Chuva Grossa

Um conto erótico de Rinso
Categoria: Homossexual
Contém 1478 palavras
Data: 28/06/2009 23:03:25
Assuntos: Anal, Gay, Homossexual, Motel

Essa é uma história real.

Antes dessa experiência, eu só tive duas que não me satisfizeram em nada. Eu estava interessado em dois caras – que eram amigos e moravam juntos – mas não os conhecia pessoalmente, nem por fotografia. Faz 10 anos isso, quase ninguém tinha acesso à internet, computador em casa só para milionários. De qualquer forma, a gente se falava por telefone, a conversa era sempre a mesma: quando iríamos “marcar”? Eu não fazia a menor idéia, vivia adiando sempre, mas a vontade de conhecê-los era grande.

Um dia, cansado de adiar e sair pela tangente, eu resolvi telefonar para a casa deles. O mais novo atendeu, tinha cerca de 22 anos na época. Eu gostava de ambos, indistintamente, e fantasiava a descrição deles, como seriam. Certo dia, ainda com o medo habitual de enfrentar as feras, enfim, eu estava muito necessitado de sexo, mas não sabia como nem onde encontrar, a não ser em meus dois “amigos”. Foi então que, na conversa, decidi que iria marcar com eles, mas não com os dois ao mesmo tempo, pois eu queria conhecer um de cada vez. Se eu me desse bem com o primeiro, beleza. Se não, de qualquer forma eu iria conhecer o outro e, quem sabe, houvesse uma outra chance de “engatar”.

Era uma tarde escura e chuvosa. Saí de casa apressado em direção a um motel distante do meu bairro. De lá, eu fui a um orelhão e liguei para a casa deles. Quem me atendeu foi o mais velho, mas passou direto o telefone ao amigo:

- E aí, é hoje? Eu tremia...

- É...é...acho que é hoje sim...

- Acho? Você ainda está com dúvida? Eu já to saindo de casa agora, você tá onde?

Expliquei a ele tudo e fiquei nas proximidades do motel à espera do meu amigo desconhecido. Como seria? Nessas horas, a imaginação perde a lógica.

Quase uma hora depois, eu vi que alguém com as características descritas se aproximava. Ele era negro, malhado, usava uma camiseta sem mangas e um jeans apertado. Veio em minha direção, me cumprimentou e disse, bem tranquilo: “E aí? Gostou?” Eu fiquei totalmente sem graça. Emendei: “E você, gostou também?” E ele: “Claro, mas eu já sabia que iria gostar...”

Sei que o leitor vai me achar sacana, mas naquele momento eu não poderia pensar duas vezes, pois eu só teria, naquele momento, uma alternativa de sexo: ou um ou outro. E, em vez de entrar no motel com esse meu simpático amigo recém-conhecido, resolvi conhecer o segundo. Mas como faria se ele já estava ali, tão animado, diante de mim? Minha mente agiu rápido, e eu lhe disse: “Puxa, eu jamais pensei que você fosse se ligar num cara difícil como eu...sei lá...eu sempre fujo na hora “H” E ele: “Como assim? Parece que você desanimou, que houve?” E eu inventei: “Nada, amigo, é que na verdade - eu deveria ter te falado antes - quem deveria vir primeiro era Fulano (falei o nome do meu amigo). E ele me disse por telefone, antes de você chegar, que, se nós dois “fizéssemos” antes dele, nossa amizade acabaria ali mesmo. Aí, para minha surpresa, meu amigo – muito sorridente e simpático – disse: “Tsc, que nada, vou ligar pra ele agora para ele vir...que nada...pra mim tanto faz se o primeiro é ele ou eu...pera aí...”

