Claudia, minha irmã - 08

Um conto erótico de AribJr
Categoria: Heterossexual
Contém 1446 palavras
Data: 07/01/2009 09:50:29

Viagens: Caxias

Íamos passar o dia em Caxias onde tinha uns negócios pendentes e bem cedo pegamos a estrada, queria chegar antes das nove para ter tempo de fazer tudo. Chegamos às oito e dezenove.

Quarta-feira, 2 de janeiro de 2002

– Vamos pro hotel... – olhei minha sobrinha encolhida no bando de trás – A gente toma banho e café...

O frio da manhã cedinho e o ar condicionado do carro, além de termos dormido bem tarde, fez as meninas cochilarem todo o percurso. Antes de ir para o hotel passei na casa de Raimundo – funcionário da empresa – que já nos esperava com uma baita mesa de café que tinha pedido para a mulher preparar. Ainda tentei me esquivar, mas Samantha e Cláudia já atacavam os bolos, frutas e sucos.

1b

– Preparei pra vocês... – Raimundo falou – Tu vais a Teresina?

Falei que não e que os negócios a serem tratados em Caxias resolveriam, por enquanto. Aceitei um café preto para desgosto de Valquíria – mulher de Raimundo.

– Vou pro Arlequim tomar um banho e trocar de roupa – falei enquanto aguardava as duas – Cláudia vai te esperar... Acho que ela quer comprar umas coisas e... – olhei para as duas – Dá umas voltas com elas pela cidade, Cláudia já conhece Caxias, mas Samantha é a primeira vez...

Ficamos conversando enquanto as duas se fartavam com as guloseimas. Saímos direto para o hotel onde tom,ei banho, troquei de roupa e saí.

– O Raimundo vem buscar vocês... – dei um beijo em Cláudia – Ele vai te levar pras compras e vai dar umas voltas pra mostrar a cidade pra Samantha.

Ia saindo quando minha sobrinha saiu do banheiro secando os cabelos.

– Já vai tio? – parou perto da cama – E o meu beijo?

Olhei pra Cláudia e sorrimos, Samantha me abraçou e beijou minha boca. Cláudia não falou nada e até entrou no banheiro como se querendo nos deixar a sós.

– Tu vai demorar muito? – minha sobrinha perguntou soprando em meu ouvido.

Senti um arrepio percorrendo minha espinha e o aroma gostoso da pele macia e fresca.

– Sei não... – fechei os olhos quando senti a carícia das mãos em minha costa – Mas você vai sair com Cláudia... O Raimundo já deve estar chegando...

– Queria ficar contigo... – sussurrou baixinho.

Voltamos a nos beijar e me desgrudei dela, estava respirando forte e meu pau zunia dentro da cueca. Samanta estava nua e o contato com seu corpo, os pequenos seios espetando meu peito e as mãos carinhosas passeando em minha costa teve um resultado que eu não esperava.

– Deixa de ser maluca Samantha – me afastei – Tua mãe...

– Que é quem tem eu? – virei e vi Cláudia encostada na porta do banheiro.

Tentei sorrir e caminhei até ela, nos abraçamos e nos beijamos.

– Tu ficou de pau duro... – falou baixinho – Te ajeita antes de sair... – riu e novamente colou a boca à minha.

– Porque tu não se casa com mamãe? – Samantha falou.

Ela já tinha falado aquilo lá em casa e eu sabia que era o que ela mais desejava naquele instante.

Olhei para ela e sorri, nem parecia aquela garota calada que vivia pelos cantos acabrunhada em São Luís, era mais madura que os quase treze anos.

– E você não sabe por quê? – continuei abraçado com Cláudia – A gente já falou sobre isso...

Uma espécie de manto pesado de silêncio encheu o quarto e facoms, os três, parados e respirando um sonho que parecia impossível.

– Deixa eu ir... – saí daquela letargia gostosa, o mundo não iria parar e esperar – Se arrumem, o carro deve chegar logo... Ta’qui uns cheques assinados para as compras – entreguei o talonário, Cláudia me olhou e sorriu.

Passei o dia correndo pelos bancos e fornecedores negociando letras vencidas, faturas não pagas sentindo o corpo lambuzado pelo suor farto que ali parecia ser uma tônica geral, o calor quase insuportável de Caxias é do conhecimento de todos.

Cláudia e Samantha saíram às compras pelas ruas do comércio apinhadas de povo suado. Almoçaram em um restaurante lá mesmo no centro e só no final da tarde, já no hotel, voltamos a nos encontrar.

– Pai! – ouvi a voz de Samantha e a vi correndo, de braços abertos, ao me ver sair do carro – Fizemos um montão de compras...

Pulou em meus braços e me encheu de beijos. Cláudia olhava sorrindo, estavam na sala de leituras do hotel, perto da recepção.

– To afim de um mergulho naquela piscina... – falei sentindo o gosto gostoso dos carinhos da garota – Me acompanha?

