Aninha, 08

Um conto erótico de AribJr
Categoria: Heterossexual
Contém 1557 palavras
Data: 04/02/2009 17:35:42

<center><tt> Aninha –</tt></center>

<center><strong><b>SACANEANDO MEU IRMÃO</b></strong></Center>

<blockquote><i><b>Aqueles dez meses pareciam já durar a vida toda, não lembrava mais de Roberto e não era mais apenas meu irmão querido, era e é meu homem que me fez voltar a viver. A primeira vez que rolou alguma coisa entre nós dois foi em 1981, eu tinha dezessete anos e Nelson dezoito, lembrei daquele dia por causa do que aconteceu.</b></i></blockquote>

<Center><tt>Sábado, 9 de janeiro de 1988</tt></center>

- Você vai sair, filha? - mamãe entrou no quarto.

- Sei não mãe, o Nelsinho está um pouco cansado...

Dona Anabele deitou na cama e sorriu.

- O coitado deve estar de pau esfolado...

Era ainda estranho conversarmos sobre ele, mas para mamãe aquilo passou a ser a coisa mais comum do mundo.

- Nunca pensei um dia viver assim... - deitei do lado dela - Ele não existe...

Mamãe me olhou, no rosto um sorriso gaiato como sempre fazia antes de jogar uma das suas.

- Quem é melhor de cama, ele ou o Beto?

Estremeci, nunca mais tinha pensado em Roberto.

- Não sei... - suspirei - O Beto era diferente, não era meu irmão...

Tentei recordar algum momento nosso, mas cada pensamento era com a imagem de Nelson. Parecia que Roberto tinha sido só um sonho bonito.

- Está bom, mas se não fosse teu irmão e se você tivesse que dar uma nota, qual daria?

- E a senhora, qual o melhor na cama? Nelson ou papai...

- Nelson. É claro... - riu e me abraçou - Esse menino me deixa doida, já teu pai... Me diz uma coisa filha, você nunca tinha feita nada com ele?

<blockquote><i>Naquele momento lembrei de uma vez, foi pouco antes do acidente que matou meu irmão.</i></blockquote>

<i>- Você vai sair, filha? - papai entrou no quarto.

- Acho que vou na Tucano’s <b>(1)</b> com a galera! - levantei a cabeça - Porque paizinho?

Ele sentou na cama e ficou me olhando por um longo tempo.

- Sei não... Estou com uns pressentimentos esquisitos - deitou e repousou a cabeça em minhas pernas - É como se fosse acontecer alguma coisa muito ruim com a gente.

Papai tinha esse negócio de premonição. Toda vez que alguma coisa acontecia, era ele quem primeiro sabia e muitas das vezes, antes que acontecesse.

- Que coisa pai? - larguei o livro de filosofia aplicada e prestei atenção a ele.

- Sei não filha... Mas tenha a impressão que nesse mês vai ter uma tragédia entre a gente - ficou calado fumando o eterno hollyood.

- Vai não pai... Vai não! - fiz cafuné em sua cabeça - Vai ver é por causa das coisas da firma...

Ele ficou por quase vinte minutos de olhos fechados antes de levantar e sair cabisbaixo.

Nunca fui de me impressionar com essas coisas, mas o papai estava visivelmente transtornado com aquela certeza de que algo inevitável iria acontecer. Balancei a cabeça espanando as preocupações e tirei a roupa para tomar banho.

Já tinha entrado debaixo do chuveiro quando escutei abrirem a porta do quarto, agucei o ouvido tentando identificar quem tinha entrado.

- Carol!... Carol!...

Escutei a voz de Nelson me chamando, pouco depois batidas leves na porta do banheiro.

- Carol?

- Que foi Nelson? - fiquei preocupada, ele não era de entrar no quarto - Aconteceu alguma coisa?

Ele abriu a porta do banheiro e parou estático, notei que não imaginava que eu estivesse nua.

- Desculpa... - ia voltando.

- Deixa de besteira garoto! - fiquei olhando pra ele - Entra!

Nelson não tirava o olho de meus seios e aquilo era gostoso. Ver meu irmão excitado era algo que há muito não via, desde que éramos crianças quando brincávamos de casinha eu não tinha voltado a ver o piru dele ficar duro.

- Tu vais sair hoje? - perguntou com a voz embargada.

- Acho que vou na Tucano’s... Vamos? - alisava a boceta sentindo meus pelos macios acariciar minha mão - Tu fechou a porta?

Nelson olhou para traz.

- Não!...

- Fecha...

Ele saiu do banheiro tentando esconder a excitação e eu sorri deliciada com o aperreio do coitado - deve estar na lona, pensei no que ia fazer e fiquei escutando para ver ser ele ia voltar, ouvi a porta sendo fechada com a chave, balancei a cabeça e voltei para o chuveiro imaginando o que ele iria fazer, se é que faria alguma coisa.

- Como foi a faculdade hoje? - perguntei sentindo o corpo percorrido pelos fios frios da água.

- A chatice de sempre... - respondeu e identifiquei que devia estar sentado na cama - Quem vai contigo?

Ensaboei os cabelos com xampu maquinando o que fazer, como agir com ele.

- Acho que o Carlão e a Sandra... Tu queres ir?

