Viagem Inesquecível mudou a miha vida!

Um conto erótico de Gabi69
Categoria: Heterossexual
Contém 8678 palavras
Data: 14/12/2007 16:04:22

Capítulo I

Mesmo com todo o avanço tecnológico que o futuro trouxera, o mundo ainda não havia se livrado de um antigo problema... O desemprego.

Eduardo estava desempregado há vários meses. Alguém que por vários anos conheceu o sucesso agora enfrentava cobranças, contas atrasadas e estava preste a ser despejado de seu apartamento.

Para completar a desgraça, sua namorada o havia abandonado. -Melhor assim - pensou ele - pelo jeito ela só estava interessada na minha conta bancária. Bem que me disseram que mulher bonita é problema na certa. E como ela era bonita...

Um belo dia ele recebe a visita de um dos seus ex-colegas de trabalho e amigo. Ele havia acabado de se demitir, pois não aguentava mais a pressão que sofria no trabalho.

-Você deve estar maluco! Eu aqui na maior dureza tentando arrumar um emprego e você se DEMITE?! Já viu como está difícil arrumar um emprego hoje em dia?

-Calma. Eu não sou louco não... Não a este ponto.

-Então qual é o lance?

-Arrumei um outro emprego bem melhor.

-Melhor como?

-Bom, pode se dizer que poderia até me aposentar até o final deste ano!

-Hei. Se for algo ilegal eu não quero nem saber!

-Não. Não é mesmo. É um trabalho bem honesto.

-Então me conte.

-Bom. Você já ouviu falar que estão contratando pessoas para trabalhar na construção da primeira colônia humana em Marte não é?

-Sim. Mas isto é para cientistas e nós...

-Deixa-me terminar. O problema agora é que eles precisam de trabalhadores temporários em várias áreas, então...

Após a explicação, Eduardo já estava bastante interessado no trabalho. O salário era excelente, e eles garantiam a segurança dos trabalhadores durante todo o período.

-Certo você me convenceu. Eu quero me inscrever também, e...

-Xii. Acho que não vai dar não.

-Por que?

-O problema é que as inscrições já estão encerradas. Eu tentei ligar para te avisar antes, masÉ meu telefone foi cortado por falta de pagamento. Puxa que pena.

De repente a expressão de seu amigo se transforma... - Hei! Tive uma idéia!

-Que idéia?

-Vou arranjar uma inscrição para você!

-Não! Nem pense em me dar a sua que eu não poderia aceitar. Agora você está na mesma situação que eu...

- Não é isso. Na verdade minha irmã caçula estava interessada em topar este trabalho. Ela fez a inscrição e os testes preliminares e foi aprovada, mas ontem ela me disse que mudou de idéia e não vai mais. Não sei se é por causa do namorado ou ela ficou com medo, sei lá... O importante é que estou com o cartão dela aqui comigo. Eu iria devolvê-lo para a companhia, mas agora acho que faremos um outro uso dele.

-Acho que não vai dar certo. Eles nunca me deixarão ir no lugar dela. Pra começar como é que eu vou entrar com um passe feminino?

-Sem problemas. Veja... É apenas um cartão com cristal de identificação. Eu fui até lá para tirara algumas dúvidas e sei como é a segurança. Eles não vão pedir outros documentos ou checar se você é ou não o dono.

-Mesmo assim preciso pensar antes de tomar uma decisão. Quanto tempo dura a missão?

-No mínimo seis meses. Mas você pode desistir a qualquer momento, só que aí não recebe todo o pagamento, mas apenas uma pequena parte. O contrato neste sentido é bem severo. Bem pense a respeito esta noite, pois a apresentação é amanhã pela manhã. Se não estiver lá na hora certa você está fora.

Eu agradeci e ele foi embora, deixando comigo o cartão e o endereço da companhia.

A idéia de ficar em um planeta distante por vários meses não me agradava muito, mas minha situação aqui não era das mais agradáveis também. Neste momento me lembrei das histórias que meu avô me contava de quando ele foi trabalhar no Japão. Segundo ele foi bem difícil no começo, mas depois ele se acostumou e acabou até gostando. Com o dinheiro que ele conseguiu lá ele foi capaz de montar o seu negócio e ter uma vida próspera.

É... POR QUE NÃO?Capítulo II

Oito horas da manhã e lá estava eu.

Havia dois guardas na porta, o que me fez começar a suar frio. E se eles descobrissem que o cartão não era meu? O que aconteceria?

Passei o cartão pelo sensor e a porta de vidro abriu. Foi um grande alívio. Lá dentro havia uma grande sala com cerca de cem pessoas, na maioria homens. Acho que as mulheres não se interessam muito por este tipo de aventura.

Achei estranho que ninguém estava levando bagagem, nem mesmo uma simples maleta. E todos me olhavam de forma estranha, pois eu tinha uma bem grande.

Neste momento a tela grande de vídeo acendeu e a imagem de um senhor surgiu:

-Caros amigos. Meus parabéns. Vocês foram os escolhidos para esta temporada de trabalho em Marte. Serão meses de trabalho árduo, mas estamos certos que serão bastante compensadores. Além do mais quando vocês voltarem estarão exatamente como estão agora e sem nenhum arranhão não é mesmo? Neste momento todos dão uma gargalhada, e eu fiquei com cara de bobo:

-Ué, não entendi a piada...

A tal apresentação se encerrou, e fomos encaminhados para as câmaras de transporte.

Um funcionário se encarregou de guardar a minha bagagem e depois fui instruído a tirar minhas roupas, colocar uma roupa branca e colada ao corpo. Em seguida tive que deitar dentro de uma câmara e colocar o MEU cartão em um encaixe dentro dela.

Não podia fazer perguntas para não levantar suspeitas, mas com certeza houve um treinamento prévio e todas aquelas pessoas haviam participado, menos o meu colega. Provavelmente ele havia faltado achando que não seria importante.

Mas o certo é que eu estava a caminho. Provavelmente eu estaria passando por um processo de criogenia, e iria passar a viagem congelado, só acordando no meu destino. Pelo menos seria uma viagem tranquila.

Ao respirar um gás que inundou a minha câmara eu lentamente adormeciCapítulo III

Ao abrir os meus olhos, senti como se a luz os queimasse. Neste momento ouvi uma pessoa dizer.

-Cuidado com os olhos, deixem que eles se acostumem devagar. Lembre-se que nunca foram usados!

Devia ser um efeito da criogenia, só não compreendi a parte de eles nunca terem sido usados...?

Comecei a sentir o meu corpo aos poucos, e era uma sensação muito estranha. Eu começava a recobrar cada sentido, e para mim era como se eu estivesse estranhando meu corpo.

Comecei aos poucos a recobrar os sentidos. Eu já podia perceber a roupa branca e justa apertando meu corpo. Estranhamente ela parecia apertar algumas áreas mais do que outras.

Neste momento uma pessoa, provavelmente um médico, se aproximou da minha câmara e disse:

- Calma, você vai estranhar um pouco, mas logo se adapta. Abra os olhos bem devagar. Ele então colocou uma lanterna de mão em meu rosto e me examinou. No meio do exame ele teve que tirar meu cabelo que estava sobre um dos olhos. Nossa, meu cabelo cresceu bastante durante a viagem, e está mais claro. Talvez o frio o tenha deixado assim. Meus cabelos que eram negros, agora estavam castanho-claros.

Ao terminar ele se disse que estava tudo ok. Bastava eu esperar mais alguns minutos e já poderia tentar levantar.

Em seguida ele virou-se para outro homem, que deveria ser o supervisor ali dizendo.

- Ela está muito bem, logo poderá ir para o alojamento.

- Perfeito. Respondeu o outro homem.

Puxa, parece que está tudo bem... Espere... Por que ele disse ELA? Deve estar se referindo a outra pessoa... É só pode ser.

Comecei a me sentir mais forte, e já me achava em condições de levantar. Novamente os cabelos caíram sobre o meu rosto, e tive que removê-los. Eles eram compridos e muito macios, e senti que caíam sobre os meus ombros.

Ao retirar os cabelos do meu rosto e começar a levantar, percebi que meu corpo parecia muito leve, apesar da sensação geral de fadiga. Conforme ia levantando, senti um movimento totalmente desconhecido em meu peito. Era como se um peso estivesse se deslocando de acordo com a gravidade... Dois pesos para ser mais exato.

Quando olhei para baixo tive o grande susto. Havia um volume por baixo da roupa branca, na altura do meu peito. Levantei uma das mãos e toquei, sentindo que não era parte da roupa, mas sim minha própria pele... - S-SÃO... SEIOS!!

Retirei a mão que estava sobre eles e a examinei de perto. Tratava-se de uma mão pequena, com dedos finos e delicados. As unhas eram compridas.

-Meu Deus... O que está acontecendo?!

Isto só pode ser uma alucinação... Ou então um pesadelo! É isto, eu ainda estou dormindo a caminho de Marte.

Mas tudo me parecia real demais. Passei minhas mãos pelo corpo e senti as curvas que ele agora possuía. Toquei meu rosto e a pele era muito fina e macia.

De repente senti que deveria verificar algo que poderia me enlouquecer. Lentamente coloquei minha mão no meio de minhas pernas... Apalpei e apertei, e isto só confirmou o que eu temia... Não havia nada lá. Nada além do que pode classificar como pêlos

pubianos, e bem no meio das pernas um corte, um corte com as bordas macias e delicadas como eu já havia conhecido através de minhas namoradas... Era uma vagina!!

Neste momento dei um grito... E este saiu bem mais agudo de que eu esperava. Entrei em pânico, e logo em seguida o médico surgiu e me aplicou algo, que em alguns segundos me deixou tonto.

- Enfermeira, segundo a ficha ela tem um irmão aqui. Traga-o imediatamente!

Alguns minutos mais tarde surgiu um rapaz. Ele vestia praticamente a mesma roupa que eu, mas era muito algo e forte.

- Você é o irmão?- perguntou o médico

- Sim

- Ótimo, ela está meio desorientada. Leve-a para o quarto e deixa que descanse.

- Certo doutor. Obrigado.

Ele se aproximou e ajudou me a levantar. Ele era bem forte, e pelo que eu podia perceber, meu corpo estava bem mais leve do que de costume, de modo que ele quase me ergueu no ar.

-Quem é você? - sussurrei.

-Calma Edu. Sou eu, Erik.

-Não pode ser. Você não se parece com...

-É eu sei. E você se parece menos ainda com o Eduardo. Quando chegarmos no seu quarto eu te explicoCapítulo IV

Ao chegarmos no quarto ele me colocou sentado na cama, e acendeu as luzes.

O quarto era aconchegante, mas bem feminino. Haviam cortinas estampadas, bichinhos de pelúcia enfeitando a cama, e alguns álbuns de fotos. Algumas fotos eram da irmã de Erik, algumas dos pais e algumas com o próprio Erik.

Ele então se sentou na cama e começou a me explicar o que havia acontecido.

Como ele havia acordado horas antes, pode se atualizar e descobrir o que havia acontecido, o que agora me contaria.

O custo de uma viagem física para Marte era muito alto, além de muito arriscado. A solução que a companhia encontrou foi utilizar uma tecnologia de tele-transporte.

Infelizmente esta tecnologia não permite o envio de organismos vivos, mas um cientista descobriu que era possível transportar uma consciência de um ponto para outro. Alguns chamam isto de alma.

Para que o transporte seja possível, é necessário que haja um outro receptáculo aguardando no destino, ou seja, um outro corpo.

Para resolver este aspecto, foi utilizada a engenharia genética. Eles criaram corpos em laboratório prontinhos para receber as consciências.

- Então, no meu caso havia um corpo especialmente feito para receber a consciência de uma mulher, aguardando sua irmã.

- Isto mesmo.

- Seu desgraçado. Olha o que você me fez!! Eu te mato!- tentei atacá-lo em vão. O corpo dele era mais forte do que o original, e o meu por outro lado era bem mais fraco do que antes. Ele simplesmente segurou meus braços finos e me deixou sem ação.

- Calma Edu. Isto é apenas temporário.

- Então eu quero ir embora AGORA!

- Espere. Pense bem... Dentro de seis meses você poderá voltar para o seu corpo original, e ser o mesmo cara de sempre, só que cheio da grana. Ou você pode voltar agora e continuar com aquela vidinha miserável dos últimos tempos. O que você prefere?

Por mais que eu não quisesse admitir, estas palavras faziam muito sentido. Afinal era somente uma situação temporária, como se fosse um disfarce. Talvez eu devesse esperar um pouco mesmo e ver o que acontece.

- Ta bom - disse eu com minha voz feminina. -... Mas se eu me encher me mando daqui na hora!

- É isso aí Melissa!

- Melissa?

- É o nome de minha irmã.. E o seu nome enquanto você estiver por aqui.

- Aaahhh... Certo. Melissa! Até que eu gostei.

- Bem, agora preciso ir e você precisa descansar. Boa noite

- Boa noite.

Pela primeira vez eu estava totalmente sozinho.. Eu e este corpo feminino.

No canto do quarto, havia um enorme espelho preso à parede, e ao me aproximar luzes se acenderam automaticamente. A imagem que surgiu não poderia nem de longe ser confundida com um homem, era se dúvida de uma garota e deveria ter no máximo vinte anos.

