E era Carnaval

Um conto erótico de sandro666
Categoria: Grupal
Contém 2619 palavras
Data: 29/01/2007 02:22:51
Assuntos: Grupal

E lá estava eu, em uma noite de quarta feira, às vésperas do carnaval, pronto para mais uma viagem em busca dos lascivos prazeres da carne. Paradoxalmente, em breve deixaria minha cidade natal – Salvador - para trás, o que poderia chocar o leitor. Afinal, em poucos lugares eu me encontraria tão facilmente com a Luxúria.

Isso é um fato, mas também é fato que eu tive sorte. Meu pai é um empresário bem relativamente bem sucedido no ramo do axé music, o que me proporcionou uma adolescência agitada e repleta de longas peregrinações pelo país.

Além das micaretas e outras desculpas que o povo encontra para beber e fornicar, de quando em vez eu também seguia o velho durante as folia momesca, não apenas para lhe fazer companhia, mas também para me aventurar em campos de caça diferentes.

Assim eu conheci o Pré-Caju, o Carnatal, o Fortal, o Carnabelô e tantos outros, bem como os atributos das moçoilas locais...

Pois bem. Logo embarcaria em ônibus fretado com destino à Recife, onde a banda empresariada por meu pai faria um show. Seguiríamos então para Laguna, em Santa Catarina, onde eu descobriria se a mulher sulista merece mesmo a fama de maravilhosa.

Depois que os últimos músicos chegaram, nos acomodamos para a viagem começar. Notei que o vocalista estava sentado com duas mulheres esculturais (para variarexemplares de morena, absurdamente gostosas, estilo garotas de programa de luxo ou dançarinas de programa de auditório (alguém já me disse que são coisas praticamente sinônimas, mas não sou uma pessoa preconceituosa...).

Uma delas era bem alta, corpo esculpido na academia e feliz proprietária de belos olhos verdes, embora o rosto em si não fosse muito bonito. Já a outra era mais baixa, cabelos bem lisos, curvilínea e carnuda, mas sem ser gorda. Fazia o estilo “namoradinha”, com uma expressão inocente nos olhos castanhos e um sorriso perolado.

Resignado à minha insignificância, humildemente me limitei a secar as morenas e me preparar psicologicamente para a batalha do dia seguinte. Com sorte, pegaria (acho que o equivalente em outros estados é “cataria”) uma patricinha com cheiro de éter e olhos embotados de álcool, ansiosa por se valer da alegre justificativa que o carnaval oferece às moças de família para satisfazer seus desejos reprimidos durante o resto do ano.

O véu do anonimato é uma benção a todos os pecadores...

A viagem transcorreu sem maiores acontecimentos.

Mal desembarcamos em Recife, e não é que as duas morenas simplesmente se apresentaram a mim? Certamente minha filiação chegou aos ouvidos delas... Ah, como eu sofro por não ser amado pelo que eu sou, mas sim pelo que supostamente tenho... ;-) Eu adoro a natureza humana.

A de olhos verdes se apresentou como Priscila. A namoradinha, como Rose. Eram de Natal, mas estavam “viajando” com a banda, pois eram “muito amigas” dos músicos...

Claro, claro... Quem sou eu para contrariar as beldades?

Aquele foi um dia curioso... Primeiro fui convidado para um “banho de piscina”. O guitarrista, que estava “de butuca”, escutando o papo, logo se escalou para participar, e lá fomos os quatros para o terraço do hotel.

Quando as duas ficaram de biquíni, eu quase tive um troço. Priscila tinha coxas enormes, bunda empinada e farta, barriga trabalhada, braços torneados e seios médios para pequenos, mas empinados. Os olhos verdes faiscavam ao sol, convidativos. Se a beleza do rosto fosse proporcional à do corpo, poderia dizer, sem medo, que estive diante de ninguém menos que Afrodite.

Mas o que me enlouqueceu mesmo foram as curvas de Rose. Cintura fina, seios fartos, menos malhada que a amiga, mas ainda assim notoriamente zelosa de seu “patrimônio”, ela vestia um micro biquíni amarelo enfiado e sorria de modo meigo e malicioso. Seu jeito inocente era calculadamente dissimulado, o suficiente para capturar a curiosidade do incauto interlocutor sem revelar nada de comprometedor.

Diante dessas duas súcubos, devo confessar que me senti intimidado. A conversa amena da tarde acabou me convencendo de que eu estava imaginando coisas. “Como pude ter a audácia de pensar que essas duas iam me deixar passar a minhas mãos sujas em seus corpos perfeitos? Melhor me aplicar nas “nativas”, tentar conseguir alguma coisa aqui e amanhã embarco para conferir as beldades do sul...”. Nunca fiquei tão feliz em estar errado...

Chegou a hora de ir para o trio. As duas aparecem de top e shorts socados na bunda. O hotel parou por um instante, como em um longo suspiro. Subimos na van. As duas sentaram longe de mim, ignorando dolorosamente minha existência.

Chegamos em nosso destino, nos acomodamos e o show enfim começou. Eu imediatamente comecei a olhar para baixo, em busca de alvos em potencial, e para ser visto também. É uma tática covarde, reconheço, mas os fins justificam os meios nessas ocasiões.

Normalmente seria uma questão de tempo. Meus olhos se cruzariam com os de uma vítima, ela daria o sinal do acasalamento e eu desceria do trio e a beijaria. Se fosse gatinha, eu me daria até ao luxo de “namorar” um pouquinho e sondar uma possível noite de sexo no hotel. Se não, a caçada continuaria...

No entanto, Rose não permitiu que os fatos se desenrolassem como de costume. Mesmo com todo o barulho do axé music nos últimos volumes, insistiu em entabular um colóquio. No início eu ainda resisti, procurando me concentrar em minha tarefa, mas logo seus sorrisos delicados me cativaram e eu já não conseguia prestar atenção em mais nada. Priscila, enquanto isso, requebrava, remexia e rebolava, arrancando urros e gritos de “gostosaaaaaaaaaa” da homarada.

Conversa vai, conversa vem, e eu ainda sem acreditar que aquela morena me queria. Sério. Se fosse qualquer reles mortal, eu já estaria em cima, tentando arrancar um beijo, ou então teria partido para a próxima. Entretanto, sentia um misto de medo e descrença, além de um desejo tão intenso que chegava a causar dor física (no ovos, é claro).

Não tinha coragem de me arriscar, mas também não conseguia interromper a conversa.

E assim foi a noite toda, até que finalmente meu tempo acabou. Entramos na van. Ela sentou-se perto de Priscila, que estava encharcada de suor, e começaram a papear. Nunca uma derrota havia sido tão cruel como aquela. Poderia ter morrido de pé, como um guerreiro. Mas por medo morri de joelhos, subjugado pela timidez e pela falta de confiança...

Antes tivesse tentado, pois não voltaria mais a vê-la. Mais tarde eu embarcaria para Santa Catarina, e ela voltaria com Priscila para a terra delas – o Rio Grande do Norte. Mas a madrugada ainda me guardava uma grande surpresa.

Entrei deprimido no quarto. Era uma das raras vezes em que meu pai me acomodara em quarto próprio, e eu me lastimava de não poder aproveitar a oportunidade.

Tomei um banho. Pensei até em uma punheta de consolação, mas só de pensar no meu fracasso perdia a vontade. Deitei na cama e esperei pelo sono, panacéia temporária para todo sofrimento, mas eis que ouço leves batidas na porta.

Levando sobressaltado. Teria perdido a hora da partida? Ao abrir, o susto! Priscila e Rose me aguardavam, enroladas nos robes do hotel!

“Toma meu telefone... Me liga se você for em Natal... Gostei de você...”. Rose me entregava um papel dobrado enquanto sorria e olhava nos meus olhos. Levei alguns segundos para acreditar... Era a minha última chance... Meu coração parecia que ia explodir.

Quando engoli seco e as convidei para entrar, imaginava que poderia pegar Rose e quem sabe, em uma viagem posterior à Natal, desfrutar dos outros prazeres que seu corpo poderia me proporcionar. Afinal, se ela trouxe Priscila era para se preservar e garantir que as coisas não sairiam de controle.

Ledo engano...

As deusas não se fizeram de rogadas diante de meu convite. Foram passando por mim como se eu fosse o mordomo. “Sabia que tu era safadinho... Essa cara de bom moço não me engana...” falou Priscila, em tom jocoso.

Deitaram-se na cama, abriram cervejas do frigobar e começaram a comentar a festa, o circuito, o povo e o desempenho da banda. E eu lá, sentado em uma cadeira, de frente para elas, incapaz de responder nada além de monossílabos...

Uma terrível batalha se passava dentro de mim. Eu precisava fazer alguma coisa, e rápido. Tomei uma lata de cerveja, depois outra, e mais outra, praticamente sem parar. Precisava agir antes que sofresse uma derrota ainda mais fragorosa...

“Menino, não sabia que você bebia assim não...”, brincou Rose. “Ele deve estar é com calor por causa da gente...”, atacou Priscila. “Não, não, ele é inofensivo... Foi tão bonzinho comigo no trio... Ele não é maluco que nem você sua doida! Ele quer nossa amizade...” replicou Rose, em velado tom de desafio. E ambas caíram na risada...

Elas estavam se divertindo às minhas custas! Isso mexeu com meus brios...

“É, eu sou bonzinho mesmo... Eu não faço visitas em plena madrugada usando só um robe... A crueldade das duas me assusta... Como eu vou dormir agora??? Talvez só depois de uma chuveirada...”, falei, cheio de malícia.

As minhas “amigas” pararam de gargalhar, se entreolharam, e voltaram a gargalhar. “Viu Priscila, o que você fez???” - censurou Rose, rindo – “Agora o menino está pensando que estamos aqui para tirar o sono dele!”... “Do jeito que ele olha pra você Rose, eu acho é que ele quer saber o que você está usando debaixo do robe...” – aduziu Priscila, como se eu não estivesse no quarto. “Etaaaaaaa Priscila, como você é baixa! Não liga para ela não... Ela só fica desbocada assim quando está bêbada e com fogo no rabo... Ahhhhhhhhhhh!!!”.

Inconformada com as palavras da amiga, Priscila simplesmente se atirou em cima dela, tentando tirar seu robe a todo custo: “Sou eu é que to com fogo no rabo é sua vaca? De quem foi a idéia de vir aqui hein? Mostra pra ele o que vc ta usando sua vadia!!”.

As duas riam, até que Priscila prevaleceu. Quando o robe de Rose se abriu, eu pude vislumbrar um baby doll branco e, por debaixo dele, da posição em que eu estava (pois minha “amiga” estava deitada na cama, e a outra morena por cima, mantendo-a imóvel com seu peso), ainda divisei uma tanguinha enfiada na bunda.

O álcool já tinha atenuado boa parte de minhas inibições. Olhei para Priscila. Ela ria. “Aí ó! E ainda fala de mim! Que mulher direita entra no quarto de um estranho praticamente pelada? Tu é safada! Não se engana com Rose não menino, que ela quer se passar de santa, mas é santa do pau oco!!”.

“Mentiraaaaaaaa... Eu só vim aqui te entregar meu fone... Só que depois eu ia dormir...”, Rose falava sem nenhuma convicção – e também sem fazer nenhum esforço para esconder sua xota deliciosa, mal encoberta pela tanga minúscula.

Eu olhava fixamente para a buceta de Rose. Já estava completamente possuído. Às vezes deslizava minha vista por suas coxas grossas, com os pelinhos descoloridos, imaginando a textura e o sabor de sua pele bronzeada.

A dupla não parecia incomodada, prosseguia lutando. “Ela tá falando do meu baby doll, mas você não sabe o que ela tá usando! Mostra pra ele Pri, mostra pra ele!”. Rose já havia desistido de se libertar, e se limitava a desafiar a amiga. Priscila ria e continuava chamando Rose de safada, vaca, piranha e outros adjetivos semelhantes, sem permitir que a “adversária” se movesse.

De repente, Priscila simplesmente montou em Rose, esparramando seu corpo em cima do da amiga. Rose deixou escapar um gemido abafado e chegou a fechar os olhos. O robe de Priscila subiu, e eu pude ver que usava um fio dental preto cravado na racha de sua bunda magnífica. Os lábios da xoxota avantajada engoliam boa parte da peça, que fora esticada com o movimento brusco.

Percebi também que a tanguinha de Rose estava ficando molhada...

Elas se encaravam, famintas, e me ignoravam completamente. Priscila moveu a pélvis de novo e Rose mordeu o lábio para não gemer. “Ela gosta disso, essa safada... Você não tem vergonha não? Gemendo assim e se esfregando em minha buceta?” - provocou a morena de olhos verdes, quase em um sussurro, aproximando a boca da boca da outra.

Priscila prendeu ambas as mãos de Rose, que não ofereceu resistência, ergue o corpo e com a mão livre tocou xoxota da amiga. “Sabia que você já estava molhada...”, disse, massageando-lhe o clitóris lentamente por cima da lingerie.

Dessa vez Rose deixou escapar um gemido forte. Depois implorou para Priscila parar, que elas não podiam fazer aquilo ali, na minha frente, e besteiras do gênero. Quando se voltaram para mim, já havia sacado meu pau para fora do short e começado a tocar uma gostosa punheta, admirando o espetáculo.

“Viu? Ele tá adorando...”, ronronou Priscila, apoiando ainda mais seu peso na pélvis de Rose e enfiando dois dedos dentro da buceta da amiga, já ensopada. O movimento súbito fez Rose arfar forte e apertar as coxas, revirando os olhos de prazer.

“Sério, pára Pri... Pára... Aqui não...” suplicava a morena dominada, retorcendo-se languidamente, de olhos cerrados, enquanto a amiga movia de forma cadenciada os quadris em cima de sua pélvis, para trás e para frente, enquanto simultaneamente estimulava seu clitóris com movimentos lentos, que às vezes se aceleravam para depois retornar ao ritmo anterior.

Eu não sabia quanto tempo iria agüentar aquela cena ou o que aconteceria em seguida, por isso me esforçava em retardar o orgasmo e curtir aquele momento, que talvez fosse único em minha vida.

Depois de algum tempo de “massagem”, Priscila, cujo robe já havia caído até a altura dos ombros, revelando um sutiã meia taça que sustentava seus seios médios e empinados, de aureolas pequenas, passou a gemer com vigor.

Sua respiração rouca e entrecortada se confundia com a de Rose, provocando arrepios em mim. Meu pau, duro como poucas vezes havia ficado, latejava, pronto para esporrar ao menor movimento. Cheguei a parar de me tocar algumas vezes para postergar o inevitável, mas não agüentei muito mais tempo.

Em dado momento, Rose passou a arfar com mais intensidade, de forma mais pesada. Seus quadris ganharam movimento próprio.

Priscila, percebendo que a amiga iria gozar, acelerou a massagem em seu clitóris. Ao mesmo tempo, virou-se para mim e, completamente afogueada, com os olhos verdes cheios volúpia, comandou: “Ela vai gozar em meus dedos, mas tá pensando nessa sua pica gostosa. Vem esporrar no rosto dela vem... Deixa ela toda melecada, que depois eu limpo tudo com a língua...”.

Tais palavras puseram fim à minha resistência. Minhas pernas começaram a fraquejar. Uma pontada de prazer extremo no períneo anunciou o orgasmo iminente. Priscila ordenou outra vez: “Vem logo... Ela tá gozando... Vem!! Vem!!”.

Em um ato extremo de vontade, consegui me erguer da cadeira e ejacular com força no rosto e nos seios de Rose. Era como se fogo líquido percorresse minhas veias, queimando-me com o êxtase da devassidão daquele momento.

Zonzo e apoiado no criado mudo, ainda assisti Priscila curvar-se sobre a amiga, que já principiava a convulsionar violentamente, e berrar: “Goza!! Goza putinha!!! Goza na minha mão e sente a porra quente desse gato em sua cara e nesses peitos gostosos que eu adoro chupar!!!”.

Rose arqueou o corpo com força e finalmente gozou. Sua tanga foi inundada por líquidos suculentos, mas Priscila demorou a cessar os movimentos circulares e rápidos que fazia em seu clitóris, prolongando por uma curta eternidade seu prazer.

Finalmente a morena de olhos verdes parou e tombou para o lado, aparentemente exausta. Rose não se movia. Permanecia de olhos fechados, coberta com meu sêmen. Lentamente sua respiração voltava ao normal. Eu sentei no chão, tentando reorganizar as idéias. Mas não a dupla não me concedeu muito tempo...

Isso, contudo, é uma outra estória...

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Comentários

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cara vc é muito fraquinho. se fosse comigo eu comia as duas. com as tanguimhas que elas usavam mim deixariam louco só de ve-las mais valeu

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