Cristina, loirinha sem juízo, 10

Um conto erótico de AribJr
Categoria: Heterossexual
Contém 2427 palavras
Data: 09/01/2009 10:56:38

UM SUSTO, UMA VISÃO QUE É A VERDADE

Foi uma sexta-feira quente como vinha acontecendo desde o mês passado, mas a noite com lua era agradável, Inês não tornou tocar no assunto das meninas depois daquela noite que pouco dormimos.

Fomos para a quinta na sexta-feira de noite, Berenice e Glória só chegaram no sábado depois das dez...

Sábado, 11 de dezembro de 2004

Inês não permitiu que a irmã bebesse tanto quando no final de semana passado, mas nem por isso Berenice ficou quieta.

— Está muito chato... – levantou e buscou uma cerveja – Pelo menos aquelas meninas alegraram...

Olhei para ela e balancei a cabeça.

— Abaixa esse fogo mulher, vai tomar um banho... – Inês virou para a irm㠖 O açude está logo ali...

A lua cheia iluminava as capoeiras, alguns pássaros noturnos piavam dentro do mato. Cristina e Glória estavam deitadas nas redes da varanda, as duas vestiam comportadas bermudas leves com medo de que as mães voltassem tocar no assunto. O dia todo apenas brincadeiras normais, me esquivei de Cristina e ela entendeu.

— Tu não quer um copo? – Berenice deitou no chão do lado de Inês – Faz alguma coisa Nina...

Levantei e saí para o terreiro, as galinhas empoleiradas na goiabeira cacarejavam baixo, no estábulo as montarias deitadas na areia também sofrendo do calor, estava sendo diferente dos outros dias, parecia que o tempo tinha parado, nenhum pé de vento para amainar o abafado. Cristina me olhou e olhou para a mãe deitada, a tia com as pernas para cima apoiadas na parede e o vento quente do ventilador de nada adiantava.

— Ta parecendo um forno... – senti a mão de Cristina passando em minha cintura – Se elas não estivessem aqui... – calou.

Olhei para ela e sorri, tinha certeza de que estaria de molho no açude ou zanzando nua pela casa.

— Precisa ter cuidado filha, tua mãe está cada dia mais desconfiada... – segurei sua mão e apertei – Estou pensando conversar com ela...

— Tu vai contar? – respirou fundo – Ela não vai aceitar...

— Tu não achas melhor que saiba pela gente...

— Não tenho coragem de falar... – apertou minha cintura –Deixa pra falar outro dia...

Olhei para ela e dei um beijo em sua face querendo beijar sua boca, voltamos e sentamos na rede. Glória olhou para nos, no rosto um que de preocupação, se o dia foi tenso a noite estava sendo pior.

— Olha Nina eu não agüento mais... – levantou – Me perdoa, mas vou tirar a roupa...

Tirou o vestido e jogou na mesa rústica, Inês olhou para ela e sorriu. Também estava louca para se livrar da roupa, só não tinha feito por causa do clima do dia.

Sentei na rede com as pernas escanchadas para fora e Cristina sentou do mesmo jeito, a posição da rede deixava ver parte da sala, mas não vimos Berenice tirar a roupa.

— Até minha xoxota está suada... – Cristina afastou a beirada do short.

Olhei para ela e para entre suas pernas, passei a mão e cheirei, ela sorriu.

— Deixa eu fazer uma coisa... – murmurou.

Eu estava vestido em um calção folgado e não usava cueca, o calor era demais. Olhei para a sala e para Glória que balançava a rede, Cristina meteu a mão e segurou meu pau, estremeci, tornei olhar preocupado para a sala.

— Vocês são doidos? – Glória olhou com os olhos arregalados.

Cristina segurou e passou o dedo na glande, o pau ficou duro quase de imediato e ela tornou afastar o short e colocou na beiradinha da xoxota.

— Não Cris, tua mãe pode aparecer...

— Parem com isso gente... – sussurrou – Tu é doido tio, a tia pode...

