Laura, primeiros tempos - 03

Um conto erótico de AribJr
Categoria: Heterossexual
Contém 888 palavras
Data: 08/02/2009 02:01:02

<tt><Center>Laura, Primeiros tempos – 03</Center></tt>

<center><strong><b>MAS EU TE AMO...</b></strong></Center>

<Center><tt><b> Quinta-feira, 13 de junho de 1996</b></tt></center>

<blockquote><b>Eu sempre soube que não seria fácil esse meu relacionamento com Laura, não para ela que parecia muito mais viva e feliz que antes de tudo.</b></blockquote>

– Pai... – Laura estava pensativa como se remoesse difíceis resoluções em sua pequena cabeça.

– Fala maluca! – virou para ela e viu que algo lhe incomodava ou, pelo menos, fazia com que ela ficasse preocupada – Que é que passa nessa cachola?

– Tu achas que sou uma pecadora?

Ficou sério, ela tocara exatamente na chaga que fazia remoer os últimos resquícios da dúvida.

– Todos nos o somos... – saiu pela tangente por não ter a resposta montada para suas duvidas – A santidade propalada só existe nos sonhos...

Laura virou para o lado e silenciou. O silêncio, denso e pesado, incomodava. Queria poder ter as palavras certas para animá-la e possibilitar um que de certeza.

– Às vezes penso que sou anormal... – parecia falar para si – Tinha noite, quando espiava vocês trepando nessa cama, que dava uma dorzinha aqui bem no fundo de meu coração e um aperto danado de acochado, mas mesmo assim eu corria pro meu banheiro pra tocar uma siririca pensando na tua rola toda enterrada em minha xoxotinha...

<blockquote><b> Escutar Laura falando assim lhe abateu um sentimento de culpa pela inocência perdida, parecia até já ter mais que os quase quinze anos como mostra seu corpo, e não uma garotinha que mimou e tudo fez para ser feliz, para viver e ter os bens que não desfrutou na infância. Ainda não tinha tido a curiosidade, ou a sapiência, de escutá-la – não importa o que pensa, e sim o que podia fazer para enche-la de satisfação, imaginava.</b></blockquote>

<center>● ● ● ● ● ●</center>

– E eu, filha? E eu!... – acariciou a cabeça ainda úmida e sentiu o frescor dos cabelos bem lavados – Que posso dizer?

Calou introspectando as dúvidas que, aos poucos, se transformavam em pavor pela tomada de consciência de que era muito errado o que fizeram na noite anterior. Não tinha o direito de querê-la mulher, mesmo cheio de desejos e de tesão.

– Mas não quero que tu te penalize pelo meu próprio desejo... – virou para ele e passou a perna sobre seu corpo – Tu sabias que a Andréa deu pro tio Roberto?

Não sabia, mas daquela moreninha não pude me espantar. Aqui mesmo, nessa cama, já havia se insinuado não uma, mas várias vezes e chegara mesmo a chupar seu cacete em um momento de fragilidade sexual de sua parte, mesmo não tendo jamais passado desse ponto.

– Foi ela quem te falou? – a curiosidade aguçada me fez ficar preocupado com a possibilidade de Laura haver comentado seus desejos para com ele.

– Foi... – riu baixinho como se estivesse envergonhada com discrição – A gente, às vezes, conta coisa que não quer...

Gelou. Na certa Laura já havia falado sobre eles dois.

– Mas... – ele percebeu que ele tremeu só de imaginar – Mas eu não disse nada sobre a gente...

Levantou, sentou na cama e percebeu o erro que cometera desejando loucamente a filha, mas o que já acontecera não podiam fazer voltar e o melhor seria tentar não piorar as coisas.

– Você sabe que erramos... – falou olhando para seus pés – Não é certo, sou teu pai e deveria ser o primeiro a reprimir esse desejo insano...

Ela sentou e lhe abraçou enlaçando as pernas em volta de sua cintura.

– Mas eu te amo... Te amo muito...

Sentiu os pentelhos ralos roçarem na pele.

– Isso não é amor, Laura... Isso não é amor...

– Claro que é? Só é! – suas mãos passeavam em seu tórax fazendo arrepiar os pêlos – Tu sabes disso... Tu sabes, sempre soubeste que um dia isso ia acontecer... Não adianta nada a gente querer tapar o sol com peneira...

Sabia, tinha plena consciência de que era a pura verdade o que Laura falou, só não sabia se tinha esse direito, se poderia tê-la mulher enquanto todos esperavam ser diferente.

– Mas você mesmo falou que fica diferente, esquisita quando sente que alguma coisa de muito errado está para acontecer – virou para ela, sentaram frente a frente e ela encruzou as pernas abarcando a cintura – Acho que essa é a dica para que a gente não vá em frente...

Ela se encostou no tórax e sentiu pena de si mesma, de querer uma realidade irreal, de amar com intensidade o homem que sabia não poder ser seu na plenitude.

– Sei não, pai... – Laura não conseguiu reter o tremor que lhe abalou o corpo – Só sei que te desejo muito e muito mesmo, que quero ser fodida por ti, que quero gozar com teu cacete todo metido em minha buceta...

Ele estremeceu ouvindo a filha dizer aquelas coisas que jamais havia imaginado ouvir e sentiu o corpo pesar e esmoreceu.

– Tu és ainda uma criança, filhinha... – virou para ela e empurrou, com carinho, o corpo macio e fresco – Você não sabe do que está falando...

Laura sentiu que cairia e deixou-se deitar...

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<center><b>Para melhor entender esse relato, leia os episódios anteriores</b></center>

<center><strong><b>– Descobrindo Laura</b></strong></Center>

<center><strong><b>– Despertando com Laura</b></strong></Center>

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