Cadê coragem para repetir

Um conto erótico de Mayon
Categoria: Heterossexual
Contém 1076 palavras
Data: 14/03/2007 13:16:34
Assuntos: Heterossexual

Moro com meus pais e meu irmão no interior do Paraná, numa cidadezinha com grande número de descendentes de japoneses. Um amigo do meu irmão é casado com uma filha de japoneses, de nome Priscila (fictício). Já conhecia o casal há vários anos. Ela era fidelíssima e recatada. Eles eram praticamente nossos vizinhos e de vez em quando apareciam lá em casa. Nessas ocasiões, algo me dizia que ela sentia algum tipo de atração por mim. Eu não levava a coisa a sério, pois sabia das suas idéias rígidas sobre fidelidade.

Uma noite, era aniversário de meu irmão e resolvemos comemorá-lo em casa: apenas a família, Priscila e o marido. Naquele dia eu tivera um aborrecimento no trabalho. Ao chegar em casa, toquei a campainha. Todos estavam sentados na sala, conversando. Priscila se levantou e veio abrir a porta da cozinha, que não pode ser vista da sala. Como fazia normalmente, ela passou o braço direito em torno do meu pescoço, eu passei o meu braço esquerdo em torno de sua cintura e trocamos aqueles tradicionais dois beijinhos na face, comuns atualmente. Mas nesse dia eu estava triste, carente e resolvi ousar. Percebendo que todos estavam na sala e só nós dois estávamos ali na porta da cozinha, puxei seu corpo contra o meu. Não sabia qual seria sua reação. Para minha surpresa, ela enlaçou meu pescoço com os dois braços e se colou a mim. Ficamos ali abraçados durante alguns segundos, em silêncio. O perigo era enorme. Alguém poderia aparecer de repente. Beijei-a de leve no ombro. Ela estremeceu e se afastou, olhando-me assustada. Na verdade, ambos estávamos assustados com o que ocorrera. Fomos para a sala. Durante a festa, ela trocou comigo um olhar, misto de vergonha e cumplicidade.

Após esse dia ela começou a evitar ir lá em casa. Cerca de 8 meses depois, ela tirou férias com o marido e viajou. Após voltar, certa manhã passou lá em casa, sozinha. Às vezes fazia isso quando ia ao médico, que era próximo. Por coincidência, nesse dia eu ainda não havia saído para trabalhar e estava sozinho em casa. Quando ela entrou e percebeu isso, ficou sem graça. Falei: "Que saudade! Há quanto tempo não nos vemos! Como foi a viagem?". Então, ao invés do tradicional modo de nos saudarmos, abracei-a pela cintura, com as duas mãos, apertando seu corpinho contra o meu. Ela relutou a princípio, mas depois também me enlaçou o pescoço. Fiz algumas perguntas sobre a viagem, apenas para deixá-la mais à vontade. Em seguida, comecei a beijar-lhe o pescoço, a orelha, o rosto e finalmente os lábios. Trocamos beijos ardentes e cheios de carinho. Minhas mãos começaram a acariciar suas costas, lentamente. Vagarosamente, tirei sua blusa e sutiã e beijei delicadamente seus pequenos seios. Ela começou a suspirar baixinho, de olhos fechados. Carreguei-a no colo para meu quarto. Cerrei as cortinas, para deixá-la mais à vontade na penumbra. Despi-a lentamente, beijando seu corpo conforme tirava sua saia e calcinha. Deitei-me ao seu lado e, enquanto a beijava no rosto e seios, massageei seu clitóris lenta e carinhosamente. Sua vagina estava encharcada. Ela gozou profundamente, emitindo suspiros de prazer, com o corpo arqueado para cima. Deixei-a descansar um pouco e recomecei os carinhos, agora passando minha língua no seu clitóris. Novamente ela gozou maravilhosamente. Mais um pouco de descanso e partimos para um 69. Ela se desmanchou na minha boca, mas não quis gozar na dela. Nova pausa e tentei penetrar na sua grutinha. Ela não queria deixar, porque eu não estava usando camisinha. Perguntei quando tinha sido a sua última menstruação e ela me falou que havia acabado 2 dias antes. Argumentei que não haveria perigo de gravidez. Ela relutou um pouco, mas caprichei nos carinhos e fiquei roçando a cabeça do pau na xotinha cabeluda e molhadinha dela. Aí ela se entregou. Penetrei-a com carinho, pois ela era muito apertada. Após atingir seu útero, iniciei movimentos lentos de entra e sai, às vezes fazendo-o de forma circular. Ela delirava, mas só demonstrava isso por suspiros profundos e pelas expressões faciais. Não fazia escândalo. Eu já não agüentava mais. Deixei-a gozar sozinha mais uma vez e logo em seguida nos preparamos para um gozo a dois. Apertávamo-nos fortemente um contra o outro. Ela estreitava os músculos vaginais. Eu continuava os movimentos lentos e carinhosos. Ela parecia desfalecer. Gemia baixinho, de uma forma que me deixava louco. De repente, gozamos juntos. Os jorros de sêmen saíam sem parar. Sua vagina apertava ritmicamente meu pau. Foi estonteante. Nunca havia me ocorrido algo assim. Ficamos abraçados, enlevados. De repente, ouvimos o som da campainha. Então percebemos a loucura que havíamos feito. Meus pais haviam chegado e nos pegariam em flagrante. Ela se levantou, desesperada, colocando a saia e a blusa às pressas. Eu vesti o short. Saímos rapidamente do quarto mas, felizmente, quem tocara a campainha o fizera por engano. Procurava o vizinho. Mas o susto havia quebrado o enlevo. Ela pegou a bolsa às pressas e saiu, desnorteada. Sequer lembrou de colocar o sutiã e a calcinha. Voltou correndo para casa.

