Helen - parte 5

Um conto erótico de canário
Categoria: Heterossexual
Contém 1238 palavras
Data: 15/03/2007 18:15:59
Assuntos: Heterossexual

Durante a festa na casa de Gustavo, tudo transcorrera normalmente. Todos se divertiram muito, conversaram, assistiram aos vídeos e também viram as fotos que ele trouxera da Itália. Logo após o jantar, na frente dos convidados e dos pais de Eduarda, ele fizera o pedido formal de casamento, para felicidade de todos que ali estavam presentes. Os noivos se abraçaram e brindaram com champagne se beijando depois com carinho na frente de todos os presentes que aplaudiram e assoviaram fazendo uma grande bagunça. Com o passar das horas todos foram para suas casas inclusive Eduarda com seus pais, deixando Gustavo sozinho em seu lindo apartamento com seus pensamentos confusos, pois, ao mesmo tempo que se sentia feliz ao ver seus planos encaminhados não conseguia esquecer a aventura que tivera com Taness em Roma. Desde que retornara de viagem, por várias vezes se pegava pensando naquela mulher e nos momentos que passaram juntos, ela realmente era incrível, mas o melhor era deixar pra lá, pois isso ainda poderia por em risco seus planos futuros e o melhor que tinha a fazer era se concentrar em seu trabalho e em seu enlace com Eduarda, isso sim traria dinheiro e poder, duas coisas que ele muito apreciava.

Dr. Marcos chegou em casa e logo se dirigiu para sua suíte seguido de perto por D. Lúcia, ao entrar foi logo tomar uma ducha, colocou seu pijama curto de seda, estava muito calor naquela noite e foi até a varanda fumar um cigarro. Seus pensamentos voavam quando sentiu que sua mulher o abraçava pela cintura beijando-o no pescoço e descendo as mãos até seu pênis acriciando-o:

Vamos fazer amor meu bem? - Disse ela insinuante.

Me desculpe querida, estou cansado, tive um dia cheio, espero que não fique chateada comigo.

Chateada? Não, imagina, só sinto saudades dos tempos que você sentia tesão por mim.

Não é nada disso, por favor, não comece.

Não vou começar nada Marcos, mas aposto que se você não gastasse suas energias com aquelas vadias da empresa, sentiria mais vontade de transar comigo.

E você disse que não iria começar? Não diga bobagens, não existe nada disso Lúcia.

Tudo bem, faz de conta que eu acredito.

Olha , se você não está satisfeita, peça o divórcio.

Isso nunca, mas eu sei que você adoraria não é?

Vamos parar por aqui, essa conversa não vai acabar bem.

Você tem razão, deixa pra lá.

Olha, quem sabe se você experimentasse coisas novas não se sentiria melhor?

Coisas novas? De que tipo?

Sei lá, com relação aos seus desejos sexuais...

Ahh sim bem que eu gostaria, mas só se você estiver comigo.

E o que seria?

Não sei, vou pensar em algo, depois eu te conto, venha, vamos dormir que é o melhor que podemos fazer.

No outro dia pela manhã Hélen não queria sair da cama, já passava das dez e ela não conseguia esquecer tudo que passara nas mãos de Clodoaldo na noite anterior.Que vergonha. Pensava em como se vingar daquele homem sórdido que se aproveitara dela. Mas como? Precisava contar para alguém mas sentia medo de se expor ainda mais. Tomou um banho e desceu até a cozinha. Pegou um copo de suco e foi até o jardim. Sentada em um banco sentiu um nó na garganta e começou a chorar. Foi quando Clara se aproximou e percebeu o sofrimento de Hélen, a menina que vira crescer e de quem tanto gostava.

O que foi Hélen? O que aconteceu?

Nada – disse entre soluços.

Como nada? Venha aqui.- Sentando-se ao seu lado, Clara a abraçou com carinho afagando seus lindos cabelos.

Vamos lá, alguma coisa muito séria deve ter acontecido pois eu nunca te vi assim meu anjo, não quer me contar?

Não, eu não posso!

Não pode ou não quer? Olha, se você não quiser me contar, tudo bem, mas sempre é bom dividir nossas angustias com alguém.

Eu sei, mas é que eu sinto vergonha Clara.

O que está havendo? - disse André se aproximando das duas.

Você não está vendo que essa menina está chorando?

Sim, mas eu quero saber o que aconteceu.

Vamos até lá em casa Hélen, vou fazer um chá pra você se acalmar e assim ninguém te vê chorando, você quer?

Sim

Os três se dirigiram até a pequena casa do casal ao lado da garagem, nos fundos da mansão. Hélen se sentou em uma cadeira enquanto Clara preparava uma xícara de chá de cidreira. André lavava as mãos na pia da cozinha e voltando-se para Hélen disse:

O que houve, pode se abrir com agente. Nóis é simples mas tem muita experênça de vida e daqui num vai saí nada que a senhora falá. Pode confia né Clara?

Claro.

Muito bem, eu vou tentar, talvez vocês possam mesmo me ajudar.

Foi então que Hélen relatou tudo, nos mínimos detalhes que havia acontecido com ela na noite anterior. A forma como o safado do Clodoaldo tinha se aproveitado dela, a humilhação que passara além de ainda ter perdido quase todas as suas jóias, a maioria presentes que guardava desde criança. O casal ouvia sem acreditar tudo que ela relatava e André, revoltado dizia.

Eu mato aquele desgaraçado, que sem vergonha !!

Não por favor, não faça nada!

Mas eu tive uma idéia – disse Clara com um sorriso diferente no rosto. Ela balançava a cabeça um pouco e andava de lado a outro da cozinha.

O que foi mulher? Desembucha logo !

Tá bom André, eu tive uma idéia, mas vou precisar da sua ajuda. Clodoaldo não consegue ver um rabo de saia que fica louco. Veja que foi até capaz de forçar a menina, tadinha. Então eu pensei que podia eu mesma atraí-lo, sei lá, dar uma olhadinha, um sorriso mais insinuante pra ele e quando ele achar que está com tudo você aparece a dá uma coça no safado, o que acha?

Não gosto da minha mulher dando bola pra ninguém, nem de mentirinha.

Sabe que pode ser uma boa idéia? Mas não quero envolver vocês dois nisso – retrucou Hélen.

Por isso não, nóis somo como da família e famíla tem que ser unida, pro que der e vier.

Então você concorda querido?

Me conte tudinho de novo para eu captar mior.

Tá bom. Toda a semana o Clodoaldo vem aqui, as vezes mais de uma vez, por que Dr. Marcos não gosta de dirigir, então eu dou um jeito de atraír ele para cá, depois eu grito, faço um escândalo e você vem e dá um pau no safado. Eu conto que ele vinha me assediando algum tempo e que tentou me agarrar a força, ele vai levar uma surra e ainda vai perder o emprego., mas isso não pode sair daqui, vai ser segredo entre nós três.

Por mim tudo bem, mas não vá deixar ele te relar hein?O que a senhora acha Dona Hélen?

Eu acho demais, vocês seriam capaz de fazer isso por mim? È claro que não vai apagar o que eu passei, mas seria uma lição para aquele filho da mãe!

Então combinado, mas vamos deixar passar uma semana, por que bobo ele não é e vai ficar ligado.

Verdade.

Adoro vocês, muito obrigado !

Não há de quê,e fique tranquila, seu segredo está guardado a sete chaves.

Hélen, abraçou aquele casal com muito carinho e seguiu novamente para sua casa. Sentia-se melhor agora, pelo menos teria como dar o troco àquele canalha, ele não perdia por esperar.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Canário a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Este comentário não está disponível
Este comentário não está disponível