Aninha, 11

Um conto erótico de AribJr
Categoria: Heterossexual
Contém 2683 palavras
Data: 04/02/2009 18:25:27

<center><tt> Aninha –</tt></center>

<center><strong><b>AS DÚVIDAS</b></strong></Center>

<blockquote><b>Ainda hoje me espanto de pensar como tive coragem em assumir minha relação com Nelson e enfrentar a hipocrisia, é claro que Dona Anabele me ajudou muito e sei que sem meu irmão, em minha vida, não teria conseguido superar a dor da perda de Roberto.

Foi a decisão mais importante de minha vida, Nelson é o homem! Claro que meio sem vergonha e, até certo ponto, galinha. Mas nossos momentos felizes, e não são poucos, faz valer a vida maravilhosa que vivemos.

Aquela viajem a Fortaleza nos abriu muitas portas e nos deu força e coragem para não temermos, jamais, o olhar reprovador, as conversas sussurradas e até mesmo os comentários maldosos daqueles que antes imaginávamos amigos.

</b></blockquote>

<Center><tt>Sábado, 30 de dezembro de 1989</tt></center>

- Só tu mesmo Carol!!! - Letícia me olhou estarrecida - Tu é doida mulher?

Tínhamos mudado para a casa de Letícia depois de desfrutarmos as regalias pagas por dona Anabele. No primeiro dia Sugeri que Nelson ficasse no quarto de Milena para que eu conversasse com Letícia e falasse da bomba.

- Posso dormir com o tio Né? - Milena sentou no colo de Letícia que conversava com Carolina.

- Não é melhor deixar teu tio a vontade filha... - olhou para o cunhado - Ele gostava de dormir só de cuecas... - riu recordando o tempo do namoro.

- Tem nada não mamãe... - a garota olhou para o tio - Ele não tem vergonha de mim, não é mesmo tio?

Olhei para Nelson e deu vontade de dizer que agora ele dormia nu, mas ainda não era o momento.

- Você já perguntou pra ele? - Letícia olhou para meu mano.

- Deixa... Vai ser bom matar saudades da minha pequerrucha... - Nelson sabia que eu queria ficar a sós com Letícia - E vocês vão ter mais tempo de colocar as fofocas em dias.

Era quase oito horas da noite, tínhamos almoçado tarde e eu estava sem fome, mas Letícia tinha planos outros.

- Está bom! Vou arrumar a cama pra você... - levantou - Me ajuda?

Saíram as duas e ficamos, eu e Nelson, olhando-as correrem para o quarto que ficava no andar superior.

- Vou conversar com ela de noite... - levantei e sentei no colo de Nelson - Ela não vai esquentar não...

Senti a mão carinhosa de meu irmão passando em minhas pernas, um arrepio gostoso encheu meu corpo de vontades em poder estar a sós para darmos uma boa trepada. Abri as pernas e conduzi sua mão para minha vagina já toda melada, ele suspirou também cheio de desejos.

- E se ela não quiser aceitar... - perguntou forçando o dedo na risca de minha boceta - Acho melhor a gente voltar pro hotel...

Joguei meu corpo para trás, estava doida de tesão e maluca para receber aquela rola magistral dentro de mim.

- Vai dar tudo certo... - falei gemendo - A Letícia é cabeça...

Quase morro de gozar quando ele afastou a beirada de minha calcinha já empapada e meteu o dedo em minha boceta.

- Não agüento mais Nelsinho... - meu corpo tremia e veio uma idéia maluca - Vamos pro banheiro, vamos?

Não esperei que ele falasse, levantei o puxei sua mão e fomos para o banheiro. Entramos e tranquei a porta.

- Ai meu Deus, não agüento mais...

Fiquei apoiada da pia, abri as pernas e esperei. Nelson levantou minha saia, afastou a calcinha e posicionou por detrás. Eu estava louca, alucinada por sentir a pica entrando, minha vagina parecia pegar fogo.

- Vamos logo, não demora... Mete logo... Mete... - gemi baixinho.

Meu irmão tirou o pau e pincelou em minha boceta, senti pontadas espinhando minha alma e fechei os olhos.

- Mete logo merda! - eu estada enlouquecida.

Nelson se posicionou e eu senti a cabeça alojada em mim, respirei gostoso e esperei e senti aquele negócio entrando em mim, meu corpo estremeceu, minha mente tomou rumos do infinito e senti entrando. Grosso, duro e gostoso.

