Nossa que tarefa difícil que me deste. Criar um texto contando as sensações que sinto quando fazemos amor. Como falar sobre isso se não estou ali presente? Deixe-me explicar. Quando seu corpo cola no meu me transporto pra um outro lugar. Um lugar onde as pernas ficam moles, a boca seca e um comixão toma conta de entre as minhas pernas.
Quando chego a este lugar, o meu sentimento fica misturado. Quero me entregar, quero apenas sentir essas coisas gostosas, mas também quero ver seu rosto de prazer. Como é bom saber que você também não está ali, está na cidade dos prazeres assim como eu. Teu beijo é maravilhoso, nossas línguas se enroscam e desenroscam até que cansam. E as mãos? Ah as mãos... Elas parecem ter vida própria. Tocam no lugar certo, mexem do jeitinho perfeito. Será que quando Deus criou nossas mãos imaginou quanta habilidade elas teriam? Mãos que afagam e mãos que batem. Mãos que me levam às nuvens. E os seus olhos fechados quando me toca? Fico imaginando, o que será que passas pela tua cabeça? Será que pensas em como está me deixando louca, no quão longe estás me levando? Com certeza sabes disso. Conhece o seu poder. Não consigo descrever quando chega o ápice. Sinto que todo o tempo é maravilho, com sensações diferentes e amolecimento da perna também. Mas existe um momento especial. A preparação para ter-te dentro de mim. Primeiro dentro da minha boca, encostando-se a minha garganta. A sensação de senti-lo crescendo, se enchendo e pulsando dentro da minha boca me leva à loucura. E depois, já pronto para triunfar, encosta-se em mim sem pensar e fica a me instigar. Brinca, sorri e me quando menos espero, entra, sem pedir licença e sem pedir perdão. Toma seu lugar. Parece que nascentes para estar ali. O encaixe é perfeito. O tempo corre, passa sem sentirmos. E depois de algum tempo, mudamos de cidade. Sem perceber vamos parar na cidade da satisfação. Satisfação que é plena, completa. E quando voltamos, a minha única petição é ouvir dos teus lábios o quanto me amas. E ouço. Ouço sempre e sempre.
