Antonio & Guida, 06

Um conto erótico de AribJr
Categoria: Heterossexual
Contém 1633 palavras
Data: 03/02/2009 11:23:51

<center><tt> Antonio & Guida –</tt></center>

<center><strong><b>NO QUARTO, DEPOIS DA FESTA</b></strong></Center>

<Center><tt>Quarta-feira, 1º de janeiro de 1992</tt></center>

Fechou os olhos e ficou relembrando a foda na piscina e na traquinagem das garotas assistentes, de como eu ficara envergonhado. Fernanda voltou a se mexer, dessa vez virou-se para ele e passou a perna sobre seu corpo fazendo o lençol cair, passou o braço sobre sua cabeça e ficou acarinhando seu ombro, pegou no sono.

Não recorda e nem sabe quanto tempo dormiu, mas acordou sentindo uma coisa estranha. Era Nanda que subira nele e começou a lamber seu cacete, a xoxota quase colada em seu rosto e o aroma do sexo inundou as narinas, o cacete endureceu e ela olhou para ele e deu um sorriso, jogou uma beijoca e voltou a chupar.

Às favas esse negócio de pudor, pensou e resolveu deixar o barco seguir seu rumo. E quis participar e segurou a bundinha que puxou para ele, mas ela não entendeu o que aquilo queria dizer e retesou o corpo impedindo que sua xoxota fosse até sua boca.

<center>● ● ● ● ● ●</center>

– Deixa... – murmurou e ela soltou-se e quase senta no seu rosto.

Ele sorriu deliciado e deu um primeiro toque com a ponta da língua explorando as beiradinhas reluzentes, ela deve ter se assustado com o toque e retesou o corpo, puxou mais para ele e tocou no pequeno ápice clitoriano e ela gemeu, da vagina pulsante gotejava líquidos que escorria em seu rosto. Havia parado de sugar o cacete, sentia apenas o hálito morno e, a cada novo toque na vagina arreganhada, uma espécie de sopro como se quisesse encher de ar pela ureter e ela fez uns movimentos ondulatórios como que agradecendo pelo que sentia, pelo novo prazer, pela descoberta de sentimentos e impressões a percorrer o corpo, zunindo e explodindo pelo no centro de cérebro. Ele estava dando prazer para a filha, estava ensinando a ser mulher, fazendo ela descobrir um mundo só imaginado, fantasiado. Era real, ela sentia e ele também. Continuou explorando a abertura vaginal, lambeu com carinho os grandes lábios, explorou as reentrâncias e pequenas dobras da mucosa vaginal e ela tremia, e continuava soprando, bufando como se querendo reter os sons advindos dessa nova realidade. Naquele instante não tinha uma filha, tinha uma mulher sedenta de prazer, ávida por gozar um gozo que não demorou a chegar. E foi demais para ela, seu primeiro e verdadeiro gozo veio acompanhado de um gemido profundo e de um gritinho abafado pelo cacete ainda entalando sua boca e ele sentiu dor, ela havia prendido a glande entre os dentes.

Não me importava sequer se, no mesmo quarto, estavam Margarida e Elisabeth. Era impossível não terem ouvido e ouviram.

– Tony?... – Margarida olhou para a cama de solteiro e viu que Beth estava sentada assistindo tudo – O que tu ta fazendo cara? Olha tua filha...

Parou, como se Fernanda e percebeu o que dissera como se Elisabeth também não fosse filha.

Antonio não respondeu, não tinha como responder. Naquele exato momento apenas a boceta enfiada em seu rosto importava.

– Não!!! – ouviu Fernanda lamentar e sentiu quando foi arrancada de cima dele – Deixa mãe... Deixa...

Margarida estava ajoelhada na cama e puxou a filha de cima do marido.

– Vocês são loucos? – falava baixo, mas a voz era carrega de sedução, tudo naquele instante era sexo – Tua irmã está vendi tudo... Pôxa Tony?

Olhou para ela e ela estava séria, mas não era uma seriedade sisuda. Havia um algo estampado em seu rosto que passava tranqüilidade, ela tambem sabia que aquilo era inevitável.

– O que tu pensa garota? – Fernanda estava deitada – Tu não passas de uma criança...

Ele não falou nada, não tinha o que falar e não sabia ao certo se a esposa estava brava com ele ou por não ter participado...

Guida ficou olhando, o cacete ainda duro pingava a saliva de Fernanda. Não falaram nada, não havia o que falar, ela levantou e foi sentar na cama onde estava Elisabeth.

– Dorme filhinha... Não foi nada, é só brincadeirinha dessa maluca, viu?

Elisabeth estava sentada na cama, tinha a mão espalmada como encobrindo o sexo.

– Tu vai brigar com a Nandinha? – perguntou encarando a mãe.

Margarida puxou a filha para ela e deu um abraço.

– Não... Não vou brigar com ninguém... Dorme que é quase dia... – ajeitou a cama e a fez deitar – Amanhã a gente tem um dia cheio... – olhou para o marido – O papai tem ma surpresinha pra gente, né amor?

Margarida deu um beijo na ponta do nariz de Beth e voltou para a cama, deixou Fernanda no meio.

– Pai... – Elisabeth chamou e Antonio levantou e foi até ela.

– Que é loirinha? – sentou na beirada da cama – Tenta dormir de novo, viu?

Ela segurou a mão e puxou para ela e beijou.

– Eu sabia que ela ia fazer isso... – falou baixinho – A Clô também ia fazer no tio.

Antonio olhou incrédulo para a pequenina loira e depois para Fernanda que conversava baixinho com a mãe.

– Se tu tivesse deitado comigo... – parou e olhou firme.

– Que é que tinha? – imaginou o que ela estava pensando e gelou – O papai já dormiu muitas vezes com você e não teve nada...

Beth olhou para a cama onde a irmã e a mãe conversavam e puxou o pai para ela.

– A Clô contou pra gente que ela brinca com o tio Homero... – falava baixinho segurando a cabeça do pai – E não brincadeira assim assim, é de pegar na piroca e ele pegar no xiri dela... A tia Jesus também brinca junto... Eu posso brincar com vocês também?

Antonio ficou olhando o rosto bonito, não sabia o que responder, virou o rosto e deu um pequenino beijo em seus lábios.

– Faz isso! – falou baixinho e bem próximo de seu rosto – Durma que amanhã a gente conversa sobre isso, ta?

Ela olhou bem dentro dos olhos e deixou o rosto alumiar em um sorriso angelical.

– Ta bom... Depois a gente fala, né mesmo?

– É sim filhinha... Durma!

Ia levantar mas ela ergueu os braços pedindo um abraço. Voltou a abaixar e lhe abraçou, ela virou o rosto e colou a boca à dele e deu um beijo estralado e melado.

– Tua piroca ta durona... – riu e virou-se.

Antonio voltou para a cama e Fernanda se levantou e entrou no banheiro.

– Tu gostou? – Guida perguntou e ele franziu a testa sem entender – Tu gostou do gosto dela?

Olhou para a mulher e não respondeu.

– Tu terias coragem de fodê-la? – voltou a falar e acariciou o cacete ainda duro.

<center>● ● ● ● ● ●</center>

Ele continuou olhando sem responder, na verdade não tinha o que responder, era uma conversa insólita e descabida.

Guida abraçou o marido e se beijaram.

– Ela sonha contigo, quer que tu tires o cabaço dela... – falou sussurrando no ouvido – Tu tens coragem?

<blockquote><i>Nunca havia imaginado que a mulher, um dia, me fizesse aquele tipo de pergunta. Não sabe o que conversaram enquanto estava com Elisabeth, mas a idéia de que havia aprovação dela encheu de tesão. Mas não sabia se teria coragem de chegar às vias de fato, de descabaçar Fernanda, de fazê-la mulher.

Achava que tudo aquilo era fruto da bebedeira e, por parte das meninas, por causa da cena de sexo explicito que aconteceu na piscina.

Mas não sabia o que responder sobre a possibilidade de ir além do já ido com Nanda.</i></blockquote>

– Fala... Tu queres trepar com ela? – continuou.

Ele olhou firme para ela sem saber o que falar.

– Olha Tony, pode parecer loucura e extrema irresponsabilidade nossa... – continuava punhetando o cacete – Isso até crime é, mas...

– Mas Guida... – quebrou a mudez – Ela é nossa filha?

– E chupar pode?

– Não estou dizendo isso...

– Quer saber de uma coisa? – parou e encarou o marido – Termina logo com isso... Dá um banho de foda nessa moleca, ensina ela de uma vez por todas... - se encararam e ele não conseguia crer que era Margarida quem dizia aquilo - Nos sabemos que um dia isso ia acontecer... - olhou para o banheiro e deu um sorriso - Taí... Faz logo o que tem que ser feito... – deu um beijo pequeno nos lábios agora quase gelados do marido – Vêm pra cá filha – chamou.

<blockquote><i>Aquilo tudo era o cumulo da sandice, era loucura total: uma chupada que não deveria nunca ter acontecido, um gozo totalmente descabido, uma conversa sem sentido e uma garota desejando ser fodida.

O que fazer? Ir em frente e dar logo cabo àquela história desencabida? Ou esquecer tudo e, tinha certeza, apenas adiar o inevitável?</i></blockquote>

– É teu presente de aniversário Nanda... – Guida abraçou Fernanda – Você tem certeza que quer isso?

Fernanda estava assustada, acho que não imaginava que a mãe fosse aceitar aquela ideia maluca.

– Sabe mamãe... – a voz era embargada, alguns soluços cortava o diálogo – A gente pode deixar isso... O papai...

– Se você realmente quiser ele faz – cortou – Conversei com ele...

– Mas?...

– Resolva logo... É você quem deve decidir...

<blockquote><i>Não foi naquele dia, por mais que tenha certeza de que Fernanda se roía de desejos rodo aquele alvoroço esfriou o fogo – o dela, não o meu.</i></blockquote>

<center></Center>

<center><b>PARA MELHOR ENTENDER ESSE RELATO, LEIA OS EPISÓDIOS ANTERIORES:</b></center>

<center><tt>Antonio & Guida– E ASSIM SE FEZ A LUZ</tt></center>

http://www.casadoscontos.com.br/texto/<center><tt>Antonio & Guida– E A LUZ FOI FEITA</tt></center>

<center><tt>Antonio & Guida– E DEPOIS DO SUSTO</tt></center>

<center><tt>Antonio & Guida– UMA FESTA E ALGUMAS FOTOS</tt></center>

<center><tt>Antonio & Guida– PISCINA, SEXO E APLAUSOS</tt></center>

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 3 estrelas.
Incentive Pingo de Luz a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários