Aventura em Portugal

Um conto erótico de Gui
Categoria: Homossexual
Contém 1722 palavras
Data: 12/02/2009 19:23:50
Assuntos: Gay, Homossexual

Aventura em Portugal

Este conto é dedicado a um leitor:

Desde pequeno a Europa estava entre os meus sonhos de viagem. Conhecer o Velho Continente percorria os meus planos, mas as condições financeiras de minha família me impediam de realizá-lo. Hoje tenho 26 anos e trabalho em uma universidade do Brasil, na área de Língua Portuguesa. Meu nome é Guilherme, mas todos me chamam de Gui.

Recentemente percebi que meu sonho podia se tornar realidade quando houve um acordo entre a minha universidade e outra de Lisboa, em Portugal. Inscrevi-me para fazer o curso de especialização que seria disponibilizado a apenas uma pessoa. Estou concluindo o curso de Mestrado em Língua Portuguesa e ficou decidido que seria alguém da minha turma a ganhar a bolsa. Tínhamos que fazer uma prova e responder a uma entrevista. Dediquei-me muito e fui o primeiro colocado na prova. Na entrevista também fui bem, tinha bom relacionamento com os professores e também trabalhava na universidade o que facilitou muito.

Embarquei para Portugal me despedindo dos colegas, familiares e poucos amigos. A única despedida que senti foi a de Raul, um colega de universidade com quem eu mantinha um relacionamento secreto. Raul tinha 29 anos e foi meu primeiro e único homem. Começamos a nos relacionar há um ano e mantínhamos uma parceria de que nosso relacionamento seria segredo. Nem a despedida de Lúcia, minha namorada doeu. Devido à família eu precisava ter comportamento hétero é só por isso me relacionava com ela. Gostava dela, mas desejo de verdade sentia por Raul.

Chegando a Portugal fui recebido por professores da universidade e muito bem tratado pelos colegas lusos. Em seguida fiquei amigo da professora Maria Luíza, uma grande mestra, dotada de privilegiada inteligência e paixão pela profissão. Passamos a ser confidentes. Ela foi a primeira pessoa que contei sobre Raul, Lúcia, meus desejos.

Eu morava em um alojamento na própria universidade e praticamente me dedicava só aos estudos. Certo dia conheci outro que podeira ser um grande amigo, José Manoel trabalhava no setor de Ciências Humanas da universidade. Era formando em Filosofia e como todo filósofo adorava conversar. Quando nos encontramos pela primeira vez, na Biblioteca, conversamos durante horas, tratamos desde descobrimento do Brasil, colonialismo, crise econômica mundial a mudanças na língua portuguesa e situação da humanidade.

Durante dias ficamos conversando sobre todos os assuntos. José tem 55 anos, é casado e pai de duas filhas. Simpático e bonachão, é um pouco gordo, uma barriga formada pelo tempo, não muito alto.

Saímos juntos algumas vezes e acabávamos sempre conversando mais a sós. Maria Luíza chegou a brincar dizendo que já estava com ciúmes e foi ela quem me alertou: - “Cuidado Gui, estás te envolvendo demais com o José, controle teus desejos”, disse ela. “Você não precisa se preocupar, ele é apenas um amigo”, respondi. “Pode não ser desejo, meu caro, mas estás sentindo algo por ele que nem tu podes explicar e nem sabes definir”

Fiquei pensando no que Maria Luiza havia me dito aquela noite. Deitei e percebi que só José vinha em meus pensamentos todos os dias. Era só nele que pensava. Até de Raul eu tinha parcialmente esquecido apesar de nos falarmos por telefone de vez em quando. Comecei a pensar no corpo de José e a imaginar-me abraçado a ele, percorrer meus braços em seu largo corpo, despí-lo e acariciá-lo, dar-lo prazer.

