Passou do criado ao patrão

Um conto erótico de xicuembo
Categoria: Heterossexual
Contém 1199 palavras
Data: 13/12/2008 18:40:29

Passou do criado ao patrão

Ainda estudante, provei os encantos de uma mulher madura – Dona Cacilda, minha senhoria - e o certo é que fiquei cliente. Anos depois, já formado, trabalhei durante anos em África, mais precisamente em Moçambique, onde uma vez mais aluguei quarto em casa de uma mulher já idosa. Teria 55 anos, chamava-se Isabel, e era uma mulher alta e seca, de peito liso e ancas estreitas. Falava num tom autoritário, suficiente para desencorajar qualquer veleidade erótica da minha parte. Para ser sincero, não me inspirava qualquer desejo.

Uma noite, voltando do trabalho já tarde, notei que havia luz na janela da pequena dependência onde vivia o criado de Dona Isabel. Chamava-se Paulino, andava pelos 17 anos, e era baixo e entroncado, de pele muito negra e feições grosseiras. Atravessei o jardim em silêncio e, acercando-me da janela, espreitei para o interior. À luz do candeeiro a petróleo, sentados na esteira, Paulino e Alzira, a criada dos vizinhos, conversavam.

Já tinha visto a negrinha por ali, empurrando um carrinho de bebé. Dizia ter quase 18 anos, mas não aparentava mais de 15, franzina, de ancas estreitas, nádegas rijas e maminhas empinadas. Alzira falava, mas eu não conseguia distinguir as suas palavras. Paulino respondia por monossílabos, concentrado em apalpá-la. Não parecia arrefecido pelo desinteresse da miúda. A dada altura, agarrou-lhe na mãozinha e colocou-a entre as pernas, sobre o inchaço já bem visível nas calças. A miúda retirou a mão, mas o rapaz repetiu o gesto, forçando um movimento de punheta por cima da roupa. Ao fim de um bom bocado naquelas manobras, o Paulino disse qualquer coisa à pequena. Ela meneou a cabeça negativamente, afastou-se dele, e levantou-se. Compôs a bata cor-de-rosa, ajeitou o lenço na cabeça, e fez menção de sair, com ar entediado. O Paulino reteve-a, falando.lhe com uma expressão persuasiva. Por duas vezes ela replicou bem alto, de modo que consegui ouvi-la:

- Nada! Não quero.

O Paulino insistiu:

- Vinte e cinco contos, então.

- Nada!

- Vinte, só punheta – propôs então o rapaz.

A miúda deu um estalido com a língua em jeito de desagrado, mas acabou por aceder. Sem uma palavra, estendeu a mão aberta. O moleque rebuscou no bolso das calças e tirou de lá uma nota demeticais, muito usada e sebenta. A miúda guardou o dinheiro na dobra do lenço, à maneira africana, e voltou a sentar-se na esteira.

Num gesto rápido, o Paulino baixou as calças até aos joelhos e levantou a blusa até ao peito, exibindo o caralho já teso. Era uma tranca de respeito para um rapaz ainda jovem, mas a miúda não pareceu assustada. Deitou-lhe a mão e pôs-se a acariciá-lo de alto a baixo, num gesto desprendido e preguiçoso. Nada de floreados; uma simples punheta.

Com o movimento o pau foi inchando, e a pequena teve que o agarrar a duas mãos para o manusear, cada vez mais depressa. O moleque respirava de modo ofegante, enquanto resvalava pela esteira abaixo, de modo que estava quase deitado, de barriga para o ar, quando se veio. Retesou o corpo e o leite esguichou em repetidos jactos. A miúda, num recuou rápido, mal evitou ser atingida pelas rajadas de esporra, que borrifaram o peito do rapaz e a parede, escorrendo em espessas gotas, com rastos luzidios.

Logo a seguir a Alzira levantou-se, limpou as mãos à bata, ajeitou o lenço e saiu, sem sequer dizer boa noite. O moleque ficou prostrado na esteira, de calças pelo joelho, com o caralho ainda teso e lambuzado. Abandonei rapidamente o meu posto de observação e escondi-me atrás de uma mangueira, de onde avistei a pequena silhueta da criadita a afastar-se e a desaparecer na noite.

