Consultório de Meninas - Caso 01/02

Um conto erótico de AribJr
Categoria: Heterossexual
Contém 970 palavras
Data: 22/01/2009 13:50:03

<center><b>ÂNGELA RESOLVE FALAR</b></center>

<blockquote><i>Foi só no segundo encontro quando Ângela se sentiu a vontade e começou falar.</b></blockquote>

<center>● ● ● ● ● ●</center>

— E aí princesa – sorri vendo a garota entrar na sala – Pensei que você iria dar bolo hoje...

Ângela sorriu e foi direto para a estande de músicas, fiquei olhando sabendo que tinha ganho a confiança da garota.

— A mãe não pode vir hoje... – ficou de cócoras e escolhei Araçá Azul de Caetano Veloso – Tem uma reunião lá na escola.... – colocou o disco, mexeu na equalização e deixou em um volume bem afável – O Nandinho andou dando uns tapas num carinha...

Tinha mais dois irmão, Fernando o mais velho e Luzia a caçula.

— E o que foi que aconteceu? – instiguei, queria que ela falasse mais.

— Foi por minha causa... – arrumou a saia com as mãos e andou devagar até ficar defronte da mesa – Foi no recreio... Ele... Ele passou a mão na minha bunda... E saiu dizendo pra todo mundo que eu tinha deixado... Falei pro Nando e ele pegou ele na saída... – sorriu, brincava com a espátula de aço – Pegou uma surra daquelas... E o Zeferino... Zeferino é o cara da portaria – falou, a atenção presa no pedaço de aço – O Zeferino levou os dois pra secretaria e... Nando pegou três dias... O Maneco também...

Levantei e sentei na poltrona, cruzei as pernas e abri o dossiê. Ângela ainda ficou um momento mexendo na mesa antes de suspirar e sentar no sofá defronte de mim.

— O papai quis dar uma pisa no Nando... – olhou para o chão e para meus pés, sorriu ao ver que eu estava descalço – Tu nem parece que é doutor...

— E como é que se é doutor? – terminei as anotações, fechei a pasta e olhei para ela.

— Sei lá! Tu devias ser empoado... – riu e desviou a vista – Quando eu ia vindo com a mamãe naquele dia eu pensava que tu ia ser um chato... – riu novamente – Todo doutor é chato... Mas tu não é como um doutor... Parece mais amigo da gente....

Fiquei olhando para ela, parecia mais solta e falava pelos cotovelos como a mãe disse que era.

— Sabe Ângelo... Posso te chamar de Ângelo? – olhou direto para meus olhos.

— Claro! Pode me chamar como você quiser... E quero ser seu amigo... É para isso que estamos aqui, para conversar...

Ângela sorriu e se recostou no sofá, sem perceber abriu as pernas e vi a calcinha de renda entrando na beiradinha da vagina.

— É isso que te faz diferente... – se arrumou, a perna continuou aberta – Teve um doutor... Sabia que a mamãe já me levou pra me consultar até com um doutor de cabeça?

Sabia, mas quis que ela mesmo contasse.

— O nome dele é doutor Azevedo... Trabalha no Ministério, colega da mamãe... Mas ele queria era que eu tomasse umas pílulas... Ainda tomei uma caixa, mas tava ficando lerda, dava sono o dia todo... Foi o papai quem disse pra eu parar, que eu não sou doida não...

Falou como fosse um disco riscado por quase meia hora, sempre parava em um assunto e pulava pra outro formando uma colcha de pensamentos de difícil compreensão. Deixei que ela esgotasse, estava elétrica, queria falar e falou até cansar.

— Tem uma jesus aí? – olhou para a geladeira – Tô com a garganta seca.

— Tem sim... Pode pegar...

<blockquote><i>Ela sorriu e deu um impulso para frente, as pernas escancararam e ela se levantou e foi buscar o refrigerante.Aproveitei para fazer mais algumas anotações.</b></blockquote>

— O que é que tu tanto escreve aí? – parou por detrás de mim e espichou o olho – Tua letra é bonita, bem trabalhada... Nem nisso tu se parece com doutor...

Pousou a mão em meu ombro e se debruçou tentando ler o que eu tinha anotado. Deixei que lesse, afinal tinha mesmo de saber tudo para que nossos laços não ficassem apenas no cenário de paciente e profissional – não suporto pensar assim das pessoas com quem trabalho.

— O que é esse símbolo aqui? – apontou para um garrancho.

— Foi um erro... – sorri – Fiquei brincando, desenhei um treco qualquer... Você quer ler?

Entreguei a pasta, mas ela não queria.

— Ler pra que? Não entendo nadica de nada disso que tu escreve... É sobre mim, não é?

Continuou debruçada, senti o perfume suave exalando do corpo.

— Vamos falar sobre você? – perguntei querendo que ela saísse de perto – Depois de falo o que é isso o que escrevo.

Ela ainda continuou debruçada por uns bons dois minutos ante de voltar a sentar no sofá.

— Porque você se senta assim? – perguntei, novamente ela deixou as pernas abertas.

<center>● ● ● ● ● ●</center>

— Assim como?

— Assim, com as pernas abertas... – parei, olhei para seu rosto e ela sorriu – Assim fico vendo sua calcinha...

— Desculpa... – fechou as pernas, colocou a mão no colo forçando a barra da saia para baixo – Nem me toquei... – riu de novo – Mas olha com os olhos e come com a testa, né?

— Você senta sempre assim... Deixando todos verem sua calcinha?

— Não!... É que nem me toquei, ta um papo beleza e nem vi que tava te mostrando meu fundilho...Tu viu?

— Claro que vi... Você ficou o tempo todo mostrando... Pensei... – parei, não tinha de ter pensado nada – Você gosta de mostrar?

— Já disse que não... – ficou séria – Mas isso é besteira, né mesmo?

Calei, fiquei olhando para ela e ela me olhando, estávamos sérios.

— Você pode me falar sobre o Fernando? – toquei no ponto nevrálgico, temia ter que tomar a iniciativa, esperava que partisse dela.

Ângela continuou me encarando, notei uma pontinha de dúvidas ou de incerteza nos olhos vivos.

— Se você não quiser falar...

— Não! – cortou, mas continuava séria – Tem nada não eu falar, afinal ia ter mesmo de falar uma hora...

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Comentários

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Olha você é pedofílo só pode meu conto ruim nota zero

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