Parou, viu que estava quase tudo dentro da prima. Pegou a almofada que usava como travesseiro e jogou na rede, Cristina riu e colou em nossas pernas tapando a visão.

— Não vou ficar aqui... – Glória levantou – Vai dar o maio bolo e vai terminar sobrando pra mim...

Não foi pela sala, não queria que a mãe ou a tia desconfiasse de alguma coisa, foi pelo lado e pulou a janela.

— Ela está certa filha, vamos parar com isso...

— Deixa assim, não vamos foder... Deixa assim...

Ajeitou o corpo e desceu um pouco mais, entrou tudo, ficamos engatados. Não falei nada e nem ela, ficamos sentindo nossos sexos unidos sem nos importar com o perigo na sala, Cristina se mexeu.

— Não! – segurei sua perna – Fica assim, não vamos gozar...

Na sala o ventilador continuava jogando vento quente nas duas.

— Quer saber de uma coisa menina? – sentou e também tirou o vestido, não estava de calcinha – Que se foda tudo, se já aconteceu não tem mais jeito – tornou deitar de pernas abertas viradas para o ventilador.

Berenice sorriu e deitou do lado dela, tirou a calcinha e ficaram as duas tomando vendo na xoxota.

— Acho que é isso mesmo... – virou o rosto e encarou a irm㠖 Se deram, é delas mesmo!

Riram e começaram conversar outras coisas.

Apesar do calor estava bom sentir o pau enfiado na xoxota de minha filha. Ficamos ali parados, Cristina acariciava minha perna, nossas mãos entrelaçadas, não sei como e nem porque terminei cochilando, talvez o vento que começou soprar amainando o calor, ou os sons da noite somados com o gosto gostoso das caricias. Cristina também foi pega pelo silencio e terminou dormindo, o pau duro enfiado.

— João... João...

Parecia que parecia uma canção de ninar, Berenice tornou chamar.

— João... Cris...

Chamava baixinho e deu vontade de mexer com o cunhado, ajoelhou ao lado da rede e tirou a almofada, parecia que um balde de água gelada caiu sobre ela. Não acreditou no que viu, suspirou e, com muito cuidado, levantou a perna do short da sobrinha, a respiração ficou forte. Era verdade, João estava comendo a filha. Levantou e voltou para a sala, tornou deitar.

— Chamou ele? – Inês perguntou.

— Deixa ele dormir... – não teve coragem de olhar para a irm㠖 Está dormindo...

— E as meninas?

Não tinha visto a filha, na certa tinha fugido com medo, era típico de Glória fugir do que não conseguia sobrepor.

— Também estão dormindo... – o coração parecia querer sair pela boca – Deixa eles...

* * * * * *

Acordei com frio, o sono tinha roubado meus sentidos. Cristina continuava dormindo, o pau tinha amolecido. Chamei Cristina e entramos, Berenice e Inês estavam dormindo abraçadas.

Diferente do início da noite de sábado, o domingo amanheceu fresco, um vento ameno soprava, as copas das árvores balançavam.

— Bom dia paizinho!... – Cristina entrou no quarto – Ta um dia bonito...

Deitou entre nos três e abraçou a mãe.

— O que é que vocês andaram aprontando gente? – riu e brincou com o bico do peito da mãe.

Inês abriu os olhos e abraçou a filha, Berenice bocejou, espreguiçou e levantou. Saiu do quarto, foi para o banheiro, ficamos os três abraçados.

— Dormiu bem filha? – perguntou beijando o rosto dela – Dormiram onde?

— No quarto, onde mais poderia dormir?

— Tua tia falou que vocês estavam dormindo nas redes... – virou para mim – Tu veio que horas?

Falei que já era tarde quando acordei e chamei Cristina, não prestei atenção quando faliou que Berenice tinha nos visto dormindo na rede, mas Cristina sim.

— Depois que começou ventar ficou melhor... – Cristina falou – O papai me levou pra cama...

Levantamos e fui providenciar o café, Inês entro no banheiro para higiene matinal, Cristina esperou que a mãe saísse e me seguiu.

