlos e começou a suga-lo, com força com gosto, com sede, até que Carlos não aguentou e gozou de tanto prazer, mas ela continuou sugando, até que seu membro enrijeceu novamente, Jordana subiu sobre Carlos, e começou a cavalgar sobre seu membro, sentia um pouco de dor, e muito prazer, sucessivos arrepios, ondas de calor e frio alternavam-se em seu corpo contínua e rapidamente, sentiu escorrer seu sangue pelo membro de Carlos, e começou a masturbar-se, Carlos, estava em surto com aquela visão, a medida que aumentava o ritmo de sua masturbação, aumentava a pressão e a velocidade com que cavalgava sobre Carlos, até que não agüentando, começou a ter convulsões, e com sucessivos movimentos Jordana apertava e soltava o membro de Carlos, com força e velocidade tal que não agüentaram e gozaram juntos, intensamente, e seus corpos caíram um sobre o outro.

Enquanto isso, preocupado com o desaparecimento de Carlos, Chiaro organizou um grupo e saíram a sua procura e encontrando o cavalo de Carlos enfrente a cabana, entraram e vendo os dois na cama, ficaram espantados, pois pra época aquilo era um ato sujo, arrancaram Jordana dos braços de Carlos, e a levaram nua para o meio da praça ascenderam a fogueira e a queimaram viva, por bruxaria, Carlos ficou tão transtornado com o que viu e tão inconformado de ser tão impotente a ponto de não poder interferir, que mutilou-se, e viveu o resto de seus dias enclausurado em um mosteiro. Dizem que a noite na floresta, ainda ouve-se sussurros de prazer dos dois amantes. Dizem também que o espírito de Jordana ainda vive e que ela pode se comunicar com todas as épocas, através de um espelho, de um sonho, de um pensamento, de um computador, foi assim que ela me relatou a história, e eu agora a vocês, talvez agora com toda essa modernidade e tecnologia, possam encontrá-la, nas entrelinhas da Internet, com um pouco de sorte possam encontrar essa bruxa e ouvi-la pessoalmente... FIM

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Comentários

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Havia uma época em que não nos deixavam ser felizes, hoje vivemos uma época em que nós mesmos não permitimo-nos de sermos felizes.

Quando finalizei esse conto (1995) percebi que não tinha controle daquilo que estava escrevendo. A estória me controlou de tal forma que não tive escolha. Deixei-o na gaveta por um bom tempo. Ao resgatá-lo, vi que ele tinha que ser assim mesmo.

Abraços a todos que postaram comentários aqui. Vcs são a força impulsionadora para que eu continue a escrever... agradeço a análise crítica sobre a minha obra, continuem sempre escrevendo, abraços, C_MANZolli-DF.

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O que eu acho engraçado-(se tratando de Brasil nem tanto) é que quando o Garrafeiro escreve êle recebe mais comentários de seus escritos do que o Sr.Manzolli, será QUE OS CONTOS BIZARROS DO DITO GARRAFEIRO SÃO MAIS INTERESSANTES DO QUE OS BELOS CONTOS DO SR.MANZOLLI? COISAS DO BRASIL.

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Se o RAUL TESÃO deu dez eu dou 20, nossa outra história alucinante e fantástica desse sr.Manzolli puro lirismo, pura emoção, coisas assim quando se lê o dia se transforma em vida é pura emocão.É o segundo conto que leio do Sr.Manzolli, acho que vou ler um conto por dia pois assim minha vida será bela todos os dias.Parabéns prá você e para o Raul que até que enfim se curvou diante de uma obra angelical.

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oh lá lá...O RAUL tesão dando nota 10, nossa vai cair uma tempestade logo hoje?

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eh...muito bom.dessa ves vou te dar 10,sem sacanagem.vc fais um conto original,sem baixaria,sem baitolagem,bem escrito,com tantos detalhes que ate parece a pagina de um livro.10

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