O cara

Um conto erótico de Gurizao_Floripa
Categoria: Homossexual
Contém 915 palavras
Data: 19/03/2008 05:26:25
Última revisão: 24/03/2008 02:19:34
Assuntos: Homossexual

Verão de 2008 em Floripa. Muitas praias, festas, mulheres e tudo que se tem direito. Isso aconteceu de verdade, e realmente esse dia deveria entrar pra história.

Tudo começou dia, tinha feito um dia de sol daqueles, e depois de passar o dia na praia, nada melhor do que pegar uma baladinha. Muitas festas pra se fazer, mas no final todos escolheram a Confraria das Artes. Fomos em uns 8 amigos, 3 homens e 5 mulheres. A festa estava boa, com direito a muita bebida, mulher bonita e um DJ daqueles. Tava curtindo muito, e de repente apareceu uma gata daquelas, que você encontra só no verão e perguntou se podia dançar comigo. Eu dei um sorriso daqueles que vai de uma orelha até a outra. Começamos a dançar e conseqüentemente rolou de ficarmos. A Letícia era uma mulher e tanto, meus amigos mexiam a cabeça, dizendo que eu tinha me dado bem. E aquele beijo?! Pensei, achei a mulher da minha vida. Cinco horas da manhã ela me disse que tinha que ir embora, e perguntou se podíamos almoçar juntos. Eu passei o numero do meu telefone pra ela, e já estava aguardando ansioso pelo dia seguinte. Minha mulher foi embora, hora de me divertir com os meus amigos. Fui até o bar pegar uma bebida, e quando eu cheguei lá me deparei com um cara (moreno, 186 cm, 82 kg, olhos verdes). Ele me puxou e perguntou o nome da minha amiga loira que dançava de uma maneira sexy e que conseguia roubar muitos olhares das pessoas presentes. Eu disse que ela se chamava Gabriela, mas que tinha namorado. Ele me perguntou por onde andava o namorado dela que deixou aquele monumento ali sozinha. Eu respondi que ele estava viajando, e que ela era muito comportada e que estava ali mesmo apenas pra dançar. Ele baixou a cabeça e disse: " As mulheres mais bonitas sempre tem namorado". Eu só concordei com a cabeça. Ele me disse que tudo bem, que era final de balada e que só restava dançar. Ele se apresentou, disse que se chamava André, me ofereceu uma cerveja. Eu não aceitei, peguei uma cerveja e fiquei ali trocando uma idéia com o cara. O cara era super gente boa, me disse que trabalhava como modelo e que estudava medicina. Eu contei um pouco da minha vida pra ele, e quando eu me dei conta já estava amanhecendo. Eu disse que já estava tarde e que tinha sido bom passar o resto da noite ali conversando com ele, mas que seria melhor se fosse com uma mulher bem gostosa. Ele sorriu, e disse que tinha encontrado um camarada na balada e que não podia perder o contato. Tirou o celular e pediu meu número. Passei o telefone pro cara, me despedi dos meus amigos que ficaram ali e fui pra casa.

Chegando em casa eu senti uma sensação estranha, eu fiquei pensando no André e na Letícia. Fui dormir meio sem entender nada. Acordei com o telefone tocando, e pra minha surpresa, era o André. Atendi o cara e ele perguntou onde eu estava, pois iria passar pra me pegar em 15 minutos. Eu disse que estava em casa e chamei-o pra subir. O André subiu com duas garrafas de vinho e com um beck excepcional. Eu reclamei do vinho e disse que tava muito quente pra tomar aquela bebida. Ele me questionou que homem mesmo bebe qualquer coisa. Rimos e quando vimos tinhamos tomado às duas garrafas de vinho em 20 minutos. Começamos a conversar, ele acendeu o beck e começamos a falar um pouco de nossas vidas. De repente eu flagrei o André parado olhando pra mim. Perguntei o que tinha acontecido e ele me disse que estava admirando minha beleza. Eu tirei uma com a cara dele, e perguntei se ele era viado. Ele não me respondeu. Me puxou e me deu um beijo. Eu fiquei sem palavras, ele me pediu desculpas e disse que ele nunca tinha feito aquilo, que deveria estar louco. Eu falei pra ele que eu nunca tinha feito nada com outro homem, mas que tinha gostado. Ele veio na minha direção e começamos a nos beijar, terminamos na cama. Eu tirei a roupa do cara e fiquei impressionado com aquele corpo sarado. Não sei o que deu em mim e comecei a beijar ele inteiro. Passei minha língua pelo corpo dele, fui subindo e levei meu pau até sua boca. Ele chupou de uma maneira como nunca ninguém tinha feito antes. Foi o melhor boquete que eu recebi em toda minha vida. Virei o cara de costas e comecei a esfregar meu pau na bunda dele, ele me falava que tava muito bom e que não sabia se realmente gostava de pau, mas que do meu ele estava adorando. Chupei a bunda dele, coloquei uma camisinha e fui tentar comer ele. Ele não deu pra mim, disse que nunca tinha feito aquilo e que realmente eu teria que ter paciência. Ficamos em uma pegação que durou quase 4 horas. Sem dúvidas foi o melhor sexo que eu tive em toda minha vida. Hoje, eu e ele somos namorados. Já comi ele algumas vezes, mas ele sempre reclama que dói, mas sempre pede pra continuar. Não me considero gay, hetero ou bi. Eu simplesmente sou um cara que gosta de outro cara. E estou muito feliz com essa nova fase da minha vida. Sinceramente, espero que possamos ficar muitos anos juntos.

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Comentários

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Amei esse conto!

Espero que vocês sejam muito felizes.

Beijo

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Cara que é pseudo hétero... além de não ser afeminado, como perde muito tempo se preocupando com a sociedade, quendo dá, dá com gosto...

Ano passado transei com 3 amigos durante o ano... Todos com namoradas e sociamente homofóbicos... É melhor que bichinha afetada... Só que só pra sexo, mesmo que eles se apaixonem por você, nunca terão um relacionamento!

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Muito massa mesmo esse conto...O autor so esqueceu de comentar que ele é o cara mais lindo, querido e atencioso do mundo!!! E manda muuuuuuuito bem!!

Te amo muito!!

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Muito massa mesmo esse conto...O autor so esqueceu de comentar que ele é o cara mais lindo, querido e atencioso do mundo!!! E manda muuuuuuuito bem!!

Te amo muito!!

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Sinceramente, denominações não importam, apenas o tesão importa. Eu mesmo tenho complicações em me dizer isso ou aquilo, pois a uma diversidade imensa de possibilidades que denominações apenas fazem restringir.

Parabéns pelo conto, faltou um pouco de emoção, mas quase todo mundo aqui relata nesse mesmo tom, então não considero um problema exclusivamente seu. Abraços!

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