Apagando o fogo no meu...

Um conto erótico de cocksucker
Categoria: Homossexual
Contém 5919 palavras
Data: 16/06/2007 15:21:50
Assuntos: Gay, Homossexual

Para a minha familia, eu sou um cara exemplar. Bom filho, ótimo aluno, nunca dou problemas. Carinhoso com meus pais, avós, tios, primos, vivo uma vida bem familia, participo das festas, sou prestativo com todos. Sempre comunico aonde vou, eles conhecem todos os meus amigos e até suas famílias. Nunca chego tarde em casa sem avisar. O filho que quaisquer pais gostariam de ter.

Mas, e há sempre um, mas há um outro lado que eles nem desconfiam. Aliás, ninguém desconfia. Eu tenho 18 anos agora, mas, desde os 13/14, descobri que eu gosto mesmo é de homens, de machos. No começo, foi difícil pra caramba, eu não aceitava de jeito nenhum. Mas, nos jovens, o tesão está à flor da pele e foi uma luta entre a aceitação e o tesão. E, é claro que o tesão e o desejo sempre falam mais alto, principalmente nessa fase em que os hormônios estão em ebulição.

Já fiquei com alguns carinhas do colégio, quando fui dormir na casa deles ou eles na minha casa. Mas, não gostei muito da experiência, ou da inexperiência. Minha e deles. Não foi nada daquilo que eu pensava e esperava. Foi uma coisa meio rápida, sem muitas preliminares, meio vazia. Mete aquilo naquilo e pronto, ejaculação precoce, sei lá. Eu quero trepar com um macho de verdade, é isso que eu quero. Vejo nas novelas da TV, em filmes, leio os contos na Internet, mas, parece que eu nunca viverei uma experiência de acordo com meus sonhos românticos e minha testosterona à flor da pele.

Enquanto isso, minha vida é, tirando essas poucas experiências, totalmente heterossexual. Vou a baladas, a festas com os e com as colegas, amigos, primos e primas. Beijo as meninas, mas não sinto nada. Agora tenho mais liberdade, ganhei uma moto e no ano que vem vou pra faculdade.

As coisas quando têm que acontecer, acontecem quando e onde a gente menos espera. No colégio, vamos ter um treinamento de incêndio e eu sou escolhido pra fazer parte da brigada de incêndio. Sou um esportista, jogo futebol, pratico natação, faço academia e sou forte, com um corpo bem definido. Sou claro, cabelos e olhos castanhos claros, tenho 1,80 m, peso 72 kg. A meninada dá em cima de mim pra caramba e vive dizendo que eu tenho uma bundinha muito gostosa.

Com mais dois colegas, vamos a um quartel do Corpo de Bombeiros para um treinamento. Depois, vamos repassar para os outros colegas do colégio o que aprendermos lá. O Corpo de Bombeiros é a corporação da PM mais respeitada e admirada pela população. São heróis, sempre dispostos a arriscar a vida pra salvar.

Junto com outras escolas, somos levados a uma sala pra uma preleção inicial e um treinamento teórico. É o próprio comandante do quartel quem dá a aula. Depois, somos encaminhados ao treinamento prático. Somos apresentados à turma do quartel encarregada do nosso grupo. O responsável é um tenente de uns 35 anos. Eu nunca tinha reparado como a farda daqueles homens deixa eles uns tesões. Cada puta homão, de tirar o chapéu. O Tenente é um negão de mais de 1,90 m. Eu também nunca tinha prestado atenção num negro. Sou preconceituoso, tanto quanto a maioria dos brasileiros brancos, chamados de boa familia. Nunca convivi com ninguém da raça negra, vivo num mundo de brancos, só freqüento lugares em que a esmagadora maioria é branca. Quando a gente vê um negro num shopping, até chama a atenção por não estarmos acostumados a isso. Negro que a gente conhece é, geralmente, jogador de futebol, esportista, cantor, músico e assim mesmo só nos estádios, shows, no cinema e na TV. Simplesmente, não faz parte do meu mundo.

Por isso, eu me surpreendo prestando tanta atenção no Tenente. Nunca me havia imaginado sentindo tesão por um cara bem mais velho, fardado e negro, ainda por cima. Mas, a verdade, é que eu tô achando ele lindo. Durante o treinamento, cada vez que ele chega perto de mim, fico nervoso, meu coração dispara, nada dá certo, sai tudo errado.

Sempre tem aquela zoeira dos colegas. Pega na mangueira, cuidado com a mangueira. A mangueira é muito grossa. Olha só, ele leva jeito pra pegar na mangueira. Faz parte da brincadeira.

Tem uma hora em que estamos só o Tenente e eu, um pouco afastados do grupo.

- Assim, ó, você pega e segura com força que, quando o jato for sair, ela não escapa das tuas mãos.

