Meninos da América 2° Temporada – Episódio 9

Um conto erótico de gato 25
Categoria: Homossexual
Contém 1876 palavras
Data: 12/11/2008 19:28:53
Assuntos: Gay, Homossexual

Episódio 9 – A volta aos Estados Unidos

O dia passou e nenhuma notícia de Jad chegara. Marcus estava desesperado, aliás, toda a família dele estava desesperada.

Marcus: Será que eu ligo pra família do Jad.

Luciano: Não, filho, ainda é muito cedo pra dar alguma notícia ruim. Eu já mandei publicar a foto dele em alguns jornais, amanhã vai aparecer no jornal local na TV, aí depois disso se a gente não tiver nenhuma notícia aí vc liga pros pais dele.

Marcus estava realmente muito triste, não sabia o que fazer. Aquelas que deveriam ser as melhores férias da vida de Jad se transformaram nas piores, em um pesadelo.

Estava anoitecendo, o sol ia embora e dava lugar a noite. Jad estava ainda ali naquele mesmo sofá onde há algumas horas atrás foi forçado a dar a bunda para o chefe da boca. Jad tinha adormecido e acordara sentindo algumas dores pelo corpo. Havia um cheiro insuportável de sangue naquele lugar. Com as mãos amarradas, Jad olhou para a janela e via que estava anoitecendo, tinha que tentar alguma coisa naquela noite. Amanhã poderia ser tarde demais.

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Em Indianápolis, naquela noite Rudolph estava em seu quarto pensando em Malcolm. E sentia inveja de sua namorada. Queria Malcolm! Queria estar junto com ele! Queria morar com ele! Queria ficar com ele pro resto da vida! Seus pensamentos foram interrompidos quando ouviu a porta de seu quarto abrir.

Evan: Agora a gente pode fuder, seu pai já foi dormir! Vem aqui, minha puta! – Evan fala grosseiramente pegando no braço de Rudolph e virando-o de costas para ele, mas Rudolph consegue se soltar.

Rudolph: Espera aí, Evan. Quem vc pensa que é pra entrar no meu quarto desse jeito? Vc acha mesmo que eu sou alguma puta? Olha pra mim, pro seu governo eu sou o maior garanhão da minha faculdade, eu sou o cara que todas as meninas querem, e vc fica me tratando desse jeito...

Evan: Ah, agora vai me dizer que vc não gosta?

Rudolph: Não, não gosto. Aliás, odeio!

Evan: Eu trato como vc merece – pegando no braço de Rudolph - agora abaixa aqui e começa a me chupar rápido – ele pega na cabeça de Rudolph fazendo com que ele se ajoelhe no chão. Rudolph não agüenta e tira a calça de Evan e começa um boquete. Logo depois os dois estão transando num sexo totalmente selvagem.

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Há horas Jad tentava tirar aquelas cordas que o amarravam, seus pulsos já sangravam. Estava quase conseguindo.

Jad: Ah, finalmente! Agora tenho que procurava um jeito de sair daqui! – Jad se levantou fechando sua calça que ainda estava aberta.

Olhou pela janela e viu que estava no terceiro andar de uma casa, não havia condições de pular, era muito alto, ia acabar quebrando algum osso.

A única saída agora era pela porta.

Jad: Será que tem alguém na porta?

Jad resolveu arriscar. O que perderia se tentasse escapar? A vida? A vida de Jad ali não valia grande coisa, então decidiu mesmo arriscar. Olhou a fechadura, por sorte não era uma fechadura muito difícil de abrir. Procurou alguma coisa pra tentar abrir a porta, tinha achado um arame. Enfiou o arame no buraco da fechadura, algumas mexidas depois e a porta estava aberta, olhou devagar pro lado de fora, suas mãos doíam, seu cu mais ainda, mas isso não o impediu de sair dali cautelosamente. Não sabia, não fazia a mínima idéia para onde deveria ir, só do que se lembrava o que vira ao chegar ali. Tentou fazer o mesmo percurso, mas ao descer uma escada viu Tancredo ir em direção ao quarto onde estava anteriormente.

