O Visconde amável

Um conto erótico de Marat
Categoria:
Contém 771 palavras
Data: 26/03/2009 17:17:16

A pequena floresta de Barny, que Isidoro tinha que passar para chegar à sede do Distrito, levava-o, obrigatoriamente, à frente da casa da garota que ele havia visto, de longe e através da janela, trocar de roupa. Claro, não pudera divisar-lhe os seios, as coxas ou - quem dera - aquela úmida região de pelame dourado, pois ela era loura como um trigal. Imaginava ele que, mais dia menos dia, iria topar com ela no meio das ramagens. Far-se-ia conhecer esclarecendo-a, se tal já não soubesse, que as terras que a sua família cultivava pertenciam ao castelo de Barny, do qual o seu irmão mais velho era o senhor. Não pensava em amor até porque ele era nobre e ela plebea e, assim, nada sério poderia vir a acontecer entre os dois. Porém, o desejo que aquela garota loira lhe despertara, desde a primeira vez em que a vira, o impedia de conciliar o sono e a excitação que lhe percorria o corpo, quando pensava nela, fazia com que o volume por entre as suas pernas se mostrasse quase sempre crescido como uma bola do jogo da péla. Claro que, como herdeiro das terras e do castelo, poderia fazer valer o seu direito de primazia quanto à virgindade dela, como de costume ocorria sob as leis daquele tempo. Mas tal solução não lhe sabia bem, era um rapaz direito e honesto e a ele repugnava fazer valer direitos que, na verdade, o enojavam. Pensava, e se a lei daquela infame primazia viesse a ser aplicada à minha irmã, como eu me sentiria? Por vezes, pensando assim, temia estar misturando a excitação pela garota, com um calor estranho e assustador que lhe surgia ao pensar na irmã. Quantas vezes não lhe acontecera divisar, pela porta aberta do seu quarto que, na verdade, era pouco recatada, o corpo inteiramente nú, belo, atraente, desfrutável! Mas não, não se pode pensar nisso, não é direito, é pecado degradante, chama-se incesto.É horrivel, repugnante.

No entanto, Isidoro não sabia que a garota, que se chamava Fleurie, sentia por ele o mesmo que ele por ela. Tinha-o acompanhado desde a janela, nas suas passadas largas e à noite, igualmente, levava horas para dormir, deixando correr o tempo com os dedos sob as cobertas, acariciando a vagina molhada, apertando o clítoris até atingir o climax quando, então, pegava no sono. Sonhava, então, que estava a andar no meio das ramagens, em direção ao castelo e que, por sorte ou milagre, o jovem cavaleiro vinha em sentido contrário.De tanto sonharem, um e outro, acabaram por se encontrar num final de tarde. Isidoro se apresentou. Ela, idem. Falaram um pouco, com os corações pulsando forte e combinaram de se encontrar outras vezes. Fleurie, virgem mas fogosa, passou a caminhar todos os dias pela floresta.À noite seguia o ritual do prazer solitário e, às vezes, se utilizava de um pedaço de madeira, finamente lixado e amaciado e, com ele, esfregava nos seus grandes e pequenos lábios sem contudo, introduzi-lo na vagina. Era virgem e seria patético perder a virgindade com um pedaço de madeira. Demorou algumas semanas para que os dois se vissem de novo.Conversaram transidos, tendo Isidoro levado a conversa para um campo mais íntimo. Perguntou-lhe se namorava e ela disse, sim, com voce! Eis que a porta se abria. Isidoro enlaçou-a, colocou-a suavemente no chão que, por sorte, estava coalhado de folhas secas. Abriu-lhe a blusa, descobriu-lhe os seios, pequenos e empinados, com rosetas escuras, pos-se a lambê-los e a chupá-los até que ela pediu-lhe que parasse por que (lembrando-se as suas masturbações) acabaria por atingir o climax. Isidoro parou, ergueu-lhe as saias (eram três), abriu-lhe e acariciou-lhe levemente as coxas, chegou-se ao meio delas, lambeu-lhe todos os lábios que uma vagina tem até que ela chegasse ao fim. Ele se absteve, heroicamente, pois que ela lhe dissera que era virgem. Mas no estado de louca excitação em que estavam ela lhe pediu que completasse a delícia que lhe propiciara.Começara e agora não havia mais volta. Queria sentir na boca e dentro dela aquele bastão de carne cheio de força, instrumento do prazer que ela jamais imaginara sentir. Isidoro colocou-lhe o penis na boca, pequena, mas servível, ela o chupou como se já tivesse feito mil vezes (mais jamais fizera), ele se absteve, de novo, reservando-se para o coroamento do encontro. E, então, colocando-a na posição mais favorável, penetrou-a fundo, fundo, destruindo himen, lábios, e o que mais lhe apareceu à frente. O gozo dos dois foi alucinante, como bem sabem aqueles que já estiveram na maravilhosa situação de Isidoro e Fleurie. (ESTA É A PRIMEIRA PARTE)

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Comentários

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Sou o autor de "Visconde Amável",acima, não vou comentar nada,por óbvio, mas quero ressaltar que erotismo nada tem que ver com pornografia.As porcarias(que infestam este site)e que enojam as pessoas são pornográficas, não eróticas. Estas guardam uma certa poesia no viver humano, para quem o sexo é a grande força propulsora. São histórias eróticas. Aretino,o maior poeta erótico italiano, dos anos 1500, é o "!padrpeiro" do erotismo. Quem sabe estas observações sirvam para que se leve a cabo uma limpeza neste site.

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