Ana Maria, 10

Um conto erótico de AribJr
Categoria: Heterossexual
Contém 3254 palavras
Data: 05/02/2009 11:49:31

<center><tt>Ana Maria –</tt></center>

<center><strong><b>A NOITE DO MEU BEM-QUERER</b></strong></Center>

<Center><tt>QUINTA-FEIRA, 2 DE JULHO DE 1998 – 22H49M</tt></center>

<blockquote><b>Ficamos ainda conversando um bom tempo antes de voltarmos.</b></blockquote>

– Demoraram! – Olga estava deitada na rede da varanda.

Silvana falou com Olga e entrou para o quarto enquanto eu sentava na murada de madeira.

– Cadê o copo? – brinquei em não ver o constante copo de bebida.

– Tu ta doido? – ela riu e sentou na rede – Depois da farra da noite não quero ver álcool tão cedo...

Marta saiu e ficou encostada entre minhas pernas, Olga olhou para ela e sorriu.

– Cadê as meninas? – perguntei passando o braço pelo corpo de Marta.

– Estão no quarto mortas de ressaca...

Rimos.

<blockquote><i>Silvana entrou no quarto, as janelas ainda fechadas e Ana Maria continuava deitada na rede.</i></blockquote>

– Aninha!... – Silvana chamou.

Ana levantou a cabeça e tentou sorrir, mas o enjoou continuava embrulhando o estômago. Tinha vomitado quase o dia todo.

– To um bagaço... – sentou na rede – Não tem mais nada aqui dentro pra botar pra fora.

Silvana não tinha sentido tanto os efeitos por que eu a havia barrado, não deixei que bebesse tanto como as outras.

– Toma... – entregou o envelope – É pra tu não pegar filho...

Ana olhou para a prima e lembrou o que parecia ter esquecido.

– Puxa! To com a priquita ardida... – abriu as pernas e viu o fundo da calcinha manchado de sangue – Não sei como...

Silvana sorriu e puxou a prima pelo braço.

– Levanta... Vai tomar um banho pra matar essa cuíra¹ - sentou na cama e tirou a roupa ainda sentindo o toque gostoso do dedo do pai na xoxotinha – Olha Aninha... Tu não vai contar pra ninguém aquilo, viu?

Ana já estava tomando banho e não respondeu. Passou a mão na xoxota, abriu as pernas e tentou olhar para dentro e ver o que tinha mudado. O dedo tateou o canal ainda ressentido pelo pau do tio, uma dorzinha fina a fez parar.

– Doeu muito? – Silvana falou baixinho parada na porta vendo a prima.

Ana olhou para ele e sorriu.

– Que nada... Não senti nadinha... – abriu os grandes lábios e Silvana pode ver o buraco – Mas... Tu sabe que a tia Marta queria dar pra ele?

Silvana olhou séria, já tinha desconfiado, mas não tinha certeza.

– Tu viu alguma coisa? – perguntou chegando mais perto.

– Ele só não comeu ela porque eu tava lá... – lembrou da tia pedindo baixinho – Mas ele não quis... – riu – Disse que preferia eu...

Silvana respirou e também entrou debaixo do chuveiro. Depois que saíram mostrou a caixa com anticoncepcional.

– É pra ti tomar essas pílulas todo dia de manh㠖 entregou – Mas tu tem de esconder pra tia Osmarina não descobrir...

Ana recebeu a caixa e leu.

– Mamãe toma dessas... – abriu e retirou a cartela – Se a gente esquecer uma sequer pode ficar grávida...

Saíram direto para a cozinha onde Ana tomou a pílula que o tio lhe tinha comprado.

– Tu também vai dar pra ele? – perguntou baixinho.

Silvana suspirou e falou que não sabia...

<blockquote>Saíram para dar umas voltas pelo vilarejo onde Sebastiana morava. Na pracinha ficaram conversando com algumas pessoas amigas de Olga e Smith enquanto as meninas brincavam na fogueira da casa da velha empregada.</blockquote>

– Vão querer quentão ou mingau de milho? – Sebastiana se achegou convidando para irem em sua casa.

Eu e Marta preferimos mingau de milho e Olga se aventurou no quentão. Ficamos conversando, sentados em cadeiras de espreguiçar, com as pessoas do lugar até que Marta lembrou que teriam compromisso no dia seguinte cedo.

