Na academia o fogo queima Parte 1

Um conto erótico de Rafa Junior
Categoria: Homossexual
Contém 2713 palavras
Data: 13/05/2009 02:01:33
Assuntos: Gay, Homossexual

Conto não 100% veridico.

Na academia o fogo queima - Parte 1

Corpos malhados, torneados, definidos, sarados...isso é quase uma obrigatoriedade no mundo pornô, a não ser pelos fetiches que aceitam até gordinhos de vez em quando. O loiro sarado na tela do computador indicava mais uma obsessão momentânea. Talvez ele fosse alemão, ou polonês, mas uma coisa eu não podia negar: ele era o cara que mais me excitava no momento. O antecessor moreno,olhos verdes, suponho que fosse croata, já havia roubado lugar de um dançarino australiano envolvido no mundo pornô, que havia roubado o lugar de "preferido" nas minhas fantasias de um chileno moreno que me proporcionava altas gozadas na madrugada.

Amava fazer coleções de fotos e filmes de varias etnias, cores, fetiches (pés sempre foram o ponto alto do meu tesão) entre outros. Os vídeos eu procurava sempre salvar em pastas mais internas do computador e com nome sempre de "vírus" pra que algum leigo não abrisse.

Em uma noite de cio, resolvi gozar freneticamente com um vídeo de sexo entre primos, um dos fetiches que mais me excitavam, pena nunca ter tido um primo pra me foder...As noites em busca de sexo já não eram tão freqüentes como antes, em muitos dias me contentava com um orgasmo solitário. Depois de uma gozada muito bem feita, assisti o vídeo novamente, e fiquei admirando os corpos malhados dos atores. Como podia haver tamanha perfeição naquelas entradinhas de abdome? Ou naqueles braços grandes, me imaginava envolvido por um daqueles ou então me sentir pressionado por um peitoral tão desenhado como o deles. Mas afinal, aqueles corpos não eram gratuitos. Ninguém nasce com um corpo daqueles. Foi então que uma antiga proposta de não só um, mas vários amigos veio à minha cabeça: freqüentar academia. Quando me chamaram me fiquei com receio de que talvez notassem algo em mim, algo que denunciasse que eu fosse gay, então preferi deixar pra lá, mas agora era diferente, eu estava determinado a ficar como o homem dos meus sonhos.

Aí estava um passo que desencadearia as experiencias mais excitantes da minha vida...

No dia seguinte eu fiz uma verdadeira busca em todas as academias da região. Algumas foram descartadas pela distancia, algumas pela precariedade do que eles chamavam de academia, algumas nada precárias tanto em tecnologia como no valor da mensalidade, mas achei uma que tinha tudo o que eu precisava, mas principalmente, algo que eu ainda não sabia o que seria, só sabia que eu tinha que me matricular naquela academia para descobrir. Tudo nela me agradou, desde o visual geral, como estrutura, preço, e logo de cara o instrutor da área de musculação. Um homem alto, moreno, e que bunda é aquela? O rosto não era o forte dele, mas o corpo chegava a ser uma afronta de tanta perfeição. Eleme mostrou toda a aparelhagem da academia, o salão para as aulas de ginastica, as esteiras, sala de bike, ovestiário etc.

Em casa eu já arrumei todos os cheques que deveriam ser levados para a matricula, RG, CPF, e agendei meu exame medico. Na recepção resolvi toda a parte das papeladas e já fui fazer o exame medico do qual não houve nenhuma restrição médica e no mesmo dia já comecei as aulas na academia. O clima na academia era super agradável, as pessoas eram super simpáticas, eu havia me identificado com todas as aulas, tanto de ginastica como o treino de musculação. De vez em quando tinha a impressão de ter alguem comentando algo sobre mim, ou então desviando um olhar rápido e eu sabia qual era a especulação. O fato de eu ser gay. Não sou um cara de dar pinta, mas sempre tem alguem que desconfia.

A rotina academia, trabalho, e curso a noite de terças e quintas continuou constante por uns dois meses. Na ultima semana de abril me dei conta de que não havia resolvido uma tarefa a qual eu adiei com toda a habilidade que tive: o alistamento militar. Era a ultima semana que arrastei até a mesma se transformar em ultimo dia. Compromissos de ultima hora não são nada agradáveis. Já havia organizado meu horário, sabia que teria de faltar na academia na sexta feira e que teria de ir pra lá a noite.

