Eu conto... Acredite se quiser

Um conto erótico de Lehur
Categoria: Heterossexual
Contém 1051 palavras
Data: 29/04/2009 09:18:57

Chegam a casa juntos um homem e sua Diva, ela se senta no sofá da sala enquanto ele se dirige ao chuveiro, onde toma um apressado banho tentando pensar apenas na felicidade que sente pela companhia que o aguarda.

Saindo de toalha pelo corredor, nota que não há ninguém o esperando no sofá. Tem um pulsar mais acelerado do coração, mas ainda a sente por perto. Entrando no quarto não a vê, apenas sente suas mãos o tocando nos ombros, ela sussurra em seu ouvido palavras doces, mas que o arrepiam todos os pelos do corpo.

Ela o rodeia sem deixar de tocá-lo com uma das mãos, desce pelo ombro em direção ao peito e depois pela barriga onde está amarrada a toalha de banho que o envolve, mas não mais esconde seus pensamentos. Com um olhar de menina meiga ela se abaixa devagar e se senta sobre o canto da cama e vai devagarzinho desenrolando a toalha, enquanto ele pode perceber que o olhar que o foca não mais é de uma menina...

As duas mãos agora vão tocando devagar seu abdômen, enquanto já é possível sentir sua respiração próxima da pele daquele que tanto a deseja. Suas mãos se juntam e se aproximam do membro rijo que já não deixa que o rosto dela esteja tão próximo assim do seu corpo. Enquanto ela agarra o prêmio que tanto deseja, olha com fome e desejo para o homem que ali se sente nada mais que um prato pronto pra ser devorado. Num movimento lento e contínuo suas mãos direcionam o membro levando-o na direção de seus tão bem desenhados lábios...

Há um instante onde nada se pode ouvir ou mover, olhos se buscam e quando se encontram explodem de fulgor, ela o suga com força, como se fosse o ultimo homem do mundo, como se sua vida dependesse deste momento, como se fosse acabar o ar que respira. Mas ela apenas acaricia com os lábios o pênis que está prestes a explodir de tanto prazer.

Quando parece que ela o toma por seu alimento, que ele nada mais é que apenas um brinquedo, as forças retornam e ele a agarra pelos cabelos e olha firme nos olhos. Há uma cinta de tecido dependurada na cabeceira da cama, ele olha para o futuro brinquedo e leva o olhar sugestivo a ela, que consente... Deita-a na cama e junta suas mãos num movimento rápido, quase desesperado, amarra as mãos dela á cabeceira. Da gaveta do criado mudo sai uma venda que vai direto aos olhos daquela fêmea que está agora dominada.

Muda e estremecida sente mãos firmes e fortes separando suas coxas, sente roçar entre seus joelhos a pele de uma barba que acaba de ser aparada, sente a respiração quente e acelerada vindo de seus joelhos por entre suas coxas, sua calcinha, que a esta altura não quer mais ficar ali, já toda úmida... É arrancada com a força da mandíbula de um predador, a mesma boca que costumava beija-la agora toca sua virilha, a língua ainda que aos poucos começa a se dirigir ao ponto que tanto desejou, ao finalmente alcançar sua tão desejada concha o silencio é cessado por um urro de prazer de sua tão desejada dona. Som que serviu para nada mais que atiçar a vontade e fazer com que o sublime se tornasse forte e ritmado, como se estivesse consumindo o ardor de seu prazer. Ali ficaram por minutos intermináveis, como se fossem caça e caçador.

Tirando-lhe a venda dos olhos pôde notar que estavam instigados de prazer, que toda a “sessão de tortura” pela qual havia passado era apenas um aperitivo do que realmente desejava...

Olhando nos olhos desta que era consumida ele continua agora beijando seu corpo como um todo, tocando-lhe os seios, saboreando como que a um belo sorvete com cerejas por cobertura.

No mesmo criado mudo donde vêm as vendas, saem algumas outras coisas estranhas que amarrada ela não pode ver. Sente um líquido gelado gotejando sobre seu corpo, logo as mãos de seu homem massageando sua pele fazem com que se aqueça num calor voluptuoso, como se estivesse mesmo queimando de prazer.

A língua insana e cada vez mais insana ainda a toca e segue com os lábios pressionando sua

Pele e lhe mordiscando em sentido ao pescoço, agora à boca.

Por alguns instantes, sente que não tem mais mãos tocando seu corpo, no entanto, logo sente uma pressão sobre sua pele e algo foi posto porta adentro de seu corpo...

Não era o que desejou ao fechar os olhos, mas havia algo lá... Respirando fundo, sentiu como se algo fluísse dentro de si, aquecendo sua vagina e escorrendo por suas pernas, sente um frescor que não pode compreender, mas sente tudo ao mesmo tempo, quando os olhos abrem, pode ver que ele a admira e a fita com os olhos como que se deleitando do prazer que vislumbra. Com um curto e modesto beijo sua boca escorre até seus ouvidos e pronuncia: “Agora sim...”.

Então ela pode sentir uma pressão forte que acaba numa estocada só, ele conseguiu adentrar numa única tentativa, fazendo com que ela gritasse desesperadamente o que sentia. Num vai e vem frenético ambos transpiram o desejo que guardavam, ambos sorriem de olhos cerrados, trocam juras de amor enquanto seus corpos se devoram...

A boca inda tenta tocar os seios de sua garota, mas não há mais coordenação, o corpo está entregue ao prazer e nada mais obedece aos comandos dos amantes. O fogo que aquece seus corpos parece real, é como se consumisse tudo a sua volta e nada mais pudesse penetrar naquela realidade paralela ao mundo que os envolve.

Quando ela chega ao ponto máximo do prazer se perde num orgasmo que não consegue conter, ele não pode mais se segurar, não há mais como aprisionar um gozo tão desesperado por acontecer e estremecidos de prazer se entregam ao cansaço, deitados unidos pelas pernas, ele solta suas mãos que o abraçam instintivamente.

Ali ficam por mais alguns instantes, sem notar que horas se passaram e o tempo foi mais gentil com eles, correndo num passo mais lento durante seu banquete... De olhos fechados, unidos, suados, só respiram ofegantes deixando que sobre apenas o cheiro do sexo que acaba de acontecer tome conta de seus pulmões.

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