Começando a Família em Família - PARTE 05

Um conto erótico de E.D. Lancaster
Categoria:
Contém 13033 palavras
Data: 21/03/2009 05:00:24

ADVERTÊNCIA: Esse é o mais longo de todos os relatos que escrevi, aconselho que seja lido somente por quem aprecie realismo nos fatos, que já esteja acompanhando a narrativa e que queira saber como tudo termina...ou na verdade começa!

Nos contos anteriores descrevi como conheci e me casei com Valéria, como foi que acabamos morando com Lena, a mãe dela e principalmente o dia e noite que eu e Lena nos entregamos aos nossos desejos. No dia seguinte, fomos à clínica e visitamos Valéria, que nem imaginava o que tinha acontecido, e essa visita passaria em branco se minha esposa não tivesse feito uma pergunta tão simples pra ela e tão perigosa pra gente:

_ Então, como vocês estão se dando sozinhos naquela casa?

Nossa! Gelo é pouco pra descrever como eu me senti, nem mesmo Lena que era bem mais calma do que eu conseguiu responder algo de imediato, Valeria olhou nossos rostos, e vendo que nem dos dois tinha uma resposta ela mesmo se encarregou de dizer:

- Vocês estão com cara de quem não dormiu nada, sei que estão preocupados comigo, mas eu estou bem e vou ficar melhor sabendo que vocês também estão!

Hora da culpa, ouvir Vanessa dizer isso com aquela inocência típica da mente que era incapaz de conceber que seu marido e sua mãe estariam se entregando a qualquer tipo de relacionamento que não fosse a habitual amizade.

Pode deixar minha filha, nós estamos bem sim. E vamos ficar melhor quando você estiver de volta em casa e com meu netinho!

Foi a única resposta que Lena deu pra filha, mas tirando isso toda a visita foi normal, Vanessa estava em um quarto particular e por causa disso tinha certas regalias, mas não abusou, pediu apenas um livro que ele já tinha começado a ler, umas duas revistas sobre arquitetura e engenharia que ela adorava e camisolas e calcinhas daquelas típicas de grávidas. Perguntei a ela como estava o bebê, ela disse que o garoto já devia saber que ia sair dali, pois estava tentando derrubar as portas a base de chutes! Rimos um pouco e eu perguntei a ela o que ela achava de Matheus?

- Qual Matheus?

Risos de novo só que agora meus e de Lena que entendeu a pergunta, Vanessa ao nos ver rindo parece ter entendido, pois soltou um sonoro “Ah ta”. Rimos todos juntos agora e ela disse que era lindo, não tinha pensado até aquele momento em um nome, cogitou alguns, mas nada concreto. Já Lena ali naquele momento era sem dúvida a avó! Matheus! Adorei, meu neto vai ter um nome lindo! Risos meus agora olhando a euforia de Lena e a alegria de Vanessa em ver a mãe daquela forma. E acho que a felicidade da mãe é que acabou fazendo minha mulher decidir sem pensar duas vezes.

Matheus. Esta decidido! Naquele momento todos nós acariciamos a barriga de minha esposa, inclusive ela, chamando nosso bebê pelo nome escolhido.

Eu e Lena saímos após o término da visita, mas tanto Vanessa quanto nós dois estávamos mais felizes após aquele momento. Já na rua nos lembramos do mercado, mas Lena disse que queria passar em outro lugar antes. Eu disse que tudo bem, mas não perguntei onde. Chamamos um táxi e ela disse o nome da rua que queria ir, o motorista tocou e virando-se para trás perguntou:

- Qual altura mais ou menos senhora?

Ela informou dando uma referencia que eu mesmo não conhecia mais o motorista parecia saber. Quando chegamos no destino ela apontou mais a frente do ponto de referencia em direção a uma concessionária de veículos:

- Ali, por favor.

O homem atendeu, pagamos e descemos. Lena olhou para o alto usando a mão espalmada sobre a testa tirando-lhe os raios de sol das vistas, desfez o movimento e olhou na minha direção:

- Vamos?

Só então eu percebi que não sabia o que estava fazendo ali, então retruquei: Vamos pra onde Lena? E ela:

- Ora, comprar um carro!

Eu me surpreendi com a resposta pela facilidade com que ela falava de comprar um carro, e a interpelei novamente:

- Agora?

- Claro, já estamos aqui mesmo, e de mais a mais essas coisas costumam demorar uns dias e eu quero que esse seja um presente pro Matheus, afinal não só vamos ter que buscar-los semana que vem como também vamos precisar ter um carro naquela casa para um caso de emergência.

Bem, nisso ela estava certa, eu mesmo já tinha pensado nisso, mas minha renda só permitia um financiamento eu já tinha me convencido que o melhor era terminar primeiro a faculdade. Só que Lena não tinha esse problema, e eu achei a idéia dela muito boa mesmo. Entramos, ela disse que me levou para escolher, pois ela mesma não ligava pra carros, eu disse a ela que já que era um presente pro Matheus e pra família toda então era melhor optarmos por um carro grande, mala espaçosa, enfim um carro familiar mesmo. É claro que eu era um rapaz normal, por mim teria escolhido um modelo esporte, mas não deixei isso falar mais alto. O esporte continuaria esperando até eu terminar a faculdade. Compramos um belo carro, Lena escolheu a cor, azul ela disse. Eu me preocupei com o modelo e o vendedor disse que em dois dias estaria tudo pronto e já poderíamos buscar.

Agradecemos e saímos, dali caminhamos até um mercado próximo, compramos o que faltava e novamente pegamos um táxi pra casa.

O resto dessa semana não foi diferente do que eu imaginava, transamos muito e aquela casa segura, de muros altos e vizinhos distantes nos permitia privacidade o suficiente para vivermos como marido e mulher. Vai entender a vida, eu casei com a filha, mas a verdadeira lua de mel foi com a mãe. Parecíamos um casal recém casados, a todo momento nos tocávamos, ou transávamos. Quase todo tempo estávamos ou nus ou quase isso. Foi uma semana incrível e chegou a me fazer esquecer que acabaria.

Na outra semana, o parto de Vanessa foi marcado pra segunda a tarde, nós estávamos lá desde cedo, tudo correu bem, só que devido a Matheus não parar quieto os médicos temeram que ele pudesse se enroscar no cordão umbilical antecipando assim o nascimento em dez dias. O obstetra dela veio pessoalmente falar com a gente após o parto garantindo que estava tudo bem, mas Matheus ficaria no mínimo de três a quatro dias na incubadora. Nós pedimos pra ver Vanessa, mas devido a anestesia ela dormia, e acabamos ficando ali de mãos atadas. Confesso que foi meio frustrante, mas Lena era calma e sempre sabia o que dizer e qual decisão tomar. Foi dela a idéia:

- Vamos pra casa Carlos, não vai adiantar ficarmos aqui. Não poderemos ver o bebê e provavelmente vão induzir o sono de Vanessa até amanhã. Eram por volta das 20:00 e eu vi que ela estava com a razão. Já estávamos com nosso carro, paramos em uma pizzaria pra comer só que Lena achou melhor levar pra casa, assim fizemos.

Já em casa, sentamos na mesa da cozinha mesmo pra comer, e um assunto que vínhamos evitando voltou a tona quando eu disse: Quinta essa casa vai estar cheia!

Era pra ser uma frase feliz, mas pra mim e pra ela não era, isso ficou claro pelos nossos semblantes.

- Carlos, tudo o que aconteceu foi maravilhoso, mas quando Vanessa voltar vocês vão ficar bem e não quero que você ache que me deve algo entende?

Eu percebi nessa hora que um triangulo não fazia parte dos planos dela, e pra ser honesto, nem dos meus. A verdade é que com ou sem minha esposa em casa há muito em não tinha tanto prazer como eu tive aquela semana, e justo naquela semana eu não tinha parado nem sequer um instante para pensar em como ia ser.

Eu sem pensar no que dizia soltei quase que instantaneamente: Eu quero ficar com você! Lena riu nervosamente:

- Carlos, você sabe que isso não vai ser possível, não podemos.

Mas eu não queria ouvir aquilo, levantei agoniado e disse que ia deitar, dei um “boa noite” forçado e fui pro quarto. Naquela noite eu dormi mal, acordei varias vezes, mas não sai da cama. Ao amanhecer eu já sai do quarto de banho tomado e Lena já estava desperta, tomava seu café na mesa da cozinha. Eu cheguei lá e dei bom dia, ela se levantou me abraçou beijando meu rosto e me dizendo bom dia também. Eu fiquei meio confuso com aquela demonstração de afeto, mas não quis fazer perguntas. Saímos e fomos direto pra clinica, Vanessa já tinha acordado quando chegamos e já estava com boas notícias, apesar de uns dias prematuro, o pequeno Matheus era forte e eles teriam alta amanhã, na hora não pensei em mais nada e fiquei muito feliz, Vanessa nos disse que ainda não tinha visto Matheus após o parto pois o médico não deixou ela se levantar, mais nós poderíamos ir até onde ele estava e olhar de longe. Eu e Lena fizemos isso, mas era um lugar cheio de incubadeira e essas cheias de bebês. Uma enfermeira que nos acompanhava nos mostrou pelo outro lado de um vidro quem era o nosso bebê.

Sei que esse momento deveria ser mágico, pelo menos eu pensei que seria, mas a verdade é que todos os bebês se parecem, tirando pequenos detalhes, no caso do pequeno Matheus era a cabeleira arrepiada! Mas interessante é que depois a imagem dele ainda dentro da incubadeira, mas completamente acordado, com olhos abertos e balançando os braços não saia mais da minha cabeça. Meu filho! Eu só conseguia pensar isso.

