Criada para todo oserviço (2)

Um conto erótico de Xicuembo
Categoria: Heterossexual
Contém 1151 palavras
Data: 18/12/2008 23:45:37

Criada para todo o serviço (2)

Na primeira parte desta narrativa contei como a negrinha Alzira era comida pelo patrão português e como, sob chantagem, passou a dar também para o moleque Tomás. O engenheiro Boavida ela suportava, por ser seu patrão e por dar gorjeta depois de foder; mas o moleque era demais. As fodas com rapaz negro eram mais cansativas, e não rendiam nada. Sem saber o que fazer para se livrar dele, a moça resolveu queixar-se ao Cuca, o velho cozinheiro.

O homem ouviu com atenção e prometeu que ia resolver o caso. O certo é que, de aí em diante, o moleque a deixou em paz. Em contrapartida, o Cuca ficou vivamente interessado, e passou a tratá-la com atenções especiais, servindo-lhe doses melhoradas, às refeições.

A criadita era esperta, e começava a conhecer os homens e a saber como tirar partido da tuza que lhes inspirava. Quando o Cuca lhe serviu mais uma coxa de frango, a Alzira abriu as dela, e até se pôs a jeito, deixando que os dedos do velho lhe coçassem a racha por cima das cuecas.

Poucas noites depois, tinha o Cuca a bater-lhe à porta. O cozinheiro entrou apressadamente, recomendando silêncio, com um dedo sobre os lábios:

- Chut! Não fales. Os patrões ainda estão acordados.

A Alzira não respondeu, e foi-se encaminhando para esteira, fazendo menção de se deitar. Porém, o Cuca temia ser descoberto, e optou por um serviço mais rápido.

- É melhor fazeres broche.

- Fazer o quê?

- Fazer broche. Chupar?

- Chupar o quê?

- Chupar o caralho, porra!

A Alzira nunca tinha feito uma mamada. Para o engenheiro e para o Tomás, sexo era só meter na cona e esporrar, sem mais floreados. Porém, já tinha ouvido outras moças falar disso, e percebia que mais cedo ou mais tarde lhe caberia a vez de chupar um caralho. O Cuca percebeu e, em voz baixa, foi-lhe dando instruções.

Seguindo as directivas do cozinheiro, a Alzira ajoelhou e agarrou no pau, punheteando com a mão direita e apalpando as bolas com a esquerda. O Cuca era circunciso, e o tinha um pau curto com um grande cabeçorra, como um cogumelo dos livros infantis. As carícias inexperientes fizeram maravilhas, e em breve o cozinheiro estava de pau teso e pança empinada, respirando pesadamente. Sempre seguindo as suas ordens, a criadinha tomou entre os lábios a glande e pôs-se a mamá-la, enquanto continuava a acariciar os tomates. O Cuca empurrou-lhe a nuca e ela conseguiu engolir o caralho todo, e desatou a chupar, como uma cadelita na teta da mãe. O cozinheiro, de mãos firmadas na cabeça da miúda, ia repetindo baixinho:

- Chupa! Chupa todo! Chupa que é do Cuca, minha filha.

E ela chupou. Tanto e tão bem que o cozinheiro não tardou a vir-se, largando-lhe na boca a carga toda. O primeiro jacto apanhou-a de surpresa. As contracções do pau e o gosto da esporra causaram-lhe um vómito, mas conseguiu reprimi-lo. Quando acabou de gozar, o Cuca sacou o caralho da boca da miúda, guardou-o nas calças e saiu, tão depressa como chegara, depois de espreitar cautelosamente, a confirmar que a via estava livre.

A partir dessa noite, a Alzira passou a ter sexo com o velho cozinheiro. A bem dizer o Cuca nunca a fodeu. Receando ser surpreendido, não se despia nem queria deitar-se, por ser demasiado gordo para se levantar com presteza, caso alguém aparecesse. Quando os patrões saíam, chamava por ela e era nos mais variados esconderijos da casa que lhe dava o pau a mamar. Enquanto as crianças dos patrões brincavam na sala ao lado, a miúda chupava-o mesmo ali, na cozinha, meio encoberta pelo fogão. Ele vinha-se com meia dúzia de chupadas, recolhia o caralho, baixava o avental, e regressava às panelas. A Alzira cuspia a esporra na jarra de flores mais à mão, limpava os lábios à saia da bata, e saía a correr, a mudar a fralda ao bebé, que entretanto já berrava há um bom bocado.

Depressa a negrinha percebeu que podia tirar lucros dos seus encantos, e quando eu a conheci já ela fazia uns biscates de puta. Duas ou três noites por semana, depois dos patrões apagarem a luz do quarto, a negrinha ia encostar-se ao muro, num lugar mais escuro, debaixo de uma acácia. Cantarolando, ali ficava à espera dos raros passantes. Apesar da sua inexperiência, despertava o desejo dos homens. Não os chamava, mas sustentava o olhar se algum, ao passar, a encarava.

- Boa noite – arriscava o homem.

- Boa noite – respondia ela.

- Estás a apanhar fresco?

- É.

Pausa. Ele insistia:

- Não queres companhia?

- Depende.

- Depende de quê?

- Depende do que você me der.

A maioria dos clientes era criadagem da vizinhança, homens do mato que trabalhavam na cidade, longe da família. Tinham pouco dinheiro mas muita tuza. Ao fim de um mês na putice, a Alzira já contabilizava seis punhetas, três broches e uma foda. Mesmo com um ou outro desconto – porque a Alzira era generosa – sempre ia amealhando algum dinheiro. Para ela, era uma fortuna.

As punhetas, fazia-as mesmo ali. Os homens entravam no quintal, pagavam, tiravam o pau para fora e ela batia-lhes uma, até se esporrarem para cima do canteiro. Para o broche, ajoelhava e chupava a coberto do muro, enquanto o cliente permanecia de pé, disfarçando, e às vezes trocando um boa-noite com alguém que passava.

Foda mesmo era mais raro, porque a maioria dos negros não tinha dinheiro para tanto. A primeira que deu foi com o Silvério, jardineiro nas redondezas. Chegados à dependência, a Alzira despiu apenas a calcinha e deitou-se na esteira completamente vestida, com as saias arregaçadas, à espera.

O Silvério correu o fecho do macacão e ficou nu diante dela. Era um homem grande e musculoso, de barba cerrada e pentelheira a condizer, coroando um caralho grande e pesado, e um enorme par de colhões. A miúda agarrou na tranca, já bem tesa, e sentiu-lhe as veias salientes, a cabeçorra e os grandes sacos. Era o maior caralho que tivera nas mãos. Uma vez mais, sabia que mais cedo ou mais tarde lhe caberia a vez de levar com um assim. Cuspindo na mão, molhou a entrada da cona e apartou-lhe os lábios, enquanto com a outra mão ia guiando o avanço do homem.

Ele não se apressou e meteu devagar, aos poucos. Bombeou muito tempo, sem pressas, com os colhões a balouçar, marcando a batida da foda na bunda da moça. Depois de se vir, caiu para o lado e adormeceu, e a Alzira teve que o abanar para o pôr na rua.

Ao contar-me estas cenas, ela ria, maliciosa, e eu também. Adorava aquelas conversas, que quase sempre acabavam em foda. Tive pena quando, certo dia, me disseram que fora despedida. Mais tarde, soube que a patroa, avistando vultos no quintal, fora espreitar, e deparara com a babá dos seus meninos a chupar um caralho que lhe pareceu descomunal.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive xicuembo a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários