DOIS PARA DUAS (ou uma família sem tabús) - O casal e o resto

Um conto erótico de Escorpião
Categoria: Heterossexual
Contém 3460 palavras
Data: 09/06/2009 16:49:40

Depois da festa a três naquela noite de fim-de-semana e enquanto Ricardo não regressou da Alemanha tivemos, eu e minha conspícua filha Renata, uma dose diária de pau. Umas vezes penetração, outras apenas chupeta ou lam-lambe, mas sempre com muita tesão e maior ardor. Acabámos por passar a dormir os três no meu quarto durante aqueles inesquecíveis três dias.

A loucura a três ocorreu na madrugada de Sábado e Ricardo voltou na terça-feira, lá pelas 19h00. Como seria de esperar eu estava preparada para o receber com a devida satisfação e o maior desejo. Era facto que tinha levado surra depois de almoço, uma vez que pedi dispensa de tarde e Kiko fez o favor de me aguardar para tratar com o mimo merecido a minha esquentada buceta.

Foi no decorrer dessa foda que Kiko me presenteou com um pedido inesperado – ou talvez não!

Pedido que me deixou eufórica e orgulhosa dos meus dotes de fêmea, apesar dos meus trinta e oito anos e dos dezassete de Kiko. Senti-me viva e capaz de proporcionar uma onda de paixão naquele jovem que eu queria como a um filho e de quem recebia tratamento de macho, com total dedicação e sem objecções de qualquer tipo. Em certa medida Kiko era a encarnação do meu marido e seu pai, com uma diferença de peso: a sua pujança e o seu trabuco eram claramente mais avantajados e isso significava muito para mim, pois satisfazia-me de um modo mais completo. Não que Ricardo fosse um amante frouxo ou incapaz. Não, claro que não! Tinha sido ele, até ao momento mágico da descoberta de Kiko, o meu macho de todos os momentos e iria continuar a sê-lo também. Mas agora o que Ricardo preenchia seria completado por Kiko e também por Renata, uma vez que eu e eles estávamos engajados numa cumplicidade sexual, cuja argamassa fluía dos nossos corpos e se galvanizava pelos nossos sentimentos e fetiches.

Como disse, Kiko fez-me um pedido enquanto trepava uma canzana alucinada na minha xotona, esventrada pelo seu cacete duro e endemoninhado:

- Puta velha, sabes o que quero que faças quando o meu pai chegar? Logo à noite?

Fiz-me de sonsa, na expectativa do que iria acabar por ouvir, enquanto sentia a estaca ir e vir na minha gruta húmida e escaldante. Balancei a cabeça em sinal negativo e grunhi enquanto gemia atolada:

- Não, filho lindo… Diz à mamã o que queres, docinho, diz…

Kiko espetava com força, segurando-me as nádegas e dominando-me totalmente para assestar em mim aquela imensa pica:

- Quero que lhe dês a cona e o cu e tudo o que ele pedir, mas quero assistir… Quero ver o meu pai a fornicar essa rata gulosa e esse rabinho comilão… Ele deve vir com uma dose imensa de tesão e tu vais levar bomba até ficares toda arregaçada… Mais do que já estás, puta velha do enteado!

Se estava totalmente perdida na satisfação que vinha daquela tora que adentrava em mim, mais louca fiquei ao ouvir aquele pedido de quem assim me dominava, como se fosse o cavalo que cobre a égua que se oferece e dispõe a ser montada.

Concordei de imediato e apenas perguntei:

- Mas como fazemos para tu assistires, amor… Não queres ficar dentro do armário, pois não? Como pensas assistir? Não estou a ver solução meu tourinho semental…

Kiko gostou do nome que lhe chamei e demonstrou isso ao estocar ainda com ais força a minha greta. Urrou como besta e eu gemi, quase gritando, tal era o prazer que recebia daquele mangalho. Senti que um esguicho de porra estava prestes a inundar a minha vulva e pedi ostensivamente:

- Vem-te na minha buça, amor, mas vem dar-me as sobras na boca, querido. Quero sentir o gosto do teu mel na minha goela e engolir o resto do teu licor para me satisfazer e poder ficar com o teu gosto até que o corninho do teu pai me monte logo.