E saiu em direção ao orelhão, ligou para a casa e falou com o amigo: “Cara, por que você não me falou logo isso? Que besteira, rapaz! Nós somos amigos, não somos? Além do mais, a gente se deu bem e, mesmo que não aconteça nada entre a gente, já tá valendo a amizade. Venha logo pra cá, porra!” E deu uma risada olhando pra mim. Nesse momento, eu fiquei mais tranqüilo, pois a situação difícil parecia estar resolvida. A verdade é que eu não senti nenhuma atração pelo meu amigo mais novo embora ele fosse como eu imaginava fisicamente. Nos despedimos com um abraço e a promessa de marcarmos para “outro dia”. Enfim, uma meia hora depois, chegou o segundo cara, o amigo mais velho. Era meio gordinho, estatura baixa. Usava também um jeans apertado. Não me lembro bem com qual camisa estava ou se era camiseta. Ao chegar mais perto, não pude esconder novamente minha cara de decepção: a descrição que ele fizera de si não batia em quase nada com aquilo que eu via. Então, eu pensei: “Que mico...” Acho que ele percebeu minha expressão e tentou quebrar o gelo: “Vamos entrar?” Meu pé parecia grudado na calçada. O tempo estava mais escuro, e ameaçava chover forte. Apesar de não ter me atraído, o outro era bem mais interessante do que este agora. Mas ele já deveria estar longe, e eu já me arrependia de ter mudado o rumo das coisas. Daí, ele repetiu: “Vamos?” Ainda indeciso e desapontado com a situação, eu resolvi entrar. Deixamos nossos documentos no balcão de recepção do motel e subimos para o quarto. Ele se sentou à esquerda da cama e, enquanto conversava comigo, foi logo tirando a calça: “E aí, você parece tenso...”. Eu disse: “É normal...não sou de marcar com ninguém e falhar...mas eu precisava conhecer vocês hoje, sei lá...” Nesse instante, já sem camisa, percebi que ele era mesmo gordinho. O cabelo, penteado para trás, tinha toneladas de gel. O perfume era Armani, lembro bem. Mal eu terminei a frase anterior, ele me puxou e me deu um beijo na boca. Mas não parou de se movimentar. Levantou-se da cama, pegou a calça, dobrou-a e colocou sobre o criado-mudo. Eu continuei sentado na cama, só observando cada detalhe do corpo do meu amigo. Era lisinho, sem pêlos e, apesar da ousadia do beijo, ele ainda não me parecia nada interessante. Aí, resolvi ser irônico: “Então, é verdade que você tem mesmo 22 centímetros?” E ele, com a cara séria e safada, me disse: “Sim, você duvida?” E, falando isso, puxou minha mão e colocou sobre o volume da pequena cueca branca, que não parecia guardar muita coisa ali dentro. Eu o provoquei: “Eu duvido” (e eu estava duvidando mesmo). Ele retrucou: “Você duvida? Então eu vou lhe mostrar...” E tirou a cueca ainda sentado na borda da cama. Saltou de dentro dela uma verdadeira anaconda. O clima esquentou quando ele, aos poucos, pegou pedaços das conversas que tínhamos por telefone e resolveu pôr as promessas virtuais em prática: “Então quer dizer que você nunca deu esse cuzinho, né?” Eu disse que não. E ele: “Pois hoje vai dar pra mim...”.

Rapidamente, me empurrou para o meio da cama, tascando mais beijos e apertos, esfregando o enorme cacete liso e duro como pedra nas minhas coxas. Abriu meus braços, de costas, e começou a forçar o meu períneo. Daí eu pedi que colocasse a camisinha. Ele prontamente se levantou, fez isso. Daí, continuou a me provocar com palavras soltas de sacanagem. Num dado momento, eu senti a cabeça do cacete dele tentando a entrada do meu cu apertado e tenso. Eu falei, sério: “Não, que vai doer!”. E ele não disse nada, só continuou a empurrar mais, forçando a entrada. Senti um leve ardor nas pregas, ainda estava sem lubrificante. No mesmo momento, ele tratou de passar o gel na área de atrito e continuou com mais investidas. Foi então que eu percebi a força que ele tinha. Eu não conseguia largar minhas mãos das dele, e a dor aumentava. O prazer também.

Quando ele percebeu que eu já estava mais relaxado, deu uma empurrada mais forte e eu senti um estalo no meu ânus. Como se tivessem me descabaçado. Não sei o que houve, mas a dor era insuportável. Daí eu comecei a gritar mesmo, alto: “Ai, ai aaaaaaiiiiii! Nem me lembrava de que estava num motel. Pedia para me soltar, mas ele não me obedecia, forçava ainda mais minha bunda. Foi uma dor absurda, misturada com um tesão jamais sentido. Num certo ponto, ele já estava quase para gozar, se sentou perto da cabeceira da cama, e então eu comecei a chupar aquela tora gigante, que enchia toda a minha boca e ainda ficava mais da metade para fora. Num dado momento, senti a barriga dele estremecer, então tirei a minha boca, e ele gozou nas coxas lisinhas dele, no umbigo e respingou no meu rosto. Nos deitamos abraçados por um tempo. Ao levantar, completamente nu, ele pareceu um bule de chá tal era o tamanho da mangueira. Eu perguntei, meio sem graça: “Você enfiou só a cabeça?” E ele me respondeu: “Mais um pouquinho...”

Antes de sair do quarto, nos beijamos de novo e ele me deu outro número para marcarmos novamente (sem que o outro nosso amigo soubesse). Até hoje eu não liguei.

Já se passaram 10 anos, e eu nem sei mais por onde ele anda aquele gordinho superdotado.

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