Quando ligam a água, a mangueira escapa das minhas mãos e só não nos molhamos porque desligam bem rápido.

- Parece que você não tem prática de segurar na mangueira. Tá com medo ou é porque ela é muito grossa?

Ele tá insinuando alguma coisa ou só brincando comigo? Olho pra cara dele e ele dá uma piscada, com um sorriso bem cínico e uma cara de safado. Bem, já que é assim, resolvo participar da brincadeira.

- Prática de segurar a mangueira, eu não tenho nenhuma mesmo, mas não tô com medo não. Acho que eu preciso de mais treinamento.

- É pra isso que nós estamos aqui. Vem, vamos fazer outra vez.

E, com toda a paciência do mundo, ele recomeça até que eu faço corretamente. Depois, vamos para as outras fases, extintores, escadas e os outros equipamentos. Vem a hora do almoço. Vamos todos para o refeitório do quartel e eu me sento com os meus colegas de escola. O Tenente vem com sua bandeja e se senta no lugar em frente a mim. Ficamos todos conversando. Noto que ele come bem devagar e eu me pego fazendo o mesmo. Meus dois colegas terminam logo e saem da mesa.

- E a que devemos a honra do Tenente ter escolhido sentar com a nossa turma?

Ele dá um sorriso largo e bem cínico.

- Sempre tem um participante que chama mais a atenção do instrutor.

- Nesse caso, aquele que teve maiores dificuldades com a mangueira, tirou nota zero nessa parte do treinamento. Tá gozando com a minha cara também, como os meus colegas?

- Você tá usando palavras muito interessantes: mangueira, zero, que lembra outra coisa, treinamento e gozar.

- Tem razão, Tenente, são todas palavras que podem ter um duplo sentido.

- Inteligente o rapaz. Capta as coisas rápido.

- Bem, acho que já terminamos de almoçar. O que vai ser agora?

- Primeiros socorros. Quando eu for ensinar a fazer a respiração boca a boca você poderia se oferecer pra ser a cobaia.

- Muito engraçadinho o Tenente. Tá pior que os meus colegas, sempre fazendo piadinha.

- Talvez não sejam piadinhas e eu esteja falando sério.

- É melhor a gente encerrar a conversa por aqui, tá caminhando pra um terreno muito perigoso.

- Eu sou bombeiro, lembra? Adoro enfrentar o perigo.

- Eu nunca enfrentei o perigo.

- Pois você não sabe o que tá perdendo. A vida é um risco. Mais dia, menos dia todos temos que enfrentar o perigo.

- Tá bom, Tenente, quando eu decidir enfrentar o perigo, eu peço a sua ajuda, assim você me ensina como fazer.

- Vai ser um prazer.

E voltamos para o treinamento. Na hora da respiração boca a boca, começam as gozações dos colegas, dando nome ao boneco. O Tenente olha pra mim, bem na hora que se curva pra fazer a respiração no boneco. Eu gelo de cima em baixo, um frio passa pela minha espinha. À tarde, quando termina o treinamento, recebemos um certificado. Quando o Tenente me entrega o meu, ele me diz bem baixinho.

- Quando você decidir enfrentar o perigo, não esquece de olhar atrás do certificado.

Nós nos despedimos de todos no quartel e vamos embora. Antes de pegar minha moto, não resisto à curiosidade e olho atrás do meu certificado. Ele tinha anotado o número de um celular. Volto pra casa pensando no Tenente. Bem atrevido! Tinha me cantado na maior. Mas, ele não faz o meu tipo, pra começar é negro, segundo, não tenho tesão em caras de farda, tento me enganar. Mas, ele tinha conseguido plantar uma semente. É a primeira vez que me acontece algo semelhante e isso mexe comigo. Será que é assim que as coisas funcionam? Mas, o Tenente? Eu também não dou pinta, mas sei que eu gosto de homens, desejo e me sinto muito atraído por eles, principalmente por um de meus professores, um outro colega da minha turma, alguns que eu vejo na rua ou na academia.

Uma semana depois, é o dia do treinamento de incêndio no colégio. Quando treinávamos os outros alunos, as mesmas brincadeiras do quartel tinham acontecido. Foi inevitável não me lembrar do Tenente. Para minha surpresa, o Tenente vem com um outro bombeiro assistir ao treinamento, mas eu não tenho oportunidade de ficar sozinho com ele. Mas, durante o treinamento, várias vezes nossos olhares se cruzam e, na hora de se despedir, ele aperta minha mão com força e dá uma piscada.

Quando eu entro na internet, meio sem querer querendo, entro num site só de homens negros. Minha nossa! Corpos maravilhosos. E cada puta cacetão! Mas, nesses sites eles só expõem os bem dotados, tanto brancos como negros. De qualquer forma, eu tô admirando homens negros!

Por coincidência, logo a seguir, no colégio, temos uma semana inteira dedicada ao estudo da raça negra. Palestras, filmes, documentários, até uma visita a uma comunidade quilombola. Tudo aquilo me faz pensar e repensar meus conceitos, rever o porque do meu preconceito. Talvez, se eu não tivesse conhecido o Tenente, eu não me interessaria tanto, tenho que confessar a mim mesmo. Talvez não é bem verdade. A verdade é se eu não tivesse conhecido o Tenente... O desgraçado conseguiu. Estou pensando muito nele. Só falta tomar coragem e enfrentar o perigo. Mas, entre o pensamento e a ação, vai uma grande distância. Tento me enganar, achando que é só curiosidade, não confessar a mim mesmo que é tesão, desejo mesmo. Fico num ligo não ligo por bastante tempo, até que tomo coragem. Pra azar meu, o telefone tá fora de área. Bem, eu tentei.

No dia seguinte, meu celular toca. É ele. Atendo? Não atendo? Atendo.

- Alô, tô ligando pra esse número porque tá registrado no meu celular.

- Aqui é o Fernando. Eu liguei pra você.

- Fernando? Tem certeza que você ligou pra mim? Aqui é o Kiko.

- Eu não conheço o Kiko, conheço o Tenente Soares.

- É ele mesmo.

- Você me disse que quando eu decidisse enfrentar o perigo eu te ligasse.

- Ah, você! Fernando, o do treinamento com a mangueira. Demorou pra ligar, hein?

- Você tinha tanta certeza assim que eu ia te ligar?

- Pra te falar a verdade, não, não tinha não. E você, tá preparado mesmo pra enfrentar o perigo?

- Se eu tô te ligando...

- Você é orgulhoso mesmo, não dá o braço a torcer.

- Não, não é nada disso...

- É claro que é isso... Mas, deixa pra lá. Quando e onde a gente pode se ver e bater um papo, então?

- Hoje à noite, no Shopping?

- Um branquelo como você se encontrando com um negão num shopping? Acho que não ia dar muito certo. Você já reparou quantos negros você encontra num shopping aqui em São Paulo?

- É, você tem razão.

- Pois é, eu acho que chamaria muito a atenção e você não tá preparado pra enfrentar esse tipo de situação.

- O que você sugere então?

- Bem, eu sugiro o meu apartamento.

- Assim, no primeiro encontro?

- Ah! Quer dizer que você já considera isso um primeiro encontro? Estamos evoluindo...

- Pára de gozar na minha cara, fala sério.

- E você quer que eu goze onde?

- Eu vou ter opção?

- Claro, mas de qualquer jeito eu vou gozar em todas as opções possíveis e imagináveis.

- Tá me deixando excitado.

- Você ainda não viu nada, vou te deixar muito mais. Mas, vamos deixar o virtual de lado e cair na real. Que tal a gente se encontrar num café?

- Tudo bem. Diz aonde.

E ele me passa o endereço de um café.

- Tá bom, então. A gente se vê.

- Até a noite, então. Como o pessoal te chama?

- Nando.

- Até a noite, então, Nando.

Eu combino com um colega pra me dar cobertura, caso meus pais me procurem. É a primeira vez que saio sem dizer exatamente aonde vou. Minto e fico com a consciência pesada por causa disso.

Eu chego primeiro no Café e me sento numa mesa bem discreta. A última coisa que eu quero é que alguém conhecido me veja. Daí a pouco, ele chega. Tenho que reconhecer que ele é um belo exemplar da raça negra. Alto, forte, atlético, um sorriso lindo, tá de jeans e camiseta. Ele chama a atenção pelo porte. Eu o examino todinho, enquanto ele vai chegando. Tem um volume entre as coxas magníficas que é maravilhoso.

- Posso me sentar?

- Eu tinha marcado com uma outra pessoa, mas pode sim.

- Marcado com uma outra pessoa?

- É, com o Tenente Soares. Acho que tava esperando você chegar de farda.

- Não ia fazer diferença. A examinada que você deu em mim, de cima em baixo, me desnudou completamente e, sem roupa, o Tenente Soares e o Kiko são a mesma pessoa. Gostou de me ver sem roupa?

- Talvez a minha imaginação não faça jus ao verdadeiro conteúdo das tuas roupas.

- Sabe o que eu gosto em você? Dentre muitas coisas, é claro.

- Diga aí, lá vem piada.

- Não, não é nada disso. É que você não se deixa pegar. Sempre tem uma boa resposta pra tudo, na ponta da língua, por mais que eu te provoque.

- Não menospreze a inteligência e o senso de humor dos jovens. Nem todos são babacas, só a maioria.

- E você pertence a uma minoria?

