Consultório de Meninas - Caso 01/04

Um conto erótico de AribJr
Categoria: Heterossexual
Contém 1196 palavras
Data: 22/01/2009 16:46:27

<center><b>ÂNGELA ESPIA DOS PAIS</b></center>

— Olá princesinha?

<blockquote><i>Ângela largou da mão da mãe e correu para me abraçar. Mirtes ficou parada à porta olhando deliciada a alegria verdadeira da filha./i></blockquote>

— Boa tarde doutor... – Mirtes deu alguns passos e estendeu a mão – Essa sua paciente estava num pé e noutro não vendo a hora de chegar... – riu e segurei sua mão - Precisamos conversar...

A garota já estava sentada no chão, defronte da estande de discos.

— E você, como tem passado? – fiquei segurando a mão macia da mulher – Senti sua falta na semana passada... Vamos, entre!

Puxei-a com delicadeza, Mirtes continuou segurando minha mão e deu um passo, ficamos quase colados.

— Gelita teve ter falado... – soltamos as mãos e ela foi direto para o sofá – Fernando andou dando uma de galo de briga no colégio...

<blockquote><i>Naquele dia Ângela escolheu Chico Buarque./i></blockquote>

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— Queria agradecer... – cruzou as pernas bem torneadas, vestia uma meia translúcida que dava um brilho estranho à pele como fosse de plástico – As coisas lá em casa estão uma maravilha... – olhou para a filha sentada de pernas cruzadas defronte do aparelho de som – Gelita não para de falar no senhor...

Puxei a cadeira e sentei perto do sofá, não quis ficar na poltrona.

— E ela? – olhei para a garota – Ainda continua aprontando?

— Mas isso passa, né doutor?

— Você conhece as artimanhas dessa idade.... – estava olhando fixo para a garota – Muito do que fazem ou falam é só para afrontar os pais...

As costas nuas, Ângela vestia uma blusa frente única atada ao pescoço e um saiote rodado branco.

— E o que o senhor acha? – Mirtes estava interessada, a filha parecia ter mudado desde o primeiro encontro – Ela já contou sobre a prima?

Olhei para ela, não era comum comentar um caso tão prematuramente.

— Olha... Ângela é uma garota esperta... Você sabe disso... Mas vamos deixar para mais tarde, vamos dar mais tempo... Fico feliz de saber que ela tem mostrado amadurecimento, mas é muito cedo ainda para traçarmos um perfil confiável.

– Eu sabia que eles eram a fim um do outro... A Renatinha nunca tinha falado nada, mas a gente sabe né? – abriu os olhos e olhou para a janela – Quer saber de uma coisa? – me encarou, no rosto uma pontinha de irreverência safada – Acho que tinha vontade de ele me olhar daquele jeito...

Não falei nada, apenas anotei no diário e Ângela se espichou no sofá e cruzou os braços de traz da cabeça, ficou olhando pro teto.

– Nos filmes os doutores sempre mandam as pessoas se deitarem num divã... – riu e virou o rosto – A gente pode fingir que o sofá em um divã.

Senti vontade de sorrir, mas continuei impassível tentando entender a engenharia daquela relação.

– Sabe Ângelo, tem vez que pensava que ia ficar doida da cabeça... – respirou fundo e voltou a firmar a atenção no teto – A gente pensa um bandão de besteiras...

– Você pensava o que quando viu o Fernando olhando o sexo da Renata? – perguntei com a voz sem expressão, muito profissional, pensei.

Ela riu nervosa, se mexeu no sofá e cruzou as pernas no ar, o saiote desceu e a ponta da calcinha enterrada nas nádegas.

– Sei lá! – me olhou – Acho que fiquei excitada...

– Com a visão do sexo da tua prima ou com a admiração do Fernando?

Ela voltou a ficar calada, me olhou estranho talvez imaginando o motivo de minha pergunta ou tentando discernir sobre o que tinha sentido de verdade.