Nos despedimos e voltamos, o carro lotado fez a gente querer trocar por outro mais amplo.

– Só se for um microônibus... – Marta falou – Nunca vi tanto priquito num so gol...

Rimos todos e começaram cantar músicas de São João, Olga tinha aceito o quentão que seu Esmeraldo, marido de Sebastiana, havia colocado em um pet de dois litros.

– Não sei como tu ainda agüentas beber... – falei recusando o copo descartável que servia de cachimbo da paz para todos – Silvana... Olha lá! – reclamei quando minha filha recebeu o copo.

Chegamos em casa na maior algazarra, mas apesar de termos hibernado boa parte do dia, todos estavam cansados e não demorou muito antes das garotas procurarem cama.

– Mãe, posso dormir no quarto do tio? – Inês pediu para Marta.

Silvana e Ana estavam esperando, Claudete já tinha ido para o quarto.

– E vão dormir aonde? – Marta perguntou – Só se teu tio dormir no nosso quarto...

Troquei olhares com Silvana que fechou a cara, Ana também não tinha ficado muito satisfeita com a idéia da tia.

– Ela ta brincando gente... – Olga se apressou – Vai menina! Vai dormir no quarto do teu tio... – esperou que as três saíssem – Olha essas coisas Marta! – reclamou – A Silvana pode não entender que é brincadeira...

– E quem disse que to brincando? – riu e deitou na rede onde eu estava – Bem que uma putariazinha pegava bem...

Olhei para Marta e para Olga sem dizer nada. Aqueles dias estavam me saindo melhor que o enunciado.

– Se não fossem as meninas... – Olga se levantou e puxou a amiga – Vamos! O jeito mesmo é a gente dormir sem costela... Pelo menos ainda tenho Claudy...

As duas saíram e fiquei deitado na rede.

– João! Não esquece de por as trancas na porta! – Olga falou antes de entrar no quarto.

Fumei mais um cigarro antes de entrar e trancar as portas. Apaguei as luzes e fui para o quarto onde as três conversavam deitadas na cama.

– Vou tomar um banho... – falei tirando a bermuda.

Entrei no banheiro, escovei meus dentes antes de entrar no chuveiro. Pouco depois Inês entrou e sentou no vaso sanitário pra fazer xixi.

– Porque tu não foi deitar com a mamãe? – perguntou me olhando.

<blockquote>Não respondi, não tinha o que responder pois não sabia até onde ia aquele jeito das duas se relacionarem. Podia ser inocência, afinal Inês tinha apenas nove anos e poderia estar achando que o convite tinha sido para sobrar espaço para ela no quarto. Peguei uma toalha e me enxuguei, no quarto Ana e Silvana conversavam deitadas de brusso.</blockquote>

– Vou dormir na rede... – falei sentando na cama.

Ana sentou e cruzou as pernas, Silvana continuou deitada.

– Não tio... Deixa que eu fico na rede e tu com Silvana e Inês ficam na cama... – olhou para a prima e riu – To com a periquita ardendo...

Silvana me olhou e fiz sinais que era ela quem decidiria, Inês estava parada na porta do banheiro assistindo tudo, estava pelada assim como eu que ainda não tinha me vestido

– Então dorme todo mundo junto... – Silvana me olhou com um sorriso maroto no rosto – Vem Inês...

A garota abriu um sorriso e correu para a cama. Ana me olhava séria sem saber o que eu diria daquilo, mas eu estava vencido, era voto perdedor e deixei acontecer.

– Mas vamos dormir de verdade... – falei e me levantei para vestir a bermuda do pijama.

Olhei para as três e quis me fazer de duro, mas a cara safada de minha filha não me deixou sério e ela viu – sempre soube quando eu falo sério ou quando não tão sério.

– Ta bom pai... – minha filha se virou – Deita aqui pertinho de mim...

Suspirei com quase certeza de que ela tinha outras coisas na cabeça, apaguei a luz antes de deitar. Ana deixou que eu deitasse entre as duas e Inês se acomodou na ponta da cama que, por ser bem larga, deu para os quatro se arrumarem.

– Boa noite tio... – Ana passou a mão em meu peito.