Demorou um pouco antes de responder.

- Estou sem programa hoje... Se não tiver problema vou com vocês...

Resolvi ir em frente com o jogo de sedução, mesmo sabendo que poderia dar rolo se papai pelo menos sonhasse naquilo.

- Tu já tomou banho? - arrisquei.

- Já! Por que?

- Vem pra cá mano, deixa de besteira - chamei e percebi que ele entrou no banheiro - Entra!

Nelson afastou a cortina e respirou agoniado. Não sou das mais gostosas, mas sei que tenho corpo de deixar qualquer marmanjo de queixo caído.

- Tu és muito... - olhava para minha boceta.

- Que foi Nelson? - sorri para ele - Já se esqueceu de como sou?

Ele arfava de tesão, notei o desejo estampado em seu olhar.

- Tu ficou mais bonita ainda... - balbuciou nervoso - E gostosa... - respirava forte.

Fiquei com um pouco de pena dele e continuei o joguinho que estava me enchendo de tesão. Às favas esse negócio de pecados, Nelson sempre foi um cara bonito e desejado, muitas noites sonhei trepando com ele e ficava toda molhada quando o flagrava sarrando as garotas, morria de inveja por não ser eu que ele alisava.

- Vem banhar comigo? - passei sabonete entre minhas pernas - Ensaboa minhas costas!... - estendi o sabonete para ele.

Nelson ficou indeciso, notei que estava morrendo de vontade de entrar, mas o olhar denunciava a batalha que ele travava com o desejo de ficar comigo e o receio de fazer aquilo que eu estava morrendo de vontade que ele fizesse.

- Melhor não... - deu um sorriso amarelado - Não sei se consigo me controlar.

Continuava com o braço estendido, o sabonete na mão e o corpo gelado de desejo.

- Pelo menos passa sabonete em minhas costas? - pedi fazendo a cara mais angelical possível - Tenho certeza que posso confiar em ti.

Ele segurou o sabonete.

- Está bom... Eu passo... - sussurrou.

Fechei a torneira do chuveiro, fiquei de costas para ele e esperei pelo toque de sua mão.

- Que foi? - perguntei baixinho diante da demora.

Estremeci quando senti que iniciara a passear o sabonete em meus ombros, fechei os olhos deliciada pelo toque e meus pelos eriçaram formando pequeninos montículos que me povoaram o corpo por inteiro. Aos poucos, com movimentos cadenciados, ele cobriu minha costa com espuma perfumada, eu suspirava a cada volta que a mão macia dava em meu corpo, minhas pernas estavam bambas, meu coração disparado parecia querer sair pela boca.

- É gostoso maninho... Está gostoso! - balbuciei.

Ele continuou explorando e espalhando a espuma macia, descendo aos poucos até tocar em minha bunda. Me arrebitei e abri as pernas indicando para que ele continuasse, para que também ensaboasse minha bunda e minha boceta.

- Está bom, Carol... - parou e recolheu a mão sem que tivesse coragem de tocar minha boceta - Tira a espuma...

Eu não queria que ele parasse, almejava que continuasse até sentir a quentura de minha boceta melada de prazer.

- Não! - suspirei implorando - Continua...

Ele parecia não ter coragem de continuar, sabia que eu desejava que ele me ensaboasse por completa, que passasse sabonete entre minhas pernas. Mas ele não tinha coragem.

- Por que Nelson? - perguntei.

- Tu sabes por que...

- Mas eu quero... Continua!</i>

<blockquote><i>Ia virar para encará-lo, mas senti que o dedo tocava minha bunda. Gemi baixinho e mordi o lábio inferior, meu corpo parecia em brasa. Eu queria sentir prazer, queria poder gozar mais ainda que estava gozando e estremeci quando ele segurou minha coxa e afastou, a mão macia, melada de espuma, roçou minha vagina e quase não consigo ficar em pé, meu corpo balançou como se fosse desabar e senti uma faísca saindo de minha espinha percorrendo meu corpo até explodir bem dentro da boceta.</i></blockquote>

<i>- Ai... Ai... - gemi baixinho e apoiei as mãos na parede - Isso... Assim...

Ele não parou mais e também não tirou a mão de minha boceta.</i>

<blockquote><i>Tive vontade de sorrir, mamãe me olhou e soube que não tinha sido a primeira, mas nunca eu tinha ido além de beijos, abraços e aquele dia...</i></blockquote><tt><b>(1)</b> Tucano's era uma discoteca muito badalada na época.

<center><b>PARA MELHOR ENTENDER ESSE RELATO LEIA OS EPISÓDIOS ANTERIORES</b></center>

<center><tt> Aninha –<b>(Antes de ler, leia) </b></tt></center>

<center><tt> Aninha –<b>(Roberto) </b></tt></center>

<center><tt> Aninha –<b> (Anabele, minha mãe) </b></tt></center>

<center><tt> Aninha –<b> (Voltando para a vida) </b></tt></center>

<center><tt> Aninha –<b> (Mamãe mostra as garras) </b></tt></center>

<center><tt> Aninha –<b> (Mamãe mostra outras coisas) </b></tt></center>

<center><tt> Aninha –<b> (Lua de mel) </b></tt></center>

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 3 estrelas.
Incentive Pingo de Luz a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários