Claudia, minha irmã - 16

Um conto erótico de AribJr
Categoria: Heterossexual
Contém 1254 palavras
Data: 07/01/2009 10:12:36

O início do começo

Foi em uma sexta-feira, mamãe toda prosa preparava o bolo de aniversário de Cláudia que completaria 13 anos de vida quando o relógio marcasse três horas e quarenta e oito minutos da tarde. Papai nunca foi de prestar atenção para outra qualquer data senão o sete de setembro ou alguma outra de importância para a corporação – uma vez militar, sempre militar ele não se cansava de repetir.

Sexta-feira, 23 de setembro de 1976

Vamos comigo lá na pracinha – Cláudia me chamou – Quero conversar uma coisa contigo.

― Conversa aqui... – não queria desgrudar o olho do livro.

― Não, aqui não! – ele puxou o livro – Tem de ser lá, vamos?

Não ia ter jeito mesmo e saímos de casa de mãos dadas até a pracinha no meio do quarteirão.

― Fala logo que o livro ta bom demais... – estava meio chateado por ter de parar a leitura.

― Vamos sentar no coreto... – puxou minha mão.

― O que é que tu quer Claudinha?

Mas ela não falou nada até encontrar um lugar entre as plantas do coreto, sentamos e ela me olhou um pouco séria e um pouco rindo.

― Olha Claudinho... – ela ficou séria de vez – O que tu vai me dar de presente?

Olhei estranhando para ela, não seria preciso sair de casa pra perguntar aquilo.

― Comprei um blusa daquela que tu gostou... – não ia responder, mas não sei por que respondi – Só ia te dar na hora da festa.

― Eu quero te dar uma coisa... – ela riu e abaixou a vista – Sei que tu também quer...

Senti que ela estava nervosa, os pés mexiam agitados as folhas no chão e a respiração parecia estar mais agitada que o normal.

― Então diz o que é? – eu estava ficando agoniado com aquela conversa.

Continuamos calados por um bom tempo e já estava decidido voltar pra minha leitura quando ela virou e olhou dentro de meus olhos.

― Eu... Eu... Eu... – gaguejou sem falar mais nada.

E eu sabia que era uma coisa muito importante, mas não tão importante como o livro que estava lendo – “Rosinha, minha canoa” de Nauro Vascolcellos – e nem dei de conta quando ela puxou minha cabeça e tascou um beijo na minha boca...

― Meu reino pelos teus pensamentos...

Me espantei e olhei Cláudia parada na porta, eu estava descansando do dia aperreado e calorento.

― Senta aqui comigo... – afastei e ela sentou na beirada da rede – Eu tava relembrando uma coisa que aconteceu vinte anos atrás..

Cláudia sorriu, nunca esquecemos aquela quinta-feira feira.

― Vamos lá pro campinho... – ela falou.

Olhei para ela sem querer acreditar que aquilo realmente estivesse acontecendo.

― Não deve de ter ninguém lá essa hora – falei ainda sentado.

Mas era justo por isso que Cláudia queria ir para lá.

― Vamos... – puxou minha mão e levante – Mas a gente não pode demorar muito senão a mamãe briga com a gente...

― A gente era criança... – Cláudia deitou em meu peito – Tu tava enrabixado pela Esmeralda...

― Tava não maluquinha... – acariciei os cabelos sedosos e sempre aromatizados – Fazia aquilo só pra te fazer ciúmes.

Como sabíamos não tinha ninguém no campinho e fomos direto para detrás do muro onde tinha umas touceiras de capim elefante.

― Tu quer mesmo Claudinha? – perguntei nervoso.

Ela não respondeu e entramos pelo vão que dava num local onde brincávamos de esconder.

― Tu também quer, eu sei... – Cláudia parou e novamente me beijou.

Ficamos abraçados ajoelhados, nossas bocas pareciam esfomeadas de beijo e nossas línguas se enrolavam nervosas.

― Eu quero... Quero muito mesmo...