Respondi e dei um beijo na ponta do nariz gelado pelo frio do ar condicionado. Ficamos em silêncio por uns vinte ou trinta minutos, mas o sono não vinha e sabia que nenhumas das três também conseguia dormir.

– Ta dormindo filha... – me virei para ela.

Estava escuro, muito escuro e um friozinho gostoso enchia o quarto. Silvana não respondeu e eu sabia que ela estava acordada, mas não respondeu. Ficou quietinha e me espichei para acender a luz do abajur, quando a luminária espalhou uma réstia de luz fraca no quarto olhei para ela, estava de olhos fechados e respirava macio. Fiquei olhando seu rosto bonito, seu nariz arrebitado, a boca bem delineada e cabelos sedosos. Pareceu ser aquela garotinha de sempre, que não tinha esses pensamentos e muito menos os desejos que descobrir ter.

– Te amo muito menina... – sussurrei no seu ouvido.

Vi que ela estremeceu, que os pelinhos do braço se eriçaram e sorri, ela não estava dormindo como tentava me fazer acreditar.

– Sabia que estou adorando nossas férias? – tornei sussurrar e, só pra fazer ela se denunciar, meti a ponta da língua e seu ouvido.

– Não faz isso pai... Deixa eu dormir...

Olhei para ela, estava de calcinha folgada, os peitinhos estavam durinhos e as pernas, roliças e bem feitas, entreabertas. Respirava já não tão normal quanto quando comecei a mexer com ela.

– Ta bom... Já que você quer dormir vou ficar com Aninha...

Notei que ela estremeceu quando toquei o biquinho do peito direito, ela arfou e se mexeu.

– Não faz assim não paizinho, não faz...

Sorri, eu estava excitado e queria que ela visse, que olhasse bem para ver como eu passei a ficar naqueles dias. Aproximei o rosto e lambi o peitinho, ela estrebuchou, o corpo retesou e se mexeu aproximando mais o peito de minha boca e comecei a chupar aquele pequeno montinho ouvindo ela gemer.

– Não pai... Não...

As mãos seguraram minha cabeça prendendo junto dela, não queria realmente que eu parasse, apesar de continuar repetindo baixinho.

– Não pai... Não...

Continuei lambendo e chupando enquanto minha mão desceu até tocar na calcinha folgada, ela gemeu e abriu mais ainda as pernas sabendo aonde minha mão ia parar. E parou dentro da calcinha, passei o dedo na pequena abertura da xoxota, senti estar úmida.

– Pára pai... Não faz isso comigo... Não...

<blockquote>Mas não parei, sabia que ela não queria que eu parasse, suas mãos me prendendo colado em seus peito e os gemidos baixinhos era a negação do que sua boca verbalizava...</blockquote>

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<Center><tt><b><i>Domingo, 25 de janeiro de 1976.</i></b></tt></center>

<i>Parei, mas Mariazinha não parou como se soubesse muito mais que eu e fiquei parado, empurrando meu corpo de encontra ao dela.

– Mexe mano... Mexe...

Pediu e parecia que estava endoidecida, requebrava e se jogava de encontro a mim.

– Mexe... Mexe...

Comecei a mexer, tirei um pouquinho e depois meti de novo e ela arfava, tentei beijar sua boca, mas ela se debatia e senti seus calcanhares forçando minha bunda toda vez que tirava.

Lá fora a chuva parecia ter amainado, mas os relâmpagos continuavam iluminando a noite escura, riscando a eternidade e clareando nossos corpos, nossos desejos.

– Assim... Isso mano... Isso...

Passei a cadenciar meus movimentos aos movimentos de seus calcanhares, metia e tirava e fomos aumentando os movimentos. Nossas respirações eram fortes e soavam como fossem trovões nascidos bem no fundo de nossas entranhas.

– É bom... É bom... Ai mano... Ai mano... É bom... É!

Um gemido mais forte, quase um grito varando a noite escura, transpassando o tempo que parecia não ter fim e ela começou a tremer, estremeceu a cama, embalou nossos corpos e eu continuei metendo e tirando, uma coisa gostosa começou a riscar minha espinha e soube que ia gozar.

– Ui! Ui!...

