Perdendo o cabaçinho com o priminho – Segunda Parte

Um conto erótico de Ana Luísa
Categoria: Heterossexual
Contém 1557 palavras
Data: 27/07/2009 16:10:37

Agora namorando, Fábio não me dava mais atenção. Era um porre ficar a tarde toda sem fazer nada. As vezes assistia TV, as vezes ajudava minha tia na cozinha, e as vezes também saia para dar umas voltas pelo sítio, mesmo estando sozinha.

Numa tarde, em uma dessas minhas voltas, sai um pouco de perto da casa. Fui caminhando em direção a tal mangueira. Quando estava quase chegando perto da tal, comecei a ouvir ruídos. Não eram bem ruídos, e sim gemidos. Fiquei curiosa. Dava para notar que quem estava ali eram pessoas. Mas quem eram? Logo ao lado da mangueira, tinha uma pequena casinha. Nunca soube pra que o meu tio usava aquele lugar. Decedi me esconder lá atrás, lá provavelmente eu ia conseguir ver alguma coisa. E fui. Tive cuidado para que, fosse quem for atrás da mangueira, não me visse e nem ouvisse barulhos do meus passos. Andei devagar pra não fazer barulho no mato, cheguei até a tal casinha e me escondi atrás dela. Quando apontei a cabeça para ver quem eram as pessoas, me deparei com meu primo e sua namorada. Ele com a bermuda abaixada, e ela com os joelhos um pouco dobrados e a bunda arrebiada. Meu primo a segurava por um rabo de cabelo que estava no alto da cabeça dela, e ela pagava um belo de um boquete pra ele. Devia estar gostoso, ah devia. Meu primo respirava alto, parecia que segurava um gemido. E ela continuava, chupava, engolia aquela rola , e que rola, até o talo. Passava a língua pela cabecinha, olhando pra cara do Fabinho. Ele por sua vez, abria aquele sorriso safado,aquele que ele me deu no ano passado ao apertar minha coxa. Eu ali, atrás daquela casinha de pau, não sei se era de pau mesmo a casinha, mas o que interessa é que eu estava ali, vendo uma menina chupando meu primo. Que inveja dela, aah, como eu queria estar no lugar dela. Meu primo segurou a cabeça dela com as duas mãos e foi forçando a cabeça dela, a boca dela contra o pau dele. Ele olhou pro céu, e dessa vez soltou um gemido baixo. Acho que ele gozou na boca dela. Acho não, tenho certeza. E ela por sua vez, enguliu toda a porra do meu priminho. Depois ela se levantou e eles se beijaram, um beijo bem safado por sinal. Parei de ver aquela cena, descobri que ver os dois juntos me deixava com ciúmes. Sentei com as costas apoiada na casinha. Fiquei um bom tempo ali, sentada, lembrando o que te tinha acabado de ver. Quando me levantei para ir embora, os dois já não estavam mais lá.

Fui para a casa, minha tia já estava com a mesa posta, só me esperando para servir o almoço. Durante o almoço, o calsinho não se desgrudou. Como era possível eles ficarem sempre juntos? Essa menina não tinha casa não? Eles não enjuavam um do outro? Tinha que disfarçar, pra não acabar demonstrando que eu não gostava dela e tinha ciúmes dos dois. Enquanto eu comia, notei que meu primo estava olhando pra mim. O pior é que ele nem disfarçava. Minha tia e meu tio não estavam mais na mesa, somente nós três. E ele me olhava, parecia que ia me comer com os olhos. O que ele tava olhando? O meu decote? Sei que meus seios não são tão fartos assim, mas não tinha outra coisa pra ele olhar. Só podia ser..

Me levantei da mesa e levei meu prato até a pia. Nesse momento ouvi um estralo. Ela devia ter percebido que ele estava me olhando e tascou um tapa nele.

Os dias foram se passando, comecei a evitar sair pra dar uma volta no sítio quando eles tinham saído também. Não queria ver eles se pegando se abraçando ou fazendo outras coisas mais. As férias daquele ano acabam, ufa, não via a hora.

No outro ano, meu papai e minha madrasta, resolveram levar eu e Juliana para viajar com ele. Uma viagem a quatro. Até gostei da idéia, pois assim eu não ia precisar ir pro sítio e ver os dois juntos. Sabia que eles estavam juntos ainda, minha tia telefonava e dizia que eles estavam namorando e Fábio estava morrendo de saudades de mim. Até parece que isso era verdade, depois que ele começou a namorar, nem falar comigo direito ele falava. Viajamos nós 4. Foi bom até. Papai é muito bem humorado, minha madrasta também é legal, Juliana um pouco enjuada mais dá para agüentar, então foi uma viagem boa.