— Tu tirou o pau logo? – me abraçou por trás enquanto eu coava o café.

— Sei lá? – tentei virar – Saiu por ele mesmo, porque?

— Será que a tia?...

Foi nesse momento que estalou em minha cabeça, virei para ela assustado.

— Não... Acho que... – pisquei nervoso – Não sei, mas parece que... Se viu... Não... – um frio tomando conta de minha espinha – Se tivesse visto tinha contado pra tua mãe e...

Calei gelado, Berenice entrou na cozinha, tinha tomado banho e vestia somente calcinha.

— E aí Cris, dormiu bem? – olhou para mim, soube que tinha visto – Sonhou com o príncipe encantado?

Não falei nada, esperaria que falasse primeiro. Sentou e falou que o cheirinho do café estava uma delícia.

— Tua prima ainda está dormindo?

— Deve estar... – também sentou e serviu café com leite para a tia – A senhora quer que eu chame ela?

— Não... Deixa ela dormir um pouco, deve estar cansada... – novamente olhou para mim.

Inês chegou, tinha vestido uma camiseta grande, sentou e tomou café. Cristina saiu para o quarto e fui para o banheiro tomar banho.

Foi um dia agradável, tudo parecia ter voltado ao normal por obra de Berenice que incentivou a filha e a sobrinha a ficarem a vontade como ela própria. Inês não desconfiava que a irmã já não tinha dúvidas.

Desde que chegamos no açude desconfiei do jogo de Berê, mas Cristina parecia ter esquecido nossa conversa e agia como se nada tivesse acontecido, Berê voltou a beber depois de insistir muito com Inês.

— Parecem três mocinhas... – Inês olhou a irmã brincando dentro da água com as garotas – Esse Berê não toma jeito...

— Deixa ela amor... – puxei a mão de Inês – Ela está se livrando do passado recente...

Tinha convencido uma tia no Arraial abrir mão da empregada de confiança que conhecia desde criança para substituir os antigos moradores. Zulmira chegou pela manhã trazendo a neta.

— Ainda bem que lembrei de falar pra Zulmira não deixar Francisca descer... – sentou colada em mim – Se continuar assim vamos ter problemas...

— Que nada, a Zulmira não liga para nada... – recebi o copo com caipirinha de vodca, tomei um gole.

— Mas tem a Francisca... – falou olhando as três correndo – São gente do mato amor, não estão preparadas para essas novidades...

— Ela se acostuma... Até o velho Amâncio e dona Tonica acostumaram... – suspirei lembrando os pais de Inês – A Zuilmira vivia livrando vocês das tacas do velho...

Inês olhava para as três sem prestar atenção, na cabeça a imagem e recordação dos pais, das brincadeiras de meninice, das brigas com a mãe que parecia não aceitar ver as filhas andando quase nuas pela casa, lembrou do pai apaziguador dizendo que não tinha problemas desde que não tivesse estranhos em casa e da vez que a mãe entrou no quarto sem avisar e ela estava sentada no colo no noivo só de calcinha e Berenice deitada no chão também de calcinha.

— Tu lembra daquele dia que mamãe entrou no quarto....

* * * * * *

Tinham ido passar o aniversário de quinze anos de Berenice no Arraial, era domingo dia 22 de novembro de 1987. A festa foi no sábado, o pai mandou matar um garrote para o churrasco, foram quase todos os colegas de Patos e no dia seguinte ficaram quase o dia todo de molho no riacho matando a ressaca. Fazia muito calor, o sol forte esturricava os matos, botava os animais pra correr do pasto em busca de sombra e até as galinhas deixaram de ciscar o terreiro. Estavam no quarto.

— Tão brincando? – Berenice espiou para dentro – Posso entrar?

— Deixa de ser moleca Berê, entra logo e fecha essa porta! – Inês olhou para a irmã.

Estávamos conversando sobre a data do casamento, Inês sentada em meu colo de frente pra mim, eu de cueca e ela de calcinha. Berenice riu e tirou o vestido de algodão, o ventilador ligado ajudava a jogar fora um pouco do calor.