No dia seguinte, José telefonou-me e convidou a tomar um vinho num bar próximo da universidade. Naquele dia acho que já o olhei diferente. Seu sorriso chamou mais a minha atenção. Pude perceber que o admirava, o achava bonito. O via como um homem que eu queria para mim, mas tentei disfarçar, antes de mais nada não queria perder aquela amizade que me fazia bem. “Ás vezes algumas ações mesmo que sejam por gostar de alguém podem chatear ao próximo, não queria isso, principalmente por se tratar de, primeiramente, um amigo”. O fato de ele ter o dobro da minha idade não seria impedimento para a amizade, não sei porque mas sempre faço amigos mais velhos. Creio que tenho uma maturidade acima dos jovens de minha idade. Alguns dizem que não estou aproveitando minha juventude. Talvez não esteja, por querer atender á sociedade.

Nossos assuntos foram gerais aquele dia, desde os mais complexos aos mais corriqueiros e fúteis. José confessou-me, depois de várias taças do famoso vinho do Porto, sem dizer diretamente, que não era feliz com sua mulher. Creio que só não foi mais direto porque fazia recém um mês que nos conhecíamos.

Não sou acostumado a beber e creio que naquele dia exagerei no vinho, saí meio cambaleando e José ofertou sua ajuda para ir até o alojamento comigo, aceitei. José colocou o braço sobre mim, creio que sem maldade (pelo menos na hora pensei assim) e me acompanhou por alguns minutos. Eu tremi, tive certeza que sentia algo por aquele homem que mexia muito comigo. Chegamos a minha casa (alojamento), convidei-o para entrar e José, também um pouco tonto, atirou-se sobre um poltrona.

Tu és das pessoas mais especiais que já conheci, jovem Gui – ele me disse.

Também sinto isso José, você é das melhores coisas que encontrei em Portugal. Somos grandes amigos, eu acho.

Só amigos? - gelei com a pergunta de José. - É só amizade que sentes por mim? - tremi novamente e não tive coragem de responder. - Responda Gui? - e neste momento José já estava em pé a meu lado e com uma das mãos em meu ombro direito. Fechei meus olhos e deixei a boca de José chegar até a minha, nada disse, senti a língua dele encostar a minha, senti o gosto daquele português. Seus braços me abraçaram e ficamos ali, grudados por alguns minutos.

Não vamos insistir, se não quiseres isso, paramos aqui. - dizendo isso, José afastou-se de mim. Eu o olhei e me joguei em seus braços: - Não, eu quero você, eu lhe amo – e me joguei em seus braços, beijando-o com vontade, com desejo.

Como disse, José é um pouco gordinho, não muito alto, usa uma barba pela metade, um pouco calvo, mas aparenta menos que os 55 anos. Tem um sorriso bonito e o corpo bem ocidental. Alguns pêlos, pele branca alaranjada. Da mesma forma, sigo o estilo de José, mas sou bem magro, cabelos castanhos e curtos, não uso barba e tenho pêlos curtos e bem distribuídos. Meu rosto não é pequeno, mas creio que tenho um sorriso bonito, aliás, creio que sou um jovem bonito. Aparento ter bem menos que os 26 anos, ao menos fisicamente.

Beijei José por um tempo e acariciei seu corpo. Suas mãos fortes e decididas percorriam minhas costas e chegaram à minha bunda. Também decidido tirei a camisa dele e acariciei o peito daquele grande homem. Um homem que eu admirava e realmente amava. Minha camiseta também foi tirada com carinho, o mesmo carinho com que José dispensava a mim em nossas conversas era agora dispensado enquanto nos amávamos. Abraçados fomos juntos à cama. Agora mais nada falávamos apenas dedicando nossos sentimentos ao prazer que sentíamos, ao amor que vivíamos.

Deitados na cama nos beijamos. Nossos paus já estavam bastante eretos, nossas mãos percorriam o corpo um do outro, nossas bocas se encontravam e também atingiam com carinho o corpo do outro. Com cuidado, abaixei a bermuda do meu homem, beijando e dando leves mordidinhas em suas coxas que o faziam gemer forte, depois dediquei-me a tirar a cueca de José, observando um pau muito bonito, com uns 18cm, mas muito largo, uma tora gorducha, com bolas grandes e muitos pêlos. Comecei a mamar naquela vara, primeiro a cabeça e depois descendo até a base, colocando tudo aquilo em minha boca. Sentia o cheiro e o gosto de macho daquele pau maravilhoso, o gosto das gotículas de sêmen que escorregava da cabeçona vermelha era degustado por mim com prazer.