Saímos nos despedindo de Vanessa e lhe falando sobre Matheus, ela chegou a esboçar algumas lagrimas, o que era bem incomum pra ela, mas realmente se emocionou com o filho. Em casa não falamos mais sobre nós, eu pensava e acho que ela também, mas em um pacto silencioso decidimos não falar. O assunto era a chegada do bebê, demos uma limpeza no quarto dele, tiramos a poeira, Lena organizava algumas coisas em cima de uma cômoda e depois disso o resto do dia correu sem mais nada de especial ou diferente.

A noite eu pensava em uma espécie de despedida, mas os últimos acontecimentos entre eu e Lena me tiravam qualquer coragem em tentar. Então nossa entrega e libido haviam ficado naquela semana que passou. No dia seguinte fomos até a clinica buscar Vanessa e Matheus, tudo correu bem e já em casa tudo parecia festa.

Aqui eu adianto um pouco os fatos para as situações que direta e indiretamente fizeram com que nossas vidas, agora a de Vanessa também, novamente tomassem outros rumos.

Havia 15 dias que Vanessa estava de volta, minha sogra fazia tudo o que prometeu, cuidava, trocava fraldas e se não o amamentava era por não ter leite, porque até isso se pudesse eu acho que ela faria. Na verdade fiquei sabendo tempos depois que Lena queria ter tido mais filhos, porém por não ser gosto do falecido marido acabou desistindo, ficando assim só com Vanessa mesmo. Mas continuando, Vanessa praticamente só amamentava Matheus, pois todo o resto Lena é quem fazia. Eu ajudava como podia, mas acabava gastando mais tempo cuidando de Vanessa, pois de resguardo ela não podia fazer muitos esforços, e percebi que ela também se aproveitava um pouco disso pra ser paparicada por mim e por sua mãe. Nesse ponto eu não ligava, ela tinha me dado um filho lindo e acima de tudo e apesar de tudo eu a amava.

Mas de fato, a escassez de sexo continuava, e eu já andava louco por conta disso. Antes era ruim, mas agora com o pensamento de que minha sogra estava ali, no quarto ao lado, pronta para me satisfazer e não podia, deixava tudo bem pior. Matheus acordava muito durante a noite para mamar, com isso acabamos colocando o berço dele em nosso quarto, e eu acabava acordando com o choro e não conseguindo dormir mais. Nessa época fazia faculdade pela manhã, então comecei a perder muitas aulas. Eu estava tentando uma transferência para noite, mas por ser um horário muito requisitado eu teria que aguardar. Sendo assim, eu comecei a dormir no quarto do Matheus em uma cama de solteiro que lá aguardava que ele fosse maiorzinho para já dormir na cama ao invés do berço. Vanessa não se importou, ela me amava e sabia que eu estava passando uma barra na faculdade por causa daquelas noites em claro. Então ficávamos deitados assistindo TV ou dando uns rápidos beijinhos para não despertar muita euforia e quando dava minha hora eu partia pra minha cama de solteiro emprestada.

Eu já estava louco sem saber quanto tempo eu ia agüentar, e mesmo sem ser do tipo fanático tinha momentos em que eu acreditava que estava sendo castigado por Deus por ter pecado com minha sogra e por continuar pecando mesmo que em pensamento.

Eu tenho um sono até pesado, mas acho que pelas experiências dessas ultimas noites eu já andava com um sono de sobre saltos, e em uma noite qualquer eu despertei abrindo os olhos no meio da noite, eu costumava fechar a porta do quarto devido ao choro de Matheus, mas estava muito escuro ainda e a única claridade que havia passava por uma fresta na porta que eu havia deixado fechada. Peguei no sono outra vez e o dia seguiu normalmente. Eu pensava muito em sexo, em Vanessa e muito mais ainda em Lena. Mas me ocupava dos afazeres diários pra não ficar martelando as mesmas coisas. Nesse dia, em algum momento me veio a lembrança daquela madrugada, a porta entre aberta, eu não sabia ao certo se aquilo era ou não um sonho. Mas quando foi a noite que eu realmente parei pra pensar e pior, fantasiar! Comecei com aqueles pensamentos de que talvez tivesse sido Lena que entrou ali, eu normalmente dormia de cueca, e cheguei a pensar em deitar nu aquela noite. Mas também me ocorreu que as coisas do bebê estavam quase todas ali, e ela precisar entrar ali durante a noite não seria nada de tão absurdo ou malicioso como eu queria acreditar. Só sei que de uma forma ou de outra, a simples idéia de mais uma vez estar com minha sogra dentro de um quarto era por si só alimento pras minhas fantasias.

Nessa noite eu não consegui dormir muito bem, mesmo sem ouvir o choro do meu filho, ainda assim tinham muitas outras coisas que tiravam meu sono. O dia estava quase amanhecendo e eu ainda estava acordando e dormindo sem conseguir realmente descansar. Ouvi um ruído no corredor e pensei em levantar, mas a imagem que eu havia projetado anteriormente de Lena entrando naquele quarto me impedia de me mover. Fiquei quieto e com os olhos cerrados, não havia claridade o suficiente para que alguém me visse de olhos abertos, mas acho que por reflexo quando eu ouvi barulho na porta rapidamente os fechei. Escutei barulho de passos, eu sabia que era Lena, tive vontade de abrir os olhos e encara-la, mas não queria assusta-la, pelo contrario, as fantasias que eu já tinha em mente me faziam ficar parado, somente esperando pra descobrir tudo o que ia acontecer. Meu colchão deu uma leve inclinada, um breve ruído... Nossa, ela esta sentada na cama, como eu queria fazer alguma coisa, mas o tesão já começava a aparecer e eu não tinha certeza do que ela ia fazer ou mesmo o que eu deveria fazer. Eu estava de bruços, não corria o risco dela ver minha ereção, mas uma parte de mim queria que ela visse, só que eu sabia que virar e mudar de posição era no mínimo o que ela precisava para mudar de idéia, levantar-se e sair, não! Eu não queria correr esse risco. Ainda estava perdido entre esses pensamentos quando senti sua mão passando de leve nas minhas costas, mas antes mesmo de que eu pudesse pensar em algo ela se levantou e saiu.

Eu me culpei achando que ela devia ter percebido que eu estava acordado ou coisa assim, mas isso tudo era apenas embolações dentro da minha cabeça e quando os pensamentos começaram a se acalmar é que eu pude entender que aquela mulher que mexia tanto comigo ainda me desejava. Isso me deu novo animo, acordei bem disposto, mesmo sem dormir bem só os pensamentos que aquela visita noturna me causou já foi o bastante para me energizar. Todos notaram meu bom humor e Vanessa chegou comentar na mesa, pegando na minha mão e me dando um beijo estalinho:

- Quem bom te ver assim amor!

Eu retribui o beijinho e sorri para minha sogra que sentada do outro lado de minha esposa também tinha um sorriso nos lábios que mostrava que ela também pensava com a filha. Nessa manhã eu não precisaria ir pra faculdade, já tinham conseguido me transferir pra noite, mas eu só começaria na segunda, então resolvi aproveitar aquela sexta pra retornar aos cuidados que eu tinha com o jardim e o resto do quintal, coisa que eu já não fazia há alguns dias. As meninas ficaram em casa, e Lena que antes me acompanhava nessas tarefas agora era toda atenção com Matheus, senti um pouquinho de ciúmes com isso, afinal aquele garoto tava roubando minhas duas mulheres, esse pensamento arrancou um sorriso de mim, e eu comecei o trabalho parando só na hora do almoço. Durante o decorrer do dia eu olhava sempre de forma discreta pra Lena tentando ver alguma coisa, um sinal qualquer detalhe que servisse para me indicar um consentimento da parte dela, mas nada acontecia e se não fosse pela visita pouco antes da alvorada eu poderia jurar que ela nem sequer pensava em mim.

Retornei pra faculdade agora à noite, eu andava meio rebelde depois do que aconteceu. Eu tinha desejos e não podia realiza-los. Matheus já completaria seu primeiro mês de vida, mas eu só conseguia pensar no fim do resguardo de Vanessa. Nesse período eu também descobri que faculdade a noite é muito diferente da manhã ou da tarde. Festinhas sem motivo aparente, esticadas diárias em barzinhos da moda e meninas bem safadas são constantes, é claro que meninas safadas também existiam de manhã, mas eu e Vanessa já estávamos casados quando começamos o curso e a maioria dos meus amigos e amigas de lá conheciam ela, mas a noite era diferente... Não sei como são outras faculdades no Brasil, mas acredito que sejam bem parecidas entre si. As vezes vemos filmes americanos que se passam em universidades de lá e quando vamos pra faculdade aqui vemos que é muito diferente. Lá existem varias tribos, tem os nerds, tem os maconheiros, tem os riquinhos, tem os skatistas e rockeiros...enfim, besteira. Aqui funciona mais ou menos assim: Bolsistas; caras muito inteligentes que podem ou não trabalhar, mas estudam muito e levam a serio. Depois vem os Trabalhadores; os caras que já estão no mercado de trabalho e buscam melhorar estudando, quase em 100% dos casos eles mesmos pagam sua faculdade e devido a isso e ao cansaço proveniente do trabalho nunca fazem ou participam de festas. E por último, e em quantidade menor que a segunda estão os “Média”; são classe “média”, suas notas são “médias”, seus pais pagam suas faculdades e por causa disso eles fazem uma “média” pros coroas. Esses são festeiros, quase sempre desocupados e a maioria vê na faculdade um lugar pra encontrar os amigos pra beber.

Eu simplesmente não me encaixava em nenhuma delas, eu pagava minha faculdade com rendimentos que vinham de investimentos que meu pai deixou pra mim, é, não era meu suor, mas era meu dinheiro e eu escolhi gasta-lo com estudo. Eu não precisava trabalhar pra viver, ganhava o suficiente pra viver bem e até sustentar minha família, o que não era preciso, pois Vanessa tinha situação até melhor que a minha. Eu tinha notas acima da média, nada que valesse uma bolsa, mas eram boas assim mesmo. Eu estava perdido. Mas não via a necessidade de participar de nenhum grupo, sendo assim não me preocupava tanto com isso. Mas eu era um jovem, agora com 20 anos, era bonito, tinha um bom físico, e não fazia o tipo garotão, pelo contrario, mesmo sempre barbeado minha cara já tinha aquele tom esverdeado, próprio de homens mais velhos, minha aparência se fosse descreve-la como um conjunto eu estava mais pra homem do que jovem. Me vestia bem, mas pra elegância do que pra moda. Enfim, eu era mesmo diferente dos grupos que existiam ali.