Os cabelos eram castanhos e longos, passando dos ombros e chegando até o meio das costas. Os olhos eram amendoados, o nariz era pequeno e delicado, e os lábios... Nossa que lábios.. Estes eram bem desenhados e carnudos. Abri minha boca e pude ver destes brancos e perfeitamente alinhados, sem nenhum sinal de que algum dia tiveram sequer uma cárie. Examinei meu pescoço, e é claro, não havia sinal do pomo-de-adão naquele pescocinho.

Os ombros eram estreitos e os braços finos. Dobrei o braço direito e fiz força, mas o músculo que surgiu era bem discreto. Um braço normal para uma mulher.

Por baixo da roupa branca e colada, dava para ver o que agora eu levava no peito. Era um par de seios grandes e bem definidos. Mesmo com a roupa dava para perceber os mamilos marcando o tecido. Eu devia estar com frio ou algo parecido...

Meu estômago agora era reto, parecido com o destas garotas dos comerciais de aparelhos de ginástica. A cintura era estreita, e olhando novamente para o espelho me dei conta de como este corpo era cheio de curvas, pois a cintura fina contrastava com os quadris largos e arredondados. As pernas eram longas e bem torneadas, e no meio delas, estava aquele formato característico que vemos nas garotas com calças justas.

Após me examinar superficialmente, resolvi ir mais fundo. Comecei então a me despir.

Ao retirar aquela roupa, vi que era ainda mais fascinante do que parecia. Descobri que a roupa não sustentava os seios. Eles pareciam nem sentir a gravidade de tão firmes e bonitos, eram pontudos e empinadinhos. A cintura era fininha. As coxas eram grossas e musculosas. O bumbum era divino, duas enormes polpas (nádegas) se destacavam de tão redondas e duras no meio àquele corpão violão.

Eu praticamente não tinha pelos pelo corpo, com exceção de algumas regiões. A pele era branca e muito macia, e no meu exame não encontrei nenhuma imperfeição, nem mesmo uma espinha.

Olhei-me de vários ângulos, e em todos eles aquele corpo era lindo.

-Nossa eu poderia ser capa de revista masculina - pensei.

Era como ter uma gata totalmente ao seu controle. Comecei então a fazer caras e bocas para o espelho. Eu piscava e flertava para mim mesmo, e aquilo era divertido.

Comecei então a usar o corpo. Eu me colocava em posições sensuais, imitando as fotos de modelos de que me lembrava. Parecia que em cada pose eu ficava mais sexy e bonita.

Não me dei conta no início, mas aquela brincadeira toda estava me excitando. Comecei a sentir um calor e arrepios pelo corpo. Mas ao contrário do que eu estava acostumado, não havia nenhum membro ficando ereto. O que eu podia sentir o calor e a umidade aumentando no meio das pernas e invadindo o resto do corpo.

Coloquei o dedo por entre minhas pernas e pude sentir a carne quente e molhada. Levei o dedo até o nariz e reconheci o cheiro característico que já havia sentido antes. Era o cheiro de uma vagina feminina.

Comecei a me tocar novamente, e pude sentir todo o formato e contornos do meu novo equipamento. Ele era sensível e delicado, e o toque me dava sensações diferentes e deliciosas.

Mas ao tocar em um determinado ponto, pude perceber que ali era o local mais sensível de todos. Eu havia tocado o MEU clitóris. Deitei-me na cama, abri as pernas e comecei a massageá-lo delicadamente. A cada segundo o prazer aumentava. Instintivamente passei a acariciar todo o meu corpo, e apertar os meus seios com a outra mão.

A sensação era diferente de uma masturbação masculina. Era como se o prazer estivesse se espalhando por todo o meu corpo, não só entre minhas pernas.

Eu me esfregava, me movimentava na cama e gemia cada vez mais alto. Parecia que minha mente masculina se excitava ainda mais ouvindo minha própria voz feminina.

Foi então que eu atingi o mais longo e profundo orgasmo da minha vida. Parecia que o prazer não iria acabar mais, e era como se eu fosse explodir de felicidade.

O clímax foi tão grande que fiquei lá, deitado na cama imóvel, com o corpo todo mole e relaxado por muito tempo. Agora eu sei o que os homens estão perdendoCapítulo V

Depois de algum tempo descansando do EXERCÌCIO, levantei da cama e ao fazer isto senti que precisava urgentemente fazer uma coisa... Eu precisava fazer XIXI!!

Fui até o banheiro, e em pé olhei para o vaso, imaginando se haveria uma outra opção.

- Isto é humilhação demais para um homem.

Como não tinha outro jeito, baixei o assento do vaso e me sentei, torcendo para aquilo acabar logo. Não sei se estava muito nervoso, ou se era pelo fato daquele corpo ser novo, mas nada aconteceu por vários minutos. Comecei a ficar realmente preocupado.

De repente resolvi respirar fundo e relaxar. Logo em seguida passei a ouvir aquele barulhinho característico, que começou baixinho e foi aumentando. Apesar da humilhação, aquilo foi de um alívio enorme para mim.

Ao terminar, me levantei para dar a descarga. Neste momento senti que faltava fazer algo. Peguei então um pedaço de papel higiênico e me enxuguei lá embaixo. Não sendo ainda o bastante tive que repetir a operação

- É por isso que as mulheres gastam tanto papel - pensei.

Após dar a descarga e levar as mãos, resolvi colocar alguma roupa e ir dormir. Depois de um dia como aquele, eu estava bastante cansado.

Como não queria dormir sem roupas, fui procurar o que vestir nos armários do quarto.

Ao abri-los descobri que eles havia realmente caprichado no vestuário. Havia lá todo o tipo de roupa feminina: vestidos, saias, blusas, tops e etc.

- Bem, vamos começar com uma roupa íntima - pensei.

Comecei a abrir as gavetas, e o que eu encontrei eram roupas altamente sensuais, dezenas de calcinhas, sutiãs, corpetes e algumas que eu nunca havia visto e não sabia nem como é que se vestia aquilo. Acabei encontrando uma calcinha que, apesar de ser toda rendada, me parecia a mais confortável, pois não era tão CAVADA quanto às outras.

Coloquei a calcinha e fui subindo pelas pernas até os quadris. Ela se encaixou direitinho em meu novo corpo, ficando bem confortável. Sim, era do tamanho exato, e provavelmente todas as outras roupas daquele quarto também serviriam perfeitamente.

Parti então para a escolha do sutiã. Peguei um que me pareceu ser o par daquela calcinha:

- Como é que elas vestem isto mesmo?

Meio sem jeito, passei os braços pelas alças, e ficando de costas para o espelho consegui fixá-lo após algumas tentativas frustradas.

Ao me olhar no espelho descobri que aquele corpo era extremamente sensual de lingerie, era como se destacasse ainda mais os seus atributos. Meu novo bumbum me chamava muito a atenção, pois ele era espetacular, era do jeitinho que sempre quis ver em uma mulher, e agora ele era meu, para olhar, sentir, tocar e fazer o que quisesse, sempre que desejasse.

Para completar eu precisava agora de uma roupa para dormir. Procurei muito naqueles armários por um pijama, mas foi em vão. A roupa mais simples que eu achei foi um baby-doll semitransparente.

Pelo que me parecia, durante a minha estada em Marte eu teria que dormir vestido como uma noiva em sua noite de núpcias.

Fui para a cama. O dia seguinte provavelmente seria bastante complicado.

- Boa noite garota.. - disse eu olhando o meu reflexo no espelho ao lado da cama.

Fechei os olhos e rapidamente adormeciCapítulo VI

Acordei aquela manhã, e por alguns instantes me esqueci do que havia acontecido comigo. Ainda de olhos fechados comecei a me lembrar aos poucos.. A viagem... Peitos... Vagina.. Aquilo tudo parecia ter sido um sonho longo e bastante convincente.

Mas ao abrir os olhos não reconheci o quarto, e olhando para baixo me dei conta de que não era um sonho. Eu estava em outro planeta... Em outro quarto.. Em outro corpo. Um corpo feminino...e bem feminino.

Levantei, olhei para o espelho e pensei por alguns minutos. Depois disto fui tomado por uma motivação enorme:

-Eu sou maior do que este problema. Eu vou superar isto e vencer. Isto é temporário e devo fazer o melhor com esta situação!!

Fui para o banheiro, e preparei um banho. Seria o meu primeiro banho.

Entrei no chuveiro e de olhos fechados deixei a água escorrendo pelo meu corpo por alguns instantes. Naquele corpo macio e sensível as sensações eram bem mais intensas.

Comecei a me ensaboar, e quando fui lavar o meio de minhas pernas tive que resistir, fazendo isto o mais rapidamente possível, ou senão chegaria a um ponto que eu não mais resistiria. Acabaria me masturbando novamente.

Saí do chuveiro, e como de costume enrolei a toalha em torno da minha cintura. Ao passar em frente ao espelho, percebi que algo estava errado naquela imagem. Retirei a toalha da cintura, e coloquei em torno do tórax, passando por baixo dos braços e cobrindo os seios e os quadris. Pelo que me lembrava, era assim que as mulheres utilizavam as toalhas.

Fui até o armário para escolher o que vestir. Eu não queria chamar a atenção, nem utilizar roupas muito femininas, acho que esta era uma exigência do meu já em frangalhos EGO MASCULINO. Por outro lado, eu precisava ser convincente. Tinha que me vestir e agir como uma garota de dezoito anos faria. A solução seria um meio-

termo.

Comecei colocando a lingerie. Coloquei a calcinha e em seguida o sutiã. Desta vez eu coloquei ele com a frente para as minhas costas, travei o fecho em meu peito, depois girei a peça em torno do meu corpo e pronto! Foi muito fácil. Esta era a segunda vez que vestia um sutiã e eu já tinha pegado o jeito.

Agora a parte mais difícil. Saias, vestidos.. Não.. Nada disso. Eu ainda não estava pronto para tanto. De repente encontrei uma peça familiar: uma calça jeans!

Isto mesmo, esta calça e uma blusinha vão servir perfeitamente, e não vou estranhar tanto... Foi o que pensei.

Coloquei o jeans, e ele encaixou-se perfeitamente como esperado. O problema é que este era de um tecido macio e elástico, que se aderiu ao corpo, valorizando ainda mais cada centímetro daquelas coxas e nádegas carnudas. Coloquei então uma blusinha branca e fui para frente do espelho.

Eu não estava usando maquiagem, meus cabelos estavam para trás e ainda meio úmidos, eu estava usando a roupa mais simples que havia encontrado, e mesmo assim...... Eu estava ESTONTEANTE!Capítulo VII

Saí do meu quarto e me dirigi para o local onde instruções seriam passadas sobre as tarefas a serem realizadas, conforme as instruções contidas em uma carta encontrada no meu quarto.

Fui mandado para uma das áreas agrícolas. Descobri que em marte, a colônia produzia sua própria comida.

Minha tarefa era cuidar e coletar dados sobre uma nova variedade de batata, geneticamente desenvolvida pelos nossos cientistas. O trabalho até que era bastante interessante, e além do mais fiz amizade com várias garotas.

Nos intervalos, todas nós nos reuníamos para jogar conversa fora. O assunto mais discutido era obviamente HOMENS. Para não dar bandeira eu inventava uma série de ex-namorados, alguns deles inspirados em mim mesmo.

Eu ouvia as mais engraçadas e a às vezes mais trágicas histórias. Pela primeira vez eu estava ouvindo aquilo sob outra perspectiva, e às vezes me pegava dizendo

- Os homens não prestam mesmo! - Cheguei até a me arrepender de algumas coisas que havia feito com ex-namoradas, e me senti mal com aquelas lembranças. Mas de modo geral eu acabava me divertindo.

Elas me contaram que no fim do mês haveria uma grande festa, quando seria inaugurada a primeira discoteca da colônia. Todos estariam lá.

- Não sei se vou... - eu disse com um olhar preocupado.

- O que? Deixe de ser retraída, vai ser muito legal! Disse uma delas.

A idéia de ir para um lugar com música, bebidas, gente paquerando VESTINDO um corpo de mulher me dava arrepios.

Um dia ao terminar o expediente e me dirigir para o meu apartamento, cruzei com os rapazes voltando do trabalho. Encostado na parede esperei até que o grupo passasse. Não preciso nem mencionar os olhares que eles me dirigiam.

De repente reconheci um deles no meio do grupo.. Era o Erik (em seu novo corpo, é claro).

-Edu...Quer dizer Melissa? Tudo bem?- disse ele.

-Sim. Estou... Me virando...

-Dê uma passada em meu apartamento mais tarde para conversarmos - disse ele.

-Ta bom.

Depois de fingir por tantos dias, seria bom poder falar com alguém que sabia da verdade. Além do mais, o Erik sempre foi um cara legal.

Mais tarde fui até o seu quarto, entrei e começamos a conversar. Ele me contou que os rapazes estavam trabalhando pesado (acho que era por isso que os corpos tinham sido produzidos tão grandes e fortes), sua aparência era de alguém muito cansado.

-Quer dizer que eu dei sorte de vir como mulher!

-É verdade. Ai! Minhas costas estão me matando - disse ele.

-Deixa eu ver...

Instintivamente eu fui para trás da poltrona dele e comecei a fazer uma massagem em seus ombros.