Kiko cumpriu o meu pedido e daí a pouco estava a dar-me de mamar o talo semi duro de cujo canal escorriam ainda grossas e quentes gotas de sémen. Acabada a tarefa de chupar o caralho, levei a mão direita à xana alagada de sumo macho e pincelei dois dedos que levei à boca sugando com luxúria a nata que tanto me satisfazia. Kiko sorria satisfeito de ver-me a saborear com gulodice o seu suco. Logo de seguida veio beijar-me frenética e devoradoramente, acabando por ele próprio tomar o gosto da sua produção leiteira. Esta era a prova – se ainda fosse preciso prova – de que no sexo éramos verdadeiros animais sem regras.

Recomposta da trepada que acabara de aceitar, levantei-me e depois de tomar um duche perguntei ao meu adorado enteado:

- Kiko, como queres assistir à trepada que o teu pai vai dar-me logo, amor! Ainda não disseste o que tens em mente…

O meu potro já tinha pensado em tudo e de imediato pôs-me a par da sua ideia, que consistia em ficar à porta, estando ela semiaberta e o interior com uma luz fraca, que eu iria criar ao tapar o candeeiro de mesa, para que ele ficasse na penumbra, mas apesar de tudo pudesse ver tudo o que se ia passar. A porta semiaberta poderia ser um senão, mas Kiko assegurou que naquela noite o pai nem ia estar atento a tal pormenor, pois queria mais era foder. Logo eu deveria ficar certa de que ia funcionar.

Aceitei a proposta e durante o resto do tempo acabei por preparar o quarto e a casa para receber o meu adorado marido, a quem estava reservada uma recepção de arromba, ainda que eu já tivesse a minha dose naquele dia (e nos anteriores).

O tempo passou e a hora da recepção chegou. Ricardo vinha muito cheiroso, numa roupa desportiva muito leve, e trazia, como seria de esperar lembranças para todos. A sua chegada foi premiada com um beijo quente e profundo, com nossas línguas enroladas e os nossos sexos em ebulição imediata. Senti o machado de guerra de Ricardo imediatamente em estado de alerta; a minha vulva ficou totalmente alagada ao perceber e sentir o contacto físico do meu homem.

Jantámos em amena cavaqueira, querendo saber todas as novidades da Alemanha e em contrapartida Ricardo quis saber novidades nossas. Eram muitas, mas apenas lhe contámos o que seria normal contar. Os segredos continuaram entre nós três, selados por olhares codificados e discretos.

Chegada a hora de dormir, fui ao WC dar os últimos retoques na minha vulva depilada (depilei-a totalmente, para receber Ricardo) e, quando fui à cozinha beber um copo de água dei com Kiko com um semblante estranho que se dirigiu a mim, quase insolentemente:

- Guida… Sabes o que tens a fazer… Quero que cavalgues o velho até lhe sugares os sumos todos, mas quero que mostres bem a tua tesão ao ser montada pela estaca dura do teu marido. Nada de te armares em putinha safada… Eu vou estar de olho na tua xotona a ser espetada e depois no teu cu a ser invadido. Quero ouvir-te urrar que nem cadela e quero que mames o caralhão duro do pai até ele despejar a carga todinha na tua boca gulosa. Quero que o corninho do meu pai sinta todo o prazer ao possuir-te e ao ser sugado. Mesmo que a tua buça tenha levado pau ainda há pouco…

Tremi da cabeça aos pés ao ser assim confrontada com a exigência que Kiko fazia e que estava prestes a cumprir com gulodice, pois o que mais queria era satisfazer-me na ponta escaldante da vara de meu marido, tendo Kiko como assistente, ainda que na penumbra. Não era a primeira vez que tal acontecia comigo e com Kiko, dado que Renata fora testemunha durante os últimos dias disso mesmo e eu testemunhara igualmente a função de ambos. Mas agora eu iria estar a ser “petisco” para o meu dotado enteado, que por certo ficaria de cacete duro e haveria de se acabar numa punheta daquelas que eu adoraria fazer para lhe sentir o pulsar da veia quando expulsasse a licorosa nata do seu membro.