Mas isso não impediu que alguns “Médias” me escolhessem, comecei a ser convidado pra tomar um chopinho, depois festinhas... E nisso eu já comecei a chegar em casa quase todos os dias cheirando a bebida, sextas feiras já eram mais longas e a única coisa que eu ainda não tinha feito era ceder aos caprichos de algumas meninas que devido ao meu temperamento reservado me elegeram como uma espécie de prêmio para ser disputado entre elas. Eu usava aliança, mas nenhuma delas usava o bom senso logo aquele pequeno artefato de ouro era só um enfeite sem qualquer outra conotação, pelo menos pra elas. Pra mim ainda tinha significado, as coisas andavam frias entre eu e minha esposa na cama, mas não era culpa dela e eu me sentia mal só em pensar em sair com uma daquelas garotas. Lena nessa época já percebia que eu estava diferente, mas era uma mulher muito sábia e percebeu que era um problema particular e que uma intervenção dela poderia piorar as coisas. Eu ainda pensava nela, mas meu novos amigos e amigas também ocupavam minha mente grande parte do dia.

Um dia cheguei mais tarde e mais alegre do que de costume, Vanessa e o bebê dormiam, mas Lena me esperava na varanda com seu cigarro aceso. Normalmente eu entrava pelos fundos, mas vendo ela ali eu fui em direção a ela. Ela estava calada, me olhou de cima em baixo em tom reprovador, eu me senti um pouco constrangido com aquilo, lembrei que era a casa dela e tive até vontade de sumir. Ela sem dizer nenhuma palavra me apontou o maço de cigarros em gesto de oferecimento. Eu aceitei calado, me sentei e acendi voltando a olhar pra ela.

- O que você esta fazendo Carlos?

Eu em tom de ironia até por efeito do álcool:

- Fumando Lena.

Ela respirou um pouco mais fundo, era educada demais pra me dar a resposta ou o esporro que eu merecia naquele momento:

- Vanessa veio me dizer que acha que você esta de caso com alguma menina da faculdade. Chegou e me pedir o absurdo de ficar no carro na porta do curso esperando à hora da sua saída pra ver se eu via algo estranho.

Eu estava estranhando aquele ciúme por parte de Vanessa que nunca teve esse tipo de comportamento, mas resolvi indagar e saber mais:

E você, o que acha?

- Sobre você ter um caso? Acho que não está, mas entendo Vanessa. Ela passou por mudanças, seu corpo esta diferente, o resguardo faz ela se sentir menos desejada e o marido dela já não para mais em casa. Como você se sentiria no lugar dela?

Eu não tinha a resposta que ela queria e talvez pra me defender acabei atacando:

Ela sabe que eu a amo, mas não consigo mais ficar nessa casa o dia inteiro olhando as duas mulheres que eu mais desejo nessa vida e não ter nenhuma das duas.

- Carlos, isso não tem nada haver com a gente, você é marido dela e não meu.

Então tudo que aconteceu você já esqueceu ou não se importa?

- Claro que não esqueci, mas você esperava o que? Vanessa dormindo e a gente transando debaixo do nariz dela?

Pensei durante um tempo, lembrei daquela noite no quarto de Matheus:

- O que você fazia no quarto do Matheus aquela noite?

Pela primeira vez ela não teve a resposta na hora pra me dar, pensou um pouco e abaixou os olhos talvez pra que eles não a desmentissem:

- Nada!

Senti sua mão me acariciando.

- Aquilo foi um segundo de fraqueza Carlos, eu também sou de carne e osso.

Porque não continuou?

- Porque sabia aonde ia terminar. Mesmo te querendo, depois que a gente tem filho passamos a ser segundos, a felicidade deles é que vem sempre em primeiro lugar.

Os cigarros já tinham terminado e Lena fez menção de se levantar e definir aquele assunto ali, mas em quase um mês era a primeira vez que falávamos abertamente sobre isso e eu não queria que terminasse assim, ela já estava na porta quando eu falei:

- Ela está certa.

Lena não quis acreditar no que ouviu:

- O que?

Vanessa esta certa, eu estou saindo com alguém sim. Eu não sabia o que estava fazendo, mas precisava improvisar, precisava de algo pra trazer a atenção de minha sogra de volta pra mim.

- Como você pode Carlos?

Seus olhos se enxeram de lágrimas, sua voz embargou na hora, eu vi que aquele sofrimento não era de mãe zelosa e sim de mulher ferida.

- Porque você esta me falando isso, eu não quero saber.

Quer sim, você esperou até agora aqui na varanda pra me perguntar isso.

- Você esta certo, eu fiz isso sim só não acreditei que a resposta seria essa. Você a ama?

Quem?

- A garota que você esta saindo, você a ama ou é só um passatempo?

Agora eu me senti acuado, o que responder se a tal garota nem sequer existia.

Não, foi apenas momento. Mas entendo se você contar pra Vanessa, ela não merece isso e você é mãe dela.

- Não direi nada Carlos, ela não precisa saber disso. Você disse que a ama e acho que é isso que importa.

Confesso que não me surpreendeu a maneira como Lena concluiu a questão, afinal foi assim que ela se manteve casada e é assim que ela foi ensinada a ver a vida. Mas eu não estava satisfeito com aquilo, pois o que eu queria de verdade era aquele ciúme do primeiro momento, queria aquela mulher lutando pra me ter de volta, não aquele conformismo.

Lena, se você não for contar eu mesmo conto. Amanhã mesmo eu conto tudo pra ela.

- Porque você vai fazer isso com ela Carlos, heim? Porque quer magoa-la assim?

Não quero Lena, mas não quero continuar vivendo dessa forma.

- Mas ela te ama, nós te amamos, por acaso você não é feliz aqui nessa casa?

Como Lena? Te desejando todos os dias sem poder fazer nada? Vendo Vanessa prostrada na cama o dia inteiro como se dar a luz fosse a pior das doenças?

- Não sabia que você se sentia assim, pensei que ficando fora do seu caminho estava te ajudando.

Pois é Lena, mas não está.

E não é só você, me casei com uma mulher maravilhosa, quente e que adora sexo. Agora nossa rotina se resume a beijos rápidos, programas enlatados na TV e dormir. Isso não precisa ser assim. Vanessa está linda, até o peso extra que ela ganhou com a gravidez a deixou mais bonita. Ela não precisa ficar o dia inteiro andando com aqueles vestidos que mais parecem capas de botijões de gás, nem tão pouco ficar se jogando de um canto para o outro como se estivesse morrendo.

Na verdade eu não falaria tudo isso se não fosse o efeito da cerveja em minha cabeça e minha língua, mas já tinha falado e me sentia até mais leve por isso.

- Carlos, eu concordo com você, ela realmente está muito encostada, acho até que por culpa minha já que procuro fazer tudo por ela e por Matheus, mas você não precisa ser tão radical assim, acho que conversando podemos consertar isso.

Novamente panos quentes, combate não era estratégia de minha sogra, pelo contrario, ela não era uma mulher da espada e sim da caneta. Eu já não sabia mais o que argumentar. Eu disse estar cansado e que ia deitar. Tomei um banho rápido no banheiro social pra não incomodar Vanessa e o bebê e fui pro quarto de Matheus deitar. Alguns minutos se passaram e a porta se abriu, dessa vez eu não fingi estar dormindo, mas não esbocei nenhum sorriso quando a luz se acendeu. Lena caminhou ate a cama e se sentou do meu lado, pos a mão no meu peito, ameaçou um carinho por entre os pelos enquanto olhava nos meus olhos. Eu permanecia calado, gostava daquele toque mais não falei a respeito. Seu rosto estava em paz, um breve sorriso nos lábios, ela se abaixou e me deu um selinho, passou a mão pelos meus cabelos e disse:

- Fique tranqüilo e não fale nada pra Vanessa porque eu vou consertar as coisas.

Como?

- Não se preocupe, vou pensar em algo. Só não faça nenhuma besteira de cabeça quente.

Beijou-me novamente, agora mais demorado, mas não tempo demais para que virasse um daqueles beijos de luxuria dos dias passados.

Saiu apagando a luz e fechando a porta, nessa madrugada eu sei que não recebi visita, pois passei a noite em claro. Peguei no sono já com o dia claro, dormi até 12:00 mais ou menos, acordei com um pouco de ressaca, nada de mais a não ser por um gosto ruim na boca. Vanessa estava com Matheus no colo, sentada na varanda, pude vê-la quando voltava da cozinha com uma caneca de café. Dei-lhe um beijo na testa, beijei Matheus da mesma forma e me sentei. Nada foi dito ou perguntado da noite anterior. Era sábado e eu já estranhava a ausência de Lena, nosso primeiro assunto do dia foi esse:

Cadê sua mãe?

- Saiu, foi ao centro comprar algumas coisas pra ela e disse que tinha que passar no banco também, parece que algo do carro para ser pago.

Ela foi de carro?

- Não, sabe que ela detesta dirigir, tomou um táxi e disse que não era para esperar ela para o almoço.

E você, dormiu bem?

- Mais ou menos Carlos, Matheus teve um pouco de cólica, não chegou a acordar mais ficou muito agitado.

Eu vou ter que sair.

- Você vai aonde?

Resolver assuntos de dinheiro, tenho que ir na imobiliária resolver assuntos de uns contratos pendentes. Quer vir comigo?