- Tanto quanto você.

- Mas, eu não sou tão jovem.

- Não é essa minoria a que me refiro.

- Já que estamos falando a mesma língua, por que a gente não vai direto ao ponto?

- Porque eu tô gostando de conversar com você.

- Pra quem nunca chegou perto e nunca conversou com um negro na vida, até que é um grande progresso.

- É verdade. Ainda bem que a gente tem o direito de mudar de idéia. Já disse um grande autor brasileiro que só não muda de idéia quem não tem idéias para mudar.

- Além de mauricinho, o rapazinho é intelectualizado.

- A gente faz o que pode, eu diria bem informado. Não acho que eu seja mauricinho, acho que nunca tive a chance. E, talvez seja isso que eu esteja esperando de você, que me dê uma chance.

- Exatamente qual?

- Por ora, a chance de te conhecer melhor.

- Já é um bom começo.

- Não vou negar que eu sou preconceituoso. Você é o primeiro negro que eu conheço. Mas, não é culpa minha, acho que o meio em que eu vivo é assim. E tem sido assim há muito tempo no nosso país.

- Sem dúvida.

- Eu tô fazendo minha lição de casa e tô procurando superar meu preconceito. Na teoria a coisa caminha, você pode me ajudar na prática.

- Vou gostar muito. E quando a gente começa?

Não posso deixar de dar um sorriso.

- Vai com calma, eu sou um rapaz de familia.

- Eu também.

- Você é casado? Tem filhos? Quantos anos você tem?

- Vou te dar um resumo da minha biografia, mas depois você vai ter que me contar sobre você.

- Tudo bem, pode começar. Sou todo ouvidos.

- O que eu faço, você já sabe. Tenho 35 anos, já fui casado, tenho uma filha. Estou na Corporação já há 15 anos. Moro sozinho. Agora é tua vez.

- Você sabe onde estudo, já esteve lá. Moro com meus pais e minha irmã, mais velha um ano que eu, que vou fazer 19. Quero ser advogado, igual aos meus pais e meus avós.

- Pô, a familia é cheia de tradições. Advogados por três gerações.

- Duas. Eu ainda tô longe de chegar lá.

- Mas vai chegar, não tenho dúvida. É muito inteligente.

- Estudo pra caramba, isso sim.

- Você é todo certinho, não é mesmo? Bom filho, bom aluno, um anjinho.

- Se eu tivesse algo de anjinho, não estaria aqui conversando contigo. Meus pensamentos não são nada puros, muito pelo contrário.

- Apesar de impuros, não são errados. Faz parte da natureza humana.

- Quando começamos a conversar, você disse que havia outras coisas que você gostava em mim, além de eu ser muito direto quando você me provoca.

- Tá curioso, é?

- Você pode começar dizendo porque pegou no meu pé lá no quartel e não de qualquer outro dos garotos que estavam lá, na mesma turma.

- Eu não peguei no teu pé. Você se sobressai, é um líder nato. Em qualquer turma de treinamento, é natural que o treinador identifique uma pessoa assim, ajuda com o grupo.

- Tá, essa é uma resposta técnica. Parabéns. Agora, vamos ao que interessa. Você faz isso sempre, dá uma cantada descarada nos garotos que fazem treinamento lá no quartel?

Ele dá aquele sorriso cínico.

- Tá me encostando na parede. Não, nunca tinha acontecido antes. Essas coisas, a gente não consegue explicar direito, foi um impulso. Havia alguma coisa no teu olhar que me atraiu. E ainda atrai, a mesma atração, talvez, que você sente por mim.

- Apesar da minha inexperiência total, a primeira atração entre duas pessoas é física.

- Você tá certo, mas não entendo a parte da inexperiência total.

- Só tive algumas inexperiências anteriores e não gostei muito. Mas tenho muita vontade.

- Caramba. Pensei que esse tipo de pessoa estivesse extinto, que não existisse mais. E, se você tem vontade, o que te impede?

- Basicamente, medo, não da situação em si. Medo de me envolver com a pessoa errada.

- De enfrentar o perigo.

- Minha vida vai virar de pernas pro ar.

- Não vai ser só a tua vida que vai virar de pernas pro ar. Você também.

- Eu sei. Mas, vai mais devagar, por favor.

- Tudo bem, eu vou puxar o freio de mão. A arma dos advogados é a palavra.

- E a do bombeiro é a mangueira, o extintor, primeiros socorros, mas você tem uma lábia... E me seduziu.

- Tô com o freio de mão puxado, não vou dizer nada.

- O maior problema sou eu mesmo. Eu poderia dizer que é minha familia. Mas, fui eu quem acostumou eles assim. Hoje, é a primeira vez que eu saio sem dizer exatamente aonde vou e eu não posso mudar essa situação de uma hora pra outra. Se eu tivesse uma namorada, seria praticamente intimado a apresenta-la à minha família.

- Apresentar um namorado, então, seria um escândalo.

- Você pode imaginar. Só tem um jeito, viver um momento de cada vez e ganhar tempo.

- Isso significa que no nosso próximo encontro você vai aceitar meu convite pra ir ao meu apartamento?

- Quase isso. Significa que eu vou te convidar pra passar o fim de semana comigo.

- Aceito.

- Afoito você. Eu nem disse onde, quando.

- Sendo com você, topo qualquer parada. Eu já te falei que te acho um gato?

- Ainda não, demorou.

- Você me fez puxar o freio de mão, lembra?

- É, e agora o veículo tá sem freio, totalmente. Eu também te acho um gato.

- Que legal! Eu achei que você nunca ia falar isso.

- Vou te falar ainda muitas outras coisas. Mas, deixa eu te explicar. Nós temos uma casa em Campos do Jordão e por ser verão agora, ninguém da familia vai lá. Nós poderíamos ir na sexta-feira e voltar no domingo.

- Legal, duas noites inteiras com você.

- Ainda bem que você entende de treinamento. Vai ter que usar todos os recursos disponíveis, principalmente a mangueira e o extintor pra apagar incêndio.

- Com você, como fonte de inspiração, nada disso é problema.

- Eu preciso ir agora. Te pego na sexta-feira, então.

Combinamos os detalhes da viagem e nos despedimos. Eu resolvo ter uma conversa séria com a minha irmã, contar a ela o que tá acontecendo. É uma forma de aplacar a minha consciência por ter que mentir novamente aos meus pais e ter uma aliada, alguém com quem conversar sobre o assunto. Somos muito chegados e ela me conta as transas dela com seus namorados, mas não vai ser fácil. A princípio, a reação dela é a pior possível. Diz que eu só posso estar louco, que não é possível, essas coisas. No dia seguinte, ela me chama e continuamos a conversa. Ela havia pensado muito sobre o assunto, entende a situação e diz que vai me apoiar em tudo que eu precisar. Eu tinha certeza que essa ia ser a posição dela. Ela quer conhecer o Kiko e eu digo a ela que faremos isso quando eu voltar de Campos. Tudo acertado, pelo menos com minha irmã, eu digo a meus pais que vou viajar com um amigo. Chega a sexta-feira e eu apanho o Kiko no lugar combinado.

- E aí, animado pro fim de semana?

- Bastante. E você?

- Parece que demorou uma eternidade pra chegar a sexta-feira.

- Legal, a animação dos dois lados vai ajudar pra caramba.

No caminho, vamos conversando.

- Sabe, Nando, eu tive um relacionamento com um cara por 5 anos. Acabou faz um ano e, de lá pra cá eu conheci alguns outros, mas nada deu certo. Uma trepada e adeus.

- Poxa, 5 anos! E acabou por que?

- Ele foi transferido pela empresa onde trabalha para o exterior, queria que eu fosse com ele, mas eu teria que abandonar tudo aqui e não fui. Ele é mais velho que eu. Eu não sei onde tava com a cabeça quando me interessei por um moleque como você.

- Moleque, é? Tá arrependido? Ainda dá pra voltar atrás.

- Se fosse pra voltar atrás, eu não teria chegado até aqui. Moleque sim, eu tenho 16 anos mais que você.

- É, você tá velho, vou te dar um baile.

- Isso é o que nós vamos ver, quem vai dar um baile em quem.

Paramos num supermercado e compramos algumas coisas. Enfrentamos a estradinha de terra até a casa. Chegamos já no finalzinho da tarde.

- Que lugar lindo! No meio do nada.

- Amanhã eu te levo pra conhecer os arredores. Tem um lago, é bem bonito por aqui e quase ninguém vem. Só no inverno. A casa é do meu avô.

Descarregamos o carro e damos uma geral na casa. Estamos na cozinha, quando ele me agarra por trás e beija minha nuca, morde e lambe minhas orelhas, aperta meus peitos, me encoxa e se esfrega em mim. Caramba! É isso que é tesão? Me desmancho todo e grudo meu corpo ao dele. Ele me vira de frente pra ele e me dá um puta dum beijo na boca, daqueles... Nós nos abraçamos. A boca dele é enorme, com lábios grandes, saltados pra fora e engole a minha todinha. É um beijo de língua. Ajo por instinto para corresponder, pois nunca tinha beijado daquele jeito tão ardente.

- Você me fez perder o fôlego, que puta beijo gostoso.

- Eu vou te fazer perder o fôlego de muitas outras formas esse fim de semana.

- Eu sei, mas tô preparado.

- Eu também, olha como eu já tô.

