Conde e sua Preciosa

Um conto erótico de Preciosa
Categoria: Sadomasoquismo
Contém 346 palavras
Data: 24/05/2008 20:46:59

O Conde e sua Preciosa

Tudo começa quase que por acaso numa noite calma. Não se sabe por que eles se afinaram de cara, talvez a curiosidade, talvez o desafio, talvez não tivessem nada melhor pra fazer, talvez o destino resolvesse brincar com os nossos personagens.

O Conde sempre galante a diverte com músicas, informações e imposições. Ela segura de si pensa ter domínio de tudo, que pode brincar com o destino se livrar como e quando quiser.

O relacionamento tem encontros e desencontros,

ele infiel, ela ciumenta,

ele interessante, ela encantada,

ele carinhoso, ela envaidecida,

ele agressivo, ela atordoada.

Começa o jogo do poder. O Conde certo que vai controlá-la e Preciosa no oposto da situação achando que jamais será encoleirada. Os jogadores se encontram em diversas situações, esperto começa marcar seus domínios, Preciosa sem perceber esta envolvida demais para perceber o inevitável.

Ela não consegue mais fugir desse vicio de dor e alivio que a presença dele provoca. O Conde maduro pressiona todos os momentos para atingir seus objetivos: adestrar sua doce e pretensiosa Preciosa, dá um toque do seu charme, quase com perversidade controla seu tom de voz, seus olhos que flertam, guardam mistérios que nem ele é capaz de revelar. Controla o desejo de sua Preciosa, controla seu pensamento sabe ate onde pode ir.Faz dela seu premio, prova a ela quem esta no comando, fazendo entregar o seu gozo.

Preciosa esta acorrentada ao seu dono, esta vendada sem saber o que a toca, sente seu corpo dores com se fosse açoitada, por noites mal dormidas, se sente paralisada como se tivesse imobilizada. Ele a despreza quando ela se mostra tão fraca. Está em pedaços não sabem mais quem é, com certeza jamais saberá. Envergonha-se por não ter forças para se render aos domínios do seu Conde, lhe falta segurança para se entregar ao desconhecido.

Uma história como outra qualquer que não há vencedores nem vencidos, nem perdão, nem gratidão, almas se ferem, se curam e as cicatrizes ficaram para lembrar o doce e o amargo de uma vida vivida com paixão.

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