- Não sei, até gostaria mesmo. Faz tempo que não saio, mas não falei nada com mamãe e teria que preparar as coisas do Matheus também, hoje é sábado e a imobiliária vai fechar mais cedo, vou acabar te atrasando. Vai você lá, sozinho você vai mais rápido.

Aceitei a sugestão, na verdade eu poderia ir lá assinar os contratos na segunda agora que estudava a noite, mas não queria ficar aquele sábado dentro de casa. Vanessa parecia um pouco triste, talvez depressão pós parto, mas eu me sentia culpado por vê-la daquela forma e por isso a convidei. Mas agora sair e deixa-la ali poderia ser até pior, então resolvi deixar pra ir na segunda.

Ela pareceu um pouco contente com aquilo que eu havia decidido, mas não expressou verbalmente. Eu estava com fome e aquele café deixou meu estômago mais corroído ainda. Levantei e perguntei a ela se tinha algo pronto pra comer e se ela já tinha almoçado. Ela disse que tinha almoço pronto, mas não estava com fome. Eu resolvi lanchar então e depois fui pro quintal pra digerir o que tinha comido. Na verdade eu estava acordando agora e o cérebro começava a funcionar. Caminhava pela lateral do jardim e tentava imaginar o que Vanessa estava pensando sobre aquilo tudo, minha ausência, a duvida que ela tinha a respeito deu ter um caso, o que será que a mãe dela poderia ter dito...O silêncio dela me assustava e cheguei a ter vontade de sentar e conversar abertamente, mas não sabia aonde isso nos levaria e lembrei do pedido de Lena na noite anterior, achei melhor esperar.

Lena chegou eufórica, compras exerciam esse poder sobre ela, na verdade acho que sobre a maioria senão todas as mulheres. Mas nesse dia além das bolsas habituais ela carregava com carinho uma caixa, colocando-a em cima da mesa e sem afastar as mãos ela voltou atrás em seus movimentos trazendo de volta somente a tampa, dentro havia uma torta muito enfeitada com dizeres: “Matheus 1 mês, Parabéns!”.

- O que acharam?

Lena estava eufórica mesmo, ela não falava, disparava palavras!

Eu disse que gostei, Vanessa achou bonita também, mas uma vez Lena tomou a palavra:

- Que isso! Alegria, nosso pequeno está fazendo um mês de vida hoje!

Era verdade, eu com meus conflitos e Vanessa preocupada comigo quase deixamos isso escapar, mas não Lena.

Deixou a torta de lado e partiu para as bolsas:

Trouxe presentes pra todos!

E nisso já foi abrindo uma por uma pra poder mostrar tudo o que tinha trazido. Havia um vestido muito bonito de cor verde claro que ela trouxe pra Vanessa, na mesma hora pedindo que ela fosse experimentar. Em quanto Vanessa se dirigiu até o quarto ela abriu rapidamente outra bolsa me mostrando uma Lingerie preta, riu e disse que era pra Vanessa, mas eu é que aproveitaria o presente, colocou de novo na sacola e continuou a mostrar as demais roupas. Vanessa voltou do quarto com aquele vestido no corpo, agora ele parecia mais curto que na mão, o verde do vestido realçava o verde dos seus olhos e seus cabelos agora já estavam mais compridos e sem química, voltando a serem loiros como os do pai, descendência alemã. Notei como ela era uma mulher realmente linda, mesmo sem se arrumar, ela apenas colocou o vestido e soltou os cabelos. Lena também a admirava, orgulhosa com o que via não deixou de elogiar:

- Que filha linda que eu tenho, tudo bem que puxou mais o pai, mas é linda!

Quando falou isso Vanessa franziu um pouco as bochechas que coraram e abraçou a mãe dando-lhe um beijo estalinho.

- Isso é pra você Carlos, não sabia ao certo seu tamanho, mas acho que acertei de olho!

Dizia isso enquanto esticava uma blusa pólo em meu tórax. Na hora me lembrei que ela conhecia bem todas as minhas medidas, mas não achei prudente comentar.

Agradeci o presente, mas ela não aceitou só o obrigado:

- Pode tratar de vestir agora!

Fiz menção de me retirar, mas ela não deixou me dizendo que era pra trocar ali mesmo.

Vanessa riu e já foi puxando a camisa que eu vestia pra cima, os primeiros pelos apareceram e Vanessa passou a mão por eles exibindo pra mãe:

- Olha isso mãe, parece um urso.

Nesse momento cheguei a me assustar, pois minha sogra passou sua mão também e disse:

- Ta ai uma coisa que seu pai não tinha!

As duas riram e eu relaxei um pouco. Vesti a camisa que ganhei, ela era verde também, só que em tom mais escuro, um verde musgo talvez. Elas sorriram e acharam lindo a camisa em mim. Eu agradeci novamente já tirando e dobrando. Só que me fiz de esquecido e não coloquei de imediato a camisa que vestia antes de volta deixando meu peito amostra. Na verdade gostei dos comentários que recebi e era a primeira vez em tempos que sentia a mão de Vanessa me tocar com desejo, tudo bem que foi rápido e algo até bem singelo, mas para que andava sem nada, pouco já era muito. Lena ainda olhou mais algumas vezes pra mim e acabava sempre se distraindo com os cabelos do meu peito, mas nada que deixasse Vanessa incomodada.

- E você mãe, o que comprou pra você?

Depois eu mostro, vamos lá no quarto agora, quero te mostrar mais coisas. Eu já sabia do que se tratava e percebi que Lena já colocava em pratica seu plano de “consertar” as coisas, eu só não sabia qual era, mas confiava no instinto dela.

O pequeno Matheus dormia em seu berço, Vanessa estava na suíte de Lena com ela, eu cobri novamente o bolo e voltei pro quintal.

A noite já tínhamos tomado banho, Vanessa já vestia o vestido que a mãe lhe deu e eu de bermuda jeans com a minha camisa nova. Fomos pra sala e alguns minutos depois Lena chegou com seu vestido novo também, branco de tecido liso, parecia seda mais acho que não era, ele era até bem simples tal como o de Vanessa, mas chamava atenção pelos mesmos motivos, era mais curto que os que elas costumavam usar, mesmo em casa, e tinham decotes bem generosos. Vanessa estranhou isso um pouco, chegou a ajeitar enquanto falava com a mãe a respeito, mas Lena disse pra ela exatamente o que eu pensava em silêncio:

- Esta lindo minha filha, seus seios estão maravilhosos desse tamanho e você tem que aproveitar pra exibi-los, não é verdade Carlos?

Eu concordei na hora, e minha esposa pareceu mais confortável com o comentário de Lena e minha aprovação.

Lena por outro lado já tinha seios bem definidos, e quase sempre ela os disfarçava, mas hoje tudo parecia diferente e especial, seu decote era bem ousado, nada vulgar. Mas o corte do vestido trazia uma espécie de bainha abaixo dos seios e isso os fazia ficarem mais para cima e mais volumosos que o de costume.

Eu estava curtindo estar ali com aquelas mulheres bonitas e arrumadas, os perfumes se misturavam pelo ar e deixava a casa com um astral deliciosa, éramos só nos quatro, mas a alegria que parecia estar de volta fazia aquilo tudo parecer uma verdadeira festa.

Matheus nesse período já não tinha tantas cólicas, dormia mais a noite e não era uma criança de enjoar fácil, mas como qualquer recém nascido comia e dormia com a mesma intensidade e em igual proporção. Arrumamos sua mesa, com seu bolo e alguns enfeites e a muito custo conseguimos tirar algumas fotos dele com aquela torta, pois aquele horário ele acordava pra mamar e abastecer pra dormir o resto da noite. Cantamos o parabéns e Matheus ganhou o que mais queria, peito! Nós três sentados no sofá e minha esposa com ele no colo dava-lhe de mamar revezando entre os seios. Lena estava mais afastada, mas participava daquele momento conosco. Só que hoje ela estava falando mais que o de costume e também estava meio provocativa, pelo menos é o que parecia.

- Filha, eu se fosse você faria uma plástica pra ficar com os seios desse tamanho pra sempre!

- Ta louca mãe? Eu estou achando eles horríveis, estão enormes.

De fato Vanessa tinha seios médios, não eram pequenos mesmo, mas a maneira como estavam inflados pelo leite materno os deixavam enormes, mas muito bonitos assim mesmo.

- O que você acha Carlos?

Perguntou Lena.

- Bem, sempre gostei dos seios dela, mas realmente estão muito bonitos assim.

- Matheus também acha!

Vanessa respondeu isso tentando tirar o garoto que se recusava a largar um bico para pegar o outro, com isso arrancando risadas minhas e de sua mãe.

Estava tudo perfeito aquela noite, até demais. Eu as vezes parava um pouco pra pensar no dia de ontem e tentava entender o que mudou pras coisas ficarem daquela forma, mas um parte de mim espantava qualquer pensamento preocupante e me mandava aproveitar tudo aquilo.

O pequeno se fartou e como de costume deu pequenos resmungos para a mãe coloca-lo em uma posição favorável para aquele pequeno arroto, Lena se levantou e foi ate a filha pedindo que ela o deixasse cuidar dessa parte, colocou uma toalhinha sobre o ombro e pegou o neto dando-lhe pequenos tapinhas nas costas. Meu filhote fez o que esperavam dele e nos achamos graça da altura que ressonou daquele ser tão pequenino.

Lena foi caminhando e ninando ele nos braços em direção ao quarto, creio que pra coloca-lo no berço, pois ele mamava e tombava com muita rapidez. Vanessa assim que a mãe atravessou a porta veio mais pra perto de mim colocando uma de suas pernas sobre a minha e uma de suas mãos em meu peito.

- Sabia que eu te amo, e que não quero te perder?

Antes que eu pudesse responder ela me beijou.

Você não vai me perder.

Silêncio...

- Eu e mamãe conversamos hoje cedo enquanto você dormia.

