Por um triz

Um conto erótico de ** Spider **
Categoria: Heterossexual
Contém 2642 palavras
Data: 04/08/2008 12:36:39
Última revisão: 07/11/2008 13:30:14

A primeira coisa que me veio à cabeça quando coloquei os pés na rua foi: e agora, o que é que eu faço? A verdade é que havíamos conversado bastante, nos excitamos muito por email e eu, apesar de desejar muito concretizar todos aqueles desejos que havíamos teclado nos últimos dias, não esperava mesmo que fosse acontecer, e muito menos tão rápido.

Desde os tempos de colégio eu havia notado aquela moreninha, bonitinha de rosto, seios pequenos, usava saias um pouco incomuns para moças evangélicas da época, longas, justas na cintura e bem rodadas em baixo, ela se vestia diferente das outras moças evangélicas que eu conhecia.

Eu reparava que aquelas longas saias que ela usava, normalmente em cores escuras, escondiam uma bundinha linda por baixo do tecido, redondinha, daquelas que dá vontade de mordiscar só para ouvir o gemido.

O tempo passou e eu nunca falei nada para ela enquanto estudávamos. Passados uns quatro anos desde que havíamos terminado o ensino médio, encontrei-a meio por acaso e voltamos a conversar diariamente no ônibus ou por e-mail sem malícia alguma. Até que começamos a trocar uns e-mails mais sacanas e as conversas deixaram de ser meros comentários à toa e evoluíram para um plano mais íntimo, até chegar ao ponto de nós quase fodermos virtualmente.

Mas no outro dia no ônibus o disfarce era total. Falávamos um bom dia discreto um ao outro, uma olhadinha de rabo-de-olho, algumas encaradelas de longe, porque tínhamos amigos em comum que iam no mesmo horário, mas tão logo chegávamos nos nossos distintos trabalhos, os cabos de internet chegavam faiscar de tanto fogo e vontade de meter.

Não agüentávamos mais aquele desejo pelo contato físico, eu estava louco para lamber aquela boceta, morder e apertar aquela bundinha que me deixava doido desde o colégio e eu sentia que ela também estava doida para trepar comigo.

Decidimos então marcar o tão esperado encontro, mas onde e como eram dois obstáculos terríveis, uma vez que os motéis da cidade eram distantes do centro e nem eu e nem ela tínhamos carro. Sugeri então uma praça perto do trabalho de ambos, meio deserta para nos encontrarmos e conversar pessoalmente, pensei em dar uns amassos e combinar melhor.

Ela não quis. Achei que fosse pelo motivo de eu ser casado e concordei com ela. Só depois vim a descobrir que era porque ela tinha namorado. Me confessou que gostava dele, mas quase não o via. Se encontravam uma ou duas vezes por mês porque ele morava numa cidade um pouco distante. Se dizia sozinha e carente, apesar de me parecer uma mulher muito segura do que fazia e falava.

Foi então que ela corajosamente decidiu que no dia seguinte me esperaria durante o seu intervalo de almoço no seu local de trabalho. Me deu instruções minuciosas para chegar até sua sala e ficamos combinados que o dia seguinte ia ser o grande dia.

Amanheceu nublado e chuviscava um pouquinho por volta do meio-dia, eu caminhava olhando para o chão e apesar da ansiedade, dava passos lentos para evitar respingos na minha calça beje, me esforçava para disfarçar no rosto a inquietação que me palpitava por dentro. Com a respiração e os batimentos acelerados eu nem reparei nos doentes que ficavam em frente ao hospital por onde passei, aquelas cenas sempre me chocavam. Passei direto e não fiz conta de nada, como um animal que vai ao encontro da sua presa pelo cheiro. Alucinado.

Segui a pé até o prédio onde ela trabalhava, a porta da frente estava encostada, como ela havia me dito que estaria, entrei e com alguns passos até subir a escada para chegar ao piso superior onde virei à esquerda até a porta da sala que estaria apenas encostada.

