Sexo no cinema

Um conto erótico de Tininho
Categoria: Heterossexual
Contém 2011 palavras
Data: 25/06/2009 18:49:45

Já contei duas histórias ocorridas no meu terceiro casamento, agora conto uma do meu segundo. Minha esposa de então se chamava Maria Rejane, curioso, já que minha terceira se chama Rejane. Mas, de comum tinham apenas o gosto pela sacanagem e pelo casamento aberto. Quando Maria Rejane e eu nos casamos tínhamos 26 anos ela e 25 eu. Ela era uma mulher cheia de fantasias e exibicionista. Tinha um corpo muito branquinho, seios fartos, redondos, com os mamilos rosados e grandes. Coxas grossas e uma bunda linda, grande, formato de um coração, com aquela característica típica de mulatas, cuja bunda faz uma curva quando se encontra com a bacia. A visão dela de quatro era perturbador. Cabelos castanhos quase loiros, cacheados. Boca grande, lábios carnudos, olhos pequenos, sempre sorridente e bem humorada. Narizinho arrebitado.

Nossa relação começou já bastante apimentada, pois, ela tinha um namorado e ela e eu nos tornamos amantes durante três meses. Ser amante é viver uma relação ousada, que liberta desejos que se misturam com um pouco de culpa. Essa mistura torna mais excitante cada transgressão que os amantes fazem. Assim, desde logo ela e eu contamos nossas fantasias um para o outro e falávamos delas enquanto transávamos. Maria Rejane, como eu, adorava se masturbar e fazíamos isso de várias formas. Um masturbando o outro, ou deitados lado a lado ou ainda deitados com nossas pernas entrelaçadas, encostando meu saco em sua boceta e nossas mãos se esbarrando, ela ao mexer em si e eu ao manipular meu pau. Falávamos de todas as nossas loucuras. No fundo ela era uma reprimida que se libertava nas fantasias. Contou-me que descobriu isso por acaso, um dia, mais jovem, quando se masturbava no banheiro do escritório do pai, um austero juiz e ele entrou no escritório. Só o barulho do pai atrás da porta fez com que ela gozasse alucinadamente. Daí em diante a fantasia tomou conta dela. O mais interessante é que eu também descobri os desejos ocultos por acaso em situação diferente, mas, similar. Isso nos identificou ainda mais e trouxe para nossa relação todos esses desejos.Com o tempo fomos realizando alguns ou apenas alimentando outros.

Maria Rejane gostava que a vissem transando e uma vez, numa viagem ela se masturbou de quatro, sobre a cama do hotel, virada para a janela aberta do quarto, observada de longe por um pedreiro, escondido num andaime. Gostava disso. Gostava também de ser relada dentro de ônibus. Deixava-se ficar quietinha nos ônibus cheios quando algum homem encostava-se nela e fazia sentir o pau duro, latejando em sua bunda. Gostava de dar a bunda, mas, não agüentava pau muito grosso, o que me impedia de enrabá-la com freqüência e me fazia substituir meu pau por cenouras ou pintos de borracha a fim de satisfazê-la. Gostava de garotos, adolescentes de 15, 16 anos e gostava de muitas coisas mais.

E tinha uma fantasia que era a maior de todas, a de transar dentro de um cinema com um desconhecido.

Por longo tempo acalentamos a idéia de colocá-la em prática, mas, o receio sempre nos impedia. Um sábado, enquanto transávamos fantasiando a situação em que ela era comida por mais de um homem no cinema (ela também morria de vontade de ter uma fila de homens à porta, com seus paus duros do lado de fora, esperando sua vez), nesse dia decidimos ir. Nos vestimos, ela colocou uma roupa comum, blusa de abotoar, calcinha e uma saia e fomos. Estávamos tão excitados que ambos tínhamos as mãos frias. Fomos ao cine Regina, último exemplar de cinema pornô que restara em BH após a devastação dessas salas pelo Vídeo Cassete. Hoje ele nem existe mais. Não sabíamos como fazer, combinamos de entrar, após o início da sessão e procurar uma fila onde houvesse algum homem desacompanhado. Compramos o ingresso e na escuridão do cinema fomos tateando até achar. Eram filas um pouco mais atrás, o cinema estava relativamente vazio. Ela assentou-se ao lado de um desconhecido. Eu comecei a me distrair com a cena que corria na tela, onde uma mulher se penetrava com uma garrafa enquanto tomava banho. Na sala já eram visíveis muitos homens solitários se masturbando, alguns casais se amassando e outros atentos ao filme. Pouco depois perguntei baixinho para ela:

- Como você vai fazer?

- Eu já estou pegando ele – respondeu cochichando ao meu ouvido e me surpreendendo -, mas, tá mole, acho que ele já gozou antes da gente chegar... – foi sua resposta decepcionada.

- Tenta um pouco mais...como você fez tão rápido? – perguntei baixinho, entre excitado e curioso.

- Eu encostei a perna nele e ele retribuiu, aí enfie a mão na calça dele, já tava aberta...o pau já tava prá fora...vou tentar um pouco mais. – e voltou-se para dar atenção ao desconhecido.

Eu me segurava para não fazer movimentos bruscos que assustassem o homem. Pelo canto do olho via minha mulher dobrada sobre ele, seu braço subindo e descendo, manipulando o pau do desconhecido, tentando animá-lo. Eu já estava cheio de tesão, mas, não sabia o que fazer. Então Maria Rejane voltou-se novamente para mim e disse:

- Ele fica acenando com a cabeça prá você, acho que tá com medo de você não gostar...

- Diga que eu não ligo...- sussurrei.

- Já disse! E eu ainda tô morrendo de tesão e esse pau não sobe – reclamou baixinho prá mim. E voltou à lida. Aos poucos o homem foi se animando, estava relaxando enquanto Maria Rejane trabalhava no seu pau. Pude ver com mais facilidade que ele era um mulato, mas, não sabia se era feio ou bonito. Como Maria Rejane não se voltou mais para mim, entendi que ela estava conseguindo masturbá-lo. Em cenas mais claras do filme, que iluminavam um pouco a platéia, podia ver sua mão deslizando para cima e para baixo no pau escuro e grande. Era grande a ponto de eu poder vê-lo apesar do braço da poltrona. Ele já se recostara e deixava Maria Rejane fazer o serviço. Ela o manipulava calmamente. Era de total dedicação. A mão subia, descia, acariciava a cabeça. De vez em quando ela lambia a própria mão para dar mais viscosidade e escorregar melhor. Ela então disse algo ao ouvido dele.

Ela estava totalmente excitada. Se exibia para quem quisesse ver e nessas horas não tinha mais o menor auto-controle, queria fazer sexo de qualquer jeito, deixar-se possuir, rompia com todas as culpas e medos. Ela recostou na cadeira e o desconhecido curvou-se sobre o braço da poltrona e começou a beijar-lhe o pescoço bem ao meu lado. Eu já tinha tirado meu pau e também me masturbava. Mas, Maria Rejane não queria nada com ele, estava concentrada em satisfazer aquele homem. Nervoso ainda, ele se confundiu em abrir-lhe a blusa, ela puxou-o para que continuasse beijando seu pescoço e ela mesma desabotou a blusa, deixando seus lindos e grandes seios à disposição dele. Ele não se fez de rogado e começou a chupá-la. Eu via que pelo movimento da sua cabeça e pelo movimento dos quadris da Maria Rejane ele lambia todo o perímetro do seio dela. Mas, não sei se por medo, dedicou-se apenas ao seio direito, talvez estivesse com medo de me esbarrar. Maria Rejane gemia baixinho e fungava de tesão. Acariciava os cabelos crespos e curtos dele que aos poucos foi ficando mais corajoso e começou a alisar as cochas dela, levantando o vestido e dirigindo-se à sua boceta. Maria Rejane abriu as pernas sem resistência. Não lhe interessava, nem a mim, que outro homem, percebendo o que se passava, havia assentado duas cadeiras ao meu lado para assistir minha mulher ser comida ao meu lado.

Eu só assistia aquele estranho fartando-se em minha mulher e me masturbava. Meu pau grosso e quente escorria, me lubrificava, os movimentos ao lado, no semi-escuro do cinema eram como um tiro no meu peito, um tiro de prazer, jatos de prazer se lançavam em meu peito partindo dos meus olhos e do meu pau, acariciado por mim mesmo.