Aqui eu gelei, mas ela continuou...

- Eu sei que não tenho sido uma boa esposa pra você, e sei que tenho muita culpa em tudo que esta acontecendo.

Puta merda, que vontade louca de perguntar o que ela sabia estar acontecendo, mas o medo da resposta dava calafrios e paralisava qualquer sentido que tentasse faze-lo. Eu segui calado, apenas deixando que ela falasse.

- Sei que você é homem e tem suas carências e eu estou em falta com você, mas sei o quanto te amo e quero me retratar e fazer o que for preciso pra podermos voltar a ser como éramos.

Nessa hora eu já estava mais tranqüilo em relação ao que minha sogra pudesse ter dito, pois pelo que Vanessa falava parecia que sua mãe havia apenas lhe dado um pequeno “puxão de orelhas”:

Querida, eu também te amo muito e a prova disso é estar aqui com você. Sei que você esta passando por mudanças e fico até com vergonha de ter pensamentos tão egoístas, mas não consigo evitar e não vou mentir pra você, sexo tem feito muita falta sim.

- Eu quero mudar isso, mas vou precisar que você me ajude.

Tudo bem meu amor, eu não vou te cobrar nada.

- Pelo contrario Carlos, quero que você me cobre sim. Sei que tenho andado com o meu tesão em baixa, mas juro que não é falta de desejo, na verdade acho que estou com medo de você olhar meu corpo e não achar tão bonito quanto antes, por isso tenho o evitado.

Eu olhei ela nos olhos e a beijei, era a única coisa capaz de explicar o quanto eu a amava e a desejava naquele momento da mesma forma que a amei desde a primeira vez.

- Tem mais uma coisa que eu gostaria de saber.

Eu disse: Pergunte.

- Como é essa garota que você esta saindo?

Vanessa, não vamos falar disso agora... Eu não estou saindo com ela, isso foi apenas um erro...

- Ela é bonita?

Agora eu estava enrascado, não existia de fato uma garota. Não que eu realmente tivesse saído, eu criei uma mentira sem pensar nas conseqüências e agora não fazia idéia de como ia sair daquela chave de braço, pois tentar explicar isso naquele momento ia parecer uma mentira deslavada. Então apelei pro método reverso respondendo com outra pergunta:

Porque você quer saber isso?

Mas ela fez o mesmo só que agora me deixando completamente desarmado, paralisado e principalmente apavorado:

- Ela é melhor que mamãe?

Eu abaixei a cabeça, não sabia o que responder. Tava na cara que ela já sabia de tudo. Tentei iniciar uma frase de explicação ou desculpa, sei lá, mas agora foi ela que me calou com um beijo. O que passo a narrar agora são palavras dela, quando me contou tudo que ela e a mãe tinham conversado aquela manhã.

“Hoje cedo mamãe veio me procurar ainda no quarto, pediu que eu tomasse café e desse mama pro Matheus porque precisávamos conversar e era um assunto longo. Ela estava um pouco nervosa e isso fez com que eu seguisse suas instruções sem fazer perguntas.

Depois que já tinha terminado tudo, coloquei nosso filho no carrinho e fomos nós três até o jardim passeando a pedido dela para conversarmos sem sermos interrompidas.

- Minha filha, você é feliz com Carlos?

Claro que sou mãe, por que a pergunta?

- Você já parou pra pensar se ele esta feliz com você?

Mãe você esta me deixando preocupada com isso tudo, o que esta havendo?

- Querida, se ficar respondendo minhas perguntas com mais perguntas não vamos terminar hoje.

Certo mãe, você quer saber se ele ta feliz, eu acho que não.

- E o que você pretende fazer a respeito disso?

Eu não sei mãe, sei que tenho afastado ele, mas acho que ele perdeu o interesse em mim por causa da gravidez.

- Você esta errada, você pensou isso e afastou ele, não foi ele que se afastou.

Você está certa mãe.

- Você tinha me pedido uma coisa e eu disse que não ia fazer certo?

Sim, mas realmente você estava certa mãe, loucura minha te pedir aquilo.

- Não minha filha, quem estava certa era você, Carlos está saindo com alguém.

Quem mãe, como você soube disso, você foi lá?

- Não fui lá não, ele me contou, ontem a noite na hora que ele chegou eu perguntei e ele me contou, não disse quem é a garota, só disse que é da faculdade e que ele só saiu com ela por causa de sexo.

Porque esta me contando isso mãe, ele que pediu?

- Não, na verdade ele queria falar com você, mas eu sei que se isso acontecesse vocês iam acabar brigando e ele ia acabar indo embora.

Mas mãe, você acha que sabendo disso eu vou querer que ele fique?

- Claro que vai, sou sua mãe, te conheço e sei que você o ama, mas também sei que é orgulhosa como seu pai e se ele te falasse isso você mesmo o enxotava daqui.

Com certeza!

- É minha filha, mas mesmo sendo sua mãe não posso culpar ele, você o afastou da gente...

Eu parei no “da gente”, o que mamãe estava me dizendo. Como assim “da gente”...

Mas ela continuou e eu tive a minha resposta...

- Sei que ao te dizer isso eu corro risco de perder sua confiança e amizade minha filha, mas não posso deixar as coisas como estão e nem mentir pra você pra sempre. Na semana que você ficou internada eu e Carlos fomos pra cama...

COMO VOCÊ PODE MÃE????? (Aos gritos e prantos)

- Cale-se! Ouça o que eu tenho a dizer até o final, pois não vou repetir e depois me julgue como achar que deve!

(Essa mulher delicada sabia se transformar em autoritária com a maior facilidade)

- Fiz o mesmo com seu pai em minha gravidez, o repeli o quanto pude e tudo que consegui foi coloca-lo em varias camas que não eram a minha. Tive que conviver com isso e nunca nem sequer tive coragem para crucifica-lo por isso. Admiti minha culpa em silêncio e me habituei a dividir ele com elas, pois sabia que eu tinha provocado aquilo. Não adianta dizer que homem é tudo safado e achar que isso explica tudo, homem é como um urso, depois que descobre o sabor do mel sempre esta disposto e levar as ferroadas.

Eu continuava calada

- Eu sabia que seu marido andava a mingua e mesmo assim não foi nada planejado, mas sabia que era uma questão de tempo até ele ir procurar na rua o que não tinha mais em casa. E não sabia como te dizer isso. Mas a verdade é que seu marido ainda é muito melhor do que o meu foi. Pois ele nem sequer saiu pra procurar...

Eu a interrompi em tom de deboche e raiva:

Claro que não, você deu o que ele queria aqui em casa...

Mas ela ainda superou meu deboche com uma ousadia que eu nunca tinha visto em minha mãe.

- Claro que dei, e qual mulher não daria? Já olhou pro seu marido? Fiz o que fiz, não planejei, mas não me arrependo. Só que ainda sou sua mãe e te amo mesmo você estando com raiva de mim agora. Deixei claro pra ele que aquilo que aconteceu não aconteceria novamente. Você sabe a quanto tempo eu não tinha um homem comigo? Faz idéia de como foi difícil abrir mão de ter um pouco mais daquilo que você mesmo não está dando valor? Não minha filha, você esta ai, cheia de si procurando culpa em todos, menos em você. Não acho que o que fiz seja certo, mas era inevitável e essa garota da faculdade é a prova disso. Ma afastei dele pra não ficar no seu caminho e você esta dando ele de bandeja para uma outra qualquer!

Nossa, eu não conseguia processar aquela informação toda, minha mente ainda estava parada na imagem de Carlos e minha mãe fazendo amor ou sei lá o que...

- Minha filha, eu vou sair agora, tenho coisas pra resolver no centro, sei que isso tudo é informação de mais pra você, só que o que eu vi nós olhos de Carlos ontem eu não quero que veja. Então você tem uma opção que eu não tive. Se escolher ficar com seu marido, seja uma boa esposa pra ele. Se escolher me odiar pelo que eu fiz então me avise, pois eu vou pro apartamento da capital e deixo a casa pra vocês, só não faça a burrice que eu fiz quando tinha a sua idade de deixar a vida e as pessoas escolherem o que era bom pra mim e como eu deveria viver.

Mãe, ainda não acredito nisso tudo que você esta me contando.

- Filha, você não é uma mulher burra, tenho certeza que vai saber conviver com a verdade.

E como você acha que vai ser isso mãe? Eu, você e ele na mesma casa?

- Isso eu ainda não sei Vanessa, por isso deixei claro que se for sua vontade eu me mudo.

Não mãe, quem tem que sair somos nós.

- Não mesmo minha filha, essa casa é tão sua quanto minha, só que você tem marido e filho, eu sou sozinha.

Vamos parar com isso mãe, não quero que você se mude e mesmo que o fizesse isso não mudaria nada do que já aconteceu. Mas não sei em relação ao que pode acontecer...

- Não precisa nem terminar Vanessa, se você acha que estando aqui vou aproveitar pra ter alguma coisa com Carlos você não esta raciocinando direito. Pense bem, se fosse esse meu interesse bastava eu não ter dizer nada e deixar continuar o que já estava começado. Quero é te ver feliz, custe o que custar, mesmo que o preço seja sua raiva ou indiferença.

Quando minha mãe falou isso eu deixei de lado os pensamentos passionais e comecei a procurar lógica no que ela estava dizendo. Ela não estava errada em nada, você realmente ia acabar saindo com alguém, realmente ela não quis o meu mal em fazer o que fez, e sim....principalmente isso: Eu te amo muito e não quero te perder.”

Eu estava sentado no sofá ouvindo isso tudo, minha cara era aquela de quem foi pego na mentira e não tem como correr, eu pensava em tudo. Pensava em Lena e no que aconteceu, pensava em Vanessa que ali na minha frente agora parecia disposta a passar uma borracha naquilo tudo e pensava em mim e se eu mesmo queria esquecer aquilo tudo e seguir em frente como se nada tivesse acontecido...

Vanessa, eu nem sei o que te dizer, pois é tudo verdade, aconteceu mesmo e eu nem sei se você é capaz de entender ou que dirá perdoar, mas eu não esperava por isso, confesso que tudo que você me contou me pegou de surpresa só que o que vou te falar agora talvez você não queira escutar, mas tem que ser dito, pois depois de tudo isso não vou conseguir viver mais um dia nessa casa se você não souber.

- Fala Carlos, o que eu preciso saber?

Sua mãe falou a verdade quando disse que se afastou de mim por sua causa, mas o que ela não sabe é que por mim eu não teria me afastado dela.

- Você ia ficar com ela e comigo ao mesmo tempo?

Calma Vanessa, deixa eu terminar antes que eu desista. Acredite, não é nada fácil pra mim conversar com você sobre isso, mas é preciso.

O que eu quero dizer é que não vi Lena apenas como sexo, ela é especial e eu fiquei muito balançado porque te amo, mesmo nesses dias difíceis nunca passou pela minha cabeça me afastar de você ou te deixar. Entende o problema que eu tenho passado, sei que a culpa é minha, pois eu tomei essas decisões e agora estou pagando o preço, mas a verdade é que não estou mais conseguindo ficar aqui olhando vocês duas sem saber o que fazer porque quero as duas na minha vida.

- Carlos, você tem noção do que esta me pedindo?

Vanessa, eu não estou te pedindo nada, deixa eu terminar. Eu só estou falando o que eu sinto poxa. Se eu me calar agora e você fingir que nada aconteceu o que vou dizer amanhã se você me ver conversando com ela ou mesmo achar que estou junto com você e com ela no pensamento?

Eu sempre soube que essa hora um dia ia chegar, só não sabia quando mas ela é agora e todas as verdades terão que ser ditas, acabou o tempo da mentira.

- Você esta me dizendo que ainda deseja minha mãe?

Sim.

- E quanto a mim Carlos?

...

- Você não me deseja mais?

Ao contrario Vanessa, se fosse simples assim bastaria eu me separar de você e investir em algo com Lena, mesmo que escondido. Mas não é desse jeito, você quer a verdade?

- É né, segundo você acabou o tempo da mentira!

Certo, sua mãe é uma mulher muito inteligente e atenciosa, e na verdade esses cuidados que ela tem não só comigo, mas com todos nós é o que mais me chama atenção nela. Só que você tirando esse período da gravidez sempre foi agarrada comigo, sempre fez eu me sentir protetor, acho que o que acontece comigo em relação a ela e exatamente isso, ela me dá essa proteção que eu te dou, é como se ela completasse algo que antes me fazia falta. É claro que isso só aconteceu por atração, mas eu estaria persistindo na mentira se deixasse você continuar pensando que eu não vi mais nada nela.

- Quem é essa piranha da faculdade?

Ela não existe Vanessa, eu disse aquilo pra sua mãe porque queria irrita-la, e depois cheguei a pensar em usar essa história pra poder romper com você e sair dessa armadilha que eu mesmo confeccionei. Mas não tive coragem, sabia que quando passasse por aquela porta nunca mais teria vocês em minha vida. E não sei se estou disposto a viver sem vocês.

- Sabia que minha mãe pensa em sair dessa casa por causa disso?

Não, nunca mais conversamos sobre o que aconteceu.

- É, mas ela me disse isso. Falou que se eu quisesse ela sairia pra não nos atrapalhar.

E você?

- Eu o que Carlos? Você acha que eu mandaria ela sair da casa dela? Que dirá agora depois de tudo que você me disse. Quem garante que mesmo ela não estando aqui você não vai ficar pensando nela?

Nem eu sei Vanessa, na verdade não sei nem se você ainda vai estar disposta a passar por cima disso tudo depois do que eu te falei. Mas essa é toda a verdade, não tenho ninguém na rua, nunca tive. As únicas mulheres que eu sempre estiveram aqui e hoje eu não tenho mais nenhuma das duas. Talvez você seja mais forte do que eu e consiga por um basta nisso agora mesmo. Mas não tenho coragem de te pedir nada, nem mesmo perdão.

- Eu vou deitar Carlos, não sei o mais o que pensar e nem quero pensar em nada disso. Por favor, dorme no quarto do Matheus, eu quero ficar sozinha.

Dizendo isso saiu da sala e se trancou, minha sogra ouvindo porta bater veio sala, acho que ela ouviu parte ou todo o assunto, ela parecia decepcionada e acho que esperava algo diferente daquilo:

- Carlos, porque você foi dizer aquilo tudo pra ela?

Porque é verdade.

- Mas mesmo assim, agora ela esta lá trancada, você aqui com essa cara, e eu não sei o que fazer!

Nada Lena, não há mais nada a ser feito ou dito, você ouviu tudo que eu falei, á única coisa que eu não quis dizer e que tenho quase certeza que tudo o que sinto por você é recíproco. Acho que isso é você que deve ou não dizer, da minha parte eu disse tudo, não vou mais viver dessa forma, dividido entre duas mulheres que não me querem.

-Quem falou que não querem Carlos?

Se querem não demonstram Lena.

- É o que você acha?

Não sei mais o que eu acho.

- Se minha filha não te quisesse mais não teria te falado tudo que conversamos

E você, ainda quer?

...

Quer?

- Não faz isso Carlos!

Como não Lena, você teve coragem de falar a verdade pra ela e não tem de falar pra mim, e pior, pra você!?

- Ok Carlos, você esta certo, sim eu quero. Esta feliz agora, era isso que queria ouvir?

Essa pergunta eu respondi com um beijo, Lena tentou me empurrar olhando em direção a porta do quarto onde Vanessa havia se trancado, mas eu não me importei, insisti e a beijei novamente agora sendo correspondido. Lena já tinha aprendido que eu não me dava bem com imposições e mais uma vez usou a diplomacia que tinha:

- Meu querido, essa noite está uma loucura, não vamos piorar as coisas. Você sabe que eu te quero, mas já que agora Vanessa sabe de tudo não cabe mais a nós dois resolver-mos e sim nós três. Vamos deitar e amanhã ver o que faremos certo?

Eu aceitei, não tinha mais nada a ser feito, o jogo já estava na mesa e Vanessa é quem daria a cartada final.

Fui pro quarto sem nem sequer tomar um banho, tirei a camisa e a bermuda e me joguei na cama. Eu já não estava ligando pra nada, na verdade pra descrever o que eu sentia...Paz de espírito, confesso que ter Vanessa e Lena era um sonho, mas só o fato de poder ter dito isso pras duas de certa forma já me fazia muito bem. Preocupado ainda eu estava, afinal só quando minha esposa se manifestasse é que eu saberia em que pé estavam as coisas, mas agora dormir era o principal.

Eu não dormi tão fácil quanto queria, mas em algum momento pela manhã consegui um cochilo rápido. Só que não eram 8 ainda e eu já estava acordado sentado na beirada da cama pensando em tudo o que eu e elas tínhamos dito. Na hora a adrenalina estava a mil, mas agora tudo estava diferente, eu sentia uma mistura de vergonha e receio por ter dito tudo que falei. Imaginava Vanessa trancada naquele quarto sem querer ver minha cara, e pior, imaginava ela e a mãe parando de se falar por minha causa. Naquela hora peguei um pouco de coragem e dignidade que ainda me restavam e levantei decidido a juntar minhas coisas pra ir embora, afinal depois de tudo que eu disse não haveria chances de existir harmonia com nós três debaixo do mesmo teto.

Sai do quarto de Matheus e vi que a porta de Lena já estava aberta, ela acordava cedo e isso não me surpreendeu. Caminhei até o banheiro social sem fazer barulho alem do necessário, pois na verdade eu não queria nem mesmo olhar pra Lena, eu estava envergonhado. Lavei meu rosto e escovei os dentes, lembrei que tinha ido pra cama ontem sem banho, então mudei de idéia e resolvi tomar logo um banho de uma vez.

Quando sai do banheiro precisava de roupas limpas, me enrolei na toalha e fui na ponta do pé até a porta da nossa suíte, não estava trancada, entrei e fechei a porta atrás de mim. Continuava em silêncio, parei ao lado do berço e olhei o rostinho do nosso filhotinho e como ele dormia despreocupado sem ter nenhum daqueles problemas que os adultos procuram pra si. Olhei pra cama e vi Vanessa descoberta, pelo visto ela fez o mesmo que eu, apenas tirou o vestido e se deitou...ela estava apenas de calcinha, os primeiros raios de sol já batiam na janela e alguns mais atrevidos rompiam a barreira da cortina através de pequenos espaços no meio e nas laterais daquele tecido.

Um desses feixes de luz batia exatamente em cima de um dos mamilos de Vanessa, olhei pra ele com aquela luz parecia ficar mais rosa que o de costume. Apesar do escurecimento normal após a gravidez, Vanessa talvez pela descendência alemã que herdou da família do pai continuava com a pele muito alva e seus mamilos, assim como lábios e todo o resto muito rosados. Como fazia tempo que eu não olhava pra ela daquela forma, e como ela estava bonita com aquele corpo maior devido à gravidez, ela parecia que tinha entrado num casulo e deixado aquele corpinho de menina e saído com um de mulher. A parte da luz que se estendia até seus cabelos criava um efeito ouro naqueles fios e todo aquele conjunto parecia um quadro renascentista. Pensei em acordá-la com beijos, mas lembrei das suas palavras dizendo que queria ficar sozinha, lembrei também que não era nem pra eu estar ali... Acabei lembrando o que fui fazer ali. Dei as costas para aquela visão e caminhei em direção ao closet, eu tirei a toalha com a qual me cobria e a pendurei em um criado mudo que ficava entre a porta do banheiro e a do closet. Abri a porta com cuidado decidido a me vestir e pegar minhas coisas de uso pessoal pelo menos naquele primeiro momento, para poder sair daquela casa deixando pra traz a vergonha de ter magoado as duas mulheres que eu amava.