Entrei rápido com ela me dizendo, do funda da sala, para que trancasse a porta. Olhando na sua direção, eu só via meio corpo por detrás da mesa, em frente a ela estava o monitor, para o qual ela não parava de olhar tentando disfarçar o nervosismo. Havia uma outra mesa ao lado da mesa dela, estavam posicionadas em “L”, perpendiculares uma à outra. Depois fiquei sabendo que se tratava da mesa de sua chefe.

Fui de encontro a ela, contornei a mesa e a cadeira onde ela se sentava, e comecei a beijar-lhe o pescoço e amassar levemente os seus seios. Ela parecia um pouco confusa com aquela situação. Quando pensei que ela daria para trás, ela levantou-se empurrando a cadeira com a parte detrás das pernas no mesmo movimento em que se levantou.

Sentou na sua mesa e com as pernas puxou-me para si, rapidamente tirou minha camisa de dentro das calças, levantou-a começou beijar e morder o meu peito enquanto eu implorava (por razões óbvias, eu sou casado) para que ela não deixasse marcas.

Eu comecei a passar as mãos pelas suas coxas, subia apertando a barriga até alisar os peitos e recomeçava, ela raspava as unhas nas minhas costas e ficava me apertando contra si com as pernas.

Tinha uma voz sexy deliciosa, e a todo momento me chamava de gostoso enquanto passeava a língua pelo meu ouvido, aquilo estava me deixando louco, mas eu estava preocupado com a hora, pois precisava sair dali antes da uma e trinta. Não poderíamos correr o risco de sermos pegos sozinhos ali dentro, ela poderia perder o emprego.

A esta altura já deveriam ser quase meio-dia e meio e resolvi tomar as rédeas da situação, afastei-me um pouco colocando-a de pé no chão, abri-lhe o botão da saia e a desci até os tornozelos e ali a deixei cobrindo-lhe as bonitas sandálias de salto alto, que até então eu não havia visto. Acho lindo mulher nua de salto. Elas ficam imponentes de pé e deitadas o salto dá um charme especial ao momento.

Vivíamos um momento paradoxal. Se por um lado tínhamos pressa por causa da hora que não esperava. Por outro queríamos aproveitar o momento demorando o máximo possível.

Comecei a cheirar sua boceta por cima da pequena e fina calcinha branca, ela quis me puxar para me posicionar de pé, eu hesitei. Continuei ali, olhando para aquela delicia que logo eu iria possuir enquanto beijava e mordia suas coxas e virilhas, o cheiro era maravilhoso e eu não queria sair dali. Mas ela não queria mais se contorcer, continuava a tentar me deixar de pé, queria ser penetrada. Eu não liguei para a ansiedade dela e arredei a calcinha e comecei a beijar e lamber os lábios, o clitóris, largava um pouquinho, ia até virilha mordia e voltava de novo para repetir o processo.

Ela então me empurrou com força e quase me derrubando falou que o tempo estava passando. Eu me coloquei de pé e ela começou a tirar as coisas de cima da mesa de sua chefe, em segundos ela limpou a mesa, afastou o monitor, tirou o grampeador, recolheu todos os papéis e depois deitou sobre a mesa com as pernas abertas e disse: “Agora sim.”

Eu puxei uma cadeira próxima e me sentei para ficar bem posicionado e na altura da mesa, baixei minha boca sobre os lábios da boceta dela. Comecei a passar minha língua por cada milímetro daquela vagina desejada de longa data, resvalava a ponta da língua por cima do clitóris, enfiava-a no fundo, fazia voltinhas buscando as laterais e depois saía. Mordia as virilhas, subia das coxas até onde o pescoço alcançava e mordia até ela dar um gemido alto.

Fiquei de pé e tirei-a da mesa, ela me chupava os mamilos e descia em direção à minha barriga, beijou um pouco minha barriga indo e vindo até perto das costelas, e como eu sinto muitas cócegas, aquilo me dava calafrios. E ela percebeu isso e continuou a fazer de propósito até que não agüentei mais e fiz ela parar com aquilo segurando-a pelos ombros. Ela parou. Desceu a cabeça, beijando minha virilha. Segurando meu pau ela começou a beijar e lamber meu saco. Quando pensei que ela ia abocanhar meu pau. Ela ficou de pé e me beijou.

