AVENTURA NA GUERRA DOS FARRAPOS I

Um conto erótico de Gui
Categoria: Homossexual
Contém 1789 palavras
Data: 04/02/2009 17:58:45
Assuntos: Gay, Homossexual

1ª parte= AVENTURA NA GUERRA DOS FARRAPOS I

Era o ano de 1836 e Antônio no alto dos seus 16 anos recém havia retornado da França para as charqueadas dos pais em Pelotas. Nesta época o Rio Grande do Sul estava envolto em uma sangrenta batalha: a Revolução Farroupilha (revolta iniciada por fazendeiros gaúchos descontentes com o Império do Brasil que pretendia separar o RS do resto do país ou criar unidades federadas formando um grande República: de 1835 aO corpo esbelto de Toninho, como era chamado, o dava feições delicadas, aguçados por sua pele bem branca e por sua educação obtida na Europa.

Agora vais lutar na guerra conosco primo? - indagou Afonso, filho de um irmão do pai de Toninho. Com 20 anos, Afonso era soldado farroupilha e o oposto do primo. Viril, usava barba e naquele dia quente deixava a mostra seus músculos e seu corpo cheio de pêlos.

Jamais vou ter esta atitude bárbara Afonso, não nasci para a guerra. Estou estudando para fazer outras coisas, não para pegar em espadas. - retrucou delicada e educadamente.

Claro que o primo não é soldado! O primo é delicado e tem o corpo quase como duma china (termo pelo qual eram conhecidas as prostitutas). Bem delicadinho, rosto bonitinho! Sei dum monte de coisa que tu podes fazer, principalmente para satisfazer um soldado farrapo como eu... e por falar em espada, sei de uma que tu gostarias de pegar e está bem aqui – Afonso disse isso enquanto colocava a mão sobre seu pênis bem guardado dentro da bombacha. Os dois conversavam, como bons primos embaixo de uma sombra, longe de qualquer movimento.

Pare com isso primo, sou homem!

Qual o problema, já aprendi que tem homens que podem ser mulherzinhas, pelo menos uma vez, sem ninguém saber.

Isso é errado primo, vamos parar com essa conversa.

É que o primo me deixa exitado, eu to louco para colocar meu pau em ação e contigo. Essa noite eu vou ser teu macho, eu vejo nos teus olhos que tu queres – dizendo isso, Afonso passou os braços musculosos sobre os ombros de Toninho, que afastou-se.

Vamos parar com essa conversa Afonso! Olha, o jantar está pronto!

Após jantarem, a mãe de Toninho anunciou que Afonso iria dormir na casa e perguntou ao filho se o primo poderia dormir em seu quarto. Toninho ainda pôde ver o olhar malicioso do primo antes de responder afirmativamente. Toninho estava assustado com a situação. Não era tão inocente a ponto de não saber o que dois homens poderiam fazer. Mas aquilo o assustava, tanto pelo “pecado”, pelo medo de ser descoberto quanto pelo medo de machucar-se fisicamente ante a brutalidade do primo.

O quarto em que os dois dormiriam ficava bem distante dos demais. Ambos entraram no aposento de Toninho e Afonso olhou com um olhar malicioso mais uma vez. Tirou a camisa e a bombacha e permaneceu apenas com o roupão de baixo, enquanto era observado pelo primo.

Já vi que o primo está gostando, não pára de olhar – Afonso neste momento acariciava o peito e começava a passar a mão pelo pau que começava a ficar ereto.

Não estou olhando!

Não adianta resistir primo, tu tens um rosto tão lindo – disse isso aproximando-se de Toninho e acariciando-lhe o rosto. - Quero beijá-lo!

Não! - gritou Toninho e afastou-se.

Não grite e não resista Toninho, eu sei que tu queres o macho aqui, vou ser o teu soldado e colocar a espada na tua bundinha gostosa, melhor que seja por bem! Se tu gritares vou inverter a situação e dizer que tu tentaste me agarrar, sabe que teus pais confiam em mim e vão acreditar , afinal, eles já começam a desconfiar de tua delicadeza.

