Marcelo no quartel

Um conto erótico de índio dan
Categoria: Homossexual
Contém 657 palavras
Data: 26/05/2009 12:01:05
Última revisão: 03/06/2009 12:10:29

Sentido!

Trabalho num quartel-escola na Vila Militar, no Rio. Há várias disciplinas (infantaria, material bélico, intendência, saúde, etc) e faço parte do grupo de apoio de uma delas. Cada apoio é composto de um sargento, um civil e três soldados. Dentre estes três soldados, a rotatividade é grande, sempre ficando um (engajado) e dois deles substituídos a cada ano. Estes são os recrutas, e é aí que a história começa.

Marcelo chegou em fevereiro e chamou a minha atenção por seu jeito de moleque sacana, bem falante, e cheio de ginga. Nossas conversas e brincadeiras sempre foram saudáveis, mas com o tempo se tornaram mais sacanas, mais íntimas: ele me falava da falta que sentia das meninas e eu contava as minhas aventuras com a minha namorada, e nem sei como, começaram aquelas brincadeiras de passar a mão na bunda, segurar no próprio pau dizendo: "aqui, pra você, ó"... Aos poucos, a minha mão demorava um pouco mais na bunda dele, ele reclamava, queria passar a mão na minha bunda e eu não deixava, dizia pra eu segurar no pau dele... essas coisas. No intervalo para o almoço eu fechava todas as janelas a pretexto de tirar uma soneca e ficava sozinho. Um dia ele chegou antes das 13 h, e a gente ficou mais tempo nessa sacanagem. Depois chegou mais cedo ainda... até que depois do almoço a gente voltava correndo pra poder ter mais tempo pra brincar. Enfim, um dia, os dois de pau duro, rolou um beijo. A sensação foi muito boa, as duas pirocas duras se esfregando, aquele hálito diferente, o perigo de ser apanhado (eu fechava as janelas, mas não podia fechar a porta! que argumento eu poderia dar pra ficar trancado com um soldado numa sala do quartel?), tudo isso levava o nosso tesão pras alturas. E com coragem, depois de mais de um mês nessa esfregação por cima da roupa - e roupa de milico é aquela do dia-a-dia, calça de brim grosso, coturno, mas pelo menos, camisetas de malha de algodão - afrouxamos os cintos e, com a língua na orelha do Marcelo, deixei minha mão descer por dentro da calça dele, e sentir a pele da bunda suada, fria (do ar condicionado e de medo), com aquela penugem ralinha... Ele gemeu, eu enchi a mão na bunda do moleque. Ele reclamou, se esquivou e virou de frente pra mim. Não vacilei: enfiei a mão por dentro da calça dele e segurei sua piroca dura. Minhas duas mãos agora estavam ocupadas, pegando o que é mais precioso, mais guardado por qualquer homem: a pica, pra proteger, e a bunda, porque "na minha ninguém põe a mão". Fiquei punhetando pra ele se sentir o dono do pedaço, e aos poucos, alisando aquela bundinha virgem, até conseguir expô-la. Quando a calça caiu até o meio da coxa (o moleque tava sempre sem cueca - eu não falei que ele era muito safado?), elogiei a bundinha e me abaixei pra dar um beijinho. Apesar de também estar de calça arriada, em nenhum momento me exibi ou dei atenção a mim mesmo, o alvo sempre foi o Marcelo. Fomos interrompidos pelo som de alguém chegando, nos recompusemos e começou o turno da tarde.

Ficamos nesse jogo durante todo o ano do Marcelo no quartel, mas só isso, nunca chegamos a sequer uma chupada. É claro que eu me especializei depois, mas com o Marcelo foi só isso, ele foi o primeiro! Mas nesse trabalho, com tantos moleques de 18 anos, todos com tesão à flor da pele, e muitos deles reprimidos por diversas situações, muitos outros vieram e assim, outros contos virão.

Um dia, o outro recruta me flagrou com o Marcelo e... o outro recruta é outra história: Bernardino.

Isto é o que eu gosto mais: seduzir um cara que nunca teve nada com um homem antes. Fazer ele querer, procurar por sacanagem, e depois gostar e querer mais.

Descansar!

Dan.

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Comentários

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Legal. Bem escrito, estruturado e coerente. São tantas as histórias de quartel que voc6e pode se especializar se conhece bem o ambiente da caserna. Não esqueça as madrugadas frias nas guaritas dos sentinelas.

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