Percebi que uma pequena luta se travava entre as pernas da minha mulher, debaixo da saia. O homem mais uma vez se embaralhou e Maria Rejane novamente teve que socorrê-lo, ela própria baixando a calcinha, deixando-a no chão do cinema. Estava totalmente à disposição dele agora. Então ouvi um gemido contido dela, misturado com um suspiro, com certeza ele havia enfiado um ou mais dedos dentro dela.

Ela me puxou para beijá-la e me sussurrou ao mesmo tempo:

- Ele tá enfiando na minha boceta...hum...acho que tá com dois dedos enfiados...ai...hum...hummmmm...ai...pede prá ele morder...pede...

Ela queria que eu dissesse a ele para morder seus mamilos. Mas, nem foi preciso, ele ouviu o pedido sussurrado e obedeceu-a. Percebi porque ela cravou a mão no meu braço, apertando-o como sempre fazia quando iria gozar. O estranho devia estar massageando seu clitóris e isso, somado às mordidas fortes que ela gostava, conduziam Maria Rejane a um gozo incontrolável. Ela se sacudiu toda na poltrona e se não estivéssemos nos beijando o cinema ouviria um grito de prazer. Ela gozou, meio que desfaleceu em seguida, mas, ainda estava excitada por ser observada por vários desconhecidos que a viam ser possuída por um deles, ao lado do marido. Ficou um pouco quieta, recuperando o fôlego. E, no ora escuro, ora claro ambiente de sexo que era o cine Regina, ela segurou gentilmente a mão excitada dele, que continuava a penetrá-la e fez com que voltasse ao seu assento. E foi agradecê-lo. Ao meu lado o outro desconhecido se masturbava furiosamente. Ele tinha uma pasta James Bond e a colocava do outro lado, como a se proteger de outros olhares indiscretos. Maria Rejane debruçada sobre a cadeira ao lado fazia movimentos com a cabeça, típico de quem chupa um caralho. Subia e descia, girava a cabeça, subia e descia (depois me contou que o pau dele era realmente grande e grosso, pau de negro que ela tanto desejava e ainda estava salgadinho, do gozo que ele tinha tido antes que tivéssemos chegado). Ela ficou ali, fazendo um boquete no desconhecido por um tempo. Eu continuei assistindo à cena, excitado, vendo minha mulher agradecendo a um estranho que acabara de fazê-la gozar em público. Ela ali, chupando, lambendo, agradecida. Depois voltou a masturbá-lo, queria que ele gozasse de novo. Eu puxei-a um pouco para falar-lhe do outro homem ao meu lado, ela, sem largar o pau do seu novo amigo, passou a olhar curiosamente para o outro homem, vendo nós dois nos masturbarmos para ela. O homem ao meu lado não resistiu a se ver olhado por ela e gozou. Talvez tenha perdido a chance de que ela o masturbasse em seguida. Azar.

Aos poucos vi o desconhecido que ela masturbava entrar em convulsão na cadeira ao lado dela, estava esporrando na mão da minha mulher que o masturbava vigorosamente para que todas as gotas da porra saíssem e melasse sua mão e seu braço. O homem ficou letárgico. Maria Rejane, então, curvou-se e pegou a calcinha que largara no chão e limpou as mãos e o braço esporrados. E em seguida dedicou-se a mim e me fez gozar, bastou pegar no pau para que minha porra voasse como um gêiser, se espalhasse pela minha roupa e pela sua mão. Eu gozei com um gemido surdo e quase gozei de novo ao vê-la lamber a mão, chupar os dedos, limpando com a língua cada gota de porra que eu deixara nela. Chamou-me para ir embora e saímos ligeiros, temendo que alguém nos seguisse. O homem do meu lado esboçou um movimento de vir atrás de nós dois. Se alguém veio, perdeu a corrida, pois nós dois entramos no taxi e partimos para casa, satisfeitos, ansiosos por chegar e transarmos, comentando nossa aventura.

Durante os anos do nosso casamento, vivemos outras excitantes aventuras, mas, não repetimos a aventura cinematográfica. Até que no período da nossa separação, fizemos uma viagem a Buenos Aires. Mas, vou parar por aqui, para não ficar grande. A parte de Buenos Aires conto a seguir.

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Comentários

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gostei quero voçe no cinema tambem joseantonioferreiramartins@hotmail.com

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gosteio muito queria brincar com voçe no cinema joseantonioferreiramartins@hotmail.com

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ótimo conto, gostei. sou o vovopiranha@hotmail.com me contatem

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