Houve uma vez um janeiro

Um conto erótico de jorge
Categoria: Heterossexual
Contém 1981 palavras
Data: 13/03/2008 21:16:01
Assuntos: Heterossexual

Conto escrito emHouve uma vez um janeiro.

Penso, como simples e ao mesmo tempo complexo podem ser as relações humanas. Nestas férias de janeiro uma janela maravilhosa de possibilidades me foi aberta, leituras sutis de desejos como num filme de Marcelo Mastroiane, que cabem num olhar, mesmo que tente por vezes se esconder por detrás de um óculo escuro.

Tenho uma característica que alguns médicos rotulam como doença, a compulsão por sexo e hiper atividade, na maturidade de meus quase cinqüenta anos, ser hiper ativo somado a um corpo forte e bem queimado da praia com pelos no corpo e cabelos lisos e grisalhos me da um toque de um meninão, criativo, sempre feliz de sorriso fácil e inquieto. Sou taxado como tarado. Pobres incultos, por suas limitações devem usar do reducionismo para tirar as suas conclusões.

Não me considero um doente, as características de meu cérebro agitado me leva a pensar nas infinitas opções antes de tomar qualquer decisão, por vezes, ao estar com meu celebro em chamas posso ser visto como desligado.

Adoro a companhia de uma mulher, sem querer, facilmente as encanto, dedicação, respeito. Sei como contar uma boa estória, criativo, narro casos reais passados, claro, com alguns retoques mágicos que de uma forma ou de outra mostra um pouco de mim. Dominando a atenção delas, despejo sentimentos em forma de romances, seus olhos brilham. A partir daí é fácil, você tem a completa atenção delas, o resto acontece naturalmente.

Conheci uma mulher madura com seus 40 anos, loura, branca, alta, corpo escultural e sendo reducionista, taradinha..., adora usar roupas sensuais e biquínis mínimos abusando da bela plástica para provocar a mim e a todos a nossa volta, não me importo, sou um voyeur e adoro a beleza da plástica feminina, dizer o que sinto por ela e difícil. Sem paixão com tesão, sem amor com amizade, sem companheirismo com cumplicidade.

Ela que vou chamar de Carla me levou a um pedaço de praia mágica e distante, pouco freqüentada, lá só se pode ter cerveja e nem todos os dias. Um pedaço de areia generoso que acaba nos isolando. Água límpida como cristal, uma ponta de uma estrela, frente ao mar tinha uma bela visão de no mínimo 180 graus de mar, sentado só com minha cerveja em algumas oportunidades pensei em minha vida, digo com certeza nenhum psicanalista faria melhor.

Somos um casal que chamamos a atenção e aos poucos este pedaço de praia quase deserta foi sendo invadida por novos grupos.

Neste dia duas meninas com seus 16 a 18 anos sentaram-se perto de nós para se bronzear, depois de algum tempo fomos notados e tínhamos a atenção delas, por trás de seus óculos escuros não paravam de nos fitar, uma delas começou a escorregar pela cadeira de praia ficando com as pernas abertas para cima e na nossa direção. Carla anunciou uma cara feia que as assustou, mandei parar com aquele comportamento, era desleal, tivemos um papo cabeça. Esclareci que ser paquerado por elas era um remédio para meu ego já aos quase 50 anos, sabia que ela era muito observada pelos homens com aquele biquíni mínimo, sugeri a aceitação da inexistência de diferença entre o desejo dela de ser observada pelos homens e os olhares das meninas para mim, nosso relacionamento não teria espaço para o ciúme.

No dia seguinte tínhamos a companhias das duas meninas e uma nova amiga, com seus 17anos, corpo em formação, cabelos castanhos claros na altura do ombro, bela menina com jeitinho de anjo. Depois de um tempo fui tomar banho e notei estar sendo observada pelas três, sendo a ninfeta anjo como a chamarei olhava-me de lado pelo cantinho dos olhos, misto de vergonha e desejo incontrolável de olhar. Dentro d água chamei Carla para vir a meu encontro, logo ela chegou, senti seu desejo e fiquei cercando ela sorrindo e insinuando estar querendo, ao passar por trás abracei-a pela cintura afastando seu biquíni, tirando meu membro, penetrando por trás em sua vagina. Sem nenhuma resistência numa posição não muito comum aos casais que fazem amor dentro d água. Nossa atitude foi notada pelas três meninas. Observei que elas ficarão agitadas, a ninfeta anjo de posse de seu celular começou a tirar fotos na maior cara de pau, sequer tentou disfarçar suas ações. Fizemos sexo por um tempo e saímos, fomos embora.

No terceiro dia fui à frente e só, ao chegar, notei um grupo de umas 13 meninas das quais estava à ninfeta anjo. Sentei só pedindo cadeira e cerveja, perto delas fui dar um mergulho, ao sair da água todas as 13 estavam com o olhar fixo em mim, aproveitei enchi o peito e me exibi um pouco, notando que a ninfeta anjo era a única que não me olhava direto nos olhos, claro que me achei rs....Todas aquelas agitadas meninas sorrindo e brincando umas com as outras tirando piadas sobre terem um homem maduro, forte e viril em suas vidas. Pensei, minhas fotos devem ter rolado pela NET nas salas do MSN das amigas da escola, neste exato momento do meu outro lado sentou-se uma mulher com seus 30 anos, loura, corpo bonito e voluptuoso usava um biquíni de pano minúsculo, carregava um livro que logo reconheci ser o caçador de pipas, ao deitar na toalha seu ponto de vista em relação a mim e o sol tinha uma diferença de 30 graus, ela deveria ter aberto as pernas com esta diferença se quisesse queimar entre as pernas, sorri ao observar que estavam abertas em minha direção, seus olhares por baixo do livro protegido pelo óculo de praia não escondia seu desejo em meus detalhes, minha garganta secou, denunciado por um fluxo de hormônios fiquei excitado, agitado o suficiente para que a loura percebesse que tinha me balançado. Como fracos somos, milhares de anos de evolução, civilização e agimos como primatas. Vou ser sincero não sabia para que lado deveria olhar, as meninas notarão a exibicionista e ouvi comentários a respeito, não queria perder de vista à ninfeta anjo e acredite, aquele olhar tinha me fisgado. Fui em direção a loura e comecei uma conversa sobre o livro, sua resposta foi direta e comedida, tentei falar mais uma frase e tive a mesma resposta, pensei, hora de tirar o time. Vi-me sendo observado com detalhes pela exibicionista em varias ocasiões, ate que um cara com jeito de tarado sentou entre eu e a loura, com olhar direto entre suas pernas, droga um tarado e nem posso reclamar tínhamos traçado um acordo bilateral de nos tararmos sem direito a proximidade. Sai para um mergulho, esfriar a cabeça me pareceu ser a coisa mais sensata naquele momento. Na verdade queria ter a bexiga de tamanho suficiente para estabelecer um perímetro de uns cem metros e marcar meu território expulsando o intruso como um lobo selvagem nas montanhas. Dentro d água ela se repôs sentando-se de frente para o mar levando o tarado a se tocar e sair fora. Nestas férias quase umas dez vezes tive a presença da loura exibicionista que não tirava os olhos de mim, gelada ao toque é um mistério a ser desvendado, foi um dia complicado e maravilhoso, porem, já tinha escolhido um caminho difícil, dedicando aos olhares da ninfeta.

A partir deste dia comecei a ir um pouco antes, apesar de gostar das paqueras, tenho evitado em minha vida me envolver com meninas novas por já ter tido problemas, já fui muito atacado, porem aquela menina me chamou a atenção com sua beleza simples, biquíni simples, sem querer aparentar ser uma mulher sensual e sim uma menina comum como a do filme “a menina do lado”. No quinto dia estava apenas três delas me levantei e vendo que a menina anjo fumava pedi um cigarro, ela me entregou o maço e isqueiro, acendi, após um trago a observei com olhar terno, devolvendo ela agradeceu. Notando seu nervosismo disse sorrindo, - o agradecimento deveria ser meu, completei dizendo o quanto esta praia era maravilhosa, ela concordou. Márcia com uma iniciativa surpreendente indagou o fato de eu viver na praia e se morava perto, respondi que sim e estava de férias. Sorri agradecendo mais uma vez e falei que a praia era nossa e que elas seriam bem vindas. Voltando a cadeira aconteceu o maior cochicho entre elas e logo uma delas tirou da bolsa uma maquina digital e começarão a tirar fotos entre elas, me diverti com as caras e bocas, notando por vezes a maquina em minha direção. Fingi não notar deixando a vontade, uma hora depois com apenas duas meninas a ninfeta anjo sorriu para mim e disse – ta querendo outro tio? Sorri e resolvi entrar na brincadeira - vou aceitar sim sobrinha, levantei acendi o cigarro, perguntei se era ela a menina daquele dia das fotos, ela entendeu a pergunta e disse sim e sorrimos. Iniciamos uma boa conversa descobrindo seu nome, Márcia, logo notei Carla vindo em nossa direção, Márcia ficou meio assustada e disse para voltar a minha cadeira, respondi não ter problema e iria apresentá-la, Carla e uma pessoa especial, cabeça, disse - não tenho segredos com Carla ela vai adorar te conhecer, minhas amigas também são amigas dela.

Levantei e notei a cara fechada de Carla, pensei que iria rodar a baiana só que me surpreendi ao ver um sorriso desabrochar dos lábios de Carla, apresentei a Márcia e a amiga, sentamos todos juntos. Logo depois a amiga de Márcia pediu desculpas e foi embora ficando os três, Carla conduziu o papo fazendo com que Márcia ficasse a vontade. Márcia se levanta e diz que vai tomar banho para ir embora, respondi que iria junto e nos levantamos. Brincamos com a água, depois de ficarmos descontraídos peguei em sua mão. Com um pulo, assustada, ofegante, apavorada sem saber o que fazer, beijei-lhe a mão e lhe sorri, afastando-me e começando a circular ela como havia circulado Carla no dia da transa. Márcia travou, seus olhos castanhos bem abertos, seu coração batendo forte, pedi calma, continuando a circular perto de seu ombro sem tocar, notei sua pele arrepiar, virei de frente e chegando perto peguei em sua cintura ficando com o rosto perto do dela olhei dentro de seus olhos, Márcia coloca sua mão em meu peito e fala com uma voz aflita – tenho medo, estou apavorada. Respondi que estávamos sem pressa, quero que você conheça Carla melhor, neste momento levantei a mão chamando Carla que veio. Coloquei Carla de costas para mim segurando-a pela cintura, minha ereção foi sentida por ela e comecei a fazer carinho em seu corpo, Márcia ficou envergonhada a principio relaxando depois, tivemos uma boa conversa na qual não tirava os olhos de Márcia, e Carla a contava o quanto eu a fazia feliz, olhei bem nos olhos de Márcia e falei – já lhe disse que não tenho segredos com Carla, saquei a paquera das suas amigas e as fotos que me tirarão, não precisa explicar nada adorei a brincadeira, só que desde que te vi só tive olhos para você, minha vida há tempos não tinha sido tocada desta forma pura, seu sorriso, olhar e alegria, me levarão em momentos diversos a pensar em ti, apesar de ser bem mais velho que você, jamais perderia a oportunidade de te conhecer melhor, Márcia ficou paralisada e olhou em direção a Carla que sorri e diz – Não irei de forma alguma atrapalhar vocês, espero o mesmo de ti.

Márcia da um sorriso que passava tranqüilidade. Papeamos mais um pouco e resolvemos sair da água e irmos embora, na saída abraço pela cintura Carla ao meu lado direito e Márcia com o esquerdo, afago as duas em seus pescoços, sussurro ao ouvido de Márcia - estou louco por você e sempre estarei te esperando nesta praia, beijo em seu pescoço e nos encontramos num belo sorriso.

Imail para contato jorgetenoriof@uol.com.br

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