Simone, 14 - Na toca do leão

Um conto erótico de AribJr
Categoria: Heterossexual
Contém 1015 palavras
Data: 09/02/2009 01:00:27

<center><tt>14 ■■■■■■■■■■■■■□ 14</tt></center>

<tt><Center>Simone, uma história de amor – 01.13</Center></tt>

<center><strong><b> NA TOCA DO LEÃO </b></strong></Center>

<Center><tt><b> Sexta-feira, 13 de maio de 2004 </b></tt></center>

<blockquote><b> Aquele ar de moleca safada estampado no rosto enlouquecia de desejo, sabia que não teria como ficar a sós com ela, mas tinha aceito a estadia com o amigo sabendo que se metia na jaula do leão e só em estar próximo e vez por outra pelo menos roçar com ela já se dava por satisfeito.</b></blockquote>

<Center><tt>Sexta-feira, 16 de maio de 2003</tt></center>

— O chato do teu amiguinho chegou... – Simone tinha escutado o barulho do carro e nem precisou vê-lo.

Reginaldo fuzilou a filha com aquele olhar de reprovação, mas estava por demais preocupado para se ater com as criancices da filha.

— Tu é quem és uma chata Simone! – olhou para ela – Não sei que merda o Lira te fez pra antipatizares tanto assim dele...

No íntimo Simone ria deliciada com a aperreação do pai.

— Não fez nada... – respondeu petulante – Só não vou com a cara dele, nunca fui...

Olhou para a porta ansiosa por vê-lo entrar, estava doida de vontade em ficar a sós com ele, mas Rosângela andava muito desconfiada com aquela antipatia gratuita da filha e não desgrudava dele o tempo todo.

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— Bem... – falou com Regis na noite seguinte à chegada de Lira – Tem uma coisa esquisita nesse treco da Simone com o Lira...

Reginaldo rolou na cama e ficaram frente a frente.

— Não entendo essa mania dela de atazanar o coitado... – falou tirando os óculos – O Lira nunca fez nada de errado...

— Isso é coisa de coração... – Rosângela acariciou o rosto do marido – Acho que ela está é querendo chamar a atenção dele...

Reginaldo ficou olhando no rosto da mulher, já tinha desconfiado que aquilo tinha dente de coelho, mas a diferença de idade – quase trinta anos – era muito grande e o amigo nunca tinha demonstrado outro interesse senão o de amigo e tio carinhoso.

— Não... – suspirou – Ele nunca demonstrou qualquer interesse por ela...

Foi a vez de Rosângela ficar pensativa tentando encontrar sinais outros que indicassem aquele envolvimento desconfiado.

— Ele nunca te falou nada? – voltou a atenção para ele – Vocês vivem junto em Colinas...

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Lira respirou antes de tocar a campainha, tinha passado o dia inteiro enfurnado pelos gabinetes da firma e estava cansado. Quem abriu a porta foi o amigo.

— E aí véio... – sorriu para ele – Tava falando de ti com tua oncinha...

Entraram direto para a cozinha onde Simone continuava sentada fatiando a picanha pro tira-gosto do pai.

— Antes de ser azunhada taí um presentinho pra ti oncinha... – atirou a sacola em cima da mesa.

Simone olhou a marca de grife estampada na sacola de papel reciclado, conhecia muito bem aquela loja.

— Pode dar pra tuas quengas... – empurrou a sacola – Além de chato ainda é metido?

Mas a vontade era de correr e se jogar nos braços dele, só que tinha de manter as aparências.

— Deixa de ser grossa menina! – Regis começava perder a paciência com as cutucadas da filha – Pelo menos agradece...

— Deixa pra lá Regis... – pegou a sacola e colocou novamente perto da garota – Tá aqui! Se não quiser joga fora...

Olhou para ela e suspirou, Regis sentia ganas de tascar um bofete nela. Mas se conteve, depois conversaria e daria uma dura.

— Aceitas uma marvada? – sentou e serviu duas doses entregando o copo para Lira – To pensando em sair para jantar nalgum restaurante chinês - tomou a dose de uma golada só – A Rô deu uma saidinha...

— Tava pensando em convidar vocês... – Lira também tomou a dose de uma só golada – Terminou o encontro e amanhã cedinho me taco pra Colinas...

Simone sentiu o corpo arrepiar, não esperava que ele tivesse que voltar tão cedo. O coração batucava enlouquecido e a respiração ofegante dava medo até de pensar em não ficarem juntos um momento sequer.

— Tu vai fazer o que naquele fundaréu no fim de semana véio... – beliscou um naco de carne fatiada – Porque não passa o final de semana com a gente... Tu vai na segunda cedinho...

Lira estava doido para tocar na garota, sentir a pele macia e perfumada, mas não teria coragem de fazê-lo na frente do amigo.

— Melhor eu ir logo... – olhou para Simone – Tem gente aqui que não suporta nem minha presença...

Simone teve vontade de rir, mas se conteve.

— Tu estais falando de mim, né seu chato? – ela olhou para ele – É bom mesmo, assim a gente respira melhor...

— Vai a merda Simone! – Reginaldo perdeu a paciência – O Lira fica aqui porque é meu irmão... Se tu não quiseres pode sair...

<blockquote><i> Bem no fundo Reginaldo cada vez mais concordava com a mulher, não tinha outra explicação para aquela atitude da filha. Só não viu foi quando ela abriu as pernas, afastou a calcinha e mostrou a buceta melecada para Lira olhar...</i></blockquote>

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<center><b>Para melhor entender esse relato, leia os episódios anteriores</b></center>

<blockquote><tt>Episódio 01: O chato</tt>

<tt>Episódio 02: O Sítio</tt>

<tt>Episódio 03: Instituto do instinto</tt>

<tt>Episódio 04: Simone vai ao mato</tt>

<tt>Episódio 05: Desencontros</tt>

<tt>Episódio 06: Encontros e surpresas</tt>

<tt>Episódio 07: Uma noite para Sheila</tt>

<tt>Episódio 08: Sonhos e prazer para Sheila</tt>

<tt>Episódio 09: Maria, vida sem vida</tt>

<tt>Episódio 10: Isaurinha</tt>

<tt>Episódio 11: Desejos e planos</tt>

<tt>Episódio 12: Jogos de sedução</tt>

<tt>Episódio 13: Muriçoca gelada</tt></blockquote>

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