A filha do fazendeiro

Um conto erótico de Leonardo
Categoria: Heterossexual
Contém 1512 palavras
Data: 04/04/2008 20:55:13
Última revisão: 04/04/2008 20:57:30
Assuntos:

Há uns sete anos, aproximadamente, eu havia me mudado para uma cidade do interior pernambucano... Me chamo Leonardo. Nascido e criado em São Paulo, jovem, recém formado em medicina, conseguira um emprego para gerenciar um hospital inaugurado em Caruaru. Viveria longe do caos paulista uma vida tranqüila, sendo bem remunerado, em uma região onde o meu custo de vida não ultrapassaria nem vinte por cento daquilo que eu ganharia. Era, sem dúvidas, o emprego dos sonhos de muitos. Não pensei duas vezes, fiz minhas malas e me mudei para o nordeste com o coração cheio de sonhos, planos e ambição. Vinte e cinco anos de vida e nada a perder...

Como diretor do Hospital, acabei ficando muito conhecido na cidade (que não é tão grande assim) e muito cobiçado também. Não era um tipo que se via muito por essas áreas, além do fato de ser médico e médico, meu amigo, no interior, só falta ser canonizado. Mas não podia me aproveitar disso, pois tinha um nome a zelar. Se vivesse em uma cidade maior, não perdoaria uma. Mas é que no interior as coisas se espalham numa rapidez inimaginável. Então primei pelo bom senso e só saia com mulheres discretas...

Até que um dia, meu amigo, um fazendeiro muito rico da região, mais conhecido como seu Braga, me chamou para um churrasco na fazenda dele. Topei e combinei que dormiria lá mesmo, já que o lugar fica um pouco afastado da cidade e dirigir sozinho a noite nas estradas pernambucanas é pedir para acontecer algo. Então após o churrasco, a mulher dele me entrega lençóis limpos e me acomoda no quarto de visitas.

Era uma dama deslumbrantemente linda... Seu nome, Cristina. Deveria ter por volta dos seus quarenta anos, mas o tempo fora generoso com ela. Tinha um cabelo longo e negro que, inteligivelmente, omitia em um coque que fazia acima da cabeça. Seu rosto era absurdamente proporcional e seus traços não escondiam seus antepassados indígenas. Olhos negros nebulosos, uma pele morena impecavelmente intacta e uma boca carnuda que retinha um brilho escandaloso, dando a impressão que acabara de se deliciar com alguma fruta suculenta. Imaginei loucuras com aqueles lábios. Infelizmente, a bela senhora fazia questão de esconder tamanha beleza em uma tentativa inútil de passar uma imparcialidade em suas expressões e gestos. Era como se quisesse se anular na presença de outras pessoas quando estava próxima ao marido. Uma subserviência típica de uma sociedade altamente dominada pelo universo masculino. Assim era aquela cidade, assim era aquela mulher. Mas eu conseguia ver o brilho por trás detrás do seu olhar. E ele era único.

- Olha, o controle do ar está dentro daquela gaveta ali. Não é bom dormir com a janela aberta aqui por causa dos mosquitos. – Me alertava, enquanto esticava o braço apontando para a janela do quarto.

- Ah, lá na cidade é assim também, já estou acostumado.

- E, se quiser tomar banho, tem toalhas nesse armário aqui, mas tem que tomar cuidado para fechar o registro do banheiro após o banho. Está vazando...

- Tudo bem... – Ela fez alguns gestos com as mãos e virou-se em direção a porta, dando alguns passos, tornando a virar em minha direção em seguida.

- Quase ia me esquecendo! Se você quiser comer alguma coisa a noite, doutor, fique a vontade para ir até a cozinha.

- Não me chame de doutor. – Ela me olha sem graça.

- Ok dout... ops, quer dizer, Leonardo. – olhou-me novamente sem graça. - Leonardo... fique a vontade viu, a casa é sua.

- Obrigado. – E ela saiu em direção ao quarto do marido. Deitado na cama, não conseguia parar de imaginar o que aquelas roupas comportadas escondiam. Estava louco de desejo por ela, pela mulher do meu amigo e sabia que isso era errado. Aquilo tinha que parar. Levantei, vestindo apenas uma calça de moletom folgado sem nada por baixo, e fui ate a cozinha para beber um copo de água gelado... Abri a porta da geladeira, enchi o copo com água, foi quando senti a presença de alguém por trás. Viro abruptamente, deixando parte da água que estava no copo derramar e dou de cara com uma jovem. A garota mais linda que eu já vira em toda a minha vida, vestida apenas de babydoll.

- Assaltando a geladeira doutor? – Indagou, em tom de ironia.

- Quem é você?

- Sou a filha da Cristina e do Braga... – Realmente, a semelhança entre a mãe e a garota era gritante. A mesma proporção na face, os mesmos olhos negros nebulosos, a mesma boca carnuda, a mesma pele lisa cor de jambo. Os cabelos, lisos e negros, estavam totalmente livres de qualquer penteado. A grande diferença estava na idade. Era como se eu estivesse vendo aquela senhora 20 anos mais jovem, na minha frente. E o Babydoll amarelinho que deixava praticamente tudo a amostra... Nossa, era demais pra mim! Por alguns segundos fiquei imóvel analisando a grandeza de sua beleza... – O que faz aqui?

- É que seu pai me convidou para um churrasco ai eu... – Ela se aproximou sorrateiramente em minha direção em uma sensualidade pornográfica. Chegou bem perto de mim, tomou o copo das minhas mãos e deu um gole, deixando algumas gostas escorregarem fazendo um caminho sinuoso que ia do seu queixo em direção aos seios. Meus olhos acompanhavam o escorregar da água...

- Que foi doutor? O gato comeu sua língua? – Meu membro estava começando a dar sinal de vida. Tirei o copo das mãos dela e coloquei encima da pia.

- Olha só, acho melhor eu ir dormir...

- Pra que a pressa doutor? – Disse, me segurando pelo braço no momento em que eu já ia em direção ao quarto.

- Querida, não me entenda mal. Eu sou muito amigo do seu pai, não quer... – Ela novamente se aproximou de mim com toda a sua sensualidade erótica, só que desta vez encostando o corpo dela ao meu. Me calou com um beijo. Um beijo com seus lábios carnudos que faziam do meu corpo, imóvel, um brinquedo. Não podia agüentar mais, era o meu limite. Esqueci que estava na fazenda dos pais dela e a beijei intensamente por longos minutos, acariciando toda a extensão do seu corpo seminu.

- Eu não entendi mal doutor, você que não me entendeu muito bem. - Aquele sotaque de menina nordestina era musica para meus ouvidos. Ela pegou em minhas mãos e me conduziu, como uma criança, ao seu quarto, trancando a porta em seguida. Meu pau estava pulsando por aquela morena! - Pra que serve isso?

- Isso o que? – E, rapidamente, ela puxou meu moletom abaixo, expondo toda minha virilidade. Num gesto automático, cobri meu pênis com minhas mãos. Ela riu. Aproximou-se de mim e quando eu achei que ela iria me dar mais um beijo, me empurrou na cama, me fazendo cair sentado. Ela apóia um dos seus pés em meu peito.

- Beije. – Ordenou. Eu obedeci prontamente e logo em seguida, ela me empurrou para trás com os pés, me fazendo deitar na cama, totalmente ereto, totalmente vunerável a aquela fera instintiva. Ela subiu encima de mim, beijando cada centímetro do meu tórax, descendo em direção ao meu pau. Até que, para o meu delírio, de uma vez só ela o abocanhou, me levando aos céus.

- Isso, isso... – Ela me chupava, me lambia, me mordiscava, em uma compulsão doentia. Estava sedenta por sexo. Sem pensar duas vezes, eu sai da minha situação de submissão, segurei-a e a pus de quatro. Enfiei minha cara entre suas nádegas lambendo-a feito um cão com uma cadela no cio. Seu cheiro era maravilhoso e a textura de sua pele contrastava com a aspereza da minha barba. Chupei todo seu cuzinho, toda sua bucetinha e ela gemia baixinho, rebolando. Como era safada aquela garota!

Com ela ainda de quatro, segurei meu pau nas mãos e enfiei de uma vez só dentro daquela bucetinha apertada. Ela soltou um gemido ao mesmo tempo em que apertava os lençóis da cama. Acelerei o movimento e os gemidos dela começaram a ficar mais altos e mais intensos. A essa altura, não me importava mais se os seus pais acordassem, só queria gozar dentro daquela índia linda e mais nada. Ela, vendo que eu estava acelerando, rebolava cada vez mais e mais, sempre gemendo, sempre apertando com as mãos os lençóis da cama e mordendo o travesseiro. Os rebolados, os gemidos, os seus cabelos negros, a pele macia... aquilo foi ficando cada vez mais intenso ate que gozei. Ela, vendo o que acontecido, deu uma reboladinha no meu pau já meio mole me fazendo gozar mais dois jatos de poha. Putz, fui ao delírio!

- Ai doutor, que pau gostoso! – Ela disse, ainda atolada em meu mastro. Sem dizer nada, levantei, dei um tapa na bunda dela, coloquei meu moletom e fui para o quarto de visitas dormir.

Ainda estava meio anestesiado por tudo que havia ocorrido. Tinha transado com a filha do meu melhor amigo! E que filha!

Mas não era tempo de arrependimentos. O erro já havia acontecido, e tudo que me restava fazer era dormir. Dormir, pro dia nascer feliz...

Pro dia nascer feliz... Essa é a vida que eu quis!

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Comentários

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Cana caiana !!! Muito bom! ... http://ana20sp.sites.uol.com.br

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Bem formulado, bem escrito, muito sensual. Gostei.

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Seu conto é bem erótico, acho legal mulheres que dominam, mas da próxima vez tenta não apelar tanto, fica meio artificial. (É só uma dica viu?) Pois eu gostei di seu conto.

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