- Isso... - murmurei entre os dentes - Soca forte, mete todo...

Ele segurou minha cintura e me puxou, senti a ponta da rola tocar bem no fundo de minha boceta e gemi louca de desejos. Foi uma trepada ligeira, mas cheia de sensações que sempre me deixavam maluca, o pau entrava e saia forte, minha bunda tremia e tive vontade de gritar alto, dizer que era tudo o que sempre quis na vida e ele gozou e me encheu com aquele líquido morno e forte.

- Te amo mano, não agüentava mais de vontade... - virei e beijei sua boca e escorria um fio de liquido viscoso em minhas pernas - Cara, tu me come cada vez mais gostoso...

Sentei no sanitário e urinei, me limpei e esperei um instante antes de também sair. Letícia estava sentada e me olhou com uma cara de espanto.

- Tu és doida Carol?

Olhei para ela e sorri, puxei sua mão e subimos para o quarto.

<blockquote><i>Não foi nem preciso que contasse tudo, Letícia tinha escutado meus gemidos e soube logo o que estava acontecendo.</i></blockquote>

- Desde quando vocês... - olhou para mim - Tu és doida menina, vocês são irmãos!

Falei muito sobre nosso caso, de como ele voltou depois da morte de Beto e de como ele foi minha salvação naquele momento difícil, mas não falei nada sobre mamãe.

- Então vocês estão casados? - notei que ela já não estava tão surpresa quanto no início - E como vocês vivem? E dona Anabele e seu Waldomiro?

- O papai custou aceitar e a mamãe... - sorri relembrando - A mamãe até nos ajudou muito... - parei e olhei para ela - Desculpa, não devia ter feito isso na tua casa antes de conversar contigo.

- Tem nada não sua doida! - riu e me abraçou - Até parece que tu nasceu de bunda pra lua... - suspirou - O Nelson é o homem que pedi para Deus e...

Não continuou e eu soube o que ela estava pensando. Os dois foram namorados e terminaram por ciúmes que ela sentia, começou namorar o Junior de pirraça e por causa disso Nelson não tentou reatar, não ia tirar a namorada do irmão.

<blockquote><i>Ficamos conversando até tarde e Letícia falou que não tinha nada contra e que poderíamos continuar “casados” em sua casa e onde bem quiséssemos.</i></blockquote>

<center>● ● ● ● ● ●</center>

- Tio deixa eu dormir na cama contigo? - Milena fechou a porta.

Nelson sorriu disse que sim e a garota correu e se jogou em cima dele, brincaram de fazer cócegas e riram como nos tempos antigos.

- Porque tu nunca mais veio me ver? - parou e olhou séria para o tio.

- Você sabe o motivo...

Não quis falar sobre o irmão e Milena entendeu, ficaram calados até que a garota virou.

- Tu vai dormir vestido?

- Vou...

- Porque?

Nelson olhou para ela e sorriu.

- Você não é mais minha menininha, já é uma mocinha e não fica bem...

- Eu não gosto de dormir de roupa... - levantou e ficou parada perto da cama - Posso dormir como eu gosto?

- E como é que você gosta de dormir?

Ela sorriu e tirou a bermuda e depois a camisa, ficou de calcinha.

- Assim, posso?

Não era mais a criança de antigamente, o corpo já tinha formas de mulher feita, os seios mesmo pequenos já lhe davam ares de moça madura.

- Pode... - suspirou - Você pode ficar como gosta...

- Posso mesmo?

O tio balançou a cabeça, o corpo bem feito, os cabelos curtos e o sorriso de anjo. Não falou nada quando ela puxou a calcinha.

- E assim?

A boceta careca e ainda inchada negava o que o resto do corpo mostrava.

- Não Milena... Assim não...

<blockquote><i>Acordei cedo no domingo, queria falar para Nelsinho dos planos que tracei com Letícia e estranhei que a porta do quarto estivesse fechada por dentro. Voltei para a cozinha onde Letícia terminava o café.</i></blockquote>

- Chamou eles? - virou e achou estranho eu estar séria.

- Não... A porta está fechada...

- Isso deve ser coisa de Milena... - sentou e serviu café para nos duas - Ela tem essa mania de fechar a porta...