– Dos dois... Acho... – riu – Mas o Nandinho não desgrudava o olho da xoxota da Renatinha...

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<i> Olhou pro irmão e depois pras pernas da prima, sentiu uma coisa estranha.

— Te ajeita pequena... – Ângela falou baixinho – O Nando ta te olhando...

Renata corou, o jato de unina cortou e ela virou de costas, Ângela ficou olhando os riscos do líquido amarelado escorrendo pela calçada.

— O que tu quer olhando pra periquita dela? – virou para o irmão que continuava parado – Vou dizer pra mamãe que tu tá com saliência...

Mas não ia dizer nada.</i>

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— Sabe Ângelo – olhou pra mim talvez tentando saber o que tanto anotava no livro de capa verde – A gente nunca sabe o que se deve pensar, né mesmo?

— Depende... – terminei as anotações – É claro que acontecem coisas inesperadas...

— Mas eu tinha quase certeza de que ele ia brechar... – cortou.

— E o que é brechar?

Ângela riu baixinho e tornou me encarar.

— Parece que tu nunca foi criança... Ora! Brechar é olhar espiando sem que o outro saiba...

— Você já brechou?

— Ora se não? – riu e descruzou as pernas ajeitando o vestido – Eu e a mana sempre brechamos quando o papai ta trepan... Fazendo amor com a mamãe...

— Teve uma vez que o Nandinho tava com a gente...

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<i>— O que vocês tão fazendo? – olhou as irmãs espiando pela fresta da porta.

Ângela se assustou, Luiza tentou sair correndo pensando que era a empregada.

— Tamos brechando a mamãe... – olhou pro irmão – Quer ver?

Fernando olhou para as duas e ouviu um gemido vindo do quarto fazendo a curiosidade ficar aguçada e Luiza tornou as ficar de joelhos e espiou oara dentro.

— O que eles estão fazendo?

Ângela sorriu e se curvou para espiar, Fernando ficou encostado nela e olhou pela fresta.

— Elas meu? – se espantou – Ta metendo tudinho...

Já sabia das coisas de sexo e que era assim mesmo que os pais brincavam, mas nunca tinha tido curiosidade em espiar eles naqueles momentos. Ângela sentiu ele colado nela e o pau ficando cada vez mais duro forçando na bunda arrebitada.</i>

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— O pau dele ficou duro e eu senti uma coisa estranha, nunca tinha sentido aquilo... – estava inquieta em falar aquilo – A gente ficou olhando o papai meter na mamãe...

Olhei para ela, vi que estava excitada.

— Vocês já tinham ficado assim antes? – perguntei.

Ela tornou arrumar a saia que teimava em correr pela perna e deixar a calcinha aparecer.

— Mas nunca tinha sido assim...

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Uma coisa estranha dentro da xoxota, sentiu que estava ficando melada e fechou os olhos esquecendo de olhar. Luiza esfregava a xoxotinha também sentindo uma coisa gostosa.

— Puxa vida? – Fernando respirava agoniado – Olha?

Não dava pra olhar, estava mais interessada naquela coisa forçando a calcinha e arrebitou mais ainda a bunda e se esfregou no irmão.

— Sabe Ângelo... – respirou sentindo que estava ficando melada só de pensar – Aquilo era gostoso...

Talvez não tivesse sido a primeira vez, a visão do coito dos pais poderia ter sido o gatilho, mas pelo que falou dava entender que já houvera outras vezes.

— E vocês sabiam o que estavam sentindo? – perguntei tentando fazê-la falar mais.

— Sei não... A gente brincava de umas coisas, mas nunca tinha sido assim...

Olhei novamente para o relógio, não demoraria chegarem Marluce e Marinilde, as irmãs gêmeas minhas outras amigas com que já trabalhava há quase seis meses.

— Princesinha... – toquei no seu ombro – Vamos ter de parar por hoje...

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Comentários

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Muito bom comeco...parabens!

Se puder,leua os meus,nao tao bem contados,mas vc vai gostar!

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