Toninho nada disse e permaneceu no mesmo lugar. Afonso agarrou-lhe por trás e beijou-lhe a nunca e o pescoço. O pau duro do primo podia ser sentido na bunda do menino. Quase com o dobro do tamanho, o soldado farroupilha envolvia completamente o primo em seus braços musculosos. As mãos firmes foram despindo Toninho, deixando-o só de ceroulas. Afonso virou-lhe de frente e beijou-lhe a boca. Toninho retribuiu a investida do primo e suspirou forte.

Estás gostando não é? Vou te fazer minha mulherzinha hoje, tu vais fazer tudo que eu mandar, não vai?

Vou sim Afonso!

Gostas disso não gosta? - Afonso perguntava enquanto esfregava o pau na bunda de Toninho e acariciava o corpo do primo com as mãos fortes.

Gosto muito Afonso! Não devia, mas gosto! Eu te amo – a declaração era comum se ouvida de um jovem recém vindo da Europa e que tinha ali seu primeiro envolvimento afetivo.

Pois se me amas, vais me satisfazer sempre que eu quiser e fazer o que eu quiser!

Afonso afastou-se um pouco de Toninho, não sem antes beija-lo longamente a boca, as línguas se entrelaçando, o rosto com barba crescida contrastando com o rosto branco e limpinho e então tirou sua roupa. A luz da única vela acesa deixava à mostra a “espada” de Afonso.

Olha bem o pau do teu macho priminho! Toca nele!

Toninho obedeceu e começou a tocar timidamente o pau do primo. Era uma tora contornada por muitos pelos, enormes bolas na parte inferior e num comprimento e grossura que Toninho mal podia crer. Os 21cm mal cabiam nas mãos do jovem, especialmente pela grossura.

É lindo! Teu falo -expressão rudimentar para pênis- é perfeito! - disse Toninho enquanto se ajoelhava diante do mastro do soldado farroupilha, ainda acariciando-o e observava o sorriso malicioso de Afonso.

Agora veja se o gosto é bom, coloca meu pau na tua boca e chupa como se fosse uma laranja, faz bem como só as chinas sabem fazer ! - ordenou.

Não Afonso, isso é nojento – retrucou Toninho.

Pois não dizes que me amas, que farás tudo por mim, estou mandando, coloca na tua boca e sente o gosto, chupa e lambe minha espada, agora! - e empurrou a cabeça do primo ao encontro do seu mastro. Toninho colocou calmamente o pau do primo na boca e foi chupando conforme o ordenado. Gostou e em pouco tempo já passava a língua sobre a enorme cabeça e colocava o que cabia do mastro em sua boca, esfregando seus lábios grossos.

O primo aprendeu bem, segue assim - Afonso estava em pé e Toninho ajoelhado no meio do quarto. Uma batida é ouvida e os dois, Afonso totalmente nu e Toninho apenas de ceroulas jogam-se cada um em uma cama, assustados. Param alguns minutos e nada ouvem. Afonso, louco por consumar a foda, levanta-se rapidamente e vai até Toninho.

Agora deita-te com essa bundinha gostosa para cima que vou te comer, enfiar toda minha espada no teu rabo!

Vai doer primo!?

Não vai doer porque tu me amas e vais gostar, quero que tu apenas gemas de prazer!

Eu te amo primo – disse novamente o romântico Toninho.

Afonso deitou-se sobre o corpo do primo, fazendo sentir seu peso e praticamente cobrindo o corpo do menor de 16 anos com a sua farta musculatura de soldado de 20 anos, ajoelhou-se na cama diante da bunda do primo, fazendo com que este ficasse entre suas pernas e abaixou as ceroulas de Toninho, observando loucamente sua bundinha branca. Suas mãos começaram a percorrer aquelas cochas e aquela bunda carnuda, ora deslizando para o orifício anal do priminho.

Sábio dessas coisas da vida, Afonso abriu a bunda de Toninho e começou a colocar bastante saliva no cu do primo, acariciando bastante a pequena e intocada abertura.

Agora tu vai ser minha mulherzinha! Coloca o travesseiro na boca e nada de gritos. Aguenta firme o trabalho do teu homem!