Era mesmo verdade, eu não estava sonhando e minhas mãos passearam pelas costas dela, meu corpo tremia de desejos e minha boca, colada na dela, parecia não querer desgrudar e deixar de sentir aquele gosto gostoso que me enchia de prazer e de muito mais desejo. Meu pau estava tão duro que chegava a doer e, nervoso e apressado em fazer logo o que tinha de ser feito, suspendi o vestido vernelho com bolinhas amarelas e descobri que ela estava sem calcinha, a bundinha macia parecia tremer ao meu contato.

― Deixa eu deitar... - ela pediu.

E deitou nos pedaços de papelão que levávamos para lá.

― Tu quer mesmo?

Perguntei abobalhado vendo Cláudia suspender o vestido e abrir as pernas.

― Eu quero... Vem...

Arranquei meu calção e quase rasguei minha cueca e olhei para seu rosto, para entre suas pernas e aquele local inchado e vermelho, para o buraquinho, para a língua pequenina e senti o aroma enchendo minhas narinas.

― Vem maninho, vem!

Cláudia abriu os braços me chamando para ela, as pernas abertas e a bucetinha lisinha com alguns pouquinhos cabelinhos negros e lisos destoando da pele alva e do buraquinho róseo.

― Mas eu pequei ela chupando tua rola, seu sacana!

Olhei para o céu já começando a ficar escuro, o sol vermelho forte já descambara por detrás das serras e fazia os bichos da noite começarem a piar dizendo da vida.

― Nunca pensei que tu queria... – falei pensativo – Tu nunca demonstrou nada...

Tinha uma coisa nova no rosto, uma coisa que nunca soube como ver direito.

― Vai doer? – ela perguntou.

Como saber? Não sabia se doía e só sabia que queria meter e sentiu prazer de ter minha irmã muito mais que irmã.

― Se doer eu tiro...

Fiquei de joelhos entre suas pernas, nossos olhos pregados um no outro como se querendo adivinhar o que seria depois daquele dia, o dia do aniversário de minha irmã, minha única irmã que também ia ser a minha primeira e única mulher de amor verdadeiro.

― Então mete... Mas mete devagar, viu?

Um sorriso, bem de leve mais era um sorriso de desejo.

― Mas eu sempre te quis... – Cláudia virou e ficamos nos encarando – Eu tinha sonhos contigo e nesses sonhos tu sempre era meu príncipe encantado que me levava pr’um reino mágico e nos casávamos num castelo de cristal...

Não desgrudamos o olhar de nossos olhares, e peguei meu pau e botei na entradazinha apertada. Cláudia pareceu sorrir ao primeiro contato, mas não foi um sorriso de riso, era diferente como tudo o mais que se passava em nossas mentes.

― Se doer eu tiro, viu?

Sempre tive um carinho muito especial por minha irmã e nunca ia permitir que sofressem, pensava.

― Ta bom... Mete logo, mete!

Não olhamos e nem vimos como foram os primeiros movimentos, apenas sentimos; eu o aperto do buraquinho e ela a dor da primeira estocada.

― Ai! Mete devagar Claudinho...

Parei, esperei um pouquinho até ver que não tinha mais aquela máscara de dor no rosto.

― Tu quer parar? – perguntei sem querer que ela quisesse.

― Não... Mete mano, mete ne mim!

• • • • •

― Só não sabia que doía tanto – um sorriso de recordação passeou no rosto de minha irm㠖 Porra! Doeu pra cacete... Parecia que tava me rasgando no meio...

Respirei também pensando naquele dia e de como a falta de experiência tinha feito ela sentir dores, muitas dores.

― Tu eras uma criança ainda...

― E tu também! – ela riu e passou a mão espalmada em meu rosto – Só porque já tinha cabelo na rola tu vivia empavonado pensando que já era homem...

Rimos os dois das besteiras da infância.

― Vinte anos Cláudia... – respirei fundo – Hoje fazem vinte anos que trepamos pela primeira vez.

― Nem parece ter tanto tempo assim – Cláudia ficou séria – Nunca me arrependi, sabia? Nunca, em nenhum momento eu me arrependi de ter te escolhido...

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