Desejos Íntimos - 2

Um conto erótico de Romeu
Categoria: Homossexual
Contém 1230 palavras
Data: 18/02/2009 19:07:56
Assuntos: Gay, gays, Homossexual

Desejos íntimos( 2)

Confessei aqui, sob o título – Desejos íntimos – o que se vinha passando comigo em termos de sexualidade.

Foram feitos alguns comentários encorajadores o que me fez pensar sobre o assunto. Tenho andado um tanto confuso, sem saber o que fazer. Como, então, esclareci, nunca antes me interessei por homens e tenho uma vida normal de casado, agora com algum sem sabor. Porém, algo se passa realmente, pelo seguinte.

Nos últimos dias venho sentindo uma tentação de olhar para os volumes que, às vezes, se notam nas calças dos homens. Nunca tinha reparado com atenção para isso. Mas agora esses volumes me atraem a curiosidade.

É um desejo que não estou a conseguir controlar. É curioso porque não sinto o mesmo ao olhar para os rostos ou o corpo dos caras. Só me atrai aquele membro escondido.

Já comprei uns óculos escuros para o poder fazer, sem ser notado. Só não sei como realmente isso se passa na vida real, excepto quando entre os dois se estabelece um laço mais íntimo.

Inscrevi-me no ginásio para fazer malhação e ali é mais fácil observar aqueles cacetes grandes, primeiro nas máquinas e, depois, no duche que é tomado em simultâneo, em espaços amplos, sem qualquer separação entre os banhistas.

É ali que, mesmo disfarçadamente, vejo aqueles paus que me apetece agarrar, mas não consigo fazê-lo, como é óbvio.

Já pensei em estratagemas para o fazer.

Uma das ideias que me surgiu foi ir ao cinema e tentar sentar-me junto de um homem que esteja sozinho e, correndo o risco, tentar tocar-lhe como que por acaso e ver se dá bola para isso. É que, ali às escuras, tudo é mais fácil. Como seria bom poder apalpar um volume daqueles e depois, punheteá-lo! Sinto que seria uma experiência fantástica, que acabaria não sei onde.

Não me sinto atraído por um homem que seja também passivo, pois o meu pau é diminuto e tenho uma certa vergonha. O ifeal seria um só activo. Se fosse alguém que eu soubesse aceitava que eu o punheteasse, sem escândalos, eu avançava, mas assim é muito difícil, ainda que, já não consiga ir ao cinema sem reparar em redor e ver se a possibilidade existe ali. Mesmo quando estou com a minha mulher ao lado, olho e procuro um lugar ao pé de um homem só.

Então penso : será desta vez que tenho a sorte de acontecer, por acaso? Mesmo com ela ao lado, o meu desejo é tanto que receio que alguma vez o tente ainda que só em pequenos toques que permitam reconhecer a aceitação e, depois, arranjar um estratagema para um dia ali ir sozinho, ter com ele.

Também não estou, pelo menos ainda, desejando dar completamente o meu cuzinho para ninguém. Parece incrível mas o que me atrai é ter a oportunidade de apalpar, punhetear, e sentir um pau teso afagando a minha bunda, encaixar no reguinho, tentar mesmo uma pequena abordagem ao anel e sentir o seu leitinho escorrer ali.

Tenho outra barreira que me apetece ultrapassar. É fazer uma chupada. De noite, às vezes, masturbo-me, com estes pensamentos e estas fantasias.

De dia, especialmente nos jardins, sento-me num banco e tento olhar para um homem que se me afigure disponível para o efeito. Isto está acontecendo comigo e deixa-me chateado quando dou uma volta e não vejo sequer uma oportunidade.

Como a minha mulher, estou certo, não se satisfaz com o meu pinto, pois quando temos relações sinto que ela procura uma penetração mais funda, penso que seria uma hipótese de resolver o assunto, se tivesse a colaboração dela, num menage a três com um homem.

Tenho imaginado a forma de a levar a aceitar isso, mas não quero forçá-la de modo algum.

Nestes dias, tenho tentado falar, como que em jeito de brincadeira, enquanto transamos, no prazer que terão as pessoas que praticam o menage. Ela tem repudiado a ideia e eu tenho insistido que se muitos outros o fazem é porque é bom. Ela diz-me que não acredita. Mas eu creio que às vezes fica mais excitada. Eu sei quanto ela é sensível e sensual e, estou convicto da sua sensualidade, não só pelo seu corpo, mas por outros aspectos em que já reparei.

Por exemplo, noto que, quando dançamos juntos, ela se agarra bem a mim e adora sentir –me atesuado. Verifiquei já, algumas vezes que, ao dançar com amigos, ela afasta o corpo nas danças tradicionais. Suponho que, ao sentir o pau deles, que às vezes vejo atesoados, o que não admira dado o corpo que tem e a forma como se veste, se afasta por sentir excitação e ter medo de dar bandeira.

Há tempos, num baile de passagem de ano, verifiquei que, quando dançava com amigos nossos, ela se afastava. Mas quando era um desconhecido isso se não passava.

De facto, nesse baile, em que é vulgar às vezes dançar-se com desconhecidos, notei que, talvez por estar um pouco mais liberta, com o avançar da festa, não estava tendo essa atitude e deixava encostar-se bem quando a apertavam um pouco mais.

Houve mesmo uma vez em que, dançando com um desconhecido e eu estava a um canto bebendo um whisky e conversando com uns amigos, ela foi dançando um pouco mais longe do lugar onde eu estava. Suponho que por julgar que eu não estava reparando, andava tão colada a ele que a sua mini tinha subido bastante na cintura e deixava um pouco das pernas à mostra, vendo-se mesmo um pouco da coxa esquerda. Estava dançando, para surpresa minha, dobrada pela cintura fina que tem, por forma a quase parecer encaixada nele que até se dobrava um pouco para a frente.

Fiquei com olho nela e, de facto, as caras não se tocavam mas vi perfeitamente que lhe estava fazendo uma cantada e ela tinha na cara um ar de satisfação. Reparei ainda que ele puxou a mão dela para baixo e, embora eu não tivesse visto exactamente, mas a mão estava estendida ao longo do corpo, podendo, facilmente, se quisessem, no meio dos outros pares, roçar no pau dele ou na coxa dela. Quase desejei que assim tivesse sido, pois, dessa forma, talvez estivesse meio caminho andado para os meus desejos.

Imaginei-me a fazer um menage com ela e outro homem. Imaginei que ela estava gostando e eu, aproveitava para ser parte activa na relação, e estava agarrando a pixota dele, situação em que poderia senti-la, punheteá-la e fazê-la roçar em mim.

Imaginei que tinha pintado eu abocanhá-la estando a beijar a bucetinha da minha mulher enquanto ela estivesse a ser comida pelo parceiro.

Senti grande tesão, mas não pude ainda ter a certeza de que este método poderia resultar. Só experimentando, mas primeiro tenho de arranjar uma forma de a convencer. Talvez até esteja tentada mas lhe custe dizer, dada a sua timidez e inexperiência co homens.

Não vejo outro processo que não seja altamente perigoso.

Como a minha experiência não existe neste campo, corro o risco de me aproximar de um homem e ficar em vergonha. Quanto eu desejaria saber como distinguir quem é ou não receptivo a permitir a minha abordagem.

Resta-me ir esperando uma oportunidade como a que referi ou que, o acaso, me coloque perante a pessoa certa. Entretanto continuarei a desejar aqueles paus que passam ao alcance da minha mão, e a imaginar como seriam saborosos.

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Comentários

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