Férias de Verão (1)

Um conto erótico de xicuembo
Categoria: Heterossexual
Contém 1080 palavras
Data: 25/11/2008 16:24:44

Férias de Verão (1)

Este é o meu primeiro conto, se é que se pode falar de contos quando se trata de narrativas, evocações, memórias de factos reais. Começarei por relatar um episódio ocorrido há muito tempo, quando eu, adolescente dos meus 17 anos, passava as férias de Verão numa praia, em Portugal. Éramos um grupo de uma dúzia de jovens, entre irmãos, primos e amigos. Tínhamos montado as tendas junto às dunas, na Zambujeira do Mar, e ali ficámos todo o mês de Agosto.

Na segunda noite, depois do jantar, resolvi dar um passeio à beira mar. Não tinha namorada, e aborrecia-me ficar ali a ver os outros namorar, numa bem romântica, à volta da fogueira. Caminhei durante bastante tempo. Quando voltei ao acampamento, não encontrei ninguém. A fogueira morria, e só uma ligeira claridade se escapava de uma das tendas. Aproximei-me sem ruído e espreitei para o interior através do postigo de rede.

A luz amarelada de uma vela deixou-me aperceber os corpos nus do Johnny e da Natália, respectivamente meu primo e sua namorada. Ele, da minha idade, era alto e magro, de rosto anguloso e borbulhento; ela teria os seus 16 anos, baixinha e roliça, muito morena.

A Natália estava deitada de costas na manta, de joelhos soerguidos e coxas apartadas. O Johnny, estendido ao seu lado, inclinava-se sobre ela voltando-me as costas, e dedilhava-lhe a cona com fervor. Do meu esconderijo, via-lhe claramente os dedos embrenhados na densa mata, já húmida em redor da fenda. Ela tinha uma rata grande e larga, de lábios peludos, que se abria sob as carícias do rapaz, revelando o interior brilhante como porcelana. Os dedos do namorado corriam-lhe a cona toda, da comissura inferir, perdida entre as coxas, até ao clítoris, gordo como a cabeça de um dedo.

Pelo movimento do braço dela percebi que o punheteava. O Johnny estava louco de tesão, a julgar pelo ardor com que beijava, num dardejar de língua. Inclinou-se mais sobre a namorada e, cessando de a titilar, tentou montá-la.

- Não! Isso não – disse a Natália, afastando-o com firmeza e fugindo à boca dele, que tentava calá-la com beijos.

- Qual é teu problema? Estás com paranóia?

- Não é paranóia. É que isso não dá.

- Não dá porquê?

- Porque não replicou ela, já enfastiada com a insistência.

O Johnny amuou. Deitou-se de costas sobre o saco-cama e ali ficou imóvel, de caralho ainda teso, sem dizer palavra.

- Tas chateado? – perguntou a Natália, ao fim de um bocado.

- Não – resmungou ele.

- Tás, sim.

- Deixa-me lá! Tenho sono.

- Mentiroso. Tas mas é chateado

- Pois estou – acabou ele por confessar. – Vejo é que tu, afinal, não gostas de mim.

- Gosto, sim. Só que aquilo não quero. Não sei quantas vezes já te disse, e tu sempre a insistir. Não quero, e pronto!

- Ok. Tu lá sabes.

O rapaz desistiu, mas ela não.

- Vá lá, amor. Não fiques chateado – insistiu a moça, beijocando-lhe os lábios e afagando-lhe os cabelos compridos.

Ele calava-se, fazia-se rogado.

- Então, Johnny? Não sejas mau.

Mas ele nada.

- Não fiques assim, vá.

Silêncio. Num sussurro, ela propôs:

- Se quiseres podemos fazer daquela outra maneira

A proposta dissipou de imediato o amuo do Johnny.

- Atrás?

- É. Se tu quiseres.

- Mas tu dizes que não gostas, que dói muito

- E dói. Só faço para não ficares chateado. Para não dizeres que não gosto de ti.

O rapaz não prolongou a conversa. Ajoelhou-se, de caralho na mão, à espera que ela se pusesse a jeito. Devagar, como que relutante, a Natália sentou-se, deitou a mão à mochila e tirou de lá um tubo de vaselina, que estendeu ao namorado. Enquanto o Johnny untava o pau, já bem teso, ela pôs-se de gatas, com a garupa roliça voltada para ele. O Johnny aproximou-se, segurando o caralho numa mão e com a outra apartando as nádegas e pondo a descoberto o rego, sombreado de penugem negra. Encostou a cabeça ao buraquinho engelhado e fez força. A cabeça entrou. A moça retesou o corpo.

- Pára! – pediu. – Estás-me a aleijar.

O adolescente ficou imóvel alguns instantes, enquanto lhe corria as mãos pelas costas e pelas ancas, num gesto meigo mas desajeitado. Depois iniciou lentamente um suave vai-vem, primeiro quase imperceptível, mas pouco a pouco mais forte. Centímetro a centímetro, o pau foi penetrando. Não era grande, e depressa se alojou todo pelo rabo acima. A Natália já não se queixava. Gradualmente o seu corpo distendeu-se até ao prazer. De rabo no ar, enterrou a cabeça no saco-cama, e pôs-se a dedilhar a rata. De vez em quando interrompia a siririca para acariciar os colhões do rapaz, que lhe vinham ter à mão a cada bombada que ele dava.

O Johnny intensificou o ritmo, encavando a fundo. Segurava-a pelas ancas e dava grandes golpes de quadris que sacudiam o corpo da moça e lhe faziam balançar as mamas para trás e para diante. Bombou cada vez mais depressa, sentindo chegar o paroxismo do orgasmo. Retesou-se todo e estacou durante um instante, com o caralho todo enterrado entre as nádegas dela. Depois deu mais três ou quatro bombadas, e pronto. Deixou-se cair sobre as costas da Natália, que por sua vez se abateu sobre o saco-cama, com o pau ainda metido no rabo, a latejar. Ficaram imóveis durante um bocado, até que o pau amoleceu e escorregou do cu, lambuzado de esporra e vaselina.

Ela disse qualquer coisa, mas o barulho das ondas a rebentar na praia, logo ali, abafou a sua voz. Desvairado de tesão, afastei-me sem ruído e dirigi-me à tenda que partilhava com o Freitas. Despi-me num ápice, na ânsia de bater uma punheta. Como é meu costume, pus-me de joelhos, untei o pau com saliva e iniciei com a mão direita o movimento de vai-vem, enquanto massajava levemente os tomates com a mão esquerda. De olhos fechados, ia recordando cada instante do que vira, mas, na minha imaginação, era eu que a enrabava, era eu que metia o pau naquele rabo gordo. Era eu, mas um eu mais seguro, mais ousado, que fazia aquilo que eu, com os meus dezassete anos, não ousava. E ela, aceitando o desafio, também ousava.

- Ai tão bom, Zé. Tão bom!

- Gostas de caralho no cu, gostas? Então toma lá!

Enrabei-a sem dó nem piedade. Ela pedia mais, e eu dava-lhe. Dei-lhe até sentir o suor escorrer pelo peito abaixo. Até não poder mais. Vim-me no mais fundo do rabo da miúda, e a esporra saltou em gordas golfadas que se perderam na areia.

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Começaste bem, continue escrevendo assim e vais longe. 10.

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