— Tu vai ser dama de honra... – falou pra irmã.

Berenice deitou na cama pegada em mim, as pernas cruzadas e a calcinha enterrada no rego.

— Porque tu não vai de dama e eu caso com ele? – brincou.

Rimos, Berenice estava mais madura não pelos quinze anos completados no dia anterior, mas talvez por causa dos tempos que passamos juntos, das conversas e das aventuras a três.

— Se João quiser?... – olhou rindo para mim, lambi o bico do peito e ela suspirou – Não! Eu caso e tu vai morar com a gente, esse daqui é meu...

Continuamos brincando e rindo das loucuras de Berenice.

— E esse negócio duro aqui debaixo? – Inês sentia forçar – É só essa danada chegar pra tu ficar assim... Acho que vou aceitar a sugestão... – esticou o braço e passou o dedo na risca da calcinha da irm㠖 Tu casa com ela e trepa comigo...

Berenice deu um gritinho e tirou o dedo da irmã forçando em cima da calcinha, meu pau dava pulos, Inês sentia.

— Tu já começa com tuas coisas Nina? – Berenice sentou me abraçando por trás – Esse cabra não vai agüentar a gente...

Rimos e beijei a boca de Inês, Berenice lambeu meu pescoço e colou a mão entre eu e a irmã, massageava ao mesmo tempo meu pau e a vagina de Inês.

— Levanta um pouco... – falou.

Inês me olhou, ria e eu suspirei. Se continuasse assim não sabia se tinha fôlego pra matar o fogo das duas. Berenice tirou meu pau e afastou a calcinha da irmã, passou a glande pelos lábios da vagina, Inês fechou os olhos.

— Senta logo... – Berenice falou, Inês sentou.

Senti o calor da vagina tomando de assalto meu pau, ficamos parados, Inês mexia os músculos da xoxota acarinhando o mastro enterrado dentro dela.

— Isso é a coisa mais gostosa desse mundo... – Inês sussurrou em meu ouvido, Berenice continuava com a mão entre nossos corpos, passava o dedo ora nos lábios estufados da vagina da irmã e ora na base de meu pênis – Mete o dedo no meu cuzinho...

Berenice riu e saiu de trás de mim, deitou no chão e ficou olhando.

— Porra Berê? – Inês reclamou – Tu estais com nojo não é sua caquinha?

Mas a garota continuou deitada olhando para nos.

— Inês, teu pai...

Olhamos para a porta, dona Tonica parou espantada, não tinha batido e nem avisado, não esperava encontrar os três daquele jeito. Respirou e voltou.

Berenice olhou para nos e riu.

— Te prepara Nina que vem confusão por aí...

* * * * * *

— Quase tive um treco... – respirei e sorri.

— Mas teu pau continuou duro, safado... – segurou meu pênis por cima do calção – O velho conseguiu acalmar ela – riu relembrando – Mas isso foi por causa dessa depravada... – olhou fingindo surpresa – Esse negócio já ta duro rapaz?

Nos beijamos e corremos de mãos dadas para a água, mergulhamos e nadamos para a ilha, pouco depois Cristina e Berenice também chegaram, Glória ficou sentada olhando para nos.

— Estava me lembrando daquele dia que mamãe quase nos pegou com a boca na botija – Inês sussurrou no ouvido da irmã, riram e sentaram – Se entrasse um pouco antes ia te pegar naquela situação...

Cochicharam e riram, Cristina ficou próximo de mim, pensei em afastar, mas deixei que me abrassasse por trás.

— Vocês eram capetas, né pai? – sussurrou em meu ouvido – Tu comias as duas... Ou ainda come?

Não respondi, sentei dentro da água perto das duas e Cristina sentou em meu colo, meu pau ainda estava duro...

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Comentários

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Poucos(as) escrevem com tanta eveza como você. Talvez estejamos lendo um novo Nelson Rodrigues que tão bem navegou no mar dos assuntos polêmicos. Parabens!

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