Travesti (2/1000)

Um conto erótico de Vanessinha
Categoria: Homossexual
Contém 717 palavras
Data: 07/04/2007 19:45:33
Assuntos: Gay, Homossexual, Travesti

Morando há uma semana na kitnete com o seu Jorge, um senhor de uns 60 anos, consegui trabalho no boteco que serve prato feito e que fica no térreo, trabalhando na cozinha e ajudando a servir os pedidos. O lugar tem uma frequência, que no início, achei deplorável. Fui entrando naquele mundo e passei a me sentir parte dele. Comecei a entender aquela gente. Biscateiros, camelôs, prostitutas e cafetões.

O meu patrão, Antonio, simpatizou comigo logo. Apesar de usar roupas de garota, trajo-me discretamente; ainda. Meu jeito deve ter despertado alguma espécie de carinho nele, por que, ele simplesmente me respeita muito e nem deixa que me incomodem. Digo assim, por que é impossível sua proteção o tempo todo. Os caras mexem comigo e me provocam. Estava, ainda, muito evidente meu sexo. Conforme consegui algum dinheiro no trabalho, comprei maquiagem e alguma bijuteria. Não exagerei na produção e confesso que gostei do resultado. O seu Jorge viu-me pela primeira vez daquela forma. Elogiou-me a beleza o que me envaideceu.

Eu notava de sua excitação por mim. Dava para perceber. Mas, seu Jorge estava sendo bem respeitador. Acho que ele me via como uma filha, ainda mais que usava as roupas delas.

O patrão e os fregueses notaram minha mudança,. Fiquei bem mais atraente e a forma do tratamento mudou radicalmente. Diminuíram bastante os gracejos pejorativos e senti um certo respeito. Deu a impressão que havia aquela confusão na cabeça deles. A mesma confusão que um dia tomava conta de mim e que agora ia embora.

Achei que já poderia comprar alguma roupa nova também. Numa folga, fui à algumas lojas e comprei algumas roupas femininas. Foi deliciosa a aventura, desde a escolha, como prová-las. O momento de maior excitação foi escolhendo e pegando uma saia que provei no provador da loja. Meu sangue fervia e me contive para não masturbar-me ali mesmo.

Compra feita, avisei à vendedora que iria usar a saia. Foi incrível. Apesar da minha tendência e gosto para as roupas femininas, foi a primeira vez que saí em público usando uma saia, objeto bem representativo da feminilidade. Eu suava de prazer, apesar do frescor nas pernas. Não tinha muitos pêlos, e os que teimam em aparecer são arrancados fio a fio. Isso ainda me dá muito prazer.

Quando cheguei ao prédio, encontrei seu Jorge um pouco alto. Ele estava bem alterado e me agarrou. Não resisti, já que temia derrubar ou machucá-lo. Ele, com muito arrependimento, soltou-me e pediu desculpas. Disse que apesar de gostar de mim como um filho, ou uma filha, sabia que eu precisava tanto quanto ele de sexo. Fiquei atônita. Era verdade, eu necessitava ferozmente de um homem. Consegui chegar até ali, mesmo que não acreditem, virgem. Passei perto, resisti às tentações. As oportunidade não faltaram, mas, não aceitei. Naquele momento eu via um homem maduro, quase chorando, implorando por algo como sexo.

Como forma de nos conciliarmos, sentei ao lado dele no sofá abraçando-o e colocando a mão sobre sua perna. Depois subi um pouco até tocar seu sexo. Senti o volume e sua excitação. Eu sabia que seria ali e naquele momento. Abri seu zíper e toquei o membro que se avolumava, retirei-o da calça e vislumbrei uma escultura que crescia. Com muitas veias, vigoroso, impressionante. Muito diferente do que eu esperava; só tinha meu pênis como referência.

Segurei a verga delicadamente e comecei a masturbá-lo. Ele mandou que eu o fizesse com mais força e convicção. Obedeci imediatamente sentindo o pulsar do cacete quente e grosso. Achei que ficaria nisso. O homem, bastante entusiasmado com minha sucumbida, ordenou que fizesse-lhe uma “gulosa”.

Recuperando todo meu atraso no assunto, senti o que era um pinto másculo, duro, delicioso nos lábios, na língua e quase na garganta. Um pouco desconfortável no começo, com jeitinho descobri como ter e dar prazer assim. Ele dava pequenos urros, de prazer com certeza, já que segurava minha cabeça contra ele, as vezes até tirando minha respiração. Ficamos assim até que ele ejaculou. Gozou forte e abundante. Aquilo corria pelos meus lábios, misturando saliva e batom. Limpei o rosto enquanto ele olhava-me satisfeito e um pouco sem graça. Minha sensação era de ter rompido uma grande barreira.

Depois desse dia, nosso relacionamento já não era o mesmo. Eu também jamais seria a mesma novamente.

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Comentários

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Vanessinha, adorei teu conto, ficou com muito tesão e admiro tua coragem.Parabens, Julia.(este é meu nome feminino).

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Muito interessante, gosto bastante das histórias e experiencias de vida, muito legal parabens

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