Virei-a, coloquei-a de quatro com a barriga sobre a mesa e comecei a morder levemente aquela bundinha como eu sempre quisera fazer, dei dois tapinhas de leve, o que deixou sua bunda vermelha e arrepiada. Ela permaneceu ali imóvel enquanto eu coloquei a camisinha.

Na mesma posição, usando a mão direita, coloquei meu pau próximo à entrada de sua boceta e com a outra eu abria os lábios para esfregar meu pau no clitóris dela. Ela ficava louca mandando que eu enfiasse de uma vez. Eu me fazia de desentendido e continuava brincando com a bocetinha apertadinha dela. Colocava só a pontinha e tirava, dava uma lubrificada na entrada e ia entrando bem devagarzinho. Milímetro a milímetro eu me deliciava naquele vulva apertada.

Eu não sei se a pressa ou o nervosismo premeditado contribuíram para a má lubrificação ou se eu suguei todo o seu líquido enquanto a chupava, só sei que chegou a doer a borda da pele que encobre a cabeça do meu pau na hora que forcei a entrada. A boceta apertada parecia massagear meu pau.

Quando o senti inteiro dentro dela, enverguei meu corpo um pouco para trás, segurei-a pela cintura e puxei-a com força para junto de mim enquanto eu forçava meu pau pra dentro, ela gemia tentando controlar-se para não fazer barulho. Quando achei que já havia chegado ao máximo dentro daquela boceta, fui saindo bem devagarzinho. Tirei para fora e tornei a enfiá-lo. Repeti isso umas três vezes. Com essas entradas e saídas, percebi que a lubrificação tinha melhorado e então comecei a meter com vontade.

Ainda com ela de costas para mim e com a barriga grudada na mesa tomei-a pelos braços, segurei-os na altura dos antebraços fazendo-os como alças para alavancar minhas estocadas. Estava maravilhoso, quando eu acelerava as batidas ela gemia alto, quase dava gritinhos.

Quando sentia que o gozo começava a iniciar eu reduzia a força e a velocidade, buscava enterrar meu pau bem no fundo, forçando minhas virilhas contra as carnes daquela bundinha pequena e morena que respondia se abrindo. Com isso eu me acalmava um pouco, para prolongar o máximo aquele momento maravilhoso.

Larguei seus braços, peguei-a pela sua cinturinha fina e recomecei os movimentos em lentas estocadas. Depois de alguns movimentos, ao tirar meu pau de dentro daquela bocetinha apertada, deixei só a cabeça lá dentro.

Olhei no fundo dos olhos daquela morena (uma mulata clarinha na verdade) com lentes verdes, após alguma hesitação ela manifestou o seu descontentamento, me perguntando porque eu havia parado, não respondi e tornei a enfiar de volta bem devagarzinho. Ela fechou lentamente os olhos e apoiada nos cotovelos, reclinou a cabeça para trás, delirando enquanto meu pau afastava suas entranhas e abria passagem para o fundo daquele buraco estreito.

Agarrei seus cabelos e puxei sua cabeça para trás enfiando meu pau com força para dentro da sua boceta, percebi que ela sentiu um pouquinho de dor, então puxei-a de cima da mesa, sem deixar que meu pau desencaixasse, virei-a e apontei sua cabeça para o meio da sala que não tinha móveis.

Fiz ela dobrar levemente as pernas para deixar a bocetinha bem aberta, eu precisei abrir um pouco as minhas para ajustar à altura e tornei a estocar com força num ritmo que compassava com o balanço de seus cabelos.

Neste momento, com o cabelo dela numa das mãos e a outra mão na cintura, eu a puxava com força envergando suas costas enquanto estocava no fundo daquela bocetinha apertada. Logo em seguida, como ela permanecia envergada, com o rabo empinado, apoiei o cotovelo do mesmo braço que puxava o cabelo e o pressionei com força contra a bunda dela.

Sentindo a dor que certamente eu estava lhe causando, ela gemeu alto um “aaaiii” e emendou logo em seguida um “meeeete seu cavalo, vaaai meeeeete, me machuuuca, vaaai”.