Kiko puxou-me para si com audácia e lançou-me na boca a sua língua exploradora num beijo que me tirou do sério. Meteu a mão entre pernas e um dedo entrou em mim, comprovando como eu estava totalmente alagada. Retirou a mão e levou o dedo a minha boca dando-me a provar os meus líquidos vaginais. De seguida afundou de novo em mim a sua boca e provou o sabor da minha tesão. Senti passos e afastámo-nos iniciando uma conversa sem sentido para disfarçar. Era Renata que vinha beber água!

Olhou-nos nos olhos e sorriu!

Foi junto de Kiko e apalpou-lhe o volume que crescia vistosamente por baixo das suas roupas de dormir. Virou-se para mim e a meia voz disse:

- Mãe o teu marido deve estar a morrer de tusa! Não lhe vais dar as boas vindas de fêmea? Olha, se fosse a ti nem esperava, pois estou cheia de tesão para provar aquela estaca. Vai minha mãe putinha… Vai e monta aquele veado com força…

Dito isto, olhou de novo nos olhos de Kiko e veio despedir-se de mim com um beijo de língua a que respondi com desejo de fêmea.

Kiko veio também segredar-me ao ouvido:

-Vai putinha e fode o velho sem dó. Daqui a pouco vou assistir! Já sabes!

Saí de imediato e entrei no quarto. Ricardo olhava o tecto e por baixo do lençol adivinhava a dureza do seu pau. Sentei-me na beira da cama a seu lado e beijei-o com carinho e muito desejo. Levantei o lençol, que afastei, e fui de imediato tomar conta do que me estava destinado.

Majestosamente aquele pinto estava pronto para ser tratado com dedicação e foi o que fiz. Primeiro com uma suave, mas firme punheta, depois com uma gulosa chupeta que fiz de modo que a minha boca engolisse toda a extensão e grossura daquele membro lindo e gostoso, que estava esfomeado, por certo. Ricardo arfava enquanto eu subia e descia aquela montanha de carne viva. Pediu-me que me ajeitasse e tomou de assalto a minha vulva que já só escorria e deseja com ardor ser penetrada. Um banho de língua veio de seguida e em poucos minutos o gozo explodiu e Ricardo teve o seu primeiro leitinho natural em quinze dias. Gemi de modo alarve e pedi pau na xota. Ricardo negou e veio sim cavalgar-me, qual touro bravo, a boca, metendo em mim como se me fodesse. Depois de algumas bombadas senti o meu macho entrar num estertor de loucura e prazer e em brevíssimos segundos fui inundada por uma torrente de lava quente e agradavelmente viscosa que fez as delícias da minha tesão.

Engoli tudo o que golfou daquele duro cacete e de seguida retomei a tarefa de voltar a pô-lo rijo e quente para que pudesse levar com ele onde ainda precisava de ser assaltada: na xana e no cu!

Olhei de soslaio para a porta e percebi que Kiko já lá estava a acompanhar a festa. Fiquei possuída duma anormal tesão e de imediato subi naquela Torre de Babel, tomei a lança que espetei em mim, num golpe de haraquiri, e comecei a cavalgar aquele touro que me estava destinado. Propositadamente expunha à visão do espião o varão do macho e a gruta da fêmea, e como a mais descarada das rameiras incentivei Ricardo a meter sem dó:

- Mete com força, esse caralho na tua mulher, amor! Mete que eu estou esfomeada… Anda, cavalga na minha xota, docinho! Fode a tua putinha sem medo e enterra essa moca todinha até aos ovos. Ooooohhhhhh!!!!!!! Que caralhão bom! Que saudade que eu tinha de montar a tua verga, amor! Fode… Fode-me todinha… Uuuuiiiiii!!!!!! Aaaaaaiiiiiiii!!!!!! Mete, cabrão, mete tudo na minha buça devoradora de pau!

Enquanto montava ia espreitando de soslaio a porta e em alguns momentos tive a sensação clara de que Kiko se masturbava forte e loucamente.

De seguida, Ricardo veio tomar-me de assalto, por trás, à canzana, e pude sentir então como a vara me tomava totalmente. Após breves estocadas Ricardo veio-se de novo e fiquei totalmente alagada pelo rio de porra que descarregou em mim. Como sempre, levei a mão à vulva e trouxe-a de volta à boca, provando o licor agridoce do meu macho daquela noite. Ao fazê-lo escancarei as pernas e expus a rata para que Kiko visse o estado em que o seu pai me havia deixado.