Olhei para Cláudia e joguei um beijinho, ela veio a mim e me abraçou pela costa.

– Eita cidade quente amor... – falou baixinho.

Subimos para o quarto de mãos dadas e, somente no elevador, me dei conta de como minha sobrinha tinha me chamado. Parecia que ela tinha incorporado à brincadeira da cidade.

– Tua sobrinha me fez comprar uma porção de coisas... – Cláudia falou enquanto eu estava no banheiro – Tua conta vai ter um baque esse mês...

Sai me enxugando, tinha tomado uma ducha rápida pra lavar o suor pegajoso, Samantha já tinha trocado e roupa e Cláudia, só de calcinha, tentava por ordem na bagunça de pacotes e embrulhos. Descemos para a piscina do hotel, a água fria era destoante ao clima da cidade.

– Como é? Gostaram da cidade? – perguntei depois de mergular e dar umas braçadas na piscina.

Samantha não tinha gostado muito, afinal era bem menor que os lugares de sua preferência, mas falou que tinha lá seus encantos. Cláudia já conhecia Caxias.

– Vamos voltar hoje mesmo? – Cláudia segurou minha mão.

– Tava com vontade de esticar um pouco... – olhei para minha sobrinha nadando desenvolta – Tem uma casa na Veneza(*) que a gente usa de vez em quando...

Quinta-feira, 3 de janeiro de 2002.

Já tinha pedido para limparem a casa e dispensei o motorista. Antes passamos em um supermercado para comprar algumas coisas, se bem que Raimundo havia dito já ter comprado tudo o que eu tinha pedido.

A casa é uma das mais simples do lugar, mas com tudo o que precisava para passar aqueles quatro dias “roubados” dos afazeres da firma. Uma salinha logo na entrada com tapete felpudo tomando todo o chão, oito almofadões espalhados, uma pequena estante rústica onde uma televisão e o aparelho de som estavam ainda cobertos com plástico por causa da poeira; uma cozinha pequena, um banheiro e dois quartos aconchegantes. No quintal arborizado a piscina natural quase obrigatório na Veneza além de duas cadeiras para sol, uma bica sempre jorrante com água canalizada do ribeirão e uma churrasqueira.

– Não sabia que tu tinhas uma casa também aqui? – Cláudia entrou aprovando – Se soubesse já tinha pedido pro João trazer a gente...

Samantha também aprovou e saiu para ver a tal piscina natural.

– Recebemos a casa como parte de uma dívida... – coloquei os pacotes na mesinha da cozinha – Uso de vez em quando... – Cláudia me ajudou arrumar as compras – Quanto fico de saco cheio daquele inferno me refugio aqui...

– E trás as namoradas, é claro! – Cláudia me olhou sorrindo.

Falei que não, que gostava de ficar só e curtindo uma boa música de molho na piscina. Terminamos a arrumação da cozinha e fomos ver como estavam os quartos, e estavam todos limpos e arejados.

– Pai, posso tomar banho? – Samantha meteu a cara no quarto.

Olhei para Cláudia e sorrimos.

– Claro moleca, aqui quem manda é você...

Cláudia pegou a sacola de roupas e tirou os biquínis ainda úmidos.

– Dá pra banhar pelada? – Samantha pegou o biquíni e sentou na cama.

Falei que nunca usava calção no banho, a não ser quando tinha alguém comigo. Foi o que bastou para a garota arrancar a roupa e sair correndo peladinha.

– Tu conseguiste mudar essa menina... – Cláudia deitou na cama – Lá em casa é o tempo toda fechada...

Conversamos um pouco enquanto ela arrumava as roupas no gaveteiro, perguntei se não queria comer ou beber alguma coisa.

– To com fome não... – continuou a arrumação – Mas uma cervejinha bem gelada caia bem...

Busquei uma das mais geladas e sentei no chão do quarto, tomei um copo de uma só golada sentindo o frescor tomar conta de mim. Cláudia terminou e sentou na beirada da cama.

– Tira essa roupa Cláudia... – ela estava suada, fato corriqueiro em Caxias – Depois vamos ficar de molho na piscina.

Levantei e tirei a calça jeans calorenta, Cláudia também tirou a sua e ficou de calcinha. Ouvíamos os baques na água pelos pulos de Samantha.

– Sabe Claudinho... – Cláudia deitou na cama – Desde que a gente voltou a ficar juntos minha vida deu uma guinada... É como se eu tivesse nascido de novo*) Bairro de Caxias onde ficam as casas de veraneio das famílias mais abastadas, onde passa um riacho de águas cristalinas que as famílias represam formando piscinas naturais

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Comentários

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calma amadinha , e tudo parte do relato ele ta explicando detalhe por detalhe , o que torna o conto dele um dos melhores ou o melhor desse site

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Tu consegues colocar o leitor dentro do contexto. Tens certeza que não és escritor?

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