No dia que se seguiu acordei bem cedo e fui pro ponto de ônibus. Com exceção da espera de quase uma hora do ônibus e do choque que foi ver o tamanho da fila que já havia formado junta militar. Pois bem, já que não havia alternativa, fui para o fim da fila e ocupei o meu tempo em olhar os caras mais bonitos do recinto. Tinha pra todos os gostos, feios, malhados, gordos, negros, orientais...fazia tempo que não via tanto homem junto. Ao fim das contas cheguei a conclusão que teria orgasmos com uns doze que tinha visto por lá. Depois de toda a burocracia pra preencher formulários e muito tempo de espera a manhã havia acabado. Fui para o trabalho como sempre, e alguns minutos antes de fechar a loja eu já me troquei apar poder ir pra academia.

Primeira vez que estava indo pra academia a noite. E que surpresas a noite me reservava. Logo que cheguei cumprimentei o instrutor de musculação da noite, e ao olhar mais longe vi um homem alto, corpo super malhado, de rosto com nenhuma beleza excepcional, de expressão forte, um dos típicos homens do qual qualquer marmanjo evitaria levar uma surra. Esse era o professor que dava aulas no período da manhã e havia passado para a noite. Já tinha ouvido falar dele. Como se costume fui lá e o cumprimentei com um aperto de mãos. Meu deus! Que mão grande. Parecia que a mão dele fosse engolir a minha, uma temperatura gostosa, do tipo que quando repousada sobre a pele causaria até um orgasmo. Logo depois falei:

-Olá!Tudo bom?

-Tudo sim. Aluno novo aqui na academia?

-Não, eu sempre venho na parte da manhã. Hoje tive que vir a noite.

-Já vai direto pro treino da musculação?

-Já sim. Faço aqui primeiro e depois vou pra aula de power jump.

-Ah sim. Ok.

-É você quem dá aula de jump?

-Não, quem da jump a noite é a Mari, ótima professora, suponho que vá gostar dela.

-Aposto que sim.

E logo um aluno o chamou pra tirar uma duvida sobre um exercício de perna e ele prontamente foi atende-lo. Olhando o de costas ele parecia tão grande. O chamaria de gordo se não tivesse olhando bem cada centímetro do corpo dele nos poucos segundos que estive em sua presença. Mas aquilo era puro fruto te muita malhação. Me dirigi aos exercícios que eu devia fazer, e sempre que ele se aproximava eu ficava de olho. Acho que um menino magrelo que devia ter começado academia a pouco tempo também, ate percebeu meus insistentes olhares para ele.

Apos terminar a serie fui correndo pra aula de power jump. Os alunos já estavam posicionados em seus lugares e a professora super animada terminava de ajeitar alguns detalhes para começar a aula. Ali mesmo encontrei uma das alunas da manhã, que sempre fazia aula comigo, e resolvi tirar uma duvida com muito cuidado pra não parecer interessado demais:

-Oi Ana!

-Oi Rafa!Resolveu vir a noite hoje?

-Hoje tive que ir no maldito alistamento militar e gastei a manhã oda lá, então tive de vir a noite.

-Ah sim.

-Gostei do pessoal da noite também. Os professores são bem bacanas também...

-São mesmo. A Mari é excelente, o Leandro também.

-Leandro...?

Finalmente cheguei no ponto que queria e sem ter de ir direto ao assunto.

-Sim, o que da aulas de ginastica também, ele fica ali na musculação enquanto não começas as aulas dele.

-Ah, eu sei quem é.

E logo começou a próxima musica e todos voltaram aos seus lugares. Apos uma hora de aula finalmente havíamos terminado. Enquanto tomava agua e recuperava o folego uma surpresa desnorteante apareceu. Leandro estava com uma daquelas calças de ciclistas, super coladas, que deixavam a mostra o efeito de ser o professor das aulas de like. Eu fiquei pasmo. Ele tinha um corpo que mais parecia de mentira. Ele se dirigiu a Mari e eu tentei ouvir a conversa:

-Mari, você sabe onde ficou a chave da sala de bike?

-Eu acho que deixaram a sala aberta Leandro.

-Caramba, a Renata não ta na recepção e nem avisa nada.

-Vai lá direto, tenho quase certeza que esta aberta.

Ele deu meia-volta e se dirigiu à sala da qual tanto tinha falado. Eu estava tão desnorteado que fiquei sem reação por um tempo, estava dando muita bandeira com esse Leandro, acho que ate notaram meu olhar de seca pimenteira pra cima dele. De uma coisa eu sabia. Eu iria pra aula de bike aquela noite. Peguei minha mochila e segui para a sala. Chegando la o Leandro já estava na bicicleta dele em cima do palco, e mais ou menos uns 9 alunos já estavam posicionados. Eu escolhi uma bicicleta e a voz grossa mas suave da qual eu tinha alguma lembrança se dirigiu a mim:

-Olha que maravilha!Resolveu vir pra aula!

-Ah sim, eu gosto bastante de bike, e disseram que a sua aula é ótima.

-Nossa, que ótimo então, vamos ver se você acha ótima também.

A aula correu normalmente sem mais acontecimentos, exceto por um detalhe na mão dele. Uma aliança dourada. AO termino da aula eu fui o ultimo a sair da sala, e logo que passei pelo Leandro ele fez questão de me cumprimentar. Se apressou a dizer:

-Você foi bem na aula. Já esta com um preparo ótimo.

-Obrigado.

-Apareça mais vezes.

E ao termino dessa ultima palavra eu senti não só um aperto de mão comum, ou talvez apenas tivesse achado isso...senti um leve toque malicioso, uma expressão no rosto que indicava mais uma intimação do que apenas um convite. Eu realmente devia estar imaginado coisas. Um homem daqueles, casado, super machão...não. Nada a ver.

Ao chegar em casa o tesão me dominou. Na hora do banho imaginei tanta coisa, tantas posições, tantos carinhos, pegadas, beijos, lambidas...aquele era um homem de tirar qualquer um do eixo.

No descanso do sono eu não pude pensar em uma alternativa que não incluísse o Leandro em todas as minhas atividades

da academia a noite. Pra isso tive que ir para a academia de manhã somente nos dias de curso, e nos dias sem compromisso ocupar os horários da noite. Numa segunda-feira comum, o Leandro estava em um canto da área da musculação e veio falar comigo:

-Pelo visto ta gostando das aulas da noite hein.

-Ah sim, o pessoal da noite é muito legal, e também tive de conciliar alguns horários da manhã com a academia e acabei tendo que trocar os horários.

-Entendi. Agora você vem a noite em quais dias da semana?

-Segundas, quartas e sextas.

-Hoje ainda é sexta e eu já estou bastante ansioso pela quarta.

-Tem algum compromisso?

-Posso ter.

-Esposa não esta querendo dar umas voltas?

-Não depende dela.

E ao dizer isso saiu andando rumo a uma aluna que o chamava. Ou eu realmente estava tao fascinado com aquele homem que estava querendo ver coisas onde não tinha o que ver, ou eu realmente estava prestes a conseguir algo que havia se transformado no meu sonho de consumo. A noite foi esquisita. O Leandro não tinha mais aulas para a noite alem de supervisionar a musculação. Terminei meu treino e me despedi do pessoal inclusive o Leandro que me cumprimentou normalmente.

Ao chegar em casa refleti mais sobre os últimos acontecimentos. Não podia ser. Será que o Leandro poderia...Será que um dia eu sentiria o peitoral dele sobre mim? Sentir as mãos tão quentes sobre o meu quadril, beijando-o, sentindo o sabor da boca dele que eu tanto desejava...

A terça-feira, talvez de tanto eu rezar, passou rapidamente. O dia no qual eu estava interessado era a quarta-feira. No horário habitual fui pra academia que pelas aulas do dia sempre ficava mais vazia exceto pela área da musculação que sempre esteve cheia. Na aula de bike das 19:30 só havia eu, leandro e mais 3 pessoas na aula que correu muito lentamente que de costume. Talvez meu inconsciente já estivesse esperando o momento de segundos no qual eu podia sentir o toque dele. Ao terminar a aula fiz um passo lerdo para arrumar as coisas e deixe que eu fosse o ultimo a sair da sala. Hoje eu havia puxado assunto:

-Hoje a aula foi puxada hein!