Dizendo isto, Toninho obedeceu de pronto e Afonso começou a colocar a cabeçona da sua enorme vara na fina portinha do cu do primo. Teve dificuldade de fazer a cabeça deslizar e quando isto aconteceu, Toninho retorceu-se de dor e logo o sangue começou a escorrer do ânus do passivo.

Pára Afonso, a dor é muito grande, eu não estou aguentando – Toninho também sentia uma imensa vontade de defecar, mas esta foi controlando, agora só a dor o incomodava.

Desatento a súplica do primo Afonso prosseguiu e agora parecia mais um animal. Penetrou por inteiro a bunda de Toninho e enfiou-lhe novamene o travesseiro na boca para que nada falasse ou gritasse. Agora agia como um verdadeiro soldado farrapo depois de uma batalha. Começou a bombar dentro da bunda há pouco virgem de Toninho, esquecendo-se que estava penetrando em um ânus – mais sensível que a vagina – e ainda virgem. Enfiou até o fundo fazendo com que os pentelhos e as bolas arranhassem as duas partes da bunda de Toninho, este gemia de dor, mas sentia prazer ao sentir o corpo do primo e o abraço constante que Afonso lhe dava, envolvendo-lhe nos braços musculosos, o que também o impedia de sair daquela situação, estava preso embaixo daquele macho que dizia amar. Sentia-se protegido, amado. Ali existia amor, pelo menos da parte de Toninho. Afonso agia mais como um selvagem, penetrando com força o cuzinho do primo quatro anos mais novo e bem menor em tamanho e conhecimento das coisas da vida.

O gozo de Afonso veio com litros de porra despejados bem dentro da bunda de Toninho. Este apavorou-se ao sentir o líquido quente lhe invadir. Era muita coisa e achou que além do esperma algo mais tivesse explodido dentro dele. Não era, apenas a porra. Rapidamente, Afonso tirou o pau melecado de porra e com marcas de sangue e viu o estrago na bundinha do primo. Sangue, porra, suor se misturavam no cu, agora bem diferente de Toninho. Tinha adquirido outros contornos e parecia pronto para receber pau todos os dias. Afonso levantou a ceroula de Toninho e sorriu maliciosamente para o primo:

Agora és minha mulherzinha! Quando eu quiser me satisfazer venho aqui! - e rindo deitou-se em sua cama, virando-se para o canto.

O romântico Toninho esperava ser beijado e abraçado pelo amado daquela noite, que ficaria agarrado a ele, ajudando que a dor que sentia na bunda aliviasse, esperava que as mãos o apalpassem, mas percebeu que não tinha estado com o homem amado, mas que apenas tinha satisfeito um soldado e lembrou-se das conversas com um amigo na Europa. - Muitos homens usam os pederastas apenas para satisfazerem o desejo de gozarem!

Naquela noite, custou a dormir, sentia o cu melecado, sentia dor, sentia amor, sentia repulsa pelo que fizera. Na verdade não sabia o que sentia. Acordou-se no outro dia e percebeu a cama do lado vazia. Afonso havia retornado para a guerra já demãzinha. Quando voltará ou se voltará não tem como saber.

---->>> As história de Toninho na Pelotas do século XIX continuam. Lembram daquele barulho, pois ali há um desdobramento.

Continua: Aventura na Guerra dos Farrapos II

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Comentários

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Ah, como queria contos mais neste estilo

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Sensacional como sempre Gui. Escreves maravilhosamente bem. Posta mais ^^.

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Adorei Gui, vc escreve muito bem, é uma historia exitante terminei a leitura de pau duro louco de tesao. Um abraço, vc é 10.

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Belissimo argumento. Uma maneira correctissma de escrever português. Caro Gui, és um dos melhores autores que já li neste site. Os meus parabéns e obrigado pelo prazer de ler-te e pelo tesão quee me proporcionaste. Merecias o 20 mas só permitem o 10 mas, eu acrescento, com distinção.

Obrigado, mais uma vez, adorei.

Ps: Como hoje não posso, amanhã lerei os outros contos e farei os meus comentários.

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Diz ai... Dom Segundo Sombra.... he he he (http://ana20sp.sites.uol.com.br)

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