Eu passo a mão no cacete dele por cima da calça. Tá duríssimo. Eu acaricio, pego, aperto.

- Eu quero dar pra você bem gostoso, meu negão.

- E eu vou te comer muito. Você vai ser todinho meu, tesão. Vem, eu vi um tapete lá na sala e quero te foder lá. Vem.

E nós vamos pra sala. Já tá escuro e eu acendo um abajur. Nós começamos a tirar nossas roupas, um em frente ao outro, olhando bem nos olhos um do outro. Somos os dois desejo puro. Ficamos só de cueca e nos abraçamos, os dois com os cacetes duríssimos, raspando um no outro. Ele tem um físico lindo, forte, bem definido. Eu também. Nossos beijos são ardentes, nós nos deitamos no tapete e nossos corpos se entrelaçam, parecem um só. Ele me faz ficar deitado de costas e começa a me dar um banho de língua, mordidas, lambidas, chupadas. Eu estremeço todinho, totalmente entregue aquele macho maravilhoso. Ele tira minha cueca e começa a acariciar minhas coxas, subindo as mãos lentamente, enfia a mão no meu reguinho e pega no meu pau, batendo uma punheta. Ele volta a me beijar.

- Caralho, que gostoso, Kiko.

- Você é que é muito gostoso, Nando.

Ele volta a beijar, acariciar, morder meus peitos, minha barriga, chupa meu umbigo e vai descendo, abocanha meu cacete, começando uma chupetona deliciosa. Eu gemo de prazer. Ele engole, saliva, pega no meu saco, segura na base do meu pau e me mama com aquela bocona e aqueles beiços deslizando por toda a extensão do meu pau. Ele enfia a mão no meu reguinho e começa a roçar o dedo no meu cuzinho. Eu me arrepio, me contorço, levanto meus quadris, expondo ainda mais meu cuzinho à sua mão e seus dedos. Eu não agüento e faço ele deitar, começo a beija-lo, vou descendo, abocanhando seus peitões, sentindo seu cheiro. É a vez dele gemer de prazer.

- Que boquinha gostosa, me chupa, tesão, me chupa. Mama no meu cacete, mama.

Eu abaixo sua cueca e descubro um pau lindo, imenso, grossão, um pau descomunal, extremamente grosso, comprido, com um saco enorme e uma cabeçona de meter medo.

- Você não tinha me dito que é dotadão.

- Mama, mama no meu cacete, mama, meu gostosão.

Eu ponho minha boca em volta da cabeçona e começo a mamar. Vou enfiando ele na minha boca pouco a pouco. Não chego nem na metade e ele já bate na minha garganta. Faço um vai e vem cada vez mais rápido, lambendo e engolindo as pequenas gotas de lubrificação de gosto salgadinho.

- Isso, gostosão, chupa o cacete do teu macho, chupa, mama gostoso. Vou meter ele inteirinho no teu cuzinho, isso, assim, mete o bocão.

E ele começa a foder minha boca, movimentando os quadris. Eu tô adorando, gostando pra caramba. Imaginava, mas não sabia que seria tão gostoso. Ele começa a se movimentar e me faz ficar de ladinho e depois fica de quatro em cima de mim, sempre com o cacetão na minha boca. Começa a chupar meu pau e eu morro de tanto tesão. Ele levanta minhas pernas e avança pro meu cuzinho, totalmente aberto. Lambe meu reguinho, morde meu saco e começa a esfregar a pontinha da língua no meu cuzinho. Que sensação incrível! Ele geme e suspira. É delicioso mamar aquela vara dura, que pulsa na minha boca. Seu corpo sobe e desce e eu pressiono sua glande em meus lábios. Que cheiro, que sabor, que tesão! Com uma das mãos, eu continuo tocando punheta no que sobra de seu pau fora da minha boca e com a outra brinco com suas bolas. Na posição em que estou, ele continua a explorar minha bunda com sua bocona, lambuzando meu cuzinho com a língua. Beija minhas coxas, minha bunda, ao mesmo tempo em que seu dedo pressiona e acaricia meu cuzinho. Lambe meu rabo, mete sua hábil linguona no meu cuzinho, deixando-o cheio de saliva, me fazendo sentir a pressão. Sua língua passa por todo o meu reguinho, ele morde minha bunda. Seus dedos trabalham bem. Continuo lambendo, mamando e chupando seu cacete, quando sinto meu cuzinho ser forçado pelo seu dedo, até que me penetra, invade meu cuzinho.Tremo de tesão. Hum! Meu cuzinho suga e engole seu dedo. Suprema delícia, chupar e ter o rabo invadido. Ele continua a foder minha boca. Tira o dedo do meu cuzinho e dá umas palmadas na minha bunda.

- Puta cuzinho delicioso. Eu quero foder ele bem gostoso.