Mais um ano se passou. Evitava falar com qualquer pessoa daquele sítio pelo telefone. Podia ser meu tio, minha tia, ou até mesmo o Fábio.. eu sempre mandava dizer que eu não estava. O pessoal de casa começou a estranhar, mas eu arrumava a desculpa de que sempre quando eles ligavam, eu estava ocupada com outra coisa.

Já disse que eu sou tímida? Na escola eu sempre fui daquelas que quando a professora chamava na lousa, ficava até rosa. Por isso tive muitos problemas com garotos. Aos treze anos, a maioria das minhas amigas já tinham beijado na boca, eu não. Tinha medo e muita vergonha. Meu primeiro beijo foi aos 14 anos, um pouco tarde, eu sei, ainda mais hoje em dia, que todo mundo começa tudo cedo demais. Dois se anos se passaram depois do meu primeiro beijo. Beijei outros garotos da escola, até mão boba com outro já rolou, mas mesmo assim, mesmo depois de dois anos, eu não tirava meu priminho da cabeça.

O final do ano chegou novamente, e dessa vez não teve escapatória, lá fui eu pro sítio do tio Carlinhos. Dessa vez Fábio estava lá pra me receber, me abraçou e disse que estava com saudades, pois fazia um ano que não me via. Tive que abraçar também a tal da Carla e abrir um sorriso falso ao ouvir ela dizer : - Esse ano você veio, priminha.

Ela já estava me chamando de pri-mi-nha? Nossa..

Minha tia ficou dizendo que eu tinha crescido muito, o que não deixava de ser verdade. Com 16 anos, eu já tinha o corpo que tenho hoje, um pouco mais magra, claro, mas com a mesma bunda redondinha e os peitinhos durinhos.

Os dias foram passando, e eu no tédio, fazendo as mesmas coisas de sempre. Fábio e Carla me chamavam pra sair com eles, mas eu não ia. Não queria ficar segurando vela, e nem impedir eles de fazerem o que fazem atrás da mangueira.

Era domingo. Estava rolando um típico almoço de domingo no sítio. Frango assado, macarronada e essas outras comidas que geralmente as famílias comem nos domingos.

A namorada de Fábio não estava lá. Nossa, que milagre! Perguntei onde ela estava e ele disse que ela teve que ir na casa de não sei quem com os pais dela, parecia que algum parente dela estava doente, não entendi muito bem, e também não estava nem um pouco interessada. Fábio sem ela era outro Fábio. Brincava comigo, dava muita risada. Aquele sim era o Fabinho, meu priminho de antes. Minha tia me mandou pegar outro pacote de macarrão na dispensa enquanto ela ia lá fora recolher a roupa no varal. Levantei da mesa e fui até a dispensa atrás do pacote de macarrão. A dispensa era bem apertada, com prateleiras na parede e também escura, tinha que ascender a luz para ficar lá dentro. Procurei o bendito pacote de macarrão e não achava. Vi ele lá em cima, na ultima prateleira. Fiquei na ponta dos pés e quando coloquei a mão no pacote, a luz se apagou. Fiquei assustada, mais assustada ainda quando alguém me abraçou por trás. Seus braços estavam ao redor da minha barriga e o rosto ao lado do meu. Estava sentindo uma respiração quente no meu pescoço.

- Quem ta ai? Quem é?

- Shiiiiiiiiiii Aninha, fala baixo.

- Fábio? É você? A voz parecia com a dele, mas eu não tinha certeza, estava baixa demais, abafada demais. Mas era ele sim, pergunta mais idiota que eu fiz. Se não fosse ele, seria quem afinal?

- Claro que sou eu. Ele respondeu calmamente.

Ele colocou a boca no meu pescoço e começou a beija-lo. Fiquei quieta só sentindo aquela boca passeando pelo meu pescoço, mordiscando meu pescoço. Fiquei toda arrepiada. A mão dele já estava dentro da minha blusa e ia subindo cada vez mais. Ele colocou ela por cima do meu sutiã e apertou. Na hora eu mordisquei meu lábio inferior.

- Fábio, para. O que você, você quer? Disse eu

Ele subiu a boca do meu pescoço pra minha orelha e disse sussurrando: - Eu quero você priminha. Hoje a noite eu vou para o seu quarto, deixa a porta aberta que no meio da noite eu vou pra lá, ta?

Aquela mão grossa, aquela mão de homem deslizou pela minha barriga. Ele apertou o dele contra o meu. Senti aquele volume na calça dele, se encaixar perfeitamente no meio das minhas pernas. Na hora não pensei em nada, só balancei a cabeça, fazendo um sinal positivo, aceitando assim, a ‘proposta’ que ele me fez. Ele tirou as mãos de mim, se afastou, acendeu a luz e saiu. Me deixou virada de costas pra porta, toda arrepiada. Quando estava saindo, ainda disse: - Não vai esquecer o pacote de macarrão!

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive AnaLuLu a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Adorei, essa historia esta muito boa essa historia! to doida pra ler o final ! Nota 10,0

0 0