A Prostituta e o Garoto

Um conto erótico de Leo 1000
Categoria: Heterossexual
Contém 703 palavras
Data: 01/07/2008 19:52:32
Última revisão: 03/07/2008 11:01:21
Assuntos: Heterossexual, Sexo

Bons tempos aqueles. Saia do Colégio Estadual do Paraná e ia tomar o ônibus na Praça Tiradentes, aqui em Curitiba.

No caminho passava pela Rua Riachuello, barra pesada, com muita prostituição, mas sem o problema das drogas que, naquela época, quase não existia.

Estudantes e prostitutas. Relação de amor, ódio, desejo, fantasias.

Eu tinha 16 anos. Embora baixo (1,69m) fazia sucesso com as meninas. Já tinha dado uns malhos de leve, pegado nos peitinhos de uma garota, algumas brincadeirinhas com as primas e só. Desconhecia os prazeres do sexo adulto. Só masturbação, imaginação, vontade.

Vitor, um amigo meu, tinha 18 anos e já era um putanheiro de primeira.

Uma noite, encontrei com o Vitor. Ele me convidou para tomar uma bebida. Fomos a um bar de quinta categoria, mal frequentado, de aparência tosca. Começamos a beber e conversar sobre mulheres. Falei a ele que nunca tinha transado. Vitor não teve dúvida. Chamou por uma prostituta conhecida sua. Seu nome era Doralice. Era bonitinha até. Tipo mignon, corpinho razoável.

Vitor falou para ela:

- Este meu amigo é virgem. Nunca comeu ninguém. Por que você não dá uma trepada com ele?

Doralice devia ter uns 25 anos. Ela olhou para mim interessada. Terminamos de tomar a bebida e ela me levou para um hotel mequetrefe, mais ou menos da mesma categoria do bar, onde estávamos. Lá despiu-se, primeiramente e depois começou a me beijar, passar a mão pelo meu corpo, até que num dado momento começou a tirar a minha roupa. São imagens que ficaram para sempre. Até hoje eu lembro da sensação de ver os seios pequeninos de Doralice apontando seus bicos para mim. É impressionante como o sexo é algo natural. Mesmo sem experiência alguma sei que tive um desempenho de boa qualidade. Chupei aqueles seios como se fosse a última coisa que faria na minha vida. Doralice vibrava, sentia prazer. A prostituta não fazia sexo com o garoto mas sim fazia amor. Puxava minha cabeça contra seu peito, acariciava meus cabelos. Eram atitudes de mulher para homem ou, quem sabe, de mãe para filho. Eu sentia carinho, amor daquela mulher para comigo. Quem sabe acostumada com as agruras da vida de meretriz, naquele momento, ela pode dar um pouco de amor que tinha dentro de si.

Foi a primeira trepada que eu dei e a Doralice gostou tanto que se apaixonou por mim. E amor de prostituta não é mole.

Quando gozei, depois de quase uma hora de trepação, Doralice olhou para o meu pênis e exclamou:

- Puta vida, gozei 3 vezes, você meteu um tempão e ainda tá com o pinto duro?

A partir daquela noite, sempre que eu passava na Rua Riachuello e a Doralice me via, vinha correndo em minha direção. Me abraçava, beijava, ficava toda carinhosa. Em uma das ocasiões, me puxou pelo braço e foi me apresentar para suas colegas de profissão:

- Este é meu homem!, exclamou.

- E o que você vai fazer com ele, dar de mamar? perguntou outra, que depois descobri que se chamava Yolanda.

Acabei comendo a Doralice algumas vezes. Ela pagava até o hotel.

Certa ocasião, eu e um primo meu, passávamos pela Rua Barão do Serro Azul, próxima da Riachuello, e lá estava a Yolanda. Ao me ver exclamou:

- Lá vai o pirralho da Doralice.

- Pirralho é a puta que te pariu, respondi.

Virou um bate-boca danado. A vagabunda acertou minhas costas com o salto alto de seu sapato. Estremeci de dor. O salto era de ferro em seu interior. Uma verdadeira arma.

No meio da confusão, não sei de onde surgiu a Doralice. Ao ver Yolanda brigando comigo, não teve dúvidas, atracou-se com ela. O tempo fechou de vez.

Meu primo puxou-me pelo braço e disse: - Vamos cair fora. Daqui a pouco a polícia chega.

Saímos rapidamente rumo à Praça Tiradentes. Não tínhamos percorrido nem 100 metros e passa por nós um carro da Polícia.

Conseguimos chegar no ponto do ônibus, entramos rapidamente e fomos embora.

Nunca mais comi a Doralice.

Talvez minha história não seja muito erótica, mas foi uma experiência pela qual passei e relatei sem enfeitar. Tenho certeza que deve ser muito parecida com iniciações de muitos leitores.

Uma coisa é certa: Nunca mais esqueci da Doralice.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Leo 1000 a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Kaustin, foi ela que me transformou. Ela foi a primeira de muitas. Naquela época as coisas eram bem diferentes. Perdi a conta de quantas foram, mas imagino que deve estar perto de duzentas.

0 0
Foto de perfil genérica

Todo homem ja transou com uma prostituta, mas vc com 16 anos ta muito devargar, nesta idade eu já tinha traçados no mínimo umas oito ou mais, vc parecia um padre, cheio de medo cheio de tabu...... oi..... acorda;;;;;;; estamos no ano de 2008...................

0 0
Foto de perfil genérica

Gostei muito, Leo. Seus textos são sempre um primor na escrita, enxutos e bem organizados. Mas principalmente, há quase sempre um conteúdo humano que vai além da pura pornografia. Parabéns!

0 0
Foto de perfil genérica

É uma tristeza muito grande! Eu também já estive com algumas mulheres com essa profissão. E me lembro de algumas. Mas me lembro muito bem duma em particular. Jamais a esquecerei. Só fui para a cama com ela uma vez, mas ela é inesquecível. O nome dela é Diana e é brasileira. Quem me dera saber mais sobre ela. Ela sumiu do mapa e eu nunca mais a vi desde aquele dia!!!

0 0