Em seguida nossas bocas e nossos corpos se roçaram. Nos esfregamos por um tempo, consumidos pelo desejo mútuo. José também me despiu, passou rapidamente a mão sobre meu pau duro, um pouco menor e bem mais fino, e depois dedicou-se a fazer carinho em minha bunda, que apesar de minha magreza era bem crescidinha. Eu gemia a cada vez que as grandes mãos passavam por minhas abas e tremia quando um dos grossos dedos entrava no meu cu. Depois foi sua boca que atingiu minha bunda, meu ânus, a língua dele percorreu meu buraquinho. Estremeci. Gemi de prazer. Ri de felicidade ao sentir aquele homem novamente deitar-se sobre mim. O pau dele bateu em minhas coxas e na entradinha de meu cu.

Igualmente me acarinhando José começou a enfiar a tora em mim. A cabeça, grande e larga custou a entrar, mas eu não senti dor, o amor e o prazer proporcionado por aquele pau entrando em mim, me deixavam enlouquecido. O pau entrou todo em mim, me fazendo suspirar de tesão, gemer de prazer. José começou a dar fortes estocadas, enfiando tudo até eu sentir as bolas baterem em meu corpo. Deu forte estocadas que me faziam gritar. Apenas por prazer. O homem que eu amava estava dentro de mim e em pouco tempo acelerou o ritmo das estocadas até urrar forte e eu sentir um líquido quente e gosmento a me invadir. Pela primeira vez, sem tocar em mau pau, gozei. Enchi de porra a minha cama enquanto o meu macho enchia de porra o meu cu.

Nos viramos e nos beijamos. José confessou que já tinha transado com outros homens e eu o falei de Raul. Fiquei em Portugal durante seis meses e neste período amei a José. A despedida de Portugal foi dolorida – aliás, dolorido estava meu cu de tanto levar vara-, na última noite transamos duas vezes e eu atendi ao pedido dele de deixá-lo gozar em minha boca, algo novo para mim. Estou no Brasil, de volta, há um ano, e pretendo voltar a Portugal, a passeio, para encontrar José. Continuei com Raul, ao voltar, e nossas transas agora são muito melhores. O curso foi muito válido, aprendi muito. Amei José, mas não esqueci dos meus compromissos naquele país. Dediquei-me muito aos estudos e fui convidado para lecionar na universidade em que agora concluí o curso de Mestrado com experiência no exterior. Ingressarei ano que vem no Doutorado. Terminei com Lúcia e já não procuro mais esconder meus desejos homossexuais.

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Comentários

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Sensacional, incrivel, maravilhoso, essas são as palavras q descrevem esse e todos os outros contos já postados por vc. Posta muito+ brother **.

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Um dos contos mais bem escritos que tenho lido e uma bela narrativa. A nota só pode ser 10.

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Você redige num português quase impecável, ao mesmo tempo que aborda um assunto tão delicado de uma forma tão suave, que de forma alguma poderá chocar mesmo os mais puritanos.

O conto poderá ser apenas ficção, mas revela que você, quase de certeza, é homossexual. Nada contra, pela minha parte.

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Vc é um gênio,Gui!Se escrevesse livros de contos eróticos(ainda que fictícios),ganharia uma fortuna...

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Eatás cada vez mais ciativo caro Gui. este conto é uma ficção maravilhosa e bem escrito. Mereces todos os encómios que se possa dar. Para mim já não tenho dúvidas. Tu és um jovem muito talentoso e nescreves divinalmente. O conto está óptimo, só tenho pena e inveja de não ser o José. Obrigado pelo tesão que me deste. Nota 10. Que outra podia ser? titize55@gmail.com

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