Quando puxei uma mala que ficava em uma prateleira mais alta fiz um pouco de barulho e escutei Vanessa se mover na cama. Parei por um instante e quando ela não se moveu mais eu retomei o que fazia...

- O que você vai fazer pelado e com essa mala na mão?

Desculpe, não quis te acordar.

- Se você tentar pegar um avião assim vão te prender!

Eu ri sem graça, entendi que ela estava brincando, mas eu ainda estava envergonhado.

Pensei em me vestir, mas continuei ali como um idiota, na mão uma mala, a outra segurava a porta do closet e entre uma e outra um pênis flácido e pendurado sem esperança de ser usado.

- Carlos, larga isso ai e vem cá...

Vanessa fez isso levantando o suficiente para encostar as costas na cabeceira e com a outra mão deu tapinhas no local do colchão que ela queria que eu sentasse.

Caminhei ate lá e sentei onde ela indicou, ela não falou nada. Fitou-me, por um instante olhou a janela que lutava em não deixar o sol entrar e com a mão em uma de minhas pernas perguntou que horas eram. Eu disse que devia ser 8:30, talvez mais. Ela apenas me puxou pra cima dela dizendo que ainda tínhamos uma hora antes que Matheus acordasse. Colou sua boca na minha e eu já a abracei fazendo meu corpo encostar-se ao dela. Era um beijo daqueles que a gente dava no colegial, ela faz isso muito bem, gosta de tirar a língua de dentro da boca e passar ela pelo lado de fora dos lábios colocando-a de volta em minha boca logo depois. Eu reconhecia aquele beijo, aquele instinto, era a mulher de quem eu sentia saudade. Ela parou de me beijar por um instante e me olhando nos olhos disse que daquele dia em diante eu teria tudo o que eu quisesse dela bastaria eu querer. Não era bem uma declaração de amor, mas sim de cumplicidade e eu já estava com uma ereção pronta quando uma de suas mãos segurou meu falo com força. Ele esta com saudades de você amor!

- Eu também estou com saudades dele, mas isso vai acabar agora.

Escorregou pelo colchão e colocou sua língua na ponta dele espalhando um pouco de saliva pela cabeça antes de colocá-lo dentro da boca. Ela era demais nisso, como sabia tratar aquele pedaço de nervo. Eu buscava posição para poder passar minha mão pelo seu corpo, mas da maneira que estávamos era difícil. Vanessa riu dizendo que já ia deixar eu brincar com os dedinhos nela, mas por enquanto era pra mim ficar quietinho pois ela queria mamar, eu ri da cara que ela fez quando disse isso, mas incentivei enfiando meus dedos por entre alguns fios de seus cabelos que teimavam em cair-lhe sobre o rosto lhe dizendo palavras doces como mama sim minha bebezinha, ta gostoso...coisas do tipo. Eu procurei uma forma de colocar minhas costas bem apoiadas na cabeceira pra poder relaxar e deixá-la fazer o que quisesse comigo. Vanessa esticou seu corpo pela cama deitada entre minhas pernas abertas e agora tinha toda a vara à disposição de sua boca, com isso ela subia lentamente passando os lábios pela extensão do mastro e ao chegar à ponta dava pequenos beijinhos seguidos de lambidas e chupadas bem na abertura do pequeno canal. Eu delirava com isso, tinha minhas bolas massageadas por uma de suas mãos e a outra ela usava para movimentar o membro para colocá-lo de acordo como ela o fosse chupar. Eu cerrava os olhos e curtia cada lambida ou beijo e quando notei a presença de Lena na porta já não dava pra sair daquela posição sem que ela não soubesse o que estávamos fazendo. Mesmo assim com o susto que eu levei Vanessa olhou pra trás e ao ver a mãe na porta nada disse, apenas se virou e continuou o que estava fazendo antes. Para Lena aquele foi o consentimento para que ela continuasse ali e pra mim foi o inicio da realização de uma fantasia. Quis chamar Lena pra perto de nós, mas eu não era o maestro daquela festa e como sem fazer ou falar nada tudo parecia estar dando certo então eu continuei calado, e pouco depois já não me preocupava ou mesmo pensava na presença de Lena ali nos olhando.

Lena transpassou o limite da porta onde estava, fecho-a com cuidado para que não fizesse nenhum barulho e começou a andar pro lado da cama, ainda afastada, procurava uma posição aonde pudesse ver um pouco mais do que as costas da filha e minha cara de satisfação. Agora ela estava próxima à porta do banheiro e dali ela conseguia ver bem o quanto sua filha era capaz de engolir o meu cacete. Vanessa quando notou a mudança estratégica de Lena, deixou de abocanhar passando a lamber a lateral de forma que Lena tivesse toda a visão do meu pau e da língua dela. Ela fazia isso com aqueles olhos verdes bem abertos e olhando pra mãe, não sei se pra fazer inveja ou convite, mas ela teria que decidir rápido porque sua mãe já se tocava enfiando à mão pela abertura do hobby que usava. Eu via prazer na cara de Lena em olhar a filha se servindo como queria do meu pau, mas via mais prazer ainda em Vanessa em se exibir daquela forma pra sua mãe, acho que o tesão do proibido tinha contaminado a todos naquela casa e principalmente naquele quarto.

Pela primeira vez depois da presença de Lena eu falei:

Amor, mostra pra ela o que você sabe fazer.

Vanessa entendeu o recado, agora era eu que me aproveitava do tesão que minha mulher experimentava em se exibir pra manipular aquele momento único.

Vanessa se colocou de quatro ainda no meio das minhas pernas e começou a massagear meus culhões usando a boca apenas na cabeça do caralho. Iniciou a descida com sua língua por baixo do mastro e eu já sabendo o que ia acontecer fechei meus olhos esperando o momento que a ponta da sua língua iria tocar meu saco e eu saberia que não havia mais um centímetro de nervo que estivesse fora de sua boca...Aconteceu, eu gemi um pouco mais alto e ao abrir os olhos pude ver o olhar incrédulo de Lena que não entendia como aquele colosso havia se alojado lá dentro, nem eu entendia, apenas gostava. Lena caminhou em nossa direção parando ao lado da cama se agachou, agora seu rosto estava na altura da onde tudo acontecia, sua mão continuava dentro do roupão e agora parecia se mover com mais pressa. Vanessa sabia o que a mãe queria ver e pegando ar iniciou outra descida daquela, agora quem soltou um gemido foi Lena.

Até esse momento todo nosso contato era somente visual, não havíamos trocado nem uma palavra com nossa visita inesperada, desejada mais ainda assim inesperada.

Minha esposa vendo a mãe tão perto e tão vidrada no que ela fazia se levantou ficando em pé na cama e quando abaixou novamente trouxe para baixo a calcinha que ainda vestia, usou os pés para terminar de despi-la e segurando meu cacete ergue novamente as costas, soltou o pau e se segurou com as duas mãos na cabeceira da cama, quando suas pernas já estavam uma de cada lado do meu corpo ela começou a se agachar, tentou com uma das mãos pegar novamente meu cacete mas Lena foi mais rápida esticando o braço por baixo da bunda de Vanessa e segurando o pau pra cima na direção que minha esposa precisava pra poder sentar nele.

- Obrigado mãe!

A primeira palavra que Vanessa trocava com a mãe depois de descobrir que eu a desejava era “Obrigado mãe” e tudo isso porque minha sogra segurava o pau de seu marido para que ela pudesse sentar. Isso devia ser alguma coisa na água, todos naquela casa pareciam estar malucos, principalmente eu.

Vanessa iniciou a cavalgada, ela estava muito apertada devido ao tempo sem relação, mas as chupadas que me deu e o voyerismo que acontecia ali já tinha deixado sua xaninha completamente babada, então ela não tinha problemas em subir e descer, sua mãe já tinha deixado que uma lateral do roupão caísse e com a mão que segurou o membro pra filha agora ela apertava o próprio seio, a outra continuava a masturbação em ritmo acelerado e eu pela primeira vez desde que Vanessa chegou em casa experimentava o sabor daquele leite que deixava o pequeno Matheus louco. Saboroso não era, mas a idéia de estar sendo alimentado por minha mulher enquanto ela pulava no meu pau era pra lá de deliciosa!

Aquilo era novidade pra nós, só que Vanessa já tinha gozado e continuava a cavalgar, só que eu não sabia mais o que fazer para me agüentar daquela forma, eu comecei a diminuir minha empolgação e Vanessa deve ter entendido que eu tentava evitar um orgasmo, pois logo em seguida parou de cavalgar. Só que ela não saiu de cima, ao contrario, sentou e fez com que meu cacete ficasse totalmente escondido dentro dela, ainda ofegante pelo orgasmo que teve me abraçou e beijou minha boca, ainda com seu rosto ao lado do meu eu podia ouvir sua respiração descompassada, ela tentava falar mais não encontrava o tempo certo entre as suas respirações, eu passei a mão pelo seu rosto um pouco suado e disse que tava tudo bem...eu a amava, sua mãe gemia e parecia que estava perto de gozar também, minha esposa virou seu rosto na direção da mãe e eu fiz o mesmo, agora éramos nós que a observávamos, Lena intensificou seu toques agora fazendo um pouco de cena tomada pela luxuria que só quem se exibe conhece, Minha esposa se levantou deixando meu pau livre, desceu da cama pelo lado que a mãe dela estava, Lena se levantou e olhou pra filha nua com admiração mas sem saber o que esperar, Vanessa abraçou a mãe com força, voltou um pouco atrás e lhe beijou os lábios de leve:

- Eu te amo mãe

Dito isso Vanessa conduziu Lena de forma que ela se sentasse na cama, a própria Vanessa retirou o roupão que a vestia e soltou o fecho do sutien, Lena fez aquela peça cair pelos seus ombros á frente enquanto Vanessa já abaixada puxava a calcinha da mãe para baixo.

Eu olhava os fatos acontecendo e não conseguia pensar em nada, tudo era louco demais, excitante demais, tudo muito demais... Não dar pra explicar, eu lamento, gostaria de ser capaz de dividir com vocês um pouco daquela sensação, daquele prazer, mas não dá... Não conheço tantas palavras assim e nem sei se todas as palavras do mundo adiantariam...

Lena estava nua agora, e Vanessa parada na sua frente passava a mão nos cabelos da mãe, havia momento que parecia a entrega de duas fêmeas em outros quase um carinho maternal... Mas eu olhava e via duas mulheres se olhando no espelho, uma olhava pra outra procurando algo de si, uma curva, um sinal, elas se estudavam usando o tato, a visão, o olfato e até mesmo a audição... Por um breve momento eu vi a cabeça de Lena se aproximar dos seios de Vanessa, pensei que ia em busca do paladar, mas ela virou a cabeça de lado aninhando-se no peito da filha buscando redenção. Vanessa concedeu o que a mãe queria, abaixando-se e beijando-lhe a boca, agora como namoradas...Quando a língua de minha esposa saiu de dentro da boca da mãe Lena com as duas mãos segurou os seios da filha e os beijou e sugou, como pode a vida fazer esses jogos com a gente. Eu estava ali vendo a filha amamentar a mãe e achando lindo! Uns dizem que o mundo esta virado de cabeça para baixo, mas não fui que virei. Quando cheguei aqui essa porra já estava assim, então eu não queria pensar no que era errado ou estranho, só no que eu queria e me dava prazer.

Era mais do que uma cena sensual, era um momento intimo entre duas mulheres que conviveram anos se amando mais só estavam se conhecendo agora, eu estava maravilhado demais pra me mover ou falar, só olhava e nem sequer me tocava com medo de me acabar em minhas próprias mãos tamanho o tesão que sentia naquele momento. Minha esposa resolveu me convidar estendendo uma de suas mãos em minha direção, eu peguei a mão dela e imediatamente fui puxado às costas de sua mãe. Ali encontrei aquele pescoço que já havia beijado antes, mas assim mesmo tudo ali tinha cheiro e gosto de inédito. Dei-lhe pequenas mordidas na nuca e percebi que lhe causava tesão, passei minhas mãos para frente de seu corpo e segurei seus seios enchendo minhas mão com ele, usava meus indicadores para rodear seu mamilos e meu pau completamente duro se esfregava em suas costas deixando um rastro daquele liquido que não parava de sair da cabeça dele e fluidos da buceta de Vanessa que ainda estavam impregnados no meu caralho. Lena não agüentou aquilo por muito tempo e se virou me encontrando de joelhos atrás dela, desceu da cama e se inclinou pra frente para poder provar aquela rola com sabor de filha. Com isso sua bunda ficou exposta e Vanessa não demorou para se aproveitar daquela posição. Colocou uma das mão em cima da bunda da mãe e a outra desceu pelo meio sumindo do meu campo de visão, mas quando Lena respirou mais forte e soltou um gemido eu já sabia exatamente aonde estava a mão de minha mulher. Aproveitei o que pude daquela chupada e daquela visão, mas não dava pra me segurar por mais tempo e não queria acabar ali sem antes poder provar o sabor de comer a sogra com a esposa olhando. Vanessa passou as duas mãos pelas nádegas da mãe, parou nas maçãs mais polpudas e as abriu expondo as duas partes mais íntimas da mãe, se agachou ali atrás e pela suculência do barulho que vinha de lá ela estava provando a própria mãe. Chega! Ai não dava mais... Forcei a cabeça de Lena fazendo com que ela parasse de me chupar, com a mudança de posição da mãe Vanessa parou o que fazia, me viu levantar e entendeu que eu ia consumar o que tínhamos começado, foi pra frente da mãe e sentou-se na cama, Lena olhou a filha ali aberta e começou a beijar seu corpo, eu já estava atrás de minha sogra e deixei meu pau encontrar sozinho a entrada daquela buceta encharcada como um míssel guiado por calor. Lena chupava Vanessa com voracidade e eu já comecei a empurrar meu pau pra dentro dela. Lena era mais apertada que Vanessa, mas isso não era problema, pois eu já sabia que ela era capaz de me agüentar inteiro então só fui colocando e assistindo o show que acontecia à parte.

Vanessa gemendo avisou que ia gozar outra vez, eu aumentei as estocadas agora chegando a tirar ele todo e enfia-lo todo novamente. Minha mulher se contorcia na boca de sua mãe e Lena por sua vez parecia ter perdido o controle do quadril. Eu tentei tirar a tempo de gozar na boca das duas ao mesmo tempo, mas não consegui... Enchi aquela mulher de leite e dessa vez fui eu que agarrei com força seus quadris para que nada saísse de lá de dentro. Vanessa viu o que aconteceu e se levantou vindo em direção a mim. Lena se segurou forte na lateral da cama e começou a gemer e rebolar mais forte ainda com tudo dentro, soltou o corpo de uma vez se jogando contra mim anunciando seu orgasmo e Vanessa que só esperava por isso se abaixou e segurando meu pau pela base o arrancou lá de dentro botando a boca ali aonde ele estava antes para beber todo o leite que saia de dentro da mãe, Lena ajudou erguendo um pouco suas costas mas mantendo suas pernas da mesma forma, eu balançava no ar meu pau ainda duro e Vanessa e Lena se abaixaram e terminaram de limpa-lo ao mesmo tempo.

Eu puxei a cabeça das duas pra cima e as trouxe para um beijo a três, foi maravilhoso nossos sabores misturados e espalhados por nossos corpos.

Nossa verdadeira história começou nesse dia, depois disso, como qualquer família independente de qualquer coisa também tivemos problemas e alegrias. Há muitas coisas que ainda espero compartilhar aqui com vocês, mas não vou dar continuação a esse relato, pelo menos por enquanto. O que posso dizer é que estamos bem, juntos e superando todas as dificuldades à cinco.

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Comentários

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Reli, e reli outra vez. Contasso(ç?), simplesmente maravilhoso. Nota 1000.

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Soh uma duvida, o nome da esposa eh Vanessa, ou Valéria ? ? ?

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Querida Beverly, fique a vontade na forma de me chamar, seu carinho ao falar ou escrever supera qualquer regra ou pronome de tratamento.

Obrigado pelos comentários e fico feliz que tenha te agradado tanto. (Pena o namorado ter ido dormir, mas incentive-o a ler e acho que isso pode mudar!) Muitos beijos e qualquer coisa pode entrar em contato tá? Será um prazer te conhecer melhor! eros.love.teen@gmail.com

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Caro Lancaster (Posso te chamar assim?), eu finalmente tomei coragem e li as partes 3,4 e 5 de seu maravilhoso conto, são 2 e meia da manhã agora e estou quase morrendo de tesão aqui mas meu amado já foi dormir faz tempo e não quero acordá-lo. Mas voltando ao conto, meu Deus homem! Cada palavra, cada sílaba, cada letra tudo perfeito, os detalhes me faz conseguir imaginar cada cena como se fosse um filme, meus olhos se enchem de lágrima com essa perfeição de conto. Parabéns querido! 10, 10 e mais 10 pra você agora, e sempre! Beijos. Beverly (meu nome de verdade, revelado pra você com exclusividade, haha)

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Querida Amadinha, obrigado por sua visita e seus comentários. Com certeza você é um amor, e a despeito do "piégas", adorei e também desejo a ti uma feliz Páscoa, com direito a muito chocolate, e de preferência derretido a temperatura do corpo! (Uma receita que adoro! rsrsrs), se ainda não experimentou não perca mais tempo e nem espere a próxima páscoa, chame seu gato e aprecie pequenos pedaços de chocolate misturados ao sabor do corpo de vocês. Depois me diga o que achou dessa receita de páscoa tá? ;)

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E.D. Lancaster,vc realmente tem o Dom rapaz...

continue escrevendo por favor...tem continuação esse conto??espero que sim pois ele me faz "perder a calma" rsrsrs.

Obrigada pela tarde ótima de leitura...espro os novos...kk

até mais!

PS:É meio piegas mais...BOA PÁSCOA!

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Amigo Lancaster, que bom vc não ficou magoado e aproveito para te parabenizar pelo seus textos, deixarei meu e-mail para que trocarmos idéias ok flavinha--@hotmail.com, entra emcontatocomigo, quero umas dicas sua se assim for de seu agrado, beijos.

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Amigo Lancaster, não me leva mal, foi so um comentario, acho que eu errei, deveria ter lido um por um, na ansia de acabar rápido, sou nova neste site e adorei, ahh minha historia é veridica, ja escrevi a segunda transa, mas so escrever até a terceira. um abraço ok.

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poxa LANCASTER não me leva mal meu comentario, sabe qual o motivo eu li todos, deveria ter lido um por um, mas como sou nova neste site, poxa não me leva malok, beijos. ahh meu relato foi verdade se quiser saber.

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Sua historia é boa, por mais que seja REAL, vc acaba se perdendo diante de tanta situação é um relato muito grande. foi razoavél, umabraço meu amigo e um beijo.

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Parabéns pelo conto. O fato dar sexualidade dos personagens não aparecer desprovida de envolvimentos afetitvos e tensões é o que dá graça ao conto e o faz se diferenciar da grande maioria.

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Isso podemos classificar de talento. Começou cheio de detalhes, com idas e vindas nada sexuais no explícito mas no implícito onde todos ficam torcendo para o grande final e que de fato veio. Só esperamos que não seja o fim desta deliciosa saga.

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Terminar com a filha e a mãe, é o máximo que poderia acontecer, principalmente sendo ambas taradas. Excelente conto! (A NOTA VALE PARA O CONTO TODO)

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