- Nossa, como você está tenso!

- AAAHH que gostoso... - disse ele, enquanto minhas pequenas mãos apertavam seus músculos doloridos... E que músculos. Gostei de fazer aquilo.

Ao terminar ele me agradeceu, e foi logo se despindo. Eu fiquei paralisado.

-Vou tomar um banho. Você espera por aqui que depois continuamos a conversa certo?

Ele estava dizendo aquilo e tirando suas roupas de forma inocente.

Afinal, apesar de minha aparência, éramos apenas dois rapazes... Que mal haveria nisso?

- Ok - disse eu.

Mas comigo a coisa era diferente. Eu me sentia pequeno e frágil, e sabia o que se passaria na cabeça de um homem ao olhar para mim. Por outro lado, não havia visto nenhum corpo masculino até agora. De certa forma estava curioso e tinha vontade de olhar.

Aquele era um corpo perfeito, forte e musculoso na medida certa. Enquanto ele se despia eu reparava em cada detalhe. Meu coração estava acelerado.

Quando ele entrou no chuveiro minha mente estava confusa. Ele havia deixado a porta encostada, e me passavam pensamentos estranhos, eu me imaginava abrindo a porta e entrando debaixo do chuveiro com ele... - Droga o que está acontecendo comigo!?

Saí de lá correndo desesperadamente, fugindo daquela situação. Corri até o meu apartamento e me tranquei lá até o dia seguinteCapítulo VIII

O tempo foi passando, e aos poucos eu estava me acostumando com aquela condição. Descobri depois de um tempo que, quanto mais eu entrasse de cabeça naquela história de ser uma garota, mais eu me divertiria e mais rápido o tempo passaria. Afinal, logo eu estaria de volta a terra, e em uma condição financeira bem melhor do que antes.

Eu comecei a provar roupas diferentes. Comecei tentando uns vestidos discretos, saias, blusinhas, etc. Depois, me sentindo mais seguro, parti para roupas mais ousadas tais como mini saias, tops, shorts e vestidos decotados.

É claro que para algumas destas roupas pediam sapatos com salto, mas depois de um certo treino no apartamento eu caminhava com eles com total naturalidade. Eles inclusive me deixavam com o bumbum ainda mais empinado e as pernas torneadas mais bonitas.

Todo o clima dentro da colônia era controlado, mas às vezes eu sentia como se estivesse no Rio em pleno verão. O problema é que aquele corpo era muito saudável, e possuía muita energia. Isto associado à alta dose de hormônios circulando em meu sangue me dava certas alterações no nível de excitação, em outras palavras.... Eu tinha um TESÃO ENORME!

Esta situação era amenizada com frequentes banhos frios, e seções regulares de masturbação... O que de modo algum era motivo de queixas.

Naquela semana aconteceria a inauguração da tal boate. As minhas colegas de não falavam em outra coisa. Como eu estava bem enturmado concordei em ir, afinal o que poderia acontecer de errado?

Confesso que depois que perdi o medo de usar roupas femininas e me expor, comecei a sentir prazer em vestir roupas provocantes e ver a reação das outras pessoas, tanto homens quanto mulheres.

Eu cruzava as pernas descuidadosamente, e os caras babavam. Me inclinava para frente com um belo decote e eles quase pulavam dentro da minha blusa. Tudo com uma carinha bem inocente, como se não fizesse idéia da reação que estava causandoCapítulo IX

Finalmente o dia da inauguração havia chegado. Eu estava bastante entusiasmado com os preparativos.

Eu havia feito depilação (ainda bem que hoje em dia isto não dói!), um das meninas me ajudou a preparar meu cabelo e maquiagem. É incrível o que a maquiagem pode fazer, pois conseguiu me deixar ainda mais bonita.

- Se eu fosse um homem cairia de quatro ao me ver!-pensei em voz alta.

- Com certeza. Você está uma gata.- disse a amiga que me ajudava.

Comecei a me vestir. Coloquei um lindo vestido vermelho que deixava as costas provocantemente á mostra. Segundo as garotas, com aquele vestido eu não poderia usar nem sutiã nem calcinha, pois ambos apareceriam e ficaria muito estranho.

Pela primeira vez desde que isto havia começado, eu sairia sem usar calcinha e sutiã.

Coloquei então o vestido, calcei um par de sapatos de salto tipo Stilleto, utilizei um perfume feminino delicioso, algumas jóias e ... Pronto.

Me olhando no espelho, vendo aquela figura feminina cheia de curvas, com um rosto angelical e com um ar de mulher fatal ao mesmo tempo disse:

-Gata, você está de arrasar <SMACK> (mandei um beijo para mim mesmo).

Ao chegar no evento, já havia muita gente por lá. Nossa não sabia que havia tanta gente assim na Colônia. Juntei me com o meu grupo de amigas, e começamos a beber e conversar. Eu estava me divertindo.

De repente um grupo de rapazes se aproximou da nossa mesa. Entre eles reconheci Erik. Neste momento senti um calafrio no estômago. Eu tentava evitá-lo desde o dia que o vi sem roupas.

Eles nos cumprimentaram e perguntaram se podiam se juntar a nós. É claro que elas concordaram.

Erik sentou-se do meu lado na mesa depois de alguma conversa e algumas piadinhas, eu me senti mais confortável e relaxado. Acho que a bebida também ajudou...

Em um determinado momento, o DJ colocou o som techno bem alto para que todos fossem para a pista. Estava difícil de ouvir o que os outros diziam.

Para que pudéssemos continuar a conversa, o Erik foi obrigado a falar bem no meu ouvido. Quando ele fez isto eu arregalei meus olhos. Nossa, sentir o seu hálito me dava arrepios pelo corpo todo.

Para minha salvação, uma das garotas gritou:

- Vamos dançar! Eu sorri e me levantei na hora, e fomos todos para a pista.

Tudo estava sob controle. Ficamos dançando por muito tempo, e eu achava que enquanto estivéssemos na pista dançando techno tudo bem. Foi aí que eu me enganei...

Neste momento a pedido de algumas pessoas, o DJ resolveu dar um refresco para o pessoal, passando para um estilo mais suave. Ele começou a tocar música romântica...Essa não.

Olhei para o Erik com um sorriso meio se jeito, e com as mãos para cima como dizendo que não tem remédio. Vamos ter que dançar.

Aproximei-me dele, e ele passou seu braço pelo meu corpo e pegou minha mão. No princípio estávamos com uma certa distancia um do outro, mas depois de alguns momentos senti que ele me segurou mais próximo de seu corpo. Eu me sentia indefeso, e ao mesmo tempo seguro.

Com sua boca em meu ouvido ele disse.

- Até que você se virou bem.

- Como assim? -perguntei.

- Você está uma mulher maravilhosa!