Enquanto falava ela empurrava a bunda para trás fazendo batendo com força contra minha virilha, e deslizando aquela delicia de boceta morena ao longo do meu pau. Que delícia! Mas tive de faze-la parar logo para não gozar. Aquelas batidinhas de bunda na minha virilha e a sua voz me provocando a cada segundo estavam me levando ao gozo muito rápido, o que eu não queria.

Continuei metendo o pau mais um pouco naquela posição, mas bem devagarzinho, meio agachado, meio em pé, com ela curvada e gemendo de dor e tesão até que ela pediu para trocar de posição. Mas nem bem ela esticou a coluna e se posicionou em pé, agarrei-a pela cintura e a trouxe para mim de frente.

Nossos corpos se colaram e meu pau duro ficou sendo pressionado contra barriga dela, nos beijamos por alguns instantes, e eu segurei meu pau encaixando-o entre as pernas dela que se abriram um pouquinho para facilitar o encaixe.

Meti um pouquinho desse jeito mesmo, nós dois em pé, ela com as pernas quase fechadas e eu com as pernas um pouco abertas, o suficiente para dar certo a altura. E eu não sei o porquê, mas adoro meter assim, parece que a cabeça do pau entra mais apertado, é delicioso, mas faz apressar o gozo, e como já disse, isso não me interessava e logo parei.

Em pé mesmo, sem deixar desencaixar, peguei ela no colo e com as pernas dela abertas jogadas por cima dos meus braços comecei a balança-la para a frente e para trás. Meu pau se regozija dentro das calças ainda hoje só em relembrar das entradas e saídas naquela bocetinha apertada.

Com o balanço, a bunda e a parte detrás das coxas dela batiam na minha virilha de fazer estralar, eu a balançava ao mesmo tempo que dava estocadas fundas, sempre tentando segurar o gozo. Mas desta vez estava difícil. Ela se contorcia toda gemendo feito uma louca no meu ouvido e apesar dela não ser pesada, eu já não agüentava mais, eu precisava gozar.

E foi exatamente quando ela me prensou com todas as suas forças, pressionando seu clitóris contra o meu pau que dei minha primeira ejaculada. Ela disse ter sentido minha ejaculada lá no fundo do seu útero. Gozamos. Gozaaaaamos muuuuuuito.

Minhas pernas me traíram e eu, que um segundo atrás era todo “força”, com ela no colo e segurando a gozada, desfaleci e quase fui ao chão, tive que fazer um esforço descomunal para não derrubá-la. Foi um momento único, inesquecível para ambos, maravilhoso em todos os aspectos, tenho certeza disso.

Ela perguntou que horas eram, olhei no celular que estava no bolso da calça que jazia no pé de uma das mesas (ainda bem que o chão estava limpo), e falei para ela que já eram uma e vinte oito. Ela colocou a mão na cabeça assustada e começou a arrumar a mesa da sua chefe pelada mesmo. Enquanto isso fui ao banheiro, tirei a camisinha, amarrei e coloquei no bolso para não deixar vestígio algum ali.

Menos de um minuto depois de ter entrado eu saí do banheiro e me deparei com tudo arrumado, ela abotoava sua blusinha mas ainda estava nua na parte de baixo. Me disse que eu precisava ir porque já havia passado da hora planejada.

Me deu um gostoso beijo e eu saí porta a fora. Desci rapidamente as escadas e me encaminhei a porta principal que estava encostada. Ao abrir me deparei com duas senhoras. Cumprimentei-as rapidamente e voltei para o trabalho.

Aguardei ansioso por um email dela no começo da tarde que se seguia e ele não demorou chegar. A primeira frase dela: “Foi por um triz”. E continuou: “assim que você saiu, não demorou um minuto e minha chefe entrou. Eu até esperava que ela poderia vir mais cedo, mas não tão cedo, ela quase nos pegou”.

Uma daquelas senhoras que encontrei ao sair, era a chefe da minha amiga.

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Comentários

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Olha, achei super bem escrito e o enredo também é bem bacana, mas não achei muito sexy, sabe? Não me deu aquele tesão... achei meio sem emoção. Os detalhes, ou a falta deles, que normalmente é o problema foi o que atrapalou (na minha opinião) seu texto: é muito analítico e pouco emocional. Valeu :)

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