Claudia, minha irmã - 02

Um conto erótico de AribJr
Categoria: Heterossexual
Contém 2721 palavras
Data: 06/01/2009 23:00:48
Última revisão: 07/01/2009 10:40:10

Um Natal diferente

Sábado, 16 de dezembro de 2000

– Amor, o que você vai fazer no Natal? – escutei a voz de minha amada irmã.

Era domingo e muito cedo para meus parâmetros, afinal de contas tínhamos ficado no telefone até quase três da madrugada.

Desde aquela semana carregada de muita loucura e descoberta nossos contatos se intensificaram.

– Acho que vou ficar em casa mesmo... – respondi meio sonolento – Por quê?

Ouvi sons de algazarra, era minha sobrinha brigando com a empregada, Cláudia falou alguma coisa que foi rebatido de pronto.

– Ta a maior putaria aqui em casa – falou depois que os barulhos baixaram – Samantha ta um porre hoje...

Minha sobrinha Samantha – em 2001 tinha 13 anos – é meio metidinha a besta, o pai mima demais a garota e até acho que é só pra chatear minha irmã.

– Tenha paciência mana... – falei – Isso é coisa da idade...

Cláudia ainda falou um pouco mais sobre as coisas que a filha aprontava e que o marido apenas achava graça.

– Sim! Mas vamos deixar essa capetinha de lado... – ouvi seu sorriso – Por que tu não vens passar o natal conosco?

Não falei pra ela que já tinha pensado nisso, mas fiquei com receio de que não conseguíssemos disfarçar nosso tesão.

– Deixa de ser doida menina... – bem que queria dizer que era uma boa, mas não conseguia vê-la nos braços do marido – Teu marido é uma fera.

– Ele vai viajar... – falou baixinho – A gente pode ficar à vontade...

Fiquei olhando pra parede imaginando como seria bom poder estar de novo com ela.

– E a Samantha? – perguntei.

– A gente dá um jeito... Eu mando ela pra casa da Virginha... – era sua cunhada que morava em uma praia – Tu vens?

Fiquei tentado a aceitar o convite afinal de contas faziam quase seis meses que a gente não se via, mas não dei a resposta e falei que ia ver se conseguia uma folga no serviço.

Só voltamos a nos falar na terça-feira pois eu tive que fazer uma pequena viajem para uma cidadezinha próxima. Quando voltei vi que haviam várias chamadas dela na secretária eletrônica e resolvi ligar para ver se estava tudo bem.

– Alô? – era a voz de minha sobrinha.

Falei com ela e ela ficou bastante alegre ao ouvir minha voz.

– Tio! A mamãe falou que tu vai vir pro natal, é verdade?

– Ainda não sei amorzinho... – era assim que a tratava – Ainda não consegui me livrar do trabalho.

Conversamos um bom tempo e ela chamou a mãe, mas antes me disse um negócio que fiquei com a pulga atrás da orelha.

– Olha tio... – ela baixou a voz para quase um sussurro – O papai vai viajar e a gente pode fazer a maior farra... Olha! A mamãe não pára de falar em teu nome...

Logo depois Cláudia pegou o telefone e ficamos conversando por quase meia hora.

– Claudinho... Tô precisando muito de ti... – notei que sua voz estava mudada – Tem uns grilos aqui em casa e... Vem meu irmão, vem!

Notei que ela não podia falar, alguém estava perto dela e nos despedimos.

Na sexta-feira, dia 21 Samantha me ligou tarde da noite.

– Tio... Tu vens?

Ainda não estava decidido se realmente eu iria. Perguntei como ela estava e ela falou que estava tudo bem.

– É... Tá... – respondeu.

Mas senti que havia um algo mais e que alguma coisa tinha ou estava acontecendo.

– Cadê tua mãe? – perguntei.

– Ela deu uma saidinha – pareceu titubear – Mas tio, tu vens mesmo?

Estranhei, afinal já passava das dez horas da noite, mas não falei nada e continuei conversando com Samantha como se não houvesse aquele bichinho da dúvida martelando dentro de minha cabeça.

Depois que desliguei o telefone liguei para uma amiga que tinha uma agência de viagens e pedi para que ela me arranjasse um vôu o mais breve possível.

Pela manhã minha amiga ligou dizendo que tinha conseguido uma carona no avião do prefeito e cheguei no aeroporto de São Luís exatamente às 10:54h do domingo, dia 23 de dezembro de 2001.

Não queria avisar que tinha chegado, queria fazer uma surpresa, mas o destino se encarregou de colocar Samantha em minha frente.