-Foi nada, eu sei que você agüenta mais.

-Ah, depende do dia também, hoje eu to super cansado.

-Porque você ta tao cansado?

-Muito trabalho hoje.

-Cansa mesmo.

-Bom, vou me trocar no vestiário que hoje eu suei demais.

-Vamos juntos.

-No vestiário de alunos?

-Sim. O de professores deu um problema no chuveiro.

Ele falou com muita naturalidade, o que eu não entendi. Fiquei super nervoso nessa andada ate o banheiro. E se eu me excitasse com aquele homem nu na minha frente? Nunca mais teria coragem de olhar na cara dele. Chegando ao banheiro ele primeiro usou o mictório, e depois tirou algumas roupas da mochila. Quando coloquei os olhos sobre uma toalha azul ele pareceu confirmar o que eu estava pensando:

-Vou tomar uma ducha.

-Ok.

Fique ali e me troquei de roupa rapidamente pra poder ir pra casa, ate a ducha que eu pretendia eu resolvi suspender. Minutos depois um sentimento arrebatador me possui ao ver ele nu na minha frente. Ele iria se trocar na minha frente. Eu olhei cada centímetro do corpo dele. O pau que estava mole parecia ser um pau de serviço completo quando duro. O saco dele era todo uniforme, com pouquíssimos pelos, barriga saradinha, mas não com um tanquinho tão evidente, ele parecia malhar mais os braços. Quando dei por mim ele estava olhando pra minha cara. Onde eu estava com a cabeça,ficar secando um professor pelado em pleno vestiário masculino da academia. O que me surpreendeu foi a voz grossa suave que eu tanto amava se dirigir a mim:

-Você gosta do que você vê?

-oi?

-Perguntei se você gosta do que esta vendo.

-Não...eu estava com pensamento longe...nem me dei conta do que estava fazendo.

Pronto. Já tinha perdido a coerência.

-E esses pensamentos longinquas tinha algo sobre eu e você fazendo sexo?

Minhas pernas congelaram. Minha boca secou. Eu de repente não sabia mais de onde tirar calma pra poder manter o dialogo. Resilvi fazer o ingenuo:

-Escute. Eu não sei o que pensou depois desse constrangimento mas...

Ele me interrompeu:

-Eu não quero saber o que você quer. Só o que interessa é que eu te quero. Hoje. Inteiro pra mim. E não faça cara de espanto ou então de ingenuo. Você percebeu muito bem as minhas investidas e você deixou que isso prosseguisse.

Eu não via de onde argumetante.

-O que quer que eu diga?

-Nada. Só que se troque e que vá pra um motel comigo.

O momento havia chegado. Aquele sonho estava se realizando. O meu deus de beleza estava me chamando com toda a naturalidade do mundo para ir para o motel. Resolvi deixar de me fazer de ingenuo, agora valia tudo pra agarrar ele:

-Eu vou, seu você deixar eu sentir a sua boca agora.

Sem mais cerimonias ele me jogou num dos boxes do vestiário e começou a me beijar. O gosto da boca dele era diferente, era algo mais selvagem, uma boca mais máscula, sem muita delicadeza mas ao mesmo tempo envolvente ao extremo. Quando paramos de nos beijar ele falou ao pé do meu ouvido:

-Só me responde com sim ou não.

-Ok.

-Você vai me obedecer hoje a noite?

-Sim.

-Vai me satisfazer em todos os sentidos?

-Sim.

-Independente do que seja necessário pra que eu me satisfaça?

-Sim.

-Ótimo. Te prometo tudo o que você também me afirmou. Vamos descer, é arriscado ficar aqui. Saia primeiro e me espere la em frente ao Fox vermelho na casa vizinha à academia.

Foi isso o que fiz, ali esperando o meu macho descer fiquei pensando o que a noite nos reservaria.

Continua...

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Comentários

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muito bom..perfeitamente elaborado. (queria ter essa sorte!)abraços..(10!)

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Gostei do conto bem escrito parabéns... esperando o 2...

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Legal bacana D+!!+ ñ tenho essas sorte!!rsrsr

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