Não demorou nada Nelson descer.

- Bom dia garotas! - veio até mim e me deu um beijo nos lábios, foi até Letícia e fez o mesmo - O café está cheirando...

<blockquote><i>Depois ele me contou sobre Milena e eu sorri imaginando de como ele deveria ter ficado. Contei sobre os planos de passarmos o dia de molho em Beach Park.</i></blockquote>

Milena vibrou ao saber que iríamos passar o dia de molho. Chegamos no parque antes das nove horas e já havia uma pequena fila na entrada, Milena estava inquieta como se alguma coisa lhe incomodasse.

- O que tu tens hoje filha? - Letícia estranhou.

- Nada não mãe... - olhava a todo instante para o tio.

- Ele não vai fugir dessa vez... - farfalhou os cabelos sedosos e riu - Que tal a noite com ele, matou as saudades?

Milena suspirou, eu estava com Nelson contando da conversa que tiver com Letícia e sobre as dificuldades que passaram.

- Se não fosse o pai dela já tinham vendido até a casa - falei baixinho.

- E por que ela não nos avisou que estava assim? - Nelson sabia que Letícia jamais iria dizer das dificuldades.

- Tu conheces ela melhor que ninguém, nunca ia querer que soubéssemos...

- Ela poderia assumir a loja... - Nelson lembrou - Papai já tinha me falado sobre essa possibilidade, conversa com ela...

Entramos no parque e procuramos uma mesa um pouco afastada e na sombra, Milena encontrou uma colega e saíram alegres para arrebanhar outros colegas que sabiam estar por lá.

- Quer dizer então que meu cunhado casou com minha cunhada... - Letícia brincou - Vocês são malucos mesmo!

- Tu não quis ficar com a fruta... - sentei no colo de Nelson - E achado não é roubado...

Rimos e o assunto foi minha vida com meu irmão, Letícia queria saber de tudo e fazia as perguntas mais picantes de se imaginar. Milena parecia ter esquecido o que lhe estava incomodando, corria atrás do grupo de colegas e mergulhava ora em uma, ora em outra piscina temática.

- Nem parece aquele pedacinho de gente... - Nelson olhou e falou - Já está uma mocinha...

Letícia olhou para a filha e lembrou com saudades dos tempos em que Nelson fazia de tudo para estar com ela.

- Sempre achei ela mais parecida contigo que com o Júnior... - falei sentindo a mão macia alisando minha perna, olhei para Letícia e resolvi apimentar - Tu tens certeza de que ela é filha de Júnior?

Senti que meu irmão não gostou da brincadeira, mas Letícia não ligou.

- Tenho... Essa dali tem tudo do pai, só parece com o tio, mas é filha de Junior mesmo... - olhou para a filha e segurou a mão de Nelson - Se fosse do Nelsinho...

Não terminou ficou olhando Milena, o jeito de sorrir, de falar e até de andar era cópia do jeito do tio, mas a maneira de pensar e alguns sinais pessoais não negavam ser filha de Junior. Uma menina loira de olhos azul piscina que pareciam duas bolotas com luz própria correu para a mesa.

- Bom dia tia! - o sorriso igualmente bonito - A Milena está chamando o tio Nelson...

Era Núbia, amiga de Milena e filha de amigos de Letícia.

- Vai lá tio, tua pequena não pode ficar um minuto longe de ti... - levantei do colo dele - Tenho mesmo umas coisinhas para conversar com Letícia.

Olhei para a piscina e a garota não estava mais lá. Núbia virou e correu para o tobogã para onde tinham ido e Nelson a seguiu. Ficamos olhando ele caminhar com aquele jeito desengonçado que tanto tinha dado assunto para brincadeiras.

- É engraçado ver Nelson andar... - Letícia esticou as pernas - Parece que vai cair...

- Não sei porque ele anda assim - chamei uma garçonete e pedi bebidas - Mamãe diz que o vovô andava assim... - olhei para Letícia, ela não desviava o olho das costas de meu irmão - É bonito o meu gato, não é?

Letícia suspirou e começamos a falar sobre a idéia de Nelson.

<center>● ● ● ● ● ●</center>

- Tio, sobre aqui! - Milena chamou - É esse o meu tio querido... - segurou a mão do tio - Essas são minhas colegas.

Apresentou Núbia, Carolina e Bernadete.