No dia seguinte, assim que me apanhei a sós com o Paulino, não resisti a contar-lhe tudo o que vira. O moleque riu, nada constrangido, e perguntou:

- Patrão Zé quer foder Alzira?

Apanhado de surpresa, balbuciei qualquer evasiva, mas ele insistiu:

- Quando Patrão Zé quer, posso combinar com a menina. É 40 contos.

Não resisti.

- Está bem. Combina lá com ela.

Dois dias depois, ao chegar a casa, dei com o Paulino a regar o jardim. Discretamente, disse-me que a Alzira viria nessa noite. Eu que esperasse no quarto, e ele iria bater-me na janela assim que ela chegasse. Assim foi. Pelas dez e meia, mais ou menos, ouvi as pancadas surdas na janela e, pé ante pé para a Dona Isabel não ouvir, saí de casa e dirigi-me à dependência, que ficava ao fundo do jardim.

À luz frouxa do petróleo, a Alzira e o Paulino conversavam, entre risadas. Assim que entrei, ele dirigiu-me um sorriso malicioso e despediu-se, deixando-me sozinho com a moça. A miúda tinha-se levantado e estava especada à minha frente, à espera. Nessa noite não estava de bata; vinha vestida para matar, com uma mini-saia minúscula, e tinha os lábios pintados de vermelho vivo. Sem saber o que dizer. Saquei do bolso duas notas demeticais e entreguei-lhas, após o que comecei a despir-me, Vagarosa, a Alzira despiu-se também. Só teve que tirar a saia e a t-shirt, porque não trazia sutiã; aliás, não precisava. Ficou de pé à minha frente, só com as cuecas de nylon amarelo, cobrindo as maminhas com as mãos.

- Tira isso também.

Obedeceu, com um sorriso meio tímido. Aproximei-me, agarrei-lhe na mão, e pousei-a no meu pau, por cima das calças. Puxei-a para a esteira e deitei-me ao seu lado, percorrendo com as mãos todo o seu corpo, pequeno e rijo. Depois chupei-lhe as maminhas espetadas, enquanto brincava com a pequena racha, que mal tinha pêlos. Ela deixava, enquanto me manuseava o pau com vagar, distraidamente. Apliquei-me a ver se a excitava, mas nada feito. Começava a dar os meus quarenta contos por mal gastos, de modo que resolvi apressar a função.

Rolei sobre o corpito dela e, tirando-lhe o caralho das mãos, encostei-o à fenda e comecei a empurrar. Sou de tamanho mediano, mas a coninha era apertada e não cedia. A Alzira pôs os dedos na boca, molhou-os de saliva, e levou-os à racha, humedecendo-a. Com a outra mão afastou as bordas peladas, a abrir caminho ao apu entumescido, enquanto sussurrava:

- Faz devagar, patrão.

Fui metendo com cuidado para não a magoar, mas enterrando mais e mais a cada vai-vem. Para não pesar, fodi-a com o torso soerguido sobre os braços esticados. Assim via-lhe as maminhas empinadas, as coxas finas em volta dos meus quadris, o ventre liso, com um tufo de carapinha ao alto da rachinha onde o meu pau entrava e saía. Comecei a bombeá-la com mais força, fazendo-lhe estremecer o corpo todo a cada golpe de rins que lhe desferia. A Alzira não se queixava, mas também não dava sinais de gozo. Deixava-se estar deitada debaixo de mim, totalmente alheia ao meu desejo.

- Que se foda! – pensei eu.

Com mais duas ou três investidas despejei tudo, em desespero. Descaí de cima da miúda e fiquei deitado na esteira, de barriga para o ar, a recuperar o fôlego. A Alzira levantou-se quase logo, limpando a rata às cuecas antes de as vestir. Vestiu-se, ajeitou a mini-saia e disse, com os quarenta contos na mão:

- Obrigada, senhor Zé. Já vou.

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