Uma de algumas - O Argentino.

Um conto erótico de escorpiano29
Categoria: Homossexual
Contém 1748 palavras
Data: 08/12/2008 20:48:58
Assuntos: Gay, Homossexual

Hoje tenho 29 anos, acredito que eu já tenha escrito alguma vez, mas se eu não me engano é a primeira vez que escrevo para esse site, é importante dizer que não tenho a intenção de falar sobre fantasias, gosto de falar apenas sobre o que realmente aconteceu, é claro que muitos falam isso, então fica a critério de vocês que lerem se acreditam ou não.

Minha família sempre foi muito fechada com relação a homossexualidade, e isso fez com que eu sempre vivenciasse de cabeça todas as minhas relações sexuais, entendam que não estou afirmando que minha homossexualidade tenha sido "provocada", não me entendam mal, apenas afirmo que me meus desejos sexuais sempre foram vivenciados ao extremo; justamente por acreditar que não queria ter a vida "comum" dos meu pais com relação ao sexo.

Minha intenção é falar sobre todas as experiências que tive no sexo, boas ou ruins, todas acrescentaram algo em minha vida.

Como uma boa parte das pessoas que conheço, minhas primeiras relações ocorreram quando era muito jovem, no meu caso, muito jovem mesmo, mas para não acontecer o que aconteceu com alguns contos do site, onde as pessoas foram chamadas de pedófilos, vou pular essa parte de perder a virgindade e vou passar para algumas das minhas relações mais loucas ou interessantes e até estranhas que tive, caso venham a gostar torno a escrever.

Quando tinha 14 anos, estava em casa com meus pais quando o telefone de casa tocou, tudo o que poderia ser apenas mais um engano de número se tornou algo muito louco.

- Posso falar com a Fernanda?

- Desculpe aqui não tem nenhuma Fernanda...

- Desculpe, foi engano!!

Logo que desliguei o telefone, ele toca de novo

- Alô?

- A Fernanda por favor?!

- Olha vc me ligou agora a pouco, acho que te deram o telefone errado, aqui não tem nenhuma Fernanda.

- Desculpe de novo...deve ser o número errado mesmo!!

- Tudo bem, tchau!

O telefone toca de novo

- Alô?!

- A Fernanda está?!

Fiquei um pouco irritado com a situação...

- Olha não tem Fernanda nenhuma aqui, já é a terceira vez que vc pergunta de uma tal de Fernanda e não mora ninguém aqui com esse nome!!

- Desculpe, com quem estou falando?!

- Com o Paulinho

- Que idade vc tem?

- 14 anos!!

- Já que não tem Fernanda posso falar com você mesmo? é que vc tem uma voz muito gostosa!!

Se ele pudesse me ver veria que eu tinha ficado vermelho do outro lado da linha, comecei a tremer na hora, minha mãe que estava sentada no sofá a poucos metros de mim não tinha percebido nada, então resolvi ver até onde iria a conversa.

- Mas o que é que vc tá querendo?! como é seu nome?

- Augusto

- Bom, Augusto, o que vc quer?

- Quero conversar, vc parece ser um cara bacana, é educado, vc acha que podemos conversar um pouquinho?

A voz dele me deixava louco, mil coisas passaram pela minha cabeça, sempre minha mãe me disse para não falar com estranhos, mas aquele estranho, aquela voz, aquele jeito de falar me deixaram muito curioso.

Ele me disse que estava com seus pais num hotel em foz, que tinha conhecido uma garota chamada Fernanda e que ela tinha dado esse telefone a ele, que já que a Fernanda não tinha dado o telefone real dela, e como ele estava se sentindo sozinho ele estava com vontade de conversar com alguém, nesse caso eu!!

Mais alguns minutos de conversa e logo veio o convite para que nos encontrássemos, minha sanidade ou o pouco que restava dela me dizia para não marcar nada com alguém que eu não conhecia, que poderia ser perigoso...mas quem disse que eu liguei para minha sanidade, num rompante marquei as sete horas na frente do cinema, ele disse que estaria lá, agradeceu e desligou.

Eu não pude acreditar no que tinha acabado de fazer...enfim agora eu tinha marcado, e tinha certeza de que não resistiria, eu tinha que ver o dono da voz.

Arrumei uma desculpa qualquer e disse que sairia, tomei um banho, ainda trêmulo pensando no telefone de augusto. repassei em minha cabeça todas as garotas que conheci e não lembrei de nenhuma Fernanda que poderia ter dado meu telefone a ele, as 19:00 em ponto estava em frente ao cinema com uma bermuda, tênis e camiseta, cabelinho arrumado e exageradamente perfumado, como todo adolescente que terá um primeiro encontro certamente estará.

Quinze minutos depois já comecei a pensar..putz foi uma brincadeira, que mancada, vir até o centro da cidade para nada, já estava quase indo embora quando um cara se aproximou de mim quase que correndo, - Oi, vc é o Paulinho?

Se eu pudesse fazer uma cena acho que teria tido um piripaque, o cara não era lindo, mas muito atraente, um tipico argentino, super jovem, como depois eu veria pelos documentos dele, ele realmente tinha 18 anos, também estava de bermuda, uma camiseta regata que deixava a mostra os músculos que ele certamente trabalhava em alguma academia de Buenos Aires (que soube depois ser de onde ele e a família eram), estava de chinelos, tinha uns pés lindos, mãos grandes e usava um boné preto, moreno claro, devia ter acabado de sair do banho, já que podia sentir o perfume de sabonete, outra coisa que me chamou a atenção foi o fato de poder ver que ele tinha pelos no peito bem pretos da cor do cabelo dele, apertou minha mão e desculpou-se pelo atraso disse que tinha sido problemático conseguir o carro do pai para vir encontrar-se comigo, depois de vê-lo não teria me importado de ter esperado duas horas se fosse preciso.

Como aqui é uma cidade de fronteira com argentina e paraguai é comum nossos vizinhos hermanos virem a foz com seus carros particulares, nem esperei o convite, já perguntei onde ele tinha estacionado o carro, já guiando pela cidade eu não conseguia parar de olhá-lo, durante a conversa ele me confirmou que existia sim uma Fernanda e que ela realmente tinha passado meu telefone a ele como se fosse dela, coincidencias a parte ele me disse que era bissexual, mas que quase nunca rolava nada porque seus pais eram extremamente homofóbicos, mas que quando ele falou comigo algo nele tinha despertado, por isso tinha arriscado e tentado me convencer a encontrar com ele.

Começou a grande incomodo de procurarmos um lugar para nos "conhecermos melhor" esse foi o termo que ele usou.

Estava um calor de matar ele suava aos montes, acredito que ele estava mais nervoso do que eu, seu cheiro era tão inebriante que eu me aproximava cada vez mais dele para poder senti-lo. Descartamos a idéia de motel, eu tinha 14 poderia ser um problema, na minha casa não dava, no hotel dele nem pensar, seus pais estavam lá...guiamos pela estrada em direção aos bairros mais distantes, enfim achamos uma velha fábrica, entramos com o carro, e paramos atrás dela onde ficaríamos fora de vista de quem passasse pela rua, tinha anoitecido, eu vibrava de tesão...ficamos tão constrangidos que não conseguiamos fazer nada, para quebrar o gelo disse que deveríamos nos despir, ele concordou e em segundos estávamos pelados dentro do carro, mas sem nos tocarmos, ele suava ainda mais, e percebi uma gota de suor escorrendo pelo seu braço direito, percebi que se não fizesse nada ele não conseguiria, me virei quase subindo no seu colo e lambi a gota de suor e fui subindo pelo seu braço até acertar sua orelha, aquilo agiu como um disparador para fazer com que ele se soltasse.

Me pegou no colo me erguendo e me pôs sentado no colo dele, seu pau roçava na minha bunda, não era um pau muito grande mas era bem grosso, fiquei ali de frente pra ele em seu colo, ele me beijou na boca, era o primeiro homem que fazia isso, senti sua lingua na minha boca e quase enlouqueci, ele me beijava ardentemente, dando estalos quando pegávamos mais ar...nós dois estávamos molhados de suor, eu sentia seu pau fervente em minha bunda, seus dedos vasculhavam minha bunda até achar meu rabo, logo senti um dedo entrando fiquei em extase, ele cuspiu bastante na mão e molhou bem meu rabo, abriu bem minha bunda com as duas mãos e simplesmente enfiou seu pau dentro de mim, como eu estava muito relaxado ele não teve dificuldades, estremeci de dor, me agarrei no seu pescoço e choraminguei baixinho, ele me abraçou e pediu desculpas, logo o beijei de novo e disse que estava tudo bem, que eu queria ele de todo jeito, com suas mãos ele me fez cavalgar no seu pau, o tempo todo ele olhava para mim nos olhos, eu gozava sem tocar no meu pau, sentia seu alito no meu rosto e isso só me incentivava a beijar a boca dele ainda mais, não sei quanto tempo passou, só sei que depois de algum tempo ele disse que não aguentava mais e que iria gozar, suas metidas eram bem violentas, meu rabo estava quase dormente, lambi seu rosto sua orelha e pude literalmente sentir ele me enchendo de porra, cada jato eu podia literalmente sentir, e como ele gozou, seu corpo estremecia debaixo de mim, nos abraçamos e nos beijamos novamente, sentia no meu rosto sua respiração ofegante, sai de cima dele e pulei no banco de tras do carro, ele saiu do carro abriu a porta de trás, e me viu deitado de bruços, acendeu um cigarro, e ficou ali me olhando, aquilo foi tão erótico que eu não conseguia acreditar no que tinha acabado de acontecer, quando terminou de fumar deitou em cima de mim e ficamos ali, por um tempo, até que ele ficou novamente de pau duro, ainda estava dolorido mas eu queria ele de novo, dessa vez foi algo bem lento e calmo, ele colocou seus braços embaixo dos meus ombros e ficou metendo sem pressa, quando finalmente terminou, fomos olhar no relógio já passava das 22:00, nos arrumamos e ele me levou para casa, ainda nos beijamos muito dentro do carro, mesmo com o risco de sermos pegos por algum vizinho curioso que passasse pela rua, depois disso ainda nos vimos umas quatro vezes em dois anos, até que perdemos contato, é claro que sei que tive sorte, afinal ele era um cara bacana, mas essa foi uma das transas mais gostosas que tive...

Enfim, se gostarem escrevam, que eu conto outras....

abraços a todos e a todas.

Paulinho

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Comentários

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caro guizinhuhh, gostei de sua opinião, no entanto a segunda parte do comentário considero desnecessária, durante o sexo, quando é com alguém que realmente te excita, eu pelo menos não tenho nojo de coisas que a primeira vista não faria, não se esqueça de que se beijamos alguém na boca, existem milhões de bactérias bem mais "nocivas" do que no suor...mas tudo bem, valeu a opinião!!! até mais

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legal gostei mais o fim foi meio sem sal e..

lambe suor meu filho tu e podri

mais foi bom!!!

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