– Tio? – senti um roque em meu ombro.

Me virei e dei de cara com minha sobrinha que tinha ido deixar o pai no aeroporto.

– Tu não avisou nada... – nos abraçamos – A mamãe vai ficar louca de alegria...

Perguntei por Cláudia, Samantha falou que tinha ficado em casa. Pegamos um táxi e disse ao motorista o endereço.

– Não tio... – Samantha se apressou em dizer – A gente está no AraçagyFomos então para a casa de praia de João. Quando chegamos Samantha pediu para que ficasse para trás, queria fazer uma surpresa para a mãe que estava sentada, tomando sol, na beira da piscina.

Realmente minha irmã levou um susto ao me ver e correu para mim, nos abraçamos e, sem que eu pudesse ter evitado, nos beijamos.

– Deixa de ser maluca Cláudia... – sussurrei em seu ouvido – Olha a Samantha aí...

Ela riu e entramos na casa abraçados, minha sobrinha não falou nada e também passou o braço por meu corpo e falamos de tudo, sobre as saudades, sobre a minha decisão repentina em estar ali. Não tocaram no nome de meu cunhado, parecia que não queriam estragar a festa.

Saímos para almoçar em um restaurante próximo e, na volta nos sentamos na sala para bater papo e colocar em dias os assuntos.

– Porque tu decidiu vir sem avisar? – Cláudia se deitou no sofá e colocou a cabeça em meu ombro.

Samantha estava sentada na poltrona ao lado, olhei para ela sem saber se deveria dizer de nossa conversão ao telefone e ela notou minha dúvida fazendo sinal para que eu não falasse.

– Bateu saudades... – falei fazendo carinho na cabeça de Cláudia e olhando fixo para Samantha – Dei um jeito de arrumar as coisas e pulei no avião do Cláudionor...

– Foi bom o tio ter vindo, né mãe? – Samantha olhava também para mim – É chato passar o natal só...

Cláudia não respondeu, ficou de olhos fechados sentindo o carinho gostoso que lhe fazia na cabeça.

– Vou dar um mergulho... – minha sobrinha se levantou e entrou em seu quarto.

Ficamos os dois na sala, Cláudia parecia ter caído no sono e eu também estava meio cansado, mas sem querer perder um momento sequer da presença das duas. Era muito bom me sentir novamente inserido na família. Samantha voltou vestida em um biquíni que mal cobria suas partes, olhou para a mãe e balançou a cabeça ao vê-la dormindo.

– Tu não quer refrescar um pouco... – perguntou parada do meu lado – Tá muito quente hoje...

Olhei para Cláudia adormecida e preferi ficar acarinhando minha irmã.

– Tá bom... – farfalhou meus cabelos – Se a mãe acordar convida ela, tá?

Saiu andando devagar, pude ver as ancas de menina moça se formando, as nádegas requebrando com sensualidade já dizendo que a pequena Samantha se transformara em mulher bonita e com corpo perfeito, não me passou nada pela cabeça em relação a ela, nenhum pensamento de envolver-me com minha sobrinha sequer passeou no pensamento, mas não tinha como não vê-la desejada.

Cláudia não demorou quase nada para despertar do cochilo.

– Dormi... – falou baixinho – Faz tempo que não durmo depois do almoço... – se levantou – Cadê a Samantha? – estranhou não ver a filha.

Falei que estava na piscina e que nos tinha convidado para um mergulho, minha irmã perguntou se eu queria ir e falei que dependeria dela, pois aqueles dias ela é quem decidiria tudo.

– Então vamos dar um mergulho... – levantou e puxou minha mão - Vamos matar esse calor pra nos preparar pra farra...

Me puxou para fora, minha sobrinha estava deitada na cadeira de sol e não viu quando chegamos. Cláudia tirou a bermudinha de algodão que usava e a camiseta de meia cavada, não acreditei que ela iria se banhar daquele jeito.

– Vou vestir um calção de banho – falei olhando o corpo de minha irmã.

Samantha se virou e sorriu ao ver a mãe pulando na água só de calcinha.

– Não vai pular? – perguntou e se levantou.

– Vou vestir um calção – repeti olhando para minha irmã dando braçadas dentro da água.

– Tu tá com vergonha da gente... – riu minha sobrinha levantou e sentou na borda da piscina – Tem nada não tio, a gente se banha à vontade...

Mas eu não estava à vontade, nunca estaria vendo Cláudia nadando despreocupada como se estivesse só e, quando por fim parou vi que a pequena peça não escondia nada. Estava molhada e a buceta depilada aparecia, viva e deliciosa.

