Laura, primeiros tempos - 16

Um conto erótico de AribJr
Categoria: Heterossexual
Contém 1530 palavras
Data: 08/02/2009 19:44:21
Última revisão: 08/02/2009 18:47:19

<tt><Center>Laura (Primeiros tempos</Center></tt>

<center><strong><b>E SE EU TIRAR?</b></strong></Center>

<Center><tt><b> Sexta-feira, 7 de março de 1997</b></tt></center>

– Ôi mãe!... – entrou e correu pro colo de Marisa que lia o último exemplar da revista Psíquico – Tô morrendo de fome...

Marisa sabia que a filha chegava do colégio esbaforida de fome, desconfiava que andava gastando o dinheiro da merenda com besteiras.

– Não lanchou? Pensei que teu pai tivesse te dado dinheiro... – sabia que Lúcio tinha dado, só perguntou pra ver o que a filha diria.

Laura fez de contas que a mãe não falara com ela, tinha gasto o dinheiro na compra de uma blusa que namorava há alguns dias.

– Cadê o papai, já chegou? – deu um beijo estralado na bochecha da mãe e saiu pro quarto sem esperar a resposta.

Marisa ficou olhando a garota fugir da conversa, mas não falou nada – ela sabe o que faz, imaginou.

– Deve estar apontando – falou alto – Toma logo banho antes que ele chegue!

Laura se jogara na cama e desembrulhou a camisa verde musgo feliz da vida. Novamente fez de contas que a mãe não falava com ela, tomaria banho quando o pai chegasse.

<center>● ● ● ● ● ●</center>

<blockquote><i> Lúcio não tivera uma boa manhã na firma, tinha sido assim desde que o Jéferson Silveira assumira a diretoria de criação e resolvera fazer uma arrumação radical.

Deu graças a Deus por chegar em casa, ali tinha certeza de que a paz reina inconteste. Parou o carro na entrada da garagem, saiu e jogou a chave pro Manoel estacionar na vaga.</i></blockquote>

– Pega um pacote no banco traseiro! – pegou a pasta de couro, desabotoou a camisa e sorriu para o porteiro – É aquilo que te prometi!

Manoel abriu um largo sorriso e agradeceu ao presente.

– Precisava não seu Lúcio!

– Deixa de frescura, amigo! Falei que daria e aí está... – olhou satisfeito a alegria estampada no rosto do moreno – Tu sabes instalar?

O porteiro pegou o pacote e rasgou a embalagem plástica tirando o pequeno televisor – sonho antigo e agora realizado.

– Puxa! É colorida? – parecia uma criança babando um presente – Pode deixar seu Lúcio, o Nezito instala pra mim...

Entrou no elevador sem ter como esconder o sorriso de satisfação estampado no rosto, ainda espiou pela fresta da porta a alegria do amigo de longas datas, ainda pensava no porteiro quando a porta do elevador abriu no sexto andar.

– Ôi seu Lúcio!... - Eunice segurava a porta com um risinho maroto no rosto angelical – Tá descendo?

– Tô chegando! Você vai descer?

A moreninha entrou no elevador e se encostou na parede de aço penteado.

– Vou na padaria pegar refrigerante... A Laura já chegou?

– Deve ter chegado... Como vai no colégio?

– Só física e matemática é que ainda não me acostumei, o resto tiro de letra... E Laura?

– Você sabe que a diabinha loira não se aperreia com nada, puxou ao pai! – sorriu pra garota temendo ter falado demais.

– Sei disso, seu Lúcio... Ela até me ajuda perto das provas!

A porta voltou a abrir, tinha chegado no andar dele.

– Apareça lá em casa! – convidou – Dou uma mãozinha pra você!

– Olha que vou mesmo... – riu faceira – Dá um beijão na Laura!

Se aproximou e colou nele, Lúcio sentiu o aroma adocicado exalando dos cabelos da garota. Eunice ficou na ponta dos pés e deu uma beijoca selinho nos lábios. Lúcio ficou sem jeito, não esperava que ela fosse tão ousada, mas adorou a despedida.

– Tá cheirosa... – falou com carinho.

– Banhei há pouco... – sabia que ele notara pelos cabelos úmidos – Tchau!

<blockquote><i> Ele saiu do elevador e ela o seguiu com o olhar quase infantil, ele virou e ainda viu que ela acarinhava a buceta por cima da bermuda minúscula – essa pequena ainda vai me meter numa fria, pensou.</i></blockquote>

Abriu a porta e entrou, Marisa não estava mais na sala, tinha resolvido banhar-se.

– Hei pai! – Laura abriu o sorriso quando viu ele entrar.

– Ôi princesa, cadê tua mãe?

Arrancou a camisa suada e colocou a pasta em cima da mesinha da sala.

– Tá banhando... Que tal minha farda nova?

Lúcio ainda não a tinha visto vestida no novo uniforme da escola.