-...Obrigada....- A dança e aquelas palavras me deixaram meio tonto. Pedi para voltarmos para a mesa.

De volta a mesa ele se sentou novamente ao meu lado, e voltamos a beber mais alguns drinks.

No meio da conversa, ele colocou a mão na minha coxa por debaixo da mesa. Eu fingi que não notava, e continuei conversando como se nada estivesse acontecendo. Mas algo acontecia dentro de mim...

Em determinado momento, algumas pessoas começaram a se retirar. Já era quase manhã. Decidi que iria embora também, e Erik gentilmente se ofereceu para me acompanhar. Ao sair pude ouvir alguns risinhos na mesa. Eles deviam estar acreditando que algo aconteceria entre nós, mas é claro que isto era impossívelCapítulo X

Fomos caminhando juntos até o meu apartamento. No caminho íamos conversando e dando muitas risadas. É estranho como o álcool deixa qualquer piadinha engraçada.

Abri a porta do apartamento, e olhando para ele disse:

- Bom, acho que é até amanhã.

- Espere!- me interrompeu ele.- Posso te pedir uma coisa?

- Sim?

- É que se eu não entrar com você o pessoal vai espalhar por aí que tomei um fora, entende?

- Aa.. Entendi. Isto pegaria mal na sua imagem de garanhão né?

- Isto mesmo. Eu poderia entrar e ficar um pouco sabe. Mas se tiver problemas...

- Não, tudo bem. Não se esqueça que apesar desta aparência eu já fui homem. Sei como isto é importante. Vamos lá, entre garanhão! <risos>

- Obrigado. Fico te devendo uma.

- E deve mesmo. Afinal quem vai ficar com fama de galinha sou eu né...

Entramos e mandei que ele se sentasse no sofá e ficasse à vontade, enquanto isto fui até a cozinha pegar uma bebida.

Entreguei-lhe o seu copo e me sentei do seu lado sofá. Começamos a conversar. Foi então que resolvi fazer uma brincadeira.

- Hei. Nesta hora acho que os vizinhos deveriam estar ouvindo algo não?

- Como assim? Perguntou ele.

- Algo tipo VAI VAI MEU GARANHÃO.. ISSO.... ME COME AAAII ISSO..... ME FODE!!. Eu mesmo me surpreendi com a minha voz feminina, gritando e gemendo como se estivesse em êxtase. Não pensei nisto na hora, mas o efeito daqueles gritinhos para ele deve ter sido devastador. Quando parei ele estava me olhando fixamente. Meio sem jeito eu dei uma risadinha, só então ele deu uma gargalhada e disse:

- Nossa, isto foi demais. Eu não sabia que era tão bom assim, nem preciso tocar na garota e ele já tem um orgasmo. <risos>

Quando paramos de rir, ele me olhou com um sorriso e disse:

- Fique de pé um pouquinho.

Eu me levantei...

- Agora desfile um pouco pela sala. - Continuou ele.

Eu entendi a brincadeira. Fui até o outro canto da sala e voltei, como se fosse uma modelo em uma passarela. Eu dava umas paradinhas e jogava os cabelos exatamente como as modelos fazem, enquanto ele participando da brincadeira aplaudia.

De repente, em uma de minhas voltinhas eu perdi o equilíbrio, provavelmente minha pouca experiência com saltos muito altos alidada ao efeito da bebida.

Ao perceber o que acontecia, ele rapidamente levantou-se e me agarrou em seus braços, evitando a minha queda

Por alguns instantes eu fiquei ali, suspenso nos braços dele. Nós nos olhávamos nos olhos sem dizer uma única palavra. Uma estranha sensação tomava conta de mim, e acredito que ele estava sentindo o mesmo.

Então ele, comigo ainda em seus braços, se sentou no sofá, me colocando no seu colo. Naquele momento, pela primeira vez, senti algo me cutucar o bumbum, era o seu pau que estava quase estourando a calça de tão duro.

E então, de repente, tomado pelo clima, ele pressionou seus lábios fervorosamente contra os meus. Eu estava levando um ardente beijo... Sendo beijado por um homem.

Neste momento eu fechei minha pequena mão e comecei inutilmente a dar uns golpezinhos em seu ombro. Fiz isto em vão por alguns instantes, mas o calor daquele momento começava a me dominar totalmente.

Depois de alguns instantes acabei por me entregar, e minhas mãos agora ao invés de tentar expulsá-lo, agora faziam carícias em sua nuca e costas, eu me abraçava ainda mais nele empurrando o corpo dele ainda mais contra o meu.

A sensação era muito diferente do que qualquer outro beijo que eu já havia dado. As fibras da boca, o sabor.. Tudo era novo para mim.. E muito prazeroso.

Depois de um demorado beijo na boca, ele me deitou no tapete e fervorosamente começou a beijar o meu pescoço. Eu fechava os olhos para me concentrar ainda mais no que estava sentindo.

Neste momento eu balbuciei:

-... Erik... Sabe que não deveríamos...

Ele então colocou sua mão sobre um dos meus seios e começou a pressionar e acariciar. Aquilo me calou.

Querendo ainda mais, eu abri o vestido e coloquei a mão dele por dentro, o que intensificou aquela sensação.

Eu acariciava as suas costas largas e sua cabeça. Desci então uma de minhas mãos até a sua cintura e para o meio de suas pernas. Ao passar a mão por ali, pude sentir que havia algo grande e duro, parecendo querer estourar as suas calças. Comecei a esfregá-lo com

vontade.

Tentei colocar a mão por dentro de suas calças, mas ele me impediu, e ao mesmo tempo levantou-se, me levantou em seus braços e se dirigiu em direção da cama. Eu certamente sabia o que estava para acontecer, mas a esta altura eu não possuía mais nenhuma vontade, além da vontade de pertencer a ele e me entregar, assim como toda

fêmea se entrega ao seu macho.

Ele me colocou na cama, mas antes que ele deitasse eu o impedi. Sentado na cama, eu retirei o seu sinto e desabotoei as suas calças... Eu precisava vê-lo e senti-lo. Meu coração estava para lá de acelerado.

Ao tirar suas calças e cueca, pude ver bem na minha frente o maior e mais perfeito membro que poderia existir (não que eu já tivesse visto muitos, mas...). Peguei nele com minha mão, e senti como era firme e duro, como se fosse de ferro. Passei a acariciá-lo e masturbá-lo por alguns segundos, até que ele me interrompeu. Ele tirou minhas mãos, e gentilmente dirigiu a minha cabeça em direção ao seu pênis. Automaticamente abri minha boca e comecei lamber, e depois a engolir aquela ferramenta. Minha cabeça ia e vinha cada vez com mais vontade. Eu estava chupando aquilo como se fosse a coisa mais deliciosa do mundo.. Bom, naquele momento era mesmo.

Depois de algum tempo chupando aquele membro delicioso, ele fez com que eu parasse. Enquanto eu olhava e lambia os meus lábios, ele acabava de se despir.

Erik subiu na cama e arrancou o meu vestido. Se alguém me falasse que um dia eu estaria numa cama com um homem, esperando que ele me comesse, eu provavelmente diria que era loucura, impossível de acontecer. Mas eu estava lá, ansioso para tê-lo dentro de mim.. Realmente aquilo era uma loucura!

Ele abriu as minhas pernas e veio sobre mim. Estávamos na típica posição papai-mamãe. Cuidadosamente começou a colocar seu pênis na minha, mais que molhada, vagina. A sensação era indescritível. Eu fechei os olhos e joguei minha cabeça para trás, me entregando a aquela sensação.

Ele ia colocando devagar, entrando e saindo cada vez mais fundo... Me penetrando. Eu sentia cada vez mais ele dentro de mim, me contorcendo de prazer.

Depois de algum tempo, senti o seu osso pubiano encostando-se ao meu. Eu havia conseguido engolir aquele membro enorme com minha vagina. Ele agora estava lá dentro. Abri os meus olhos e olhei para baixo. Pude ver o pênis de Erik entrando e saindo do meu corpo. Eu acabara de me tornar uma mulher completa.

Enquanto ele ia e vinha, eu tinha picos de prazer, cada vez mais intensos. Eu não conseguia imaginar qual seria o limite, pois as sensações me surpreendiam a cada momento.

Eu fiz um gesto para que ele parasse, e mudei de posição. Me coloquei de quatro apoiado nos cotovelos. Ele rapidamente segurou firme nos meus quadris e começou novamente a me penetrar. Eu sentia ele me puxando com força enquanto seu corpo dava pequenas batidas em minha bunda, conforme ele colocava tudo para dentro.

Neste momento olhei para o lado da cama, e pude ver um lindo casal se amando... Éramos nós refletidos no espelho. Tive a sensação de estar fazendo a coisa certa, como a natureza havia definido... Ao menos para aqueles corpos.

Ele começou a fazer movimentos mais fortes e mais rápidos. Parecia que eu iria enlouquecer de prazer, tanto que não resisti e comecei a gemer. Ele pegou os meus cabelos por trás e puxou como se fossem as rédeas de um cavalo. Isto me deu uma sensação ainda maior de estar a mercê dele... Ele era meu dono e eu sua escrava. Minha sensação de prazer aumentou mais ainda e neste momento meus gemidos se tornavam

gritos de prazer.

De repente ele começou também a gemer acompanhando meus gritos. Estávamos chegando ao clímax e parecia que eu iria explodir!

Foi como se tudo parasse e eu fosse levada por uma onda gigantesca. A sensação era muito maior do que quando eu me masturbava naquele corpo. Eu estava tendo um grande, intenso e profundo orgasmo feminino.

Depois disto veio uma sensação de paz e felicidade intensas. Ele se deitou, me deitei sobre o seu peito, me abracei nele entrelaçando minhas pernas as dele. Conversamos um pouco e percebi que ele começou a se entusiasmar novamente. Ele começou a movimentar as suas mãos pelo meu corpo, apertava minha barriguinha e minhas coxas, parecia querer sentir se era real mesmo ele estar com uma mulher com um corpo tão espetacular.

Após um tempinho suas mãos se direcionaram para um só lugar: O meu bumbum! Ele me atolava muito e seu pau já estava em ponto de bala novamente. Suas mãos se deliciavam com as curvas do meu bumbum.

Chegou um momento em que ele se levantou e me colocou de quatro, fazendo com que eu empinasse meu bumbum pra ele. Então ele posicionou o seu rosto próximo ao meu bumbum e começou a lambe-lo, morde-lo e aperta-lo. Que delícia, que sensação maravilhosa eu estava sentindo e já imaginando o que mais eu estava prestes a sentir....

Não demorou muito e ele chegou até o meu anelzinho piscante, ele literalmente caiu de boca no meu furinho. Ele lambia muito e parecia estar tendo prazer com isso, eu naturalmente, estava amando.

Ele se deitou e eu deitei por cima dele, mas na posição 69. Cai de boca no seu pau e nas suas bolas e ele continuava a lamber meu furinho. Ficamos uns 15 minutos nessa posição, que foi uma maravilha, muito prazerosa.

Depois disso, ele disse que queria me possuir por trás, eu mais do que prontamente concordei. Ele me colocou de quatro novamente e mirou seu pênis na minha entradinha. Nossa! Senti um frio na espinha quando a cabeça tocou pela primeira vez as preguinhas do meu cuzinho. Bom, com muito carinho ele foi entrando dentro de mim por trás, eu sentia ele preenchendo cada centímetro do meu bumbum. Eu estava no paraíso, é uma sensação maravilhosa, indescritível. Poder olhar pra trás e ver o seu macho te penetrando por trás, sentindo o instrumento dele te invadir.....Nossa! Que delícia!

Ele foi me invadindo, invadindo, até que chegou num momento em que o quadril dele tocou o meu bumbum e as bolas tocaram a minha bucetinha. Gemendo eu disse:

- Huuummmm.....que maravilha! E ele:

- Ta gostando, Melissa? Você ainda não viu nada!

A partir daí, ele começou a me comer com muito gosto. Comeu a minha bundinha com muita energia, com muita gana. Sentia suas bolas baterem com força na minha bucetinha. Realmente estava uma delícia! Ele me comeu por um bom tempo, creio que mais ou menos uma hora. E eu lá, recebendo pau na bunda! Agüentando tudinho sem reclamar, até pelo contrário, adorando e gemendo muito, inclusive, incentivando ele a meter mais e mais!

Em seguida notei que ele segurou a minha cintura com mais força e começou a gemer mais forte, então senti algo muito gostoso, meu macho estava gozando dentro da minha bundinha....

-Hummm....que gostoso!

-Isso....sente meu leite te invadindo, Melissa!

Caímos exaustos, nós dois dormimos ali abraçados até o dia seguinte.Acordei no outro dia me sentindo maravilhosa. Olhei para o lado da cama e vi que ele ainda dormia ao meu ladoCapítulo XI

Levantei me e comecei a recordar o que tinha acontecido. Me senti totalmente estranha.. Aliás, de repente comecei a me referir a mim mesmo no feminino.. E não podia evitar. Era como se eu me pensasse e me sentisse mulher por dentro.

Olhei novamente para cama e lá estava ele, aquele que um dia foi meu amigo e agora era meu amante.

O mais estranho é que, se algo assim acontecesse comigo no passado eu provavelmente me mataria, mas agora eu simplesmente estava aceitando aquilo com naturalidade. No começo desta viagem algumas vezes eu me sentia um homem que estava sonhando que era uma mulher. Agora parecia que eu era uma mulher que um dia sonhou ser um homem.

Fui até o banheiro e tomei um demorado banho. Tudo parecia mais vibrante e bonito naquela manhã.

Ao sair do banho descobri que ele havia ido embora, e deixado um bilhete na cama:

- Melissa, não sei como vai ser com a gente depois destra noite. Talvez você nunca mais fale comigo. Mas eu só queria dizer que foi maravilhoso! Um beijo, Erik.

Sentei me na cama com a toalha enrolada ao corpo e sorri enquanto lia o bilhete. Será que eu estava amando?Capítulo XII

Eu e Erik passamos os próximos meses como amantes. Eu experimentava todas as possibilidades de prazer que um corpo feminino poderia proporcionar. Descobri que havia vários tipos e intensidades de orgasmos, inclusive anal.

Foi um período maravilhoso.. Até que após mais uma de nossas deliciosas transas...

- Melissa - Disse ele.

- Sim?

- Bom, o nosso tempo aqui está quase acabando.. E acho melhor a gente dar um tempo.

- Como assim?

- O problema é que dentro de algumas semanas vamos voltar para a Terra, e para os nossos corpos originais.

- Entendo. Você tem razão. Não vamos poder ficar juntos depois né.

- Isto mesmo. Não haverá mais Melissa e ESTE Erik. Acho melhor pararmos agora, assim o choque será menor. Não acha?

- Concordo. Bom queria dizer que foi bem... Interessante esta viagem.

- Para mim também....

Terminamos a conversa, e ele me deu um longo beijo de despedida.

Decidimos então que não nos veríamos mais em Marte, mas nos encontraríamos qualquer dia na Terra para conversarmos. Eu senti que não teria coragem de encontrá-lo, não depois do que havia acontecidoCapítulo XIII

Alguns meses se passaram, e Erik nunca mais teve notícias de Eduardo, até que um dia recebeu um inesperado e-mail de seu velho amigo.

No e-mail Eduardo dizia que havia tentado contato antes, mas o telefone havia mudado, e que ele havia encontrado o e-mail de Erik em uma velha agenda.

A mensagem era um convite para que eles se encontrarem em um restaurante para um bate-papo entre amigos. Erik pensou em não aparecer, mas na última hora achou que se sentiria mal se não o fizesse.

Lá estava ele, sentado de frente para a porta, tomando uma cerveja e esperando o amigo que, por mais inacreditável que fosse agora, havia sido sua namorada e amante por vários meses.

Ele olhava o movimento, tentando reconhecê-lo entre as pessoas que entravam no restaurante.

De repente ele vê uma figura que parecia familiar.

- O mesmo cabelo, óculos, será ele com aquela barba... Pode ser. Pensou Erik.

Mas ao se aproximar o rapaz passou direto por ele. Não, não era o Edu. Ao se afastar o rapaz barbudo saiu da sua frente, permitindo que Erik visualizasse a porta novamente. Ali, parada na entrada do restaurante estava uma linda garota, usando um jeans e um top

vermelho. Ela era perfeita, tinha o corpo de uma deusa e parecia desfilar enquanto entrava e se dirigia em sua direção...

- Olá - disse ela tirando os grandes óculos escuros e abrindo um lindo sorriso.

Neste momento Erik perdeu o fôlego por alguns instantes. Era ele, ou melhor ELA!!

- Não vai me dizer que não está me reconhecendo. Diga alguma coisa.

Ela neste momento puxou a cadeira em frente a ele e sentou-se.

- E..Edu... Quer dizer MELISSA!?

- Sou eu mesma. Nossa, você parece que viu um fantasma.

- Mas isto não é possível. Nossas mentes saíram de lá, os corpos não. Não havia transporte físico. Como isto é possível?

- Bem, depois que nos separamos eu pensei por um tempo, e descobri que com tudo que havia acontecido eu não poderia mais voltar atrás. Não poderia viver como homem novamente. Então comecei a investigar e tentar achar uma solução... Mas antes de continuar, porque você não usa seu cavalheirismo e pede uma cerveja para esta garota aqui?

- Sim, claro.... GARÇÓM!!- Erik pede uma cerveja, e o garçom anota e vai buscá-la, mas antes ele para e dá uma indiscreta olhada no farto decote de Melissa.

Fingindo não notar, ela continua sua história.

- Depois de um tempo descobri que a Terra recebia frequentemente uma grande quantidade de minérios vindos de Marte. Logo deveria haver um transporte...

- Eu fiquei sabendo disto, mas era expressamente proibido o transporte de pessoas nestas naves. As normas eram muito severas, e se um piloto as infringisse ele nunca mais dirigiria nem mesmo um táxi na Terra.

- Você está totalmente certo. Foi por isto que fui obrigada a usar o meu recém adquirido charme feminino com um dos pilotos.

- Não acredito que você conseguiu que ele se arriscasse deste jeito.

- Consegui sim. Só que como parte do acordo eu tive de passar a viagem toda lhe fazendo uns FAVORZINHOS.

- Já entendi...

- Puxa, o que uma garota é obrigada a fazer parar conseguir o que quer...Mas até que ele era bonitinho. Não foi tão ruim assim.

Eles então passam horas conversando e sabendo o que cada um havia feito desde a sua partida de Marte.

- Mas e agora, o que você pretende fazer? Perguntou Erik.

- Não sei. Ainda não decidi. Ela dá uma risadinha marota.

- Que tal se nós saíssemos no sábado?

- Ótima idéia, mas que tal adiantarmos isso para hoje? Estou morrendo de saudades!

- Puxa! Seria maravilhoso! Até hoje não consegui tirar seu bumbum da minha cabeça, estou com muitas saudades também...

- E meu bumbum não vê a hora de sentir o seu pau dentro dele. - Gemi isso no ouvido dele.

- Na sua ou na minha casa? – Ele pergunta.

- Qual a mais próxima? Digo eu. <risos>

Não preciso nem dizer que logo que entramos no carro de Erik, eu já abri a braguilha da sua calça e tirei seu membro pra fora para matar a saudade que a minha boca estava e não demorou muito para ele inunda-la com o seu leite que tanto gosto....Mal chegamos no apartamento e ele já estava dentro de mim, me preenchendo com muito afinco, e em todos os buracos possíveis.....

Bom, a partir daquela noite me tornei a mulher de Erik. Namoramos, noivamos e casamos! E hoje como mulher admito que me sinto muito mais realizada, muito mais feliz e completa do que antes da viagem para Marte!

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Comentários

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Interessante e bem escrito. Gostei da idéia: ficção erótica.

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