– Vem Carlinho... Pula logo! – Cláudia me olhou e viu que meu pau estava duro, sorriu.

Voltei a repetir que ia trocar de roupa e saí tentando esconder o volume em minha calça.

– O tio tá com vergonha da gente... – escutei Samantha falar para a mãe que sorriu e pilheriou na minha vergonha.

Quando retornei ainda estava excitado, por mais que tentasse me controlar não consegui lograr êxito. Mergulhei na vã tentativa de que a água fria também esfriasse minha situação.

– Deixa de ser besta Carlinho... – Cláudia falou baixinho quando emergi perto dela – Samantha não ia ligar se tu entrasse de cueca...

Olhei para minha sobrinha que tinha voltado a deitar-se na cadeira de sol.

– Mas eu sim... – respondi baixinho, quase sussurrando – Não ia me sentir bem com o pau duro na frente dela...

Cláudia colou em mim e se roçou me fazendo gemer baixinho.

– Esse calção no esconde teu treco... – continuou roçando só pra me atazanar – Tô louca de saudades dele...

Apesar da vontade louca em beijar minha irmã eu continuava preocupado com a presença de minha sobrinha e, sentindo o pau ficar cada vez mais duro, não tirava o olho de Samantha.

– Deixa de ser doida menina... – falei – O que é que tua filha vai pensar...

Cláudia parou e ficou abraçada em mim e eu senti o calor morno do corpo, dos seios espremidos e me espantando, da respiração acelerada que fazia o corpo estremecer.

– Ela não vai falar nada... – me olhou, estava séria e vi o desejo estampado em seu rosto – Não te preocupa... Ela sabe da gente...

Encarei preocupado minha irmã, sempre soube que ela não tinha lá muito juízo – lembro das maluquices que fazia nos tempos antigos – mas nunca imaginaria que ela dividisse essas coisas com a filha.

– Tu falou pra ela?

Ela me olhou séria.

– Quase tudo... Ela sabe de mim o que tu não sabes...

Mas eu não iria aceitar seguir em frente naquele momento. Não conseguiria esquecer que Samantha estava ali, mesmo que não demonstrasse estar interessada no que poderia acontecer conosco e que continuasse deitada, tomando sol, virada para o outro lado.

– Te quero agora... – tirou a calcinha transparente e meteu a mão em meu calção – Não agüento mais... Te quero...

Fiquei apavorado e senti que meu pau ficava mole. Tinha sido a água fria que barrou meus desejos.

– Não Cláudia... Aqui não!

Cláudia sentiu que o membro em sua mão perdia o visco.

– Olha Cláudio, tu não sabes o que tenho passado... – tirou a mão e voltou a me abraçar – Meu casamento é uma farsa, está tudo uma merda...

Eu havia percebido que alguma coisa estava errado desde o telefonema de Samantha, sabia que esse errado era o casamento de minha irmã e só não sabia a que ponto estava.

– Deixa pra gente conversar depois... – falei baixinho – Mas não dá com ela aqui...

Cláudia suspirou e colamos nossas bocas em um beijo carregado de paixão, estava apaixonado – sempre fui – por minha irmã. E nem mais lembrei de Samantha como se ela não estivesse olhando, o rosto quase sem expressão, a gente se beijar.

– Não Cláudia... – parei sem querer parar – Aqui não...

Ficamos banhando, Cláudia não mais vestiu a calcinha, ficou nua e minha sobrinha fazia de contas que era normal, mas não para mim, não estando doido pra querer esquecer da garota de doze anos conosco na piscina.

Saímos e fomos trocar de roupa, entramos brincando e correndo molhando toda a casa. Tomei um banho gostoso, todos banhamos e voltei para a sala. Cláudia não demorou mais que eu para também ir para a sala. Eu tinha vestido uma bermuda jeans, estava sem camisa e Cláudia chegou na sala vestida apenas em um calcinha branca e camisa de meia que não cobria nem a barriga toda .

– Porra cara, tava a fim de dar uma na piscina... – falou enquanto sentava colada a mim.

Voltei a falar que a presença de Samantha me deixava incomodado.

– Minha filha ia entender... – deitou com as cabeça apoiada no braço do sofá, as pernas sobre meu colo – Sabe Cláudio, eu e o João...

Ela parou olhando por sobre meu ombro e um sorriso moleque tomou conta de seu rosto. Olhei para trás e Samantha estava parada, perto do sofá vestida da mesma maneira que a mãe: uma camisa de meia amarela e calcinha.

– E aí filha, vamos levar teu tio aonde hoje?

Não conseguia desgrudar a vista do corpinho bem feito da garota.