– E tem gravata? – lembrou do tempo em que estudava no Marista e da infame gravata que os padres tinham inserido no uniforme.

– Legal, né? – olhou pra ele e viu que não aprovava – Dá um ar de respeito, né?

Se pudesse não usava gravatas, mas na firma era peça obrigatória.

– Essas freiras não tem mais o que inventarem... – quis desdizer, mas era isso mesmo o que pensava – Há anos nenhuma escola usa gravatas...

– Qual é pai! Não é tão ruim assim, é diferente e... O senhor não gostou, não foi?

– Não gosto de gravata, apertam muito e sufoca nesse calor miserável...

– É! Mas lá o ar condicionado é muito gelado... Ajuda a esquentar... Mas do resto tu gostou, não gostou? – levantou e fez uma pirueta – Eu gostei...

Lúcio não desgostou de todo, só a gravata preta não era de seu agrado. Laura voltou a sentar pensativa.

– O importante é você gostar, isso sim! – sentou na poltrona e tirou o sapato quente – Tu ficas bonita de qualquer maneira...

Laura abriu um sorriso brejeiro, adorava quando o pai falava de sua beleza.

– Quem manda fazerem uma filha gostosa? – riu – Mas tu achas mesmo que ficou bonita de qualquer jeito?

Lúcio parou de tirar o sapato e se recostou na poltrona. Amava de verdade aquela garota, muito mais que se ama uma filha.

– Tu sabes que sim...

– Até quando estou sem roupa? – resolveu provoca-lo e levantou a saia mostrando a perna e a calcinha cavada.

Lúcio suspirou profundo com os sentidos aguçados.

– Você sabe que sim... Sem roupas é mais bonita e gostosa ainda! – o olhar não desgrudava da coxa bem torneada, Laura estava cada dia mais apetitosa e ela sabia como faze-lo sentir isso – Vai trocar essa roupa e tomar banho pra gente almoçar juntos – piscou aperreado.

Laura notou que o pai começara a desejar estarem a sós, sabia dos pensamentos dele melhor que ninguém e dos seus.

– Banha comigo? – perguntou por perguntar, quase um jogo sem sentido.

– Tua mãe tá aí! – suspirou profundo – Ela pode não gostar!

– Que é quem tem isso? – voltou a sentar-se no sofá com a perna aberta e a saia presa na mão – Tu és meu homem... Meu e dela... – fez bichinho e jogou um beijo pra ele – Tu sabes que não tem essa frescura com agente.

Clara que Lúcio sabia, mas também sabia que não poderia ser assim tão aberto e que Marisa não iria aceitar com tanta naturalidade.

– Deixa pra outro dia – levantou sentido o cacete latejar dentro da calça, caminhava mancando com apenas um sapato calçado.

<blockquote><i> Laura estava cheia de tesão, o desejo exalava por seus poros e a buceta melada era o prenuncio de que não iria ser um banho qualquer, que terminaria forçando uma foda perigosa. Se bem que há dias vinha maquinando uma maneira de mostrar pra mãe do desejo que nutria pelo pai, muitas vezes tinha até mesmo tentado falar, mas faltava coragem.</i></blockquote>

– Hei! Olha quem tá com saudades...

Lúcio parou e se virou para ela, Laura abriu a xoxota com os dedos e ele viu o buraquinho escuro lá no fundo com as carnes rosadas.

– Deixa de doideira menina... – olhou aperreado para a porta do quarto – Se tua mãe te ver assim vai dar bode!

Mas o verdadeiro desejo era passar a língua e fazer a peralta gozar, sentir o sabor e aroma, enfiar a língua bem no fundo e arrancar gemidos.

– Não agüento mais... – falou soluçando o desejo – Te quero logo!

– Também te quero... – sussurrou – Também te quero...

Saiu correndo e entrou no quarto sentindo que não resistiria mais tanto tempo sem ter Laura...

<Center>─────────────────────────────────────────────────────</Center>

<center><b>Para melhor entender esse relato, leia os episódios anteriores</b></center>

<center><tt>– Descobrindo Laura</tt></Center>

<center><tt>– Despertando com Laura</tt></Center>

<center><tt>– Mas eu te amo... </tt></Center>

<center><tt>– Tá danado de duro... </tt></Center>

<center><tt>– Por quê paizinho? </tt></Center>

<center><tt>– Tu és meu pai</tt></Center>

<center><tt>– Pior pra quem? </tt></Center>

<center><tt>– Ver você como mulher...</tt></Center>

<center><tt>– Lembrando do tempo de escoteiros</tt></Center>

<center><tt>– Ainda tá ardendo</tt></Center>

<center><tt>– Você sabe...</tt></Center>

<center><tt>– Deixa de ser besta</tt></Center>

<center><tt>– O Grande Acampamento</tt></Center>

<center><tt>– O Grande Acampamento – Campo de banhos </tt></Center>

<center><tt>– Dói muito?</tt></Center>

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 3 estrelas.
Incentive Pingo de Luz a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários