Bondage

Um conto erótico de Daniel
Categoria: Heterossexual
Contém 1523 palavras
Data: 17/09/2007 10:27:32
Assuntos: Heterossexual

B O N D A G E

by Daniel

Onze anos morando na serra e ainda sinto saudade do sol do Rio. O frio aqui é seco, bastante agradável, mas nada como um futebol na areia da praia, corpos suados, passear no calçadão à noite de bermuda e chinelo...

Mas o inverno daqui tem algumas compensações. Uma delas é deitar ao lado da lareira, uma taça de vinho numa das mãos, uma linda mulher na outra. O calor vai aumentando e, quando a gente vê, está nu rolando no tapete felpudo, navegando no mar do prazer.

Ontem foi uma dessas noites. Foi um orgasmo monumental, mas nós ainda estávamos excitados. Os pés dela cruzados nas minhas costas diziam que ainda não era hora de ir dormir. Peguei suas mãos e as levei para cima, os braços esticados, paralelos à cabeça. Ela riu e pôs a língua para fora. Baixei a cabeça, dei uma lambidinha e senti seu corpo estremecer. Ela fez força para libertar as mãos mas eu não deixei.

— Se você sossegar, eu te faço gozar de novo.

— Eu quero te abraçar...

Eu nem ouvi. Seu rosto já estava molhado com a minha saliva e eu estava chegando no pescoço dela. Ela insistiu:

— Você não vai chegar muito longe me segurando as mãos. Não morde nem os meus peitinhos...

— Se eu soltar tuas mãos, você fica quieta?

— Hummmm... Acho que você vai ter de me amarrar.

— É uma idéia...

Enquanto eu deixava a sala, ouvia seus gritos "ei, aonde você vai?". Quando voltei com um rolo de cordinha de varal ela arregalou os olhos.

— Eu estava brincando, amor.

— Mas eu não. Eu disse que você vai ficar quietinha e vai mesmo. Se tem de ser assim, é assim que vai ser.

Amarrei seus pulsos aos dois pés da poltrona que estava bem na beira do tapete.

— Ta muito apertado? Machuca?

— Não, só se eu forçar.

— Então não força.

— Que é que você vai fazer comigo?

— Não sei... que tal uma surra de cinto? Não ta com saudade?

— Não faz isso comigo...

— E surra de língua?

Ela abriu um sorriso.

— Aí você não me machuca, você me mata...

Deitei ao lado dela e beijei seu pulso. Fui descendo pelo braço e cheguei à axila. Ela transpirava um pouco e aquela umidade me excitou muito. Passei a língua devagarinho e senti seu corpo tremer. Acelerei as lambidas e ela começou a gemer.

— Ai, amor, que gostoso... ai ai, você nunca tinha feito isso... que bom... pega meus peitinhos... aperta... aperta mesmo... não pára de chupar não... está tão gostoso... eu acho que vou gozar... aiiiiii... gostoso...

Eu achava que conhecia cada centímetro daquele corpo, mas nunca tinha estado ali, naquele pedacinho de pele salgada, cheio de suor e tesão. Ela tinha espasmos que a estremeciam, faziam com que suas nádegas descolassem do chão e caíssem depois com violência. Eu estava mais excitado que o normal, com dificuldade de me controlar, mas tinha de fazer com que esse momento durasse bastante, o quanto eu pudesse agüentar.

Abocanhei seus seios, um após o outro, mordendo de leve, sugando os mamilos rígidos. Minha mão acariciava sua barriga, seus pelinhos. Ela dobrou as pernas bem abertas e levantou as nádegas.

— Pega, amor... pega meu grelinho... todo teu... pega...

— Depois... deixa eu ver essa coxinha... hummmm... toda melada... você gozou mesmo?

— Não, não estou conseguindo. Dessa vez, não... você está me endoidando... aiiii amor... não faz isso comigo não... quer me ver maluca... enfia o dedinho, faz eu gozar uma vezinha...

Larguei os seios, fui para as coxas dela. Estavam meladas mesmo... aquele sabor tão doce, tão familiar... dava pra tirar o sal da boca... ela gemia, se levantava mais, num esforço desesperado de levar a montanha a Maomé...

— Pelamordedeus, me chupa direito... você sabe bem onde é... onde é que eu gosto... eu vou soltar as mãos, vou te agarrar... enfiar tua cabeça na minha xoxota... você nunca mais vai conseguir levantar... não é aí não, seu sacana... meu grelinho... chupa... filho da puta, quer me mataaaaaaaaaaar...

Já não eram gemidos, ela gritava, sacudia o tronco querendo soltar as mãos. Dei um tapa forte na sua bunda.

— Quietinha... assim você se machuca... vou esperar você se acalmar.

Sentei a seu lado e fiquei olhando. Ela começou a chorar.

— Pega o cinto e me bate, é melhor que isso... você me mata, eu disse, eu sabia que você ia me matar, eu to ficando maluca... até onde você acha que eu agüento? bate em mim de uma vez, dói menos...

Sentei na poltrona que estava na direção dos seus pés. Dali eu tinha uma visão deliciosa da minha mulher, com as pernas completamente abertas, tremendo como se estivesse com febre. Minha vontade era pular em cima dela, mas não deixei que ela percebesse. Aliás, ela não estava em condições de perceber coisa nenhuma. Apenas se contorcia e gemia, cada vez mais baixinho.

Até que conseguiu se aquietar.

— Pronto, já estou calma. Vem, amor... vem pra mim... aproveita, tua putinha assim amarrada... você faz o que quiser... vem, meu gostoso... vem me estuprar...

Fui me ajoelhando no tapete e deixei o corpo cair para a frente. Meu rosto estava novamente entre as suas coxas, dessa vez pelo lado dos seus pés. Tentei continuar sacaneando, mas não consegui. Eu também estava louco de tesão. Fui direto ao clitóris, chupei e mordi aquele pintinho e ela voltou a gritar.

— Assim, amor... ai que bom... chupa... mesmo com força... aiii assim... enfia a língua... todinha... ai amor... to quase gozando... aiiii... meu homem gostoso... ai, amor, agora me come, por favor, me come... tem pena de mim... come tua mulher... ela ta doida de tesão...

Eu ficava com medo quando ela começava a falar assim. Quando ela miava desse jeito, eu não resistia. Não adiantava nada ela estar com as mãos imobilizadas, ela tinha armas mais poderosas. Não foi uma nem duas vezes que me levou ao orgasmo em locais públicos, no meio de outras pessoas, sem precisar me tocar. Só soprando fumaça nos meus ouvidos.

— Pode gemer, mas não fica falando assim. Quer que eu te amordace também?

— Tampa minha boca com a tua... eu fico quietinha... se você enfiar a língua na minha garganta... eu nem vou poder falar... vem amor...

Ela estava virando o jogo. No fim, eu sempre acabava fazendo a vontade dela... e na verdade, nunca me arrependi por ceder... Deslizei o corpo sobre ela e chupei sua boca com força. Sentia falta de suas unhas arranhando minhas costas. Cheguei a esticar a mão para soltá-la, mas parei a tempo. Ela rebolava e se esfregava no meu pau. Conseguiu falar dentro da minha boca:

— Mete... come a tua puta... ela é tua... doida pra te dar... pra te fazer gozar... matar esse tesão... eu sei que você também quer... ta doido de tesão... come a vagabunda... assim, amor... assiiiiiiiim... enfia tudo... tudinho... ai que gostoso, meu macho gostoso... me xinga, meu homem, me bate... ai que bom, goza dentro de mim...

Estávamos perto da lareira, mas isso não justificava a intensa transpiração que encharcava nossos corpos. Minhas mãos escorregavam em seu corpo, sentiam o tapete ensopado embaixo de suas costas. Durante um curto período ficamos nesse embate, até que gozamos.

Foi um orgasmo alucinado. Tentei libertar as mãos dela, mas me faltou controle para isso. Desisti e voltei a mergulhar em sua boca, apertando suas nádegas, seus seios, beliscando todo seu corpo. Agora éramos dois a gemer e gritar, mesmo com as bocas coladas.

Aos poucos fomos acalmando a respiração e eu rolei para o lado, completamente exausto. Ela estava esticada, olhos fechados, as mãos crispadas, um sorriso doce na boca. Ficamos assim algum tempo e então eu me levantei e desamarrei seus pulsos. Havia marcas bem profundas que me deixaram apreensivo. Ela abriu os olhos, abriu e fechou as mãos algumas vezes e olhou para os sulcos deixados pelas cordinhas.

— Tomara que fique alguma marca. Eu vou gostar muito se alguém me perguntar "que foi isso?". Que é que eu respondo?

Deitei a cabeça nos seus seios e me deliciei sentindo suas mãos acariciando meus cabelos. Ela não parava de falar.

— Sabe, dessa vez foi tão diferente... eu sempre gozo logo que você começa a me beijar, aí fico gozando o tempo todo... até que você goza também, aí então eu dou a volta... vou ao céu... hoje eu fiquei com tesão e não conseguia gozar. Se estivesse com as mãos soltas eu ia arrancar sangue das tuas costas. Você me levou à beira da loucura... não ri não... to falando sério... mais um pouco e eu precisava duma camisa de força... e então, de repente, tudo explodiu... lembra quando a gente ia à praia e levava aqueles "caixotes" da onda, no mar? saía rolando, se batendo, sem saber quando ia parar? foi assim mesmo... uma loucura, não tenho outra palavra... loucura...

Aquela conversa estava me deixando excitado mais uma vez. Encostei nos seus quadris e deixei que ela sentisse o meu estado. Ela espremeu minha cabeça contra os seios.

— Vamos de novo? dessa vez, eu te amarro...

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Daniel

email: danidani71@gmail.com

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Comentários

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Cara vc consegue descrever muito bem a situação. fiquei excitadíssimo e vou repetir tudo com minha parceira

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