– A gente pode ir lanchar e dar uma volta pela litorânea(2)... – pulou no sofá colada a mim – Depois a gente volta pra casa...

Cláudia tinha notado de como eu tinha ficado ao ver Samantha vestida daquele jeito, senti o calcanhar fazendo pressão em eu colo.

– Viu como minha gatinha tá bonita? – ela atiçou.

Olhei para ela sem saber o que dizer.

– Tu ainda lembra daquele natal? – tocou em minha perna.

Não foi difícil lembrar.

– Conta mãe! – Samantha sentou no colo de Cláudia – Gosto de ouvir as coisas de tua infância...

Olhei para minha irmã, ela olhou pra mim e sorrimos. Não acreditava que ela tivesse coragem de contar aquilo.

– Teu tio me mata se eu contar... – estendeu a mão e segurou a minha – E tu não passas de uma pirralha mau saída dos cueiros...

Fazia tempo que não ouvia aquele dito popular, muito usado quando erámos crianças.

– Porra mãe... Deixa de frescura que eu não sou mais criancinha... - Samantha ficava fula da vida sempre que a tratávamos como se ainda fosse uma menininha.

E não era mesmo mais uma criancinha, o tempo se encarregara de colocar as curvas nos locais certos, e que curvas. Não era uma deusa de beleza – não somos uma família de beleza estonteante – mas não era, e não é, das menos onitas dentre as garotas que ela levava, de vez em quando, em sua casa.

– Vê se te enxerga menina... – Cláudia continuou brincando só pra atazanar a filha – Tu ainda é criança... – ela sentiu que eu apertava sua mão e me olhou – É isso mesmo Claudinho... Essa pivetezinha já se acha mulher formada...

Minha irmã estava errada, é claro que para ela Samantha jamais deixaria de ser sua eterna criancinha – é assim com todas mães.

– Sou não! – Samantha se levantou e colocou as mãos nas cadeiras – Só tu é que me vê assim... – olhou para mim, vi suas narinas abrindo e fechando, estava indignada – Sou mulher sim mãe... – levantou a camisa e deixou ver os peitinhos.

Cláudia apertou minha mão e vi um sorriso maroto iluminando seu rosto.

– Sou ou não sou... – ficou encarando a mãe.

– Só porque já tem peitinho tu pensas que já é adulta? – Cláudia continuou atiçando...

Apertei mais sua mão, não estava me sentindo confortável com aquele jogo das duas.

– Te veste garota... – falei – A gente sabe que você não é mais criancinha...

Cláudia puxou a filha e deu um abraço apertado.

– Deixa de ser besta filhinha, eu estou só brincando contigo...

Mas Samantha ainda continuava indignada e se desvencilhou dos braços da mãe com um safanão.

– Tu tens umas brincadeiras bestas mãe... – tentou se levantar – Se tu não quiseres contar, não conta...

Conseguiu se soltar e ficou em pé, virou e encarou a mãe que, em um movimento ágil e inesperado, puxou a calcinha da filha.

– Mãe?! – Samantha levou um susto e tapou o sexo com as mãos.

Mas tinha dado para eu ver a bucetinha com poucos cabelos e ainda papuda como se fosse aquela criancinha de antigamente.

– Que foi? – Cláudia olhou de ponta-de-olho para mim – Agora está com vergonha de teu tio?

Samantha continuou tapando o sexo e me olhou, no rosto lívido a amostra que realmente sentia vergonha de mimAraçagy é uma praia um pouco distante do centro de São Luís, hoje no município emancipado de Raposa.

(2) Litorânea ém uma avenida que liga várias praias de São Luís onde há bons hotéis e restaurantes.

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Comentários

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belo conto , rapaz vc devia escrever livros de romances " proibidos " iria te render bastante dinheiro xDD

outro dia leio o cap 3

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Li a coleção. E vejo nascer um novo Nelson Rodrigues com sua obsessão pelo proibido, muito bem contado. Palavra fácil, texto envolvente, a gente nem se lembra de que estão acontecendo relações tidas como espúrias... e ainda acaba torcendo para o melhor aproveitamento e pelo final feliz do bandido-mocinho. Basta termos discernimento para separar ficção da realidade e não haverá qualquer envolvimento de condenação ou, ainda, eventual conotação de caráter moral. Também passa a ser secundária e irrelevante a possibilidade de o autor ser do sexo feminino. Porisso a série se destaca como excelente passatempo. Parabéns ao autor.

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interessante...Arib, passa no corretor tem uns errinhos bobos de digitação, mas o conto é perfeito.

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