Ela não parava de gemer, esfregava a buceta em mim até que não mais agüentei e me joguei para ela, queria entrar, ir todo para dentro da xoxota gostosa, morna e úmida e também quase gritei no momento mágico do gozo...</i>

<center><tt> </tt></center>

– Vem pai... Vem pai... Mete ne mim... Mete na minha periquita, mete...

Levantei o corpo e fui para cima dela, ela afastou a calcinha e pegou meu pau.

– Mete paizinho, mete...

Não sentia outra coisa senão desejo, desejo de possuir aquela mulher sedenta que arfava.

– Filha... Pode doer...

Ela não pareceu ter ouvido, apenas segurou meu pau e colocou na portinhola do sexo, na entrada da vida.

– Mete pai... Mete...

Olhei para a vagina um pouco antes de encostar, de sentir aos lábios úmidos abraçarem minha glande, a cabeça de meu pau chegou na entrada e eu forcei, fiz pressão e começou entrar, passou apertado pelo orifício minúsculo e ela retesou o corpo. Sentiu as pressão alargando suas partes, rompendo suas barreiras e entrando, bem devagar, mas entrando.

– Ai! Ta... Ta ardendo pai... Mete... Mete tudo... Mete pai...

Ela me mexia, tentava achar uma posição menos incomoda, mas não era a posição e sim a vagina sendo arrombada, recebendo meu pau duro. Parei, ela respirava agoniada e gemia, gemia cada vez mais alto. Parei e o pau ficou entalado, engatado a meio caminho do futuro, a meio caminho de uma viagem não sonhada e não planejada.

– Vai papai... Eu agüento... Mete pai... Mete...

Olhei seu rosto, estava riste e uma espécie de mascara de dor e prazer lhe substituía aquele semblante moleque e sempre cheio de vida.

– Mete pai... Não pára... Mete paizinho, mete...

Reiniciei, tornei voltar à vida e metia, aliviava, tornava forçar e novamente aliviava. Aos poucos senti que estava entrando, que ia avante, devagar e firme cada vez, cada milímetro, cada espaço tomado era uma vitória de uma luta de glória.

– Ai!

Ela deixou escapulir um gemido mais alto, tinha rompido o hímen, não era mais virgem, era mulher, minha mulher amada, meu bem querer.

– Ta doendo... – pergunta boba, claro que não poderia estar sendo sem dor mesmo sendo feito cm amor e carinho – Vou tirar... Vou tirar...

– Não!

Ela abriu os olhos, pela primeira vez desde que tínhamos iniciado, ela abriu os olhos e vi uma luz alumiando, tomando de assalto meus sentidos.

– Tira não paizinho... Eu agüento... Vai... Mete tudo... Mete...

Senti pena de mim mesmo, olhando a luz de seus olhos senti pena de mim mesmo. Caí num mundo estranho, um mundo de uma percepção doentia de prazer, perversa de desejos e me vi sujo. Pela primeira vez em tantos dias me senti sujo, depois de tantas transgressões, de tantos prazeres sentidos, de um sem número de gozos gozados, me senti sujo.

– Não filha... Não...

Silvana me olhou dentro dos olhos e deve ter notado toda aquela luta batalhada dentro de minha consciência.

– Eu quero pai... Eu quero...

Fiquei olhando seus olhos, olhei seu rosto e deu vontade de chorar. E eu estava ali naquela cama no meio das pernas escancaradas de minha pequena filha. O pau enterrado na xoxotinha já arrasada, alargada e sedenta por ter mais, por receber mais.

– Não pára pai... Não faz assim comigo... Vamos pai... Vamos...

<blockquote><i>Respirei fundo e dei uma estocada forte, joguei aos infernos todos os meus receios e minhas dúvidas e meti com força e ela gemeu. A boca se abriu e uma lágrima, uma gota apenas saltou dos olhos arregalados e correu pelo lado da face até cair na colcha amarrotada. Estava todo dentro, tinha deflorado meu bem querer, tinha desgraçado nossas vidas por um desejo insano que jamais deveria ter acontecido não fosse Ana, deitada do lado e assistindo tudo.

E minha filha não reclamou, não gemeu de dor. Uma dor que não tinha como não estar sentindo, mas ela calou toda sua dor em respeito às minhas dúvidas.