Dei um tempo e liguei para a casa dela, para saber se tudo estava bem. Ela estava chorando, nervosa. Contou que, no caminho para casa, a falta da calcinha fez com que meu sêmen escorresse-lhe da vagina e descesse-lhe pelas pernas. Quando chegara em casa, suas coxas estavam pegajosas. Ela tremia dos pés à cabeça.

No dia seguinte, ela me narrou que depois de se acalmar passou a relembrar o acontecido. Ficou meio pirada. Pegou um espelho, deitou-se na cama e ficava olhando seus pequenos e grandes lábios pegajosos com meu sêmen. Abria e fechava as coxas, escancarando e fechando os lábios vaginais e admirando enlevada como os restos de sêmen esticavam e retraíam. Fechava os olhos e rememorava tudo. Adormeceu. Ao acordar, repetiu os atos com o espelho. Recusava-se a tomar banho, pois não sabia se o que houvera iria se repetir, e aquilo havia sido marcante para ela. No final da tarde, com a proximidade da chegada do marido, banhou-se. Eu, do meu lado, joguei a calcinha e sutiã dela fora, para não corrermos risco.

Daquele dia em diante, sinto que algo mudou entre nós. Desejamos repetir tudo novamente, mas não temos coragem. Até hoje não conseguimos entender como ultrapassamos os limites daquela maneira. Acho que foi um conjunto de fatores que criou as condições propícias e nos deu a coragem necessária. Não sabemos o que acontecerá no futuro.

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Comentários

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Moro pertinho de vc, Mayon. Adorei seu conto e adoraria te conhecer.

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A calma bucólica do conto é impressionante. Raras pessoas tem esta característica. Meus parabéns. Gostei.

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adorei o conto,gosto assim, calmo, tranquilo.nossa, foi demais!!!

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Gostei do conto , mas vou te dar um conselho que um dia recebi de uma pessoa mais velha e que até hoje guardo comigo e faço dele uma lição de vida : SE VC TIVER CONDIÇÕES DE FAZER O QUE QUER , FAÇA, POIS VAI CHEGAR UM DIA QUE VOCE VAI QUERER FAZER E NÃO VAI TER CONDIÇÕES OU SAUDE PARA REALIZAR. Perca o medo e bota pra fuder.

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Muito legal, se rolar algo mais conta pra gente, por incrivel q pareça esse conto nao tá a mesmice dos outros q comem as cunhadinhas, tá muito bom mesmo.

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Legal, mas perca esse medo...aproveitem...o futuro depende de nós!

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