- Não é gostoso? - riu enquanto as garotas davam beijinhos estralados no rosto dele - Vamos descer de trenzinho?

Desceram e subiram várias vezes, Milena não desgrudou de Nelson um instante sequer e aos poucos se dissipou a vergonha inicial das colegas. Carolina é uma morena, quase negra, com cabelos lisos e brilhantes e corpo bem feito; Bernadete, a menor de todas, parecia uma boneca de porcelana, alva e ruiva com umas poucas sarnas pintando o nariz; Núbia a mais bonita e a mais atirada dentre todas fazia tudo para ficar junto dele.

Pulularam em outras piscinas até que os pais de Carolina chamaram, logo depois Bernadete pareceu perder o interesse pelas brincadeiras e se afastou, Nelson já estava cansado de tentar seguir os passos do grupo.

- Vamos parar um pouco - chamou - Estou com a garganta seca...

Ficaram na piscina das araras, pouco freqüentada por ser a última e mais funda que o normal. Ia sair para pegar alguma bebida.

- Se tu quiser eu vou buscar... - Núbia falou.

Pediu então que buscasse alguma coisa para beber e ela saiu correndo em direção da mesa onde eu conversava animada com Letícia.

- O tio pediu pra levar alguma coisa para ele beber... - falou.

Enchi um copo com uísque e gelo e a garota voltou correndo.

- Menina bonita essa - falei olhando a garota andar com sensualidade - O olhos parecem duas pedras preciosas...

- É filha de Vandico, um amigo de infância... - Letícia também olhava a garota - É a cópia fiel da mãe...

Contou histórias animadas da juventude quando passava férias na casa de um tio, estava mais solta, já tínhamos bebido quase meio litro de uísque.

Na piscina Nelson estava dentro água e conversava animado com Milena sentada na borda com as pernas abertas, o tio entre elas.

- E os namorados Milena, tem muito gavião dando em cima?

A garota sorriu e apoiou o corpo nos braços para trás.

- Os garotos do bairro são muito bobos... - olhou para o tio - E tu tio, quem é tua namorada?

Nelson olhou para seu rosto bonito e resolveu não falar ainda sobre ele e Carol, mas não ia ter como esconder por muito tempo.

- Tenho uma garota firme... - respondeu sem responder - Mas você não falou se tem namorado...

- Tem um garoto no colégio, mas a gente só se vê no período das aulas - olhou para o tio - A mamãe não gosta dele...

- Quem tem que gostar é você... - falou e olhou para entre as pernas da sobrinha, uma risca bem no centro - Você cresceu....

Milena viu que o tio olhava para suas pernas e sorriu lembrando como ele ficou aperreado quando tirou a calcinha no quarto.

- Tu gostava de fazer carinho em mim... - sussurrou tentando recordar dos momentos de antigamente - Eu gostava de sentir tua mão passando em mim... Porque tu não deixou eu dormir daquele jeito?

Nelson suspirou.

- Você não é mais uma criancinha e...

Parou novamente aperreado quando ela meteu a mão na beirada da calcinha e afastou, a boceta careca e aquela pequena língua saindo de dentro.

- Passa a mão tio... Eu gosto... - murmurou.

- Deixa disso Milena, podem olhar...

Não viu Núbia parada olhando para eles...

<center><b>PARA MELHOR ENTENDER ESSE RELATO LEIA OS EPISÓDIOS ANTERIORES</b></center>

<center><tt> Aninha –<b>(Antes de ler, leia) </b></tt></center>

<center><tt> Aninha –<b>(Roberto) </b></tt></center>

<center><tt> Aninha –<b> (Anabele, minha mãe) </b></tt></center>

<center><tt> Aninha –<b> (Voltando para a vida) </b></tt></center>

<center><tt> Aninha –<b> (Mamãe mostra as garras) </b></tt></center>

<center><tt> Aninha –<b> (Mamãe mostra outras coisas) </b></tt></center>

<center><tt> Aninha –<b> (Lua de mel) </b></tt></center>

<center><tt> Aninha –<b> (Sacaneando meu irmão) </b></tt></center>

<center><tt> Aninha –<b> (A filha de meu irmão Júnior) </b></tt></center>

<center><tt> Aninha –<b> (Os ciúmes de Júnior) </b></tt></center>

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Comentários

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Esse é excitante mas sem uma direção definida...

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