</i></blockquote>

Fiquei apoiado nos braços, nossas pélvis coladas, meu pau enterrado até não poder mais ir em frente e suas pernas, roliças e bem feitas, totalmente escancaradas formando um compasso, um compasso que não media nada a não ser a extensão de meus pecados.

– Filha...

Soltei o peso, caí em cima dela e busquei seus lábios. Senti o gosto salobro de um choro não chorado, a saliva pegajosa parecia ser um único resultado de um sofrer que jamais existiu. Colei nossas bocas, meti minha língua invadindo sua boca e nos beijamos.

– Fui eu quem quis... Fui eu quem quis...

Ela falou baixinho.

– Ta doendo filhinha?

– Só um pouquinho... – tentou sorrir – Ms passa logo... Viu! Não é dor de doer não pai, é dor de querer...

Sempre foi assim, sempre foi a mais forte dentre todos e nunca mostrava dor. Diferente da irmã mais velha que por bem pouco se desmancha em choros e lamentos.

– Vamos paizinho... Fode... Come tua filhinha, come pai...

Recomecei os movimentos, sentia meu pau roçar no canal da vagina, sentia o anel dos pequenos lábios prendendo, abarcando. Estoquei devagar, com cuidado e carinho e ouvia seus gemidos baixinhos, sua respiração soluçante, seu corpo estremecer e continuei metendo e tirando até sentir que a pequena vagina já não pressionava tanto meu pau, já estava enlarguecida, já tinha assumido o diâmetro exato para receber, para ser penetrada na repetição sem fim do milagre da natureza humana de se adaptar e ela se adaptou, seu corpinho se adaptou e ela gemia baixinho.

– Isso paizinho... Ai! Paizinho, ai!... – vi que lambia os lábios ressequidos – Ui pai, ai... Ta gostoso pai... Isso pai... Mete... Mete...

Continuei metendo, ela estremecia, seu corpo estremecia aos toques imprensados do meu. Metia e tirava, meu corpo estava vivo, meu sexo era vida e a vagina era mundo, um mundo que sabia ser meu, que ela sabia e meti, meti e tirei, entrei e sai até seus gemidos quase pararem, apenas a respiração, nossas respirações cadenciadas pelos balanços de nossos corpos.

– Olha pai... Olha pai... Olha...

Olhar o que, nada! Não queria que olhasse um algo e sim seus sentidos, seus desejos que zuniam dentro dela em pequenas explosões que cresciam, que preenchia sua alma até o gozo, o gozo diferente de todos os que vinha sentindo, experimentando nesses dias.

– Pai... Pai... Paiiiiiiiiiii!

Suas pernas se elevaram e estremeceram, sua pélvis ficou endoidecida e ela se esfregou, espremeu a buceta em meu pau, roçou o corpo que gozava até quase a exaustão, exaustão de prazer sentido pelo sentimento doentio de um pai que amava e que lhe ama como nada nesse mundo.

Senti seu gozo, um gozo que fez crescer meus desejos e comecei a estocar mais forte, cada vez mais forte e rápido. A cama estremecia, a madeira rangia e ela gemia, gemia quase gritando de prazer.

– Paizinho... Ai! Paizinho... Isso pai, isso... Olha... Olha...

<blockquote><i>Gozei, explodi em um gozo que pareceu esvaziar minha alma, secar meus pensamentos. Jorrei uma quantidade quase sem fim, me desmanchei em gala que entrou todo dentro da buceta de minha filha que gozava cada vez mais, a cada novo toque dos jatos, a cada instante da certeza de ser mulher...</i></blockquote>

<center><tt> </tt></center><tt><b>1</b> Cuíra: Termo utilizado no Maranhão pelos antigos que quer dizer preguiça; indisposição; mau estar (NA)</tt>

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<center><b>PARA MELHOR ENTENDER ESSE RELATO LEIA OS EPISÓDIOS ANTERIORES</b></center>

<center><tt>Ana Maria –Recordar é ter certeza de ter vivido</tt></center>

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<center><tt>Ana Maria –A casa de praia)</tt></center>

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<center><tt>Ana Maria –Descobrindo certezas)</tt></center>

<center><tt>Ana Maria –Ana Maria)</tt></center>

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