Ele volta a me penetrar com seu dedo, tirando e pondo, como se me fodesse com ele. Seus tapas fazem minhas nádegas esquentar. É delicioso sentir aquele macho me penetrando com sua língua e seus dedos. Ele acelera o ritmo das bombadas na minha boca. Ele sai de cima de mim. Me cobre com seu corpão, o cacetão no meio das minhas coxas. Me beija na boca, no pescoço, desce sempre me beijando, me lambendo, até meus peitos, que ele segura e suga, morde, beija. Eu o abraço, beijo, seguro sua cabeça contra meu peito, acaricio, aperto seus ombros largos e fortes.

- Cara, que delícia. Você é muito gostoso. Eu te quero. Quero dar gostoso pra você, vem, me come, eu tô morrendo de tesão. Vem, vem.

Ele me abraça e sussurra no meu ouvido.

Suas mãos apertam meus mamilos, me fazendo delirar.

- Quer sentir meu pau entrando na tua bunda?

- Quero!

- Eu vou te foder, seu sacana. Vou meter meu cacete todinho no teu cuzinho.

Ele se deita de costas no tapete, pega uma camisinha e me pede pra vestir o cacetão dele. Eu começo a colocar.

- Assim não, com a boca.

Depois que eu coloco a camisinha, passo gel e massageio o cacete dele, subindo e descendo, apertando, acariciando.

- Aaahhh, aaahhh, aaahhh, que gostoso! Fica de quatro que eu vou meter ele todinho no teu cuzinho. Fica, tesão. Você quer ser a minha menina? Quer sentir o que sente uma mulher?

- Quero meu negão. Quero ser tua fêmea. Mete teu cacetão no meu cuzinho, mete gostosão.

Eu fico de quatro, com a cabeça enterrada numa almofada, empinando minha bunda. Com as mãos pra trás, abro bem minhas nádegas. Ele se posiciona atrás de mim, dá um beijo de língua no meu cuzinho, encosta seu cacete no meu buraquinho e um calafrio passa pela minha espinha.

- Puta rabo tesudo, todo escancarado pra mim, tá piscando de desejo de levar meu cacete.

Meu cuzinho pede pra receber aquela tora. Ele começa a esfregar o pau na entradinha, que já tá toda escorregadia e vai me penetrando, enfiando a cabeçona no meu cuzinho. Arde pra caramba quando a entradinha fica toda esticada, formando um anel em volta do gigante intruso.

- Uuuiii, uuuiii, uuuiii, aaaiii, aaaiii, aaaiii, tá doendo.

Ele pára e fica só rebolando, deixando que eu me acostume com aquela cabeçona dura dentro do meu cuzinho. Eu já tinha dado o cu antes, mas nada comparado com o tamanho do cacete dele.

- Relaxa, gostosão, relaxa. Te entrega que dói menos. Teu cuzinho é muito apertadinho. Relaxa.

Enquanto ele fala, vai metendo o resto todinho. Eu sinto seus pentelhos e seu saco batendo na minha bunda, um volume atrevido batendo na minha bunda.

A dor é intensa, estou começando a perder o tesão. Começo a sentir a fricção nas paredes internas do meu rabo, quando ele começa um movimento de vai e vem. Estou todo molhado por dentro e o pau dele escorrega cada vez mais fundo. A cabeçona bate nas minhas áreas mais sensíveis e meu tesão volta, cada vez mais e eu empino o rabo mais e mais, escancarando ainda mais minha bunda pra ele. Ele soca cada vez mais fundo, aumentando o ritmo. Sinto aquele pau pulsante, quente e duro no cu, a penetração me deixa em chamas. A vara vai ganhando espaço, abrindo meu cu, rasgando minhas pregas. É delicioso. Ele empurra ainda mais sua vara. Balanço meu corpo, num vai e vem sincronizado com o dele. Estou dando para aquele macho gostoso como uma putinha. Que tesão ser penetrado assim. Rebolo, engolindo aquela pica imensa, grossona e gostosa.

- Isso, rebola, meu putinho, deixa o teu negão te comer gostoso, seja minha menina, minha mulherzinha gostosa.

Ele tá todinho dentro de mim e seus movimentos cada vez mais fortes me levam ao céu. Sinto os pelos dele na minha bunda, o saco dele batendo no meu. Um macho todinho enterrado em mim, com aquele cacetão mexendo nas minhas entranhas, batendo na minha barriga por dentro. É uma sensação de entrega, uma sensação de estar todo preenchido por uma coisa enorme, todinha enterrada em mim, massageando as paredes internas do meu rabo, sentindo a sua umidade, as paredes escorregadias. Para mim é gostoso, é o máximo da passividade.

- Uau! Teu cuzinho é quentinho, apertadinho. Que delícia!

Ele estoca, soca, castiga, mete e eu pareço uma boneca de pano na ponta do pau dele, sem forças e sem vontade de reagir, indo e vindo no balanço das estocadas. Só quero ele para sempre dentro de mim, me comendo, me possuindo. Eu sou irremediavelmente dele, sei disso desde o momento em que ele entrou em mim, não quero mais que ele saia. Eu começo a rebolar, jogo a bunda para os lados e faço um movimento de ida e vinda. Ele tá todo dentro de mim, 21cm de pau deliciosamente enterrados em mim.

- Agora você vai aprender a dar esse cuzinho pro teu macho!

Segura minha cintura e com uma única estocada, me penetra por completo. Ao som dos meus gemidos e gritos, ele repete várias vezes, tirando tudo e voltando a enterrar de uma só vez. Ele tira tudo e meu cuzinho pisca. De repente, ele mete tudo de novo, repetindo esse movimento uma, duas, três... Dez... Às vezes ele enfia de uma vez, até o fundo e eu sinto aquela onda de sensações na bunda sendo socada.

Às vezes, ele enfia devagarinho, para sentir meu cuzinho piscando pelo tesão em sentir cada centímetro do pau dele entrando em mim, me esfregando, me preenchendo por dentro... Eu mordo, pisco no cacetão dele, arrancando gemidos e urros do meu macho, do meu negão delicioso. Eu não agüento mais e gozo com ele todinho dentro de mim. Gozo e ejaculo muitas vezes, apertando meu cuzinho no cacetão do meu macho. Gemo feito uma vagabunda e esporro feito um louco. Sinto o corpo dele tremer freneticamente, o pau dele pulsa, incha dentro do meu cuzinho e o gozo dele chega, seus quadris se jogam contra minha bunda com mais força. Ele mete seu cacetão bem fundo e pára, estremecendo todo, o leite jorrando sem limite, abundante. Um gozo longo e eu mordo seu cacete, prolongando seu gozo ainda mais. Ele joga seu corpo sobre o meu e eu vou me deitando, caímos os dois exaustos, ofegantes e satisfeitos. Ele tira o cacete de dentro do meu cuzinho. Sinto um vazio, caio em êxtase. Eu não posso acreditar que tinha engolido aquela vara. Vamos nos recompondo aos poucos. Ele me abraça por trás, continua me acariciando, me beijando na minha nuca, no meu pescoço. Eu seguro seus braços e me enrosco todinho nele.

- Só um homem sabe dar prazer a outro homem desse jeito. Puta gozada gostosa!

Eu me viro de frente pra ele e vejo um brilho muito especial de prazer e realização nos seus olhos.

- Eu gozei pra caramba também. Foi alucinante.

Ele me abraça e me beija, um beijo longo e carinhoso.

- Gostou de ter dado pra mim?

- Adorei, mas você falhou.

- Falhei? Como assim?

- Não conseguiu apagar meu fogo.

- Ah! Seu sacana. Já tá querendo mais, é?

- Kiko, foi muito bom. Puta macho gostoso que você é, meu negão.

- Que bom que você gostou também. Eu adorei e também quero mais. E você disse que era inexperiente, seu puto safado. Deu gostoso, agüentou tudinho, rebolou no meu cacete e ainda quer mais.

- Consegui dar um baile no meu negão?

- Que nada! Você é muito gostoso e eu agüento mais umas dez.

Tomamos uma ducha, com muita ralação. Fui comido de mil maneiras diferentes naquele fim de semana. Tem sido difícil torear meus pais pra poder me encontrar com ele mais vezes. Minha irmã ajuda no que pode. Comecei a fazer parte de uma ONG dedicada à prática de esportes que ele dirige, voltada para os garotos pobres da comunidade onde ele nasceu. Conheci sua familia, sua filha e acabei convencendo meus pais a fazerem parte do trabalho social. A aproximação vai acontecendo e qualquer dia... Ele me cobra muito pra gente ficar mais tempo juntos, talvez mesmo morarmos juntos. Ele quer, eu adoraria. Quem sabe...

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Comentários

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O primeiro conto teu que li foi "Na estrada com o PR". Ameis. Deois, li "o caladão", também achei ótimo. Agora este. Sinceramente, acho que este merece um segundo capítulo, mostrando o relacionamento dos dois no dia a dia da ONG até morarem juntos. Um abraço carinhoso,

Plutão

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Segundo conto seu que leio e ja virei seu fa. Detalista, inteligente e muito eroticos seus contos me fizeram viajar na fantasia de estar no lugar do seus personagens... Fico imaginando como seria otimo ler um livro (romance/gay/erotico) teu. Parabens !!!!

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surpreendente as suas palavras, como você se expressa tâo bem, até pra ser vulgar você impressiona quem lê..muito inteligente. [10]

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