Jad: Ah não, se aquele cara me pega aqui eu to morto.

Jad resolveu se esconder atrás de um muro que tinha ali perto depois da escada. Tancredo e seus capangas subiram a escada, depois que todos tinham subido, Jad saiu detrás do muro e começou uma corrida desesperada. Não sabia aonde ir, mas quanto maior fosse a distância dali, mas seguro estaria. Não demorou muito a ouvir vários tiros.

Jad: Descobriram que eu fugir, tenho que correr o mais que puder.

A dor que Jad sentia por ter forçado a dar a bunda o incomodava muito, mas tinha que correr pra salvar sua vida. De longe se ouvia os gritos dos bandidos, alguns tiros dando o alarme que o prisioneiro havia escapado. Jad em sua corrida desesperada acabou tropeçado e caindo em um barranco. No fim desse barranco Jad caiu bem na porta dos fundos de um barraco. Ele se levantou mancando e bateu desesperado na porta.

Jad: Open it! Open it! Please! Open it!

Sara: Jorge, tá ouvindo?

Jad: Open the door, please! Open!

Jorge: Agora eu to ouvindo.

Sara: Será que é o gringo que pegaram ontem a noite que tavam comentando.

Jorge: Se for, a gente tem que ajudar. Peraí que eu vou abrir, fica escondida.

Sara e Jorge eram marido e mulher e para a sorte de Jad os dois eram gente boa e estavam dispostos a ajudá-lo, Jorge abriu a porta dos fundos do seu barraco e entrou Jad todo sujo de barro, com as roupas rasgadas, num estado lastimável!

Jad: Oh, thank you! Really really really thank you for letting me in. I’m desperate, they wanna

Jorge: Calma, calma, a gente vai te ajudar, calma!

Nesse momento eles ouvem os gritos dos bandidos se aproximarem. Eles ficam apreensivos, com medo. Mas, depois os gritos se afastam. Jad de tanto cansaço desmaia. Duas horas depois Jad acorda.

Jorge: Está mais calmo? – Jad não responde. Ele procura a porta e se levanta em direção a ela. – não, vc não pode sair. Ainda estão te procurando? Vc entende alguma coisa do que eu falo?

Jad não podia responder, não entendia nada. Apenas falou:

Jad: Thank you for hiding me in your house! I’m gratitude. Thank you so much!

Depois disso Jad abriu a porta e saiu tentando sair da favela o mais rápido possível. Jorge o segurou fazendo algum gesto.

Jorge: Eu vou acompanhar vc. Sara, fique aqui e se tranque.

Sara: Tá bem, mas volta logo.

Jorge: Eu vou voltar.

Jad seguiu Jorge que o levava em direção a saída da favela por ruas e becos secundários. Meia hora depois Jad estava livre, estava fora de perigo

Jorge: Vai! – Jorge fez um gesto com as mãos.

Jad: Thank you. – Jad agradeceu e foi embora. Mas, mesmo assim não sabia pra onde ir.

Na segunda feira Jad acordou em um banco de uma praça. Ainda não havia ninguém pelas ruas, ele decidiu andar. Quando o sol já estava alto ele parou em um banco pra descansar, havia chegado numa praia onde havia algumas pessoas ali. Algumas estavam correndo, outras fazendo caminhada, algumas até tomavam banho de mar. Jad estava um farrapo, estava cansado, muito cansado, pois havia andado durante horas. Estava com fome, mas onde ali aceitaria dólar.

Jad: Essa não, acho que os bandidos levaram meu dinheiro. – Jad levou sua mão até seu bolso, sem esperança de achar nenhum tostão. – Não acredito! Eles não levaram meu dinheiro – havia 20 dólares no bolso de Jad agora restava procurar algum restaurante que aceitava dólar. Quando Jad se levantou do banco esbarrou num casal que tinham todo o jeito de serem gringos também, e ele percebeu isso na hora.

Jad: Desculpa!

O homem do casal também falou desculpa. Jad começou a caminhar quando teve a idéia de voltar ao casal pra pedir ajuda.

Jad: Ei, espera, espera! Oi, meu nome é Jad, eu sou dos Estados Unidos. É que eu to perdido aqui, eu vim com um amigo brasileiro e a gente se perdeu um do outro.

Steve: Oi, meu nome é Steve, essa é minha esposa Brenda.

Brenda: Oi, mas vc tá horrível, de onde vc saiu?

Jad: Nem queiram saber. Vcs sabem que praia é essa?

Steve: Claro! Mas, onde seu amigo mora?

Jad: Eu não sei cara, eu me perdi dele e fui para ali na favela. Eu fui seqüestrado por bandidos e consegui escapar.

Brenda: Minha nossa, sério? Por isso vc tá assim. Steve empresta seu celular pra ele ligar pro amigo.

Jad: Poxa, eu agradeceria muito.

Steve: Claro. Toma. – Jad pega o celular de Steve, mas para um momento. – o que foi?

Jad: Eu não sei o número da casa dele e nem do celular.

Steve: Assim fica difícil.

Jad: Mas, espera, eu sei o número do Rudolph de cor e peço pra ele ligar pro Marcus pra vir me pegar. – Jad pensou consigo. – Já sei pra quem eu vou ligar, só um momento.

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TRIM...TRIM...TRIM...

Rudolph: Alô!

Jad: Rudolph, é o Jad!

Rudolph: Jad! – Rudolph estranhou completamente Jad ter ligado. Estranhou ele ter ligado e ainda mais de um celular desconhecido. – Algum problema Jad?

Jad: Rudolph desculpa eu ter ligado pra vc, mas eu preciso que vc ligue pro celular do Marcus e avise pra ele vir me pegar onde eu vou te dizer.

Rudolph: Mas, vcs não estão juntos?

Jad: Estávamos, mas aconteceu um problema e eu me perdi dele aqui na cidade dele e eu encontrei dois americanos por acaso e agora eu to ligando pra ti. Vc pode ligar pra ele e dizer pra ele vir me pegar.

Rudolph: Claro! Qual o endereço.

Jad disse onde Marcus deveria ir pegá-lo.

Jad: Muito obrigado, sem a ajuda de vcs eu nem saberia o que fazer agora.

Steve: De nada, e tome cuidado da próxima vez.

Jad: Pode deixar.

Jad voltou a se sentar no banco para esperar Marcus que uma hora depois chega com toda a sua família no lugar que Jad marcou.

Marcus: JAD! Jad, cara, que bom te ver, meu! – Marcus falou abraçando o amigo. – eu pensei que nunca mais ia te ver.

Jad: Nem fale isso. Eu passei por maus bocados, Marcus, vc nem imagina.

Marcus: Vc vai me contar tudo, mas agora vamos pra casa. vc precisa descansar e de um banho.

Karen: Jad, que bom que vc está bem.

Marcus: she said she’s happy you’re ok

Jad: Thanks.

Jad e Marcus passaram o resto do verão tranquilamente. Acabadas as férias tiveram que ir embora do Rio de Janeiro e voltar para os Estados Unidos. Fizeram uma conexão em Miami e desembarcaram em Detroit pegando um ônibus de volta para a Universidade de Andrews.

Ali, Rudolph já estava no quarto a espera de Marcus para ouvir como fora as férias no Brasil.

Quando Marcus abriu a porta do quarto Rudolph se levantou e recebeu o amigo com um abraço.

Rudolph: E aí, cara me conta como foram as férias!

Marcus: Depois, mas agora eu tenho uma surpresa pra vc!

Rudolph viu Jad entrar no quarto também com suas malas.

Rudolph: Como vai, Jad?

Jad de repente deu um abraço em Rudolph que o deixou totalmente confuso.

Jad: Rudolph, me perdoa, cara, me perdoa! Vc pode aceitar ser meu amigo de volta?

Rudolph: Claro, Jad! Como não?

Rudolph e Jad voltaram a ser amigos. Jad voltou a dormir no mesmo quarto que eles. Depois de contarem pra Rudolph da desventura que aconteceu no Brasil, Jad agradeceu por estar de volta aos Estados Unidos depois de tudo o que houve. E estavam prontos pra começar o quinto período do curso de Matemática

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