Descansámos breves minutos. De seguida tomei o bacamarte de Ricardo e retornei à tarefa de o voltar a por em estado de prontidão, o que veio a acontecer dois minutos depois. Abocanhei-o com zelo e mestria e fiz nele uma mamada daquelas que deixa qualquer um sem resistência.

Pedi então que me tomasse de assalto o cu que piscava há muito e como bom marido, foi o que fez. Tomou da minha xota o que restava da sua porra e besuntou o espaço arrombado do meu ânus. Espetou um dedo, dois dedos, três dedos e incendiou em breves instantes a minha vontade de ser sodomizada com aquela alavanca.

Urrei enquanto era assim preparada para a enrabada que estava prestes a levar e pedi com ardor:

- Anda cavalo, mete na tua égua, na tua mula… Estou a morrer de tesão de ser enrabada com essa moca dura! Salta nas minhas costas e afunda esse caralho no meu rabo, querido! Fode o meu cu… Faz-me cadela! Faz-me potranca! Torna-me uma puta sem dono!

Perdido e alucinado, Ricardo respondeu de imediato sem vacilar e de uma vez só senti aquele cabo duro invadir todo o meu esfíncter e possuir as minhas entranhas rectais como um macho que se preza.

Aproveitei e dei azo às minhas loucuras de mulher que adora vara no recto, procurando “aprisionar”, com as pregas do meu ânus a verga grossa do seu homem. Ricardo ofegante metia em mim e com voz totalmente enlouquecida dizia:

- Caralho Guida, o teu cu está uma maravilha… Até parece que andaste a levar no cu enquanto eu estive fora! Está todo arregaçado e macio! Que doçura de cu! Oh, que canzana boa, minha puta! Deves estar toda preenchida! Sinto o caralho muito grosso! Ooooohhhh!!!!! Toma, vaca gulosa! Toma no cu, cadela… Vou-te encher o cu de leite também. Vou arrebentar essa peidinha toda! Foda-se que rico cuzão que tu tens…

Enquanto era enrabada olhei mais do que uma vez por entre as pernas de Ricardo para a porta entreaberta e vi claramente Kiko com o caralho duro a socar nele uma punheta. Mas, inesperadamente, duma das vezes que olhei vi, além de Kiko, a minha depravada filha Renata que, sem vergonha ou medo, estava de joelhos e abocanhava o duro cacete do “irmão”, mamando-o tresloucadamente. Senti um baque no peito por perceber que, por um acaso, se Ricardo se voltasse poderia ver a cena que eu mesma via e não sabia o que daí poderia resultar. Não tinha como fazer fosse o que fosse. Estava dominada pelo macho que me espetava no cu com firmeza e sentia uma tesão superior ao receio que aquela cena desencadeava em mim. Fiz por segurar Ricardo no meu cu, para evitar que se virasse e fui mais frequentemente vigiando o que se passava junto à porta do meu quarto. Quando finalmente parecia que Ricardo estava prestes a inundar-me de leite olhei por uma ultima vez e já lá não estavam, nem Kiko nem Renata. Fiquei aliviada e pude sentir com toda a felicidade a descarga com que fui presenteada. Claro que terminei a festa chupando a arma, agora em declínio do meu amante e marido, que cansado se deitou ao comprido sobre a cama em desalinho. A seu lado, senti-me totalmente preenchida e satisfeita. Aquele tinha sido o meu segundo macho do dia! E só eu (e talvez Renata) sabia disso!

Acabei por adormecer um pouco e só acordei quando Ricardo voltou ao quarto e me acordou, vindo do WC. Sentou-se a meu lado e com um ar algo intrigado perguntou-me:

- Olha lá Guida, o Kiko está no quarto da Renata a foder a tua filha! Tu sabes que eles são namorados? Eles já dormem juntos há muito tempo?

Fui apanhada desprevenida, mas não pude deixar de falar verdade (pelo menos uma parte da verdade) e acabei por contar uma versão da estória que me pareceu adequada ao momento:

- Não querido, eles apenas começaram a namorar quando tu foste para a Alemanha, pelo menos foi isso que a Renata me disse. E quanto a dormirem juntos,,, Bem tu sabes como são os dias de hoje! Mais vale aceitarmos do que fazer oposição. As coisas acabam por funcionar mal se discordamos e eles sempre acabam por fazer o que querem. Assim sempre estão sobre nosso controlo, não achas?

Ricardo pareceu meio confuso e, ante a minha explicação, ripostou:

- Sim, claro… Mas é que ela tem catorze anos, porra! É uma menina, criança ainda… E pelo que ouvi ao passar junto à porta, aquilo é foda séria! Parece uma autêntica mulher a sentir tesão e a gemer, quase gritar de gozo! Nunca me passou pela cabeça que a menina, que eu via na Renata, já fosse assim, tão…

Não tinha como escolher as palavras e atirei, provocadora:

- Tão puta, Ricardo! É isso que sentiste quando a ouviste urrar? E o teu filho deve ser um bom macho, pelos vistos… Quando uma fêmea urra é porque o macho a satisfaz em pleno!

Ricardo olhou-me nos olhos profundamente e com um misto de incredulidade e desejo, disse com paixão:

- Sim é verdade! O Kiko deve estar a dar conta do recado, a julgar pelo que ouvi. Mas e tu? Não sentes uma ponta de dúvida, medo, dor, sei lá, ao saber que a tua filhota está ali a ser fodida pela verga dum macho? Ela é uma menina, caralho!

Fiz que sim, mas lá no fundo o que me estava a apetecer era estar lá também a participar da festa deles e a ser uma parceira dedicada da brincadeira. Acabei por atirar, provocadora e ordinariamente:

- De certo modo sim, mas ela tinha que levar com um caralho mais dia, menos dia, mais ano menos ano e eu não poderia impedir. Por isso já está… É menos um questão a preocupar-me! Mas diz-me: ficaste excitado ao ouvi-los a fornicar, meu cachorrão cacetudo?

Ricardo pareceu não estar à espera e ficou em silêncio por breves segundos. Quando se atreveu a responder, tentou mentir, mas não conseguiu.

- Bem, na verdade não… Tenho-te a ti… Porra! Foda-se, sim… caralho, senti tesão sim. E vou ser sincero: não me importava de estar ali a meter na Renata. Desculpa… Eu sei que é tua filha e é uma menina, mas agora que penso nela e a ouvi ali a urrar e a levar com o caralho do meu filho, fico a pensar que ela é um tesão de menina!

Interiormente sorri! Ricardo estava a aproximar-se duma verdade que eu gostaria de lhe contar, mas que ainda não estava na hora certa. O tempo e a vontade haveriam de encarregar-se de lhe mostrar o que ele tinha direito a saber.

A forma como abordara a situação de Renata e a sua excitação por ela, a vontade de a comer, tal como ela declarara que gostaria de ser comida por ele, certamente provocariam o desenlace que a situação exigia.

Levantei-me pois e fui tomar um duche.

Ao passar junto da porta do quarto de Kiko já só consegui ouvir uns breves gemidos e palavras sussurradas de Renata que mesmo assim consegui perceber e encadear:

- Foda-se Kiko, tu combinaste com a cadelinha da minha mãe para deixar a porta entreaberta para tu ires espreitar a mula a ser montada. E não me disseste nada, seu porco do caralho! Mas eu acabei por descobrir e foi bom… Que fodinha que levei nesta minha bucetinha gulosa! E não estava nada à espera… Será que a tua puta velha já acabou de levar com o trabuco do teu pai? Adorava provar aquele bacamarte inteirinho… Deve ser delicioso levar com a vara dum macho experiente, embora a tua seja uma soberba maravilha. Queres que eu dê para o teu velho, mano?

Palavras para quê, se o que Renata desejava e exprimia eram a prova cabal de que o futuro estava para breve?

No dia seguinte acordei tarde e quando me levantei nem Renata, nem Kiko estavam em casa. Ricardo preparava-se para sair para o trabalho e eu, cansada da noitada, liguei para o trabalho e inventei uma justificação para não ir trabalhar.

Quando de tarde Kiko chegou em casa eu esperava-o ansiosamente. A conversa que queria ter com ele seria o princípio de uma nova etapa na nossa vida em comum. Agora a quatro…

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