Água na Boca

Um conto erótico de Deusa Ninfa
Categoria: Heterossexual
Contém 1097 palavras
Data: 26/07/2009 20:52:05

Conheceram-se ao acaso: ela, trinta anos, ele, um cinqüentão: cabelos grisalhos, um tipo jovial, de all star, guitarrista e com resquícios de um passado que denunciavam um quê meio hippie de ser. Ela, mais comedida, sóbria, com um jeito de senhora respeitável em cima do salto e em volta das echarpes de seda.

Mas por trás das aparências, uma ninfa, louca para ser arrebatada: uma mulher quente, ávida por sexo, insaciável. O olhar dele, guloso, seu desejo transbordando em palavras, gestos e atitudes, além da libido à flor da pele – evidente em ambos – instigava mais e mais sua curiosidade: Será que é bom de cama? Será que é bem dotado? E ia para a cama, imaginando ser possuída por aquele maluco com jeito de taradão, malandro à moda carioca. Deslizava suas próprias mãos pelo corpo, imaginando ser o toque daquele homem maduro, louco por possuí-la. Mas sua índole não a permitia ir além da imaginação. Um dia, contrariando todas as suas próprias regras, encheu-se de coragem e marcou um encontro com aquele ilustre desconhecido: um café seria o ambiente ideal: cheio de pessoas, fator preponderante para não se pegar em uma situação delicada, caso ele ousasse avançar o sinal. Ela queria testar sua resistência e poder de sedução. Estava confusa, amedrontada e, ao mesmo tempo, excitada com a situação. Deixou um recado no MSN e ele topou o desafio de encontrá-la. Ela correu para a depilação, vestiu sua mais nova aquisição: uma lingerie preta que acentuava suas curvas e borrifou algumas gotas de seu perfume Salvador D’Ali entre os seios e a curva do pescoço. Vestiu um casaco que cobria seu corpo feito um vestido, subiu nos scarpins dourados e passou um batom vermelho-sangue nos lábios. Deu uma conferida no espelho e aprovou o resultado: o máximo que faria, em caso de desistência, seria não revelar os detalhes escondidos sob o casaco.

No local e hora marcados, lá estava ele: apreciava o pôr do sol, enquanto consultava o relógio, parecendo um pouco impaciente: calça jeans, camiseta de banda de rock, cachecol no pescoço e tênis all star. Ele contrariava seu tipo ideal de homem, além dos 20 e poucos anos que os separavam. Não conseguia deixar de pensar que ele tinha idade suficiente para ser seu pai, mas deleitava-se ao imaginar o que aquele homem experiente seria capaz de fazer com ela. Os dois se olharam e ele levantou-se nervoso, um tanto desajeitado pela visão real em sua frente: “Ela veio mesmo!” Seria a tradução perfeita de sua expressão. Ele riu, ansioso, e lhe ofereceu um lugar à mesa. Tomaram um capuccino e não proferiram nenhuma palavra, a comunicação se fazia pura e simplesmente através dos olhares que lançavam um ao outro. Ambos reconheciam o desejo queimando os olhos, o peito arfando e desejando que todos sumissem para que começassem ali a provar o que tinham a oferecer. Foi ele que tomou a iniciativa, ao convidá-la para dar uma volta. Saíram dali tão rapidamente, afoitos pelo desejo que os consumia. Ao cruzarem o primeiro terreno baldio, ela falou: “Aqui!”. Ele revidou, dizendo que ela merecia uma suíte presidencial, mas ela o puxou pela entrada que dava acesso àquele lugar e ronronou em seu ouvido: “Possua-me aqui e agora!” Era uma ordem. Ele cumpriu. Encostou-a contra uma árvore e pressionou seu corpo contra o dela, tão frágil com a aproximação. Nem se deram ao trabalho de olhar ao redor para ver se estavam sendo observados. Esqueceram-se de todo o mundo lá fora. Ele agarrou seus longos cabelos com força, um tanto dominador e puxou seu rosto, arrebatando-a com um beijo salivoso, cheio de tesão. Ela correspondia àquela língua, penetrando o interior de sua boca. Enquanto beijava seus lábios carnudos, uma mão deslizava pro baixo do casaco, desvendando a lingerie preta e rendada que cobria seu corpo. Os bicos dos seios, ligeiramente intumescidos, revelavam o desejo latente de saciar sua sede por sexo. Ele puxou o soutien para baixo, desnudando seus seios e ela sentiu a lambida devoradora na ponta. “Morde!” Ele mordiscou seus seios e ela gemeu. A respiração dele era ofegante e a mão livre fê-la deslizar com sua própria mão o seu membro duro, querendo explodir para fora da calça. Quando ela agarrou seu pau, ele tremeu de desejo... o fogo consumindo seu corpo e ele arrancou sua calcinha com os dentes, deixando á mostra a fina penugem de sua vulva. Ele passou a mão em sua vagina e suspirou, enlouquecido, quando percebeu sua lubrificação quente, escorrendo pelas coxas... Ela estava molhada, louca para que ele a comesse ali mesmo, em pé. Ele separou as coxas e meteu sua língua dentro da buceta apertadinha e ela gemeu de prazer. Suas mãos experientes deslizavam e contrastavam com sua pele jovem e macia. Então, ela retribuiu o gesto: abaixando-se, abriu o zíper de sua calça e surpreendeu-se com o que havia lá: um belo cacete duro, lustroso e grosso para seu deleite. Na glande, uma gota de sêmen já começava a brotar e ela sugou o líquido do pênis. Ele gemeu, entredentes e agarrou seus cabelos com força, forçando-a a abocanhar todo seu pênis. Ela chupou o caralho gostoso e ele a ergueu com ambas as mãos, sustentando seu corpo na altura do colo, enquanto recostava suas costas na árvore. Ele a penetrou com tanta força e estocava freneticamente seu pênis dentro de sua vagina e quando ela gozou, lívida em seus braços, ele tirou o pau de dentro dela e gozou em seu rosto. A porra descia por seus lábios e queixo e ela passou a língua para sentir o seu gosto. Quando parecia que o desejo estava extinto, o pau, ainda ereto, demonstrava querer mais. “Vira a bundinha”, foi o que ele disse. “Não, por favor!” Ela respondeu. Ele nem ouviu seu apelo e a virou com uma certa violência, enquanto apalpava suas nádegas. “Deixa eu comer esse cuzinho!” E ele a invadiu, metendo todo o cacete em sua bundinha. No início a dor incomodou um pouco, mas aquela situação a deixava tão excitada que ela relaxou e aproveitou a situação. Enquanto ele enterrava o pau em sua bundinha, gemia com uma satisfação delirante que a fez sentir-se uma puta, o que lhe deu um certo prazer. De repente, ele gozou novamente, dessa vez dentro dela. Deitaram-se sob a relva, os corpos ainda arfantes e, depois de algum tempo, vestiram-se e foram embora.

“Quero tomar outros cafés contigo, todas as terças e quintas”. Ele falou. “Ok”, ela respondeu, enquanto entrava em seu carro e partia sem